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Força Elétrica e Circuitos: Lei de Joule, Ohm, Bipolos e Transformação Estrela-Triângulo, Notas de estudo de Eletrotécnica

Documento que aborda conceitos básicos de eletricidade, como a lei de joule, a lei de ohm, a característica externa de bipolos e a transformação estrela-triângulo, com exemplos calculados.

O que você vai aprender

  • Quais são as características de um bipolo elétrico e como elas se expressam matematicamente?
  • Qual é a lei de Joule e como ela se relaciona com a energia elétrica?
  • Quais são as principais leis que governam o comportamento de circuitos elétricos?
  • Como se realiza a transformação estrela-triângulo em circuitos elétricos?
  • Como funciona a lei de Ohm e como ela se aplica a circuitos elétricos?

Tipologia: Notas de estudo

2022

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E
AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
PEA - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA
Código: CC
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Baixe Força Elétrica e Circuitos: Lei de Joule, Ohm, Bipolos e Transformação Estrela-Triângulo e outras Notas de estudo em PDF para Eletrotécnica, somente na Docsity!

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E

AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PEA - LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA

Código: CC

I - CORRENTE CONTÍNUA

    1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………..…………………. SUMÁRIO
    1. CONCEITOS BÁSICOS ………………………………………………..………………….
  • 2.1 Lei de Coulomb e Potencial Elétrico …………………………………………………….
  • 2.2 Corrente Elétrica ……………………………………………………….………………….
  • 2.3 Lei de Joule e Resistência Elétrica …………………………………………………….
  • 2.4 Lei de Ohm ……………………………………………………………..………………….
  • 2.5 Variação da Resistência com a Temperatura ………………………..…………………
  • 2.6 Força Eletromotriz (f.e.m) ………………………………………………………………….
    1. BIPOLOS ………………………………………………………………..………………….
  • 3.1 Curva Característica de Bipolos ………………………………………………………….
  • 3.2 Gerador de Corrente …………………………………………………….……………….
  • 3.3 Associação de Bipolos ………………………………………………….……………….
  • 3.4 Bipolos não lineares ……………………………………………………..……………….
  • 3.5 Redes de Bipolos ………………………………………………………..……………….
  • 3.6 Leis de Kirchhoff ………………………………………………………..……………….
    1. RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA ………..………………
  • 4.1 Aplicação das Leis de Kirchhoff ……………………………………………………….
  • 4.2 Método das Correntes Fictícias de Maxwell ….…………………………………….
  • 4.3 Princípio da Superposição de Efeitos ………….…………………………………….
  • 4.4 Geradores Equivalentes de Thévenin e Norton ………………………………………
  • 4.5 Transformação Estrela-Triângulo ……………………………………………………….
  • 4.6 Circuito CC em Ponte ……………………………..…………………………………….
    1. POTÊNCIA, RENDIMENTO E MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA ………
  • EXERCÍCIOS …………………………………………..…………………………………….

F q q

r

onde: F = força em N (Newton)

q 1 , q 2 = cargas elétricas em C (Coulomb)

r = distância entre as cargas em m

ε = constante dependente do meio, em F/m (Faraday/m)

(para o vácuo ε = ε o = 8,85 x 10 -12^ F/m)

Podemos escrever que:

F q

r

= q E q

onde E q

1 r

1

= 4 π ε 2 constitui o campo elétrico provocado pela carga , e é dado em

V/m (Volt/m). Na realidade, tanto o campo elétrico E 1 como a força F são grandezas

vetoriais, conforme mostrado na figura seguinte, para cargas positivas e negativas.

q 1

+q 1 r

ϖ dr + ϖ

ϖ F E 1

-q (^1)

  • ϖ

ϖ F E 1

P q (^2)

q (^2)

p

a) Carga positiva b) Carga negativa

Figura 1 - Vetores de Campo Elétrico e Força

Podemos definir, também, o trabalho ( W ) realizado pela carga q 2 desde um ponto muito

distante (∞) até a distância r de q 1 como sendo:

W Fdr q E dr q E dr

r r r

∞ ∞ ∞

∫ ∫ ∫

2 1 2 1

O potencial elétrico ( Vr ) é uma grandeza escalar, definida como sendo o trabalho W por

unidade de carga ( q 2 ), ou seja:

V r Wq E dr

R

∫ 2 1

(em V = Volt)

Nota-se que o potencial elétrico independe da carga q 2. Podemos, a partir deste

conceito, calcular o trabalho para deslocar a carga q 2 de A até B, como sendo:

W q E dr q E dr q E dr

W q V q V q V V

AB A

B A

B

AB A B B A

∞ ∞

∫ 2 1 ∫ 2 1 ∫ 2 1

2 2 2

ou seja, a diferença de potencial (d.d.p. ou tensão) VBA =VB - VA entre os pontos A e B,

consiste no trabalho (por unidade de carga) para se deslocar uma carga de A até B.

2.2 Corrente Elétrica

Intensidade de corrente elétrica ( i ) que atravessa uma superfície, como o da figura 2, é a quantidade de carga elétrica que atravessa a superfície por unidade de tempo.

∆q

S

λ

Figura 2 - Corrente Elétrica

l é o comprimento do condutor em m;

S é a área da secção transversal em m^2 ;

ρ é a resistividade elétrica do material em Ω.m (ou Ω.mm^2 /m quando S em mm^2 ).

Podemos também definir a condutância ( G ) e a condutividade do material ( σ) da

seguinte forma:

G = R^1 (em mho ou S = Siemens)

e

σ =^1 ρ^ (em mho / m ou S / m)

2.4 Lei de Ohm

Vimos que, pela Lei de Joule, a energia dissipada por um condutor com corrente

constante I é dada por W R. Sendo , temos que W R. Ora, a

energia pode ser também avaliada como sendo o trabalho para levar a carga q entre os

dois pontos extremos do condutor, que pode ser dada por W onde V é a diferença

de potencial entre esses pontos. Igualando as expressões para cálculo de , temos que a diferença de potencial pode ser calculada por:

= I^2 t = RI I t I t = q = I q

= V q

W = RI q = Vq

V = R. I

onde V é a d.d.p. (ou tensão) entre os extremos do condutor; a expressão será válida sempre que a resistência R for constante.

2.5 Variação da Resistência com a Temperatura

A resistência elétrica de um condutor apresenta variação com a temperatura. O mesmo, obviamente, acontece para a resistividade elétrica do material, conforme a figura 3:

T=0 T^ Temperatura^ oC

ρ 0

ρ t

Resistividade ρ

Figura 3 - Variação da Resistividade com a Temperatura

Podemos calcular a resistividade do material para uma dada temperatura pela

expressão. Para o caso do cobre temos e

, para o alumínio e

.

ρ (^) T = ρ (^0) ( 1 +α 0 T

003930 C −^1

004030 C −^1

)^ ρ 200 C =^ 0 0174,^ Ω mm^^2 / m

0 0 0283^2

α 20 0 C = 0 , C = , Ω mm / m

α 20 0 C = 0 ,

ρ 20

2.6 Força Eletromotriz (f.e.m.)

Força eletromotriz consiste na energia convertida em energia elétrica por unidade de carga, isto é:

E = dWdq.

Sabemos que um gerador elétrico converte energia de alguma forma para energia elétrica; uma pilha, por exemplo, converte energia química em energia elétrica. A força eletromotriz E nos terminais do gerador, constitui a tensão ou d.d.p. necessária à circulação de corrente, suprindo a energia que o circuito requerer. A potência fornecida pelo gerador ao circuito pode ser calculada por:

P = dWdt =  dWdq .  dqdt  = E i.

3. BIPOLOS

Um resistor com resistência constante, por exemplo, é um bipolo passivo linear pois sua função V=R.I é representada por uma reta passando pela origem, com coeficiente angular R.

Uma bateria pode ser representada pela associação de um gerador ideal com f.e.m. E , em série com uma resistência, que representa a resistência interna da bateria. A diferença de potencial entre os terminais da bateria (A e B) é igual à soma das d.d.p s. entre os pontos A e B e, entre os pontos C e B, que é dada por:

VAB=VAC + VCB = E - r I

Conforme figura 4.b, a reta cruza os eixos em (0, E ) e ( I (^) cc ,0), e representa um bipolo

ativo linear.

O valor de I (^) cc , também chamada de corrente de curto circuito do bipolo ativo, representa

o valor da corrente quando a tensão no terminais do bipolo é nula, ou seja, os terminais do bipolo são curto circuitados.

A f.e.m. E é chamada de tensão em vazio, pois representa o valor da tensão nos terminais do bipolo quando a corrente é nula, isto é, os terminais estão em circuito aberto.

Normalmente assinalam-se os terminais com dois símbolos: o terminal positivo e o terminal negativo; e convenciona-se que o potencial do primeiro é maior que o do segundo.

Utilizam-se duas convenções para a representação de correntes e tensões em bipolos:

  • Convenção do receptor: a corrente positiva entra no terminal positivo do bipolo; usualmente utilizada para bipolos passivos.
  • Convenção do gerador: a corrente positiva sai pelo terminal positivo; usualmente utilizada para bipolos ativos.

Exemplo 1

Determine a corrente elétrica de circulação e a tensão nos terminais de um circuito constituído por um bipolo ativo e um bipolo passivo, conforme a figura.

V

I V

E=6V r=0,02Ω R=0,18Ω

5.4V

E=6V V=RI

30A

V=E-rI

I (^) CC=300A a) Circuito do Exemplo b) Resolução Gráfica Figura 5

Resolução analítica: Como pode-se notar na figura 5a, os valores de tensão nos terminais e corrente, para os dois bipolos, são iguais. Sendo:

  • Para o bipolo ativo V = E - r.I = 6 - 0,02. I ;
  • Para o bipolo passivo V = R.I = 0,18. I ;

Igualando as duas expressões temos:

6 − 0 02, I = 0 18, I → I = 0 2^6 , = 30 A

e

V = 0 18 30, ⋅ =5 4, V

Resolução gráfica: A figura 5b mostra o método gráfico de resolução, no qual o ponto de intersecção das duas retas (curva característica dos bipolos) representa a solução ou o ponto de operação do circuito.

3.2 Gerador de Corrente

É comum desejarmos obter um bipolo equivalente a uma associação de bipolos, ou seja, a curva característica do bipolo equivalente deve ser igual à curva da associação dos bipolos. Analisamos a associação em série dos bipolos e a associação em paralelo de bipolos:

A - Associação em série

A figura 7a representa a associação em série de n bipolos:

V

I

a - em série

Bipolo 1 Bipolo 2

Bipolo N

I (^1)

I (^2)

I (^3)

I V (^1)

V (^2)

V (^3)

R (^) eq

Veq

Bipolo equivalente V

I

I 1 I 2 In

V 1 V^2

Vn Bipolo 1 (^) Bipolo 2 (^) Bipolo n

V

I V

b- em paralelo

Figura 7 - Associação de Bipolos

Notamos, da figura, as seguinte relações:

Ι 1 = Ι 2 = ......... = Ι n = Ι V 1 + V 2 + ......... + V (^) n = V

Para o caso de bipolos ativos e lineares (o caso de bipolo passivo é um caso particular de bipolo ativo com f.e.m. nula), temos que:

V = V 1 +V 2 +........+Vn

= (E 1 -R 1 I 1 ) + (E 2 - R 2 I 2 ) + ........... (En - RnIn)

= (E 1 -R 1 I) + (E 2 - R 2 I) + ........... (En - RnI)

= (E 1 + E 2 ......En) - (R 1 + R 2 ......Rn)I

V E R

V E R I

i (^) i i

n i

n

eq eq

= =

∑ ∑ 1 1

I

Ou seja, para obtermos a f.e.m. (e resistência) do bipolo equivalente, basta somarmos as f.e.m.s. (e resistências) individuais de cada bipolo.

B - Associação em paralelo

A figura 7.b mostra uma associação em paralelo de bipolos. Para facilitar a determinação do bipolo equivalente, trabalhamos com geradores de corrente reais representando cada bipolo da associação. Observamos, da figura, as seguintes relações:

V 1 = V 2 =........=Vn = V

I 1 + I 2 +........+In = I

Sabendo que, para cada bipolo, Ι i = Ι cci - giVi , temos que:

I I I I

I g V I g V ............... I g V

I g V I g V ............... I g V

I I g V

n CC CC CC n n

CC CC CC n

CC (^) i i

n

n

n

i

i=

n

1 2 1 1 2 2

1 2

1

1 2

1 2

=

∑ ∑

Ou seja, para obtermos o gerador de corrente equivalente, basta somarmos as correntes de curto circuito (e condutâncias) de cada gerador de corrente, representando cada bipolo. Obviamente, se quisermos determinar o bipolo equivalente em termos de gerador de tensão, basta fazer:

I A

g S

CC

CC

eq

eq

( )

( )

1 2

1 2

Associando este ao bipolo 3, teremos:

I I I A

g g g

E V

r

CC CC CC

eq eq eq

eq

eq

eq ( ) eq ( ) eq ( ) ( ) ( ) ( )

( , , )

( , , )

10 0 2^1 10 5

1 2 3 1 2 3

1 2 3

1 2 3

+ + =^ + +^ =^ +^ =

Logo:

S

b) A corrente na resistência ligada aos terminais A e B ( RAB =10Ω), pode ser calculada

por:

I

E

r R A

eq eq AB

( , , ) ,^

1 2 3

e a tensão entre A e B, pode ser calculada por:

V = R AB. I = 10 0 9934. , =9 934, V

3.4 Bipolos Não Lineares

A presença de bipolos não lineares torna a análise de circuitos mais complexa. A figura 9 mostra o exemplo de um bipolo linear ativo ligado a um bipolo não linear com

característica externa V=f( Ι ).

V

E V=f (I)

I

V=E-rI

I (^) CC

E

r

I

bipolo não linear V

ponto de operação

a) Circuito b) Resolução Gráfica Figura 9 - Bipolos Não Lineares

A figura acima mostra o método de resolução gráfica deste circuito, onde pode-se facilmente avaliar o ponto de operação como sendo o de cruzamento das duas curvas características. Resoluções analíticas envolvem a utilização de métodos numéricos que não serão tratados aqui.

3.5 Redes de Bipolos

Uma rede de bipolos é um conjunto de bipolos ligados entre si. Podemos definir, ainda, para uma rede :

  • Nó - um ponto qualquer da rede no qual se reúnem três ou mais bipolos distintos;
  • Ramo (ou lado) - qualquer dos bipolos da rede cujos terminais estão ligados a dois nós distintos;
  • Malha - qualquer circuito fechado da rede.

A rede de bipolos da figura 10 é um exemplo com 6 nós, 10 ramos e várias malhas (por exemplo: ramos 1-2-3, ramos 4-5-7-8, ramos 1-10-5-7-9, etc.).

1

3 8

9

1

10 5

(^47)

4 5

6

(^23)

(^2 )

Figura 10 - Exemplo de Rede de Bipolos

4.1 Aplicação das Leis de Kirchhoff

As Leis de Kirchhoff são basicamente utilizadas para a solução de circuitos, ou seja, determinação de tensões e correntes em cada um dos bipolos de uma rede elétrica.

A aplicação da 1 ª^ Lei de Kirchhoff numa rede de bipolos com n nós, resulta num sistema com n-1 equações independentes, de vez que, ao aplicá-lo ao enésimo nó, determinamos uma equação que é combinação linear das demais equações.

Para o caso geral de um circuito com r ramos e n nós, devemos determinar r correntes e r tensões, isto é, temos 2r incógnitas. Da aplicação da Lei de Ohm aos ramos da rede obtemos r equações independentes. Da aplicação da 1ª Lei de Kirchhoff obtemos mais n-1 equações. Portanto devemos aplicar a 2ª Lei de Kirchhoff a um número m de malhas dado por:

m = 2 r − ( n − 1 ) − r = r − n + 1

Qualquer circuito elétrico CC composto por bipolos lineares, pode ser resolvido pelo emprego das leis de Ohm e de Kirchhoff, resultando em sistemas de 2r equações e 2r incógnitas. Neste texto veremos outros métodos mais simples de resolução de circuitos.

Exemplo 3

Resolva o item (b) do exemplo 2, sem associar os bipolos.

0,02Ω (^) I 3 V 1 5V

0,08Ω V 2 0,2Ω 10V

I^ V^3 II V^4^10 Ω

I 1^1 I 4

2

3

A rede conta com 4 ramos e 3 nós e temos 8 incógnitas ( V 1 , V 2 , V 3 , V 4 e Ι 1 , Ι 2 , Ι 3 , Ι 4 ):

Aplicação da lei de Ohm:

V 1 = 5 - 0,02 I 1 V 2 = 10 - 0,08 I 2 V 3 = 0,2 I 3 V 4 = 10 I 4

Aplicação da 1ª Lei de Kirchhoff:

I 1 - I 3 - I 4 = 0 (nó 1) I 1 - I 2 = 0 (nó 2)

Aplicação da 2ª Lei de Kirchhoff a ( r - n +1 = 2) malhas:

V 1 + V 2 - V 3 = 0 (malha I) V 3 - V 4 = 0 (malha II)

Obtemos assim um sistema de 8 equações e 8 incógnitas: substituindo as equações da Lei de Ohm nas equações referentes à 2 ª^ Lei de kirchhoff, temos o seguinte sistema de equações equivalente:

I 1 - I 3 - I 4 = 0 I 1 - I 2 = 0 5 - 0,02 I 1 + 10 - 0,08 I 2 - 0,2 I 3 = 0 0,2 I 3 - 10 I 4 = 0

que fornece: Ι 1 = Ι 2 = 50,662 A

Ι 3 = 49,668 A

Ι 4 = 0,9934 A

e as tensões, pelas leis de Ohm:

V 1 = 5 - 0,02 x 50,662 = 3,987 V V 2 = 10 - 0,08 x 50,662 = 5,497 V V 3 = V 4 = 0,2 x 49,668 = 9,934 V