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Observe as cenas do filme A perigosa ideia de. Charles Darwin. (WGBH Educational Foundation e Clear Blue Sky. Productions. Scientific American Brasil, 2001.).
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Em uma novela recentemente exibida na TV, um dos personagens é picado por uma cobra e, para curar-se, recorre a remédios caseiros e crenças da cultura popular. O médico da cidade, que não havia sido chamado para tratar do caso, afirmou que a prática adota- da não era recomendável, e que “a ‘cura’ só se deu porque provavelmente a cobra não era venenosa.”
Em se tratando de uma cobra peçonhenta, qual o tratamento mais adequado: soro ou vacina? Seria importante saber a espécie da cobra? Justifique suas respostas.
Em se tratando de uma cobra peçonhenta, o tratamento mais adequado é o soro, solu- ção que contém os anticorpos específicos prontos. Esses são responsáveis pela neu- tralização do veneno da cobra no organismo humano. Seria importante conhecer a espécie da cobra, pois os venenos podem apresentar ações específicas no ser humano (neuro- tóxico, nefrotóxico ou hemorrágico). O co- nhecimento do grupo da cobra peçonhenta pode aumentar a eficácia do tratamento, indicando qual tipo de soro específico é o mais adequado.
Observe as cenas do filme A perigosa ideia de Charles Darwin.
(WGBH Educational Foundation e Clear Blue Sky Productions. Scientific American Brasil , 2001.) Neste trecho do filme, Darwin, desolado com a doença de sua filha Annie, desabafa com o médico: “– É minha culpa! Casamentos entre primos-irmãos sempre produzem filhos fracos.” Na sequência, Darwin e sua esposa Emma choram a morte prematura de Annie. Darwin e Emma eram primos-irmãos: a mãe de Darwin era irmã do pai de Emma. Explique por que os filhos de primos-irmãos têm maior probabilidade de vir a ter uma doença genética que não se manifestou em seus pais ou avós. Supondo que a mãe de Darwin e o pai de Emma fossem heterozigotos para uma doença determinada por alelo autossômico recessi- vo, e que o pai de Darwin e a mãe de Emma fossem homozigotos dominantes, determi- ne a probabilidade de o primeiro filho de Darwin e Emma ter a doença.
Considerando que certa família possua um alelo recessivo responsável por uma doença genética, este pode não se manifestar por gerações, sobretudo se for um alelo raro.
Nesse sentido, filhos provenientes de casa- mentos consanguíneos dessa família (en- tre primos-irmãos, por exemplo) têm maior chance de apresentar o referido alelo em homozigose, manifestando a doença. A probabilidade de Darwin e Emma terem um filho com a doença (aa) depende da chance de eles serem heterozigotos (Aa), que é de 50% para cada.
Assim, P = 2
De férias em um sítio, um estudante de bio- logia realizou um experimento com ovos de galinha. Na primeira etapa, pesou os ovos assim que foram postos, mantendo alguns deles intactos para que as galinhas os pu- dessem chocar; dos que restaram, retirou seu conteúdo e pesou somente as cascas. Na segunda etapa, logo após o choco, pesou os pintinhos assim que nasceram e também as cascas de seus ovos recém-eclodidos, obten- do os resultados exibidos nas tabelas.
Etapa 1
massa média, por ovo inteiro
massa média da casca, por ovo 60 g 6 g
Etapa 2 massa média, por pintinho
massa média da casca, por ovo 38 g 4 g
O estudante ficou intrigado, pois a soma da massa média por pintinho com a massa mé- dia da casca do ovo era menor que a massa média de um ovo inteiro. Sabendo-se que a clara representa cerca de 60% da massa total do ovo, a gema 30% e a casca 10%, os resultados obtidos são os esperados? Justifique sua resposta, explici- tando os processos biológicos que levam às massas verificadas ao final do experimento.
Os resultados obtidos são esperados, pois durante o choco dos ovos ocorreu o pro- cesso de embriogênese (desenvolvimento embrionário). Para garantir esse desenvol- vimento, os materiais presentes na gema, na clara e na casca foram consumidos para manter o metabolismo embrionário da ave, como processos energéticos, de síntese, dentre outros. Isso justifica as massas veri- ficadas ao final do experimento.
Leia o texto para responder às questões de números 16 e 17.
Em um laboratório didático, um aluno mon- tou pilhas elétricas usando placas metálicas de zinco e cobre, separadas com pedaços de papel-toalha, como mostra a figura.
Utilizando três pilhas ligadas em série, o aluno montou o circuito elétrico esquema- tizado, a fim de produzir corrente elétrica a partir de reações químicas e acender uma lâmpada.
drólise ácida ou enzimática, de acordo com a equação:
C H O H O sacarose
catalisador 12 22 11 + 2
cos
catalisador gli e frutose
Em uma reação de hidrólise enzimática, ini- cialmente, a concentração de sacarose era de
0,12 mol ⋅ L –1. Após 10 h de reação, a concen-
tração caiu para 0,06 mol ⋅ L–1^ e, após 20 h de
reação, a concentração caiu para 0,03 mol ⋅ L–1. Determine a meia-vida da reação e a velo- cidade média de consumo da sacarose, em
mol ⋅ L –1^ · min –1^ , no intervalo entre 600 e 1 200 min.
Concentração de sacarose em função do tempo:
Concentração (mol ⋅ L–1)
Tempo (min) 0 600 1 200
Verifica-se que a cada 600 minutos, ou 10 ho- ras, a concentração é reduzida à metade. Portanto, esse é o período de meia-vida. Cálculo da velocidade média:
. ( )
min
t
Conc mol L 1 200 600
m
$ –^1 Δ
= 5 ⋅ 10 –5^ mol/L ⋅ min
Uma esfera de borracha de tamanho despre- zível é abandonada, de determinada altura, no instante t = 0, cai verticalmente e, depois de 2 s, choca-se contra o solo, plano e hori- zontal. Após a colisão, volta a subir vertical- mente, parando novamente, no instante T, em uma posição mais baixa do que aquela de onde partiu. O gráfico representa a velo- cidade da esfera em função do tempo, con- siderando desprezível o tempo de contato entre a esfera e o solo.
Desprezando a resistência do ar e adotan- do g = 10 m/s 2 , calcule a perda percentual de energia mecânica, em J, ocorrida nessa colisão e a distância total percorrida pela esfera, em m, desde o instante t = 0 até o instante T.
A razão entre a energia mecânica (E 2 ) ime- diatamente após a colisão e a energia me- cânica (E 1 ) imediatamente antes da colisão é dada por:
m v
m v
1
2 1 2
2 2
2
2
1
$
$ = = −^ = =
Assim, a perda percentual de energia mecâ- nica é de 19%. Da Equação de Torricelli, sendo d 1 a distân- cia percorrida na descida e d 2 , na subida, temos:
v v ad d d
d m d m
2 0
2 2 2 1 2 2 2
1 2
$ $ $
Assim, a distância total (dT ) percorrida é dada por dT = d 1 + d 2 = 20 +16,2 &
& d^ T =^ 36,2 m
Uma pessoa de 1,8 m de altura está parada diante de um espelho plano apoiado no solo e preso em uma parede vertical. Como o espe- lho está mal posicionado, a pessoa não conse- gue ver a imagem de seu corpo inteiro, apesar de o espelho ser maior do que o mínimo ne- cessário para isso. De seu corpo, ela enxerga apenas a imagem da parte compreendida en- tre seus pés e um detalhe de sua roupa, que está a 1,5 m do chão. Atrás dessa pessoa, há uma parede vertical AB, a 2,5 m do espelho.
Sabendo que a distância entre os olhos da pessoa e a imagem da parede AB refletida no espelho é 3,3 m e que seus olhos, o deta- lhe em sua roupa e seus pés estão sobre uma mesma vertical, calcule a distância d entre a pessoa e o espelho e a menor distância que o espelho deve ser movido verticalmente para cima, de modo que ela possa ver sua ima- gem refletida por inteiro no espelho.
Representando-se esquematicamente a ima- gem A’B’ da parede AB, temos:
Como a distância entre os olhos da pessoa à imagem da parede é 3,3 m, vem:
3,3 = d + 2,5 & d^ =^ 0,80 m
Sendo y a distância do detalhe à parte mais alta do corpo da pessoa (vide figura ante- rior), por semelhança de triângulos, temos que a menor distância x que o espelho deve ser movido verticalmente para cima é dada por: , d
y d
x (^) x 2 2
= & 0 3= & x = 0,15 m
Dois fios longos e retilíneos, 1 e 2, são dis- postos no vácuo, fixos e paralelos um ao ou- tro, em uma direção perpendicular ao plano da folha. Os fios são percorridos por corren- tes elétricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e apontando para o leitor, representadas, na figura, pelo sím- bolo. Pelo fio 1 circula uma corrente elé- trica de intensidade i 1 = 9 A e, pelo fio 2, uma corrente de intensidade i 2 = 16 A. A circun- ferência tracejada, de centro C, passa pelos pontos de intersecção entre os fios e o plano que contém a figura.
Considerando μ 0 = 4 ⋅ π ⋅ 10 – A
T $ m, calcule
o módulo do vetor indução magnética resul- tante, em tesla, no centro C da circunferência e no ponto P sobre ela, definido pelas medi- das expressas na figura, devido aos efeitos simultâneos das correntes i 1 e i 2.
Observando que a progressão geométrica
2
d n tem soma convergente igual a
= 1, o número Kn , para n " 3 , fica pró-
ximo de 3 $ 3 $ (...) – 2 $ 2 $ (...) =
= 3 1/2^ ⋅ 3 1/4^ ⋅ 3 1/8^ ⋅ (...) – 2 1/2^ ⋅ 2 1/4^ ⋅ 2 1/8^ ⋅
⋅ (...) = 3 1/2^ +^ 1/4^ +^ 1/8^ +^ (...)^ – 21/2^ +^ 1/4^ +^ 1/8^ +^ (...)^ =
= 3 1 – 2^1 = 1
QUESTÃO 24
Renato e Alice fazem parte de um grupo de 8 pessoas que serão colocadas, ao acaso, em fila. Calcule a probabilidade de haver exata- mente 4 pessoas entre Renato e Alice na fila que será formada. Generalize uma fórmula para o cálculo da probabilidade do problema descrito acima com o mesmo grupo de “8 pessoas”, tro-
cando “4 pessoas” por “m pessoas”, em que 1 ≤ m ≤ 6. A probabilidade deverá ser dada em função de m.
Há 8! maneiras de distribuir as 8 pessoas em fila. Há 2 maneiras de escolher a pessoa x, den- tre Renato e Alice, que fica à direita da ou- tra. Para que haja m pessoas entre os dois, deve haver pelo menos m + 1 pessoas à es- querda de x, de modo que a posição de x pode ser qualquer inteiro entre m + 2 e 8, inclusive, num total de 8 – (m + 2) + 1 = 7 – m possibilidades. Podemos então permutar as demais pessoas de 6! maneiras. Assim, a probabilidade pedida é
( – m)! m. 8
Em particular, para m = 4, a probabilidade é
. 28