





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este capítulo aborda o tema de divisores de tensão e corrente em circuitos elétricos. O documento explica como calcular a tensão de saída em um circuito divisor de tensão, tanto com tensão de saída constante quanto variável. Além disso, são discutidos circuitos com limitação superior e inferior na tensão de saída, e o uso de potenciômetros e resistores variáveis. O documento também aborda o conceito de divisores de corrente.
O que você vai aprender
Tipologia: Exercícios
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Nessa situação, nenhuma carga (resistência) é conectada aos terminais 3 e 2 da saída. A divisão de tensão pode ser feita com tensão de saída constante ou variável.
Retomando a figura 5.1, vamos calcular a tensão de saída VS0 em função da tensão de entrada U e das resistências R 1 e R 2.
A resistência total da associação em série de R 1 e R 2 vale:
RT = R 1 + R 2 (5.1)
A corrente I que passa pelos resistores é obtida pela lei de Ohm:
Como a tensão de saída VS0 é a tensão sobre o resistor R 2 , podemos obtê-la pela lei de Ohm e pela equação 5.2:
2 1 2
Essa é a equação da tensão de saída do circuito divisor de tensão em vazio (sem carga), que pode ser descrita da seguinte forma:
A tensão de saída (VS) é igual à tensão U da fonte (gerador) multiplicada pela razão entre a resistência R 2 sobre a qual se mede VS e a somatória das resistências do circuito R 1 + R 2.
Exemplo
Determine as resistências do circuito divisor de tensão de modo a obter a tensão de saída em vazio de 18 V, sabendo que a resistência total do circuito vista da fonte (R 1 + R 2 ) é de 6 kW e a tensão de entrada é de 24 V (figura 5.2).
A ligação de uma carga nesses pontos do circuito faz com que a tensão de saída fique menor do que o valor calculado (ver seção 5.1.2).
s circuitos divisores fornecem em sua saída uma tensão ou uma corrente com valor menor que o de entrada.
5.1 Divisores de tensão A figura 5.1 ilustra o circuito divisor de tensão básico. A tensão de entrada U é aplicada nos terminais 1 e 2. A tensão de saída VS0 é obtida entre os terminais 3 e 2, sendo este último comum para a entrada e para a saída. Nesta seção, vamos estudar os circuitos divisores de tensão sem carga e com carga, cada tipo permi- tindo diferentes configurações. Em cada caso, a tensão de saída será representada por VS0 (sem carga) ou por VS (com carga). A seguir, vamos calcular a tensão de saída tanto para o circuito da figura 5.1 como para variantes desse circuito em- pregadas na prática.
0
Figura 5. circuito básico de um divisor de tensão.
kR R S pot kU^ k pot 0 2 1 2
A tensão de saída assume valores entre 0 e U.
Caso b : tensão variável com limite superior ou inferior
Em certas situações, é necessário limitar os valores da tensão. Quando se preten- de limitar o valor máximo da tensão de saída VS, emprega-se um circuito como o da figura 5.6.
Assim, a ligação de um resistor R 3 no circuito permite impor um limite superior à tensão de saída: 0 ≤ VS0 < VSUP.
Conforme a posição do cursor, é possível ressaltar três casos distintos, aplicando a equação 5.3:
0
Figura 5. divisor de tensão com limitação superior no valor VSUP ( 0 ≤ VS0 ≤ VSUP). O resistor R 3 impede que a tensão ultrapasse V (^) SUP.
Os circuitos analisados a seguir apresentam resistores variáveis.
Caso a : tensão variável entre 0 e U ( 0 ≤ VS 0 ≤U)
Para obter tensões entre 0 e U, emprega-se apenas um potenciômetro ligado aos terminais da fonte do circuito, conforme ilustrado na figura 5.5.
Substituindo o resistor variável da figura 5.5 pelo modelo equivalente da figu- ra 5.4c, obtém-se circuito idêntico ao da figura 5.1. Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos:
R 2
(a) (b) (c)
R 1
Rpot
R 1
R 2
Figura 5. Representação gráfica para potenciômetros e trimpots.
0
Figura 5. divisor de tensão variável: caso a.
S 0 INF R (^) pot R 4 4
kR R R R S pot V^ V^ U pot 0 INF S
4 4
A tensão de saída assume qualquer valor entre VINF e U.
No caso de limite duplo (figura 5.8), isto é, limites inferior V (^) INF e superior VSUP à tensão de saída: VINF ≤ VS0 < VSUP.
Aplicando a equação 5.3, observam-se três casos distintos:
V V U R S 0 INF R (^) pot R R 4 4 3
0
Figura 5. divisor de tensão com limites inferior e superior na tensão de saída (VINF ≤ VS0 < VSUP).
pot pot 0 3
kR R R S pot V^ V pot
0 S SUP 3
A tensão de saída assume qualquer valor entre 0 e VSUP.
Para limitar o valor mínimo de VS0, emprega-se o circuito da figura 5.7.
É possível, assim, impor um limite inferior à tensão de saída: V (^) INF ≤ VS0 < U.
Na figura 5.7, a tensão de saída varia de V (^) INF a U. O resistor R 4 impede que a tensão mínima de saída chegue a 0, limitando-a em V (^) INF.
Utilizando a equação 5.3, analisam-se três casos distintos:
0
Figura 5. divisor de tensão com limitação inferior no valor VINF (VINF ≤ VS0 < U).
O que acontece nessa situação:
Cálculo de VS
Associando R (^) L em paralelo com R 2 , obtém-se o resistor equivalente R 2 ’. O cir- cuito da figura 5.10 pode ser, então, redesenhado, conforme a figura 5.11.
Tem-se um novo divisor de tensão com resistor superior de valor R 1 e resistor inferior de valor R 2 , dado por:
L L 2 2 2
A resistência total vista entre os terminais 1 e 2 vale:
L L
2 2
Figura 5. circuito simplificado do divisor de tensão com carga conectada à saída.
Exemplo
Determine as tensões de saída do circuito da figura 5.9, com R 1 = 2k2 W, R2 = 3k3 W, R3 = 1k5 W e U = 14 V.
Solução:
2 3 1 2 3
3 1 2 3
Consiste em acrescentar à saída de um dos circuitos anteriores uma carga deno- minada R (^) L (figura 5.10). A tensão de saída com carga VS é menor que os valores VS0 anteriormente calculados sem a inserção de carga.
Figura 5. divisor de tensão com carga conectada à saída.
Solução:
Para R (^) L = 3k3 W:
3k k 4k k3 4k k3 3k k
Para R (^) L = 30 kW:
3k3 30k 4k k3 4k7 30k 3k3 30k
Para R (^) L = 100 kW:
3k k 4k k3 4k7 100k 3k3 100k
Para R (^) L = ∞ (divisor de tensão sem carga):
VS =
16 3k3 = 4k7 3k
4k
3k3 Ω
Ω
Figura 5. divisor de tensão com carga.
A tensão de saída VS pode ser facilmente calculada pela fórmula do divisor de tensão sem carga (equação 5.3), obtendo-se:
S
L L L L
2 2 1 2 2
L L L
2 1 2 1 2
Curiosidade
Se o numerador e o denominador da equação 5.16 forem divididos por R (^) L, obtém-se:
V U R R^ R R R R R R R R
S L^ L L L L L
2 1 2 1 2
2 1 2 1 2
Se R (^) L for muito maior que R 1 e R 2 , o termo
torna-se muito
pequeno, valendo a relação:
2 1 2
Essa é a equação do divisor de tensão sem carga.
Como tal equação é aproximada, convém saber quanto R (^) L deve ser maior que R 1 e R 2 para que o erro não seja muito grande. Por exemplo, se a resistência da carga for dez vezes maior que o valor de R 1 e de R 2 , o erro resultante ao usar a equação 5.18 será menor que 10%. Isso pode ser comprovado no próximo exemplo, em que se calcula a tensão de saída VS para diferentes valores de R (^) L.
Exemplo
Determine a tensão de saída VS no circuito da figura 5.12 para os seguintes valores de R (^) L: