Baixe Custo de produção de ameixeira e pêssego e extração de polpa de caroços e outras Slides em PDF para Botânica, somente na Docsity!
UNIVERSIDADE FEDERAL^ DE SANTA^ CATARINA
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE^ FITOTECNIA
MEL1¿1oRAMENTo E^ MANEJO^ DA^ PRoDUÇÃo^ DE^ FRUTÍEERAS^ PARA^ A REG1Ao DoALTo »^ VALE^ Do^ RIO^ Do^ PEIXE^ z^ AMEIXEIRA,^ PESSEGUEIRO
E GOIABEIRA^ SERRANA.^ ‹ _l
LORILDO PEREIRA ROCHA
Trabalho apresentado com um dos requisitos (^) para obtenção do grau de
Engenheiro Agrônomo pela Univer-
sidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, junho de^ _^ 1995.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA^ CATARINA CENTRO DE CIENCIA AGRARIAS DEPARTAMENTO DE^ FITOTECNIA^ L
" "^1 ' " " '
LDENTLFICAÇÃO
'Titulo:Melhorameto e Manejo da Produção de Frutíferas para a região do
Alto Vale do Rio do Peixe: Ameixeira, Pessegueiro e^ Goiabeira^ serrana
Referente: Relatório^ de^ Estágio^ Curricular Area: Fruticultura (^) _
Acadêmico: Lorildo Pereira^ Rocha^ j
Curso: Agronomia
Orientador: Miguel Pedro Guerra Supervisor: Jean Pierre H.J. Ducroquet
Local: EPAGRI-SC. Empresa de Pesquisa^ Agropecuária^ e^ Extensão^ Rural de
Santa Catarina CTA-Meio^ Oeste Catarinense.^ Videira.
Periodo: 01/02/95^ a^ 10/03/95.
SUMARIO
1-APRESENTAÇÃO ......................................................................................^ ..
1.1-A ESTAÇÃO EXPERIMENTAL^ DE^ VIDEIRA^ ....................................................^ ._^.
2- (^) A CULTURA DA AMEIXA^ ...........................................................................^ ..^4
2.1- REEERENCTAL TEÓRICO^ ..................................................................................^ ..
2.1.1- Origem e Classificação Botânica^ ........................................................^ ._ 2.1.2- Exigências Edqfoclimáticas^ .................................................................^ ..
2.2- SITUAÇÃO DA CULTURA ..................................................................................^ ..
2.3-EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO^ ESTADUAL^ ..............................................................^ ._
2.4-DISTRLEUTÇÃO GEOGRÁFICA^ DA^ CULTURA^ ........................................................^ _.
2.5-CUSTO DE PRODUÇÃO DE^ AMEDÇELRA^ ..............................................................^ ..
2.6-RELAÇÃO PREÇO DE^ CUSTO^ X^ PREÇO^ DE^ VENDA^ NO^ PRODUTOR^ E^ NO
CONSUMIDOR ........................................................................................................^ ..
2.7-PROGRAMAS DE^ PESQUISA^ DA^ AMEIXEIRA^ NA^ ESTAÇÃO^ EXPERIMENTAL
VIDEIRA ................................................................................................................^.^.
2.7.1) Melhoramento^ genético^ da^ Ameixeira^ para^ clima^ Cƒb^ de^ Santa^ Catarina.^14
2. 7.2) Controle^ químico^ de^ Xanthomonas^ pruni^ ............................................^ ..
2.7.3- Flutuação Populacional^ de^ Grafolita^ (Grapholita^ molesta)^ ................^ ..
- 74-^ Projeto Vetores^ ....................................................................................^ ._
2.3-RECOMENDAÇÕES DE^ CULTIVARES^ DE^ AMEIXEIRA^ PARA^ O^ MEIO^ ÓESTE
CATARINENSE .......................................................................................................^ ..
2. 8. I -Descrição das^ cultivares:^ .....................................................................^ ._^20
©\O\lUI4~k-ä
13
DE
14
3-A CULTURA DO PÊSSEGO^ .................................................................^ ..^ ....^ .^21
3.1- REPERENCLAL TEÓRTCO^ ..................................................................................^ _.^21
3.1.1- Origem e classificação^ botânica:^ ........................................................^ _.^21
3.1.2-Exigências edaƒoclimáticas:^ .....................................................................^ ..^22
3 .2-SITUAÇÃO DA CULTURA:^ ................................................................................^ ..^24
3 .3-EVOLUÇÃO DA^ PRODUÇÃO^ ESTADUAL^ .............................................................^ ..^26
3 .4-DISTRIBUIÇÃO GEOGRAGÍCA^ DA^ CULTURA^ .....................................................^ ._^28
3.5-S1sTEMAs DE^ PRODUÇÕES^ UTILIZADOS;^ ...........................................................^ ..^29
3.6-CUSTO DE PRODUÇÃO DE^ PÊssEGO:^ ................^ .;^ ..............................................^ _.^30
3 .7-RELAÇÃO PREÇO DE^ CUSTO^ x^ PREÇO^ DE^ VENDA^ NO^ PRODUTOR^ E^ No
CONSUMIDOR ........................................................................................................^ ..^33
3.8-PROGRAMA DE^ PESQUISA^ DO^ PESSEGUEIRO^ NA^ ESTAÇÃO^ EXPERIMENTAL^ DE
VIDEIRA ...............................................................................................................^ ..^34
3 .9-RECOMENDAÇÕES^ DE^ CULTIVARES^ DE^ PÊSSEGO^ PARA^ O MEIO^ OESTE
CATARINENSE1 .....................................................................................................^ _.^35
- 1 -Descrição das^ C^ ultivares:^ ....................................................................^ ..^35
- 2-Considerações finais: ...........................................................................^38
4.2-PROGRAMA DE PESQUISA DA^ GOIABEIRA^ SERRANA^ (FEIJOA^ SELLO^ WYANA^ BERG)
- 4-GOIABEIRA SERRANA
- 4.1-REFERENCIAL TEÓRICO ._ - 4.1.1-Origem e características
- EM ANDAMENTO
- 5-ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS
- PESSEGUEIRO (PRUNUS PERSICA) ATRAVÉS DE ENZIMAS PECTOLÍTICAS. _. 5.1-EXTRAÇÃO DA POLPA DOS CAROÇOS DOS FRUTOS DE AMEIXEIRA (PRUNUS SP) E - 5.1. I -Introdução - 5.1.2-Matéria] e métodos - 5.1.3 Experimento - 5.1.3.1-Resultados e Discusão - 5.1.4-Experimento 2 (Pré-Experimento) - 5.1.5-Experimento - 5.1.5.1-Resultados e Discusão - 5. 1.6-Experimento - 5.1.6.1Resultados e Discusão - 5.1. 7-Experimento^5 _. - 5.1.7.1-Resultados e Discusão - 5.1.8-Consideraçõesfinais dos experimentos^5
- 5.2-CONTROLE QUÍMICO DA PODRIDÃO PARDA (MONILLA FRUTICOLA)
- I -Introdução^5
- 3-Características dos Fungicidas: ._
- 5.2.5-Consideraçõesfinaís
- ó-CONSIDERAÇÕES FINAIS
- 7-BIBLIOGRAFIA
2- (^) A CULTURA DA AMEIXA
2.1- (^) Referencial Teórico
2.1.1- Origem e Classificação Botânica
A ameixa cultivada no^ Brasil^ pertence^ à^ espécie^ Prunus^ salicina^ Lind (ameixa japonesa), originária^ do^ Extremo^ Oriente^ ou^ é^ um^ de^ seus^ híbridos^ com^ espécies geneticamente próximas da Europa e da^ América do^ Norte.^ A^ ameixeira^ europeia,^ Prunus
domestica, muito importante^ em^ termos de^ produção^ mundial,^ inclusive^ para^ produção^ de
ameixa em passa, é^ pouco^ cultivada^ no^ Brasil^ por^ ser^ mais^ exigente^ em^ fiio^ (EPAGRI,
1992).
São plantas da família^ Rosaceae,^ do^ gênero^ Prunus,^ e^ subgênero^ Pmnoideas
(Penteado, 1986).^
2.1.2- Exigências Edafoclimáticas
Os fatores climáticos que interferem^ no^ desenvolvimento^ da^ ameixeira^ são
muito semelhante^ aos^ do^ pessegueiro.
No Brasil, a ameixeira encontra^ condições^ de^ desenvolvimento^ e^ produção,
desde o Rio Grande do Sul, situado^ a^ 32°^ de^ latitude até^ o^ centro^ de^ Minas^ Gerais^ a^ 20°
de latitude, principalmente^ nas^ regiões^ micro-climáticas^ que^ aí^ são^ encontradas-^ (Simão, 1971). A arneixeira, por^ ser^ uma^ cultura^ de^ clima^ temperado,^ perde^ as^ folhas^ e permanece em dormência durante^ o^ invemo,^ período^ em^ que^ deve^ ocorrer^ um^ número^ de
horas de frio, normalmente^ medido^ a^ temperaturas^ iguais^ ou^ inferiores^ a^ 7,2°^ C,^ para^ que
haja brotação e floração normais ao^ iniciar^ o^ novo^ ciclo^ vegetativo^ na^ primavera.^ Esta
exigência em frio^ varia^ com^ a^ cultivar,^ dai^ a^ necessidade^ de serem^ testadas^ por^ diversos
anos nas regiões^ onde^ se^ pretende^ expandir a^ cultura,^ com^ o^ objetivo^ de^ recomendar^ para
plantio as mais bem adaptadas^ e^ produtivas,^ (Pasqual^ et^ al.,^ 1978).^
A temperatura de^ invemo,^ em^ parte,^ seleciona^ as^ variedades^ que^ podem^ vir
a ser cultivadas comercialmente. As^ pertencentes^ ao grupo europeu^ são^ mais^ exigentes
em baixas temperaturas que^ as do^ grupo^ japonês^ (Simão,^ 1971).
Além do frio necessário ao repouso^ destas^ plantas,^ é^ ainda^ preciso^ que^ haja
calor suficiente e luz^ abundante^ durante^ a^ estação^ de^ crescimento,^ a^ fim^ de^ que^ seus frutos possam desenvolver-se^ e^ amadurecer^ normalmente.^ Um^ dos^ grandes^ irnpecilhos apresentados por certas regiões^ é^ o céu^ constantemente^ encoberto^ e^ excesso^ de^ chuva^ e
umidade durante a estação quente.^ Tais^ condições^ favorecem^ o^ desenvolvimento^ de
moléstias, ao mesmo tempo^ que^ dificultam^ o^ seu^ combate,^ (Murayama,^ 1973).^ As
ameixeiras europeias e japonesas^ adaptam-se^ a^ todas^ os^ solos,^ excetuando^ os
excessivamente úmidos^ (Gomes,^ 1989).^ Gnunberg,^ citado^ por^ Gomes^ (1989),^ afirma^ que
as ameixeiras^ japonesas^ preferem^ solos^ soltos,^ profundos^ e^ ferteis,^ ao^ passo^ que^ as europeias preferem^ solos^ de^ capacidade média,^ permeáveis^ e^ férteis. O pessegueiro vem^ sendo^ o^ porta-enxerto^ mais^ utilizado.^ Tem^ um^ poder
amplo de^ adaptação,^ favorece^ a^ implantação^ de^ uma^ cultura^ exercendo^ influência^ no
florescimento, maturação^ e^ longevidade^ da^ planta.^ O^ florescirnento^ é^ mais^ intenso^ que sobre outros porta-enxertos^ e^ a^ produção mais^ precoce.^ Com^ relação^ à^ longividade,^ esta
se toma mais^ curta^ (Simão,^ 1971).
2.2- Situação da^ cultura
A ameixeira é uma^ espécie^ cultivada^ em^ diversos paises e^ conforme^ dados
da FAO, a produção^ mundial^ em^1963 foi^ de^ 4.455 mil^ toneladas,^ em^1973 foi^ de^ 4.
toneladas, em^1983 foi^ de^ 6.293^ toneladas.^ Os^ dados^ mais^ recentes^ com^ os^ países^ maiores
produtores estão na^ Tabela^ 1.^.
Tabela 1 -^ Produção^ dos^ principais^ paises^ produtores^ de^ ameixa.
,^ Produção/ano^ (em^
1.909 (^) toneladas)
PAISES
China 942 977 1. Romênia 419 347 704 Ex-URSS 950 800 (-) Ex-Iugoslávia 550 (-)^ (-) Estados Unidos 754 752 533 Alemanha 233 594 290. Iurquiâ isó^190 França 11s^235 _1só Espanha 151 146 161 Itália 120 153 132 Hungria 140 142 120 chile 100 110 120 India 111 113 114 Argemma 52 55 60 México ss^59 Demais países 358 1.707^ 2.
TOTAL 5.744^ 6.380^ 6.
Fonte: FAO, Asociacion de^ exportadores^ de^ Chile.
Observações: (-) Dados^ incopletos^ ou^ não^ disponíveis.
* Estimativa da FAO.
,_^ No^ Brasil,^ são^ poucos^ os^ estados^ que^ tem^ expressão^ na^ produção^
de ameixas e as informações^ disponíveis^ também^ são^ um^ tanto^ precárias.^ A^ tabela^2 mostra^ a
situação no^ país.
I
2.3-Evolução da produção estadual
As informações a^ seguir^ foram^ obtidas^ a^ partir^ de^ entrevistas^ com^ os
pesquisadores Jean-Pierre^ H.J.^ e^ Valério^ Pietro^ Mondin,^ da^ Estação^ Experimental^ de Videira. V Em Santa Catarina a arneixeira^ foi^ uma^ das^ primeiras^ fruteiras^ de^ clima
temperado a ser explorada comercialmente, especialmente^ na^ região^ do^ Vale^ do Rio do
Peixe, onde a estrada de ferro^ permitia^ a^ exportação para^ São^ Paulo^ quando^ o^ transporte rodoviário ainda^ era^ precário.
'
A área plantada^ chegou^ a^ cerca^ de^400 ha^ por^ volta^ de^ 1975,^ quando^ foi
atingida pela^ escaldadura^ da^ folha,^ uma^ doença^ causada^ por^ uma^ bactéria,^ Xyllela
fastidiosa, que infecta o sistema^ vascular^ das^ árvores.^ Em^ virtude^ de^ seu^ caráter
epidêmico, decorrente^ de^ seu^ modo^ de^ transmissão^ por^ insetos,^ e^ dagmortandade^ que
causa na^ maioria^ das^ cultivares,^ especialmente^ Santa Rosa,^ que^ representava^ mais^ de^ 80%
da área^ plantada,^ os^ pomares foram^ dizimados.^ Em^1982 sobraram^ poucos^ pomares^ de ameixeira no Estado. A^ partir de^1987 a^ disponibilidade^ de^ material^ para^ enxertia,^ livre da escaldadura, e os^ preços altamente^ remunerados^ da^ ameixa^ incentivaranr^ novos
plantios. Assim^ mesmo,^ o^ Brasil^ importa^ anualmente^ cerca^ de^ 10.000^ t^ de^ ameixa^ in
natura aproximadamente, tanto^ quanto^ é^ produzido^ no^ país,^ sem^ contar^ as^ cerca^ de^ 10.
t de ameixa em^ passa importadas^ anualmente,^ o^ que^ corresponde a^ 30.000^ t^ de^ ameixa
consumida.
Os novos pomares não estão a^ salvo^ da^ epidemia^ da^ escaldadura,^ mesmo
que fossem^ plantados^ com^ mudas^ insentas^ da^ bactéria,^ pois^ as^ plantas^ podem^ ser
contaminadas pelos insetos^ vetores,^ já^ que^ na^ maioria^ dos^ casos^ não^ são^ resistentes^ à
escaldadura da^ folha.
`
Outras espécies^ de^ bactérias^ causam^ também^ sérios^ prejuízos à^ maioria^ das
cultivares de^ ameixeiras,^ especialmente^ Xanthomonas^ campestris^ pv.^ pmni.^ que^ ataca^ as
folhas derrubando-as antecipadamente, mancha^ os^ frutos^ retirando-lhes^ qualquer valor
comercial e provoca cancros em ramos novos^ dificultando^ seriamente^ a^ formação^ da
planta. A contaminação se dá através da ação conjunta^ do^ vento^ e^ da^ chuva.^ ~›
Hoje, Santa^ Catarina^ conta^ com^ uma^ expressiva^ e crescente^ área^ e^ produção
de ameixas, conforme^ está^ apresentado^ na^ tabela^ 3,^ _
Tabela 3 -^ Evolução^ do^ cultivo^ e^ produção^ de^ ameixa^ em^ Santa^ Catarina.
Safras Número^ de^ Area
(Junho a^ Maio) fruticultores(a)^ (ha)
B
Produção (Í)
1977/78(b) 1978/79(b) 1979/80(b) 1980/81(b) 1981/82(b) 1982/ 1983/ 1984/
(-) (-) 65 42 15 9 28 22 17 17
(-)
(-) (-) /É ./
(-)
(-) (-) T / /./É^ L/^ í^
1985/86 9 -^ - /
1992/93(z) 414 468
1994/95(a) -^801
1-I›-
u.›t×.›”i" `]›_¡%/
\J/§/
143 654 665 925 582
Fonte: EPAGRI/ACARESC
Observações: (a) A-^ Fruticultores^ que^ tiveram^ produção^ na^ safia.
B- Fruticultores com pomares de ameixeira implantados com ou
sem produção na safra.
(b) A^ partir^ de^ 1977/78^ até^ 1981/82,^ o^ n9^ total^ de^ fruticultores^ e^ as respectivas áreas, foram cumulativas, não^ havendo^ dedução
das áreas que morreram ou foram^ eliminadas^ e^ nem^ dos
respectivos fruticultores. (c) A^ partir^ de^ 1992/93^ os^ dados^ são^ estimados,^ com^ base nas informações disponíveis. A
(d) Os^ dados^ referentes^ a^ safra^ 1994/95, são^ previsões.
(-) Dados^ não^ disponível^ ou^ imcopletos.
2.5-Custo de produção de ameixeira
Os dados a seguir forram^ retirados^ de^ um^ trabalho^ feito^ por^ Ducroquet^ J-
P.H.J. e Mondim V., e que^ não^ foi^ pública^ e^ foi^ denominado^ Cadeias^ Produtivas^ de
Pêssego e Ameixa. O custo^ de^ produção^ pode^ sofrer^ variações^ dependendo do^ pomar^ e^ de^ suas características e condições. O custo aqui^ apresentado^ é^ com^ a^ utilização^ de parâmetros^ médios^ básicos para da^ cultura da^ ameixeira.^ ~^ - CUSTO 1 ha AMED(A -^ IMPLANTAÇAO _ Unicadade Quantidade U$/unidade TOTAL(U$) Sub-solagem(trator esteira) h/t 5 Limpeza terreno 2 lavragens 2 gradagens Limpeza terreno Marcação dos terraços Construção terraços Correção dos terraços Cálcario Superfosfato Triplo Cloreto de Potássio Bóraz Calagem Aplicação de^ fertilizantes Aplicação de fertilizantes Mudas Marcações de covas Marcações de covas e plantio Regas das mudas Uréia Apl. e incorporação uréia Produtos fitossanitários Aplicação tratfitossan. Esladroamento Combate à formiga Seleção das pemadas Condução das^ pemadas Mangueira 3/ Fita para condução Capinas Mudas para quebra-ventos Plantio quebra-ventos Galpão p/3 ha Tanques para pulverização Motor SHP Caneta pulverização Pulverizador costal manual Bomba Diversos(óculos, enxada, etc) Custo finauceiro (6%)
h/t h/I h/t 1' J 11/ 1' t SC SC kg 1 1 11/: uma 1
1 SC j
umd J unid unid unid unid unid unid
2 10
UJ
N›-›-‹.›J›-gu›c~›o×'¿§4›551×›-1›1×›1×›o›
P-l
Qui»-U|›--L»
O l 21 150 2 1/ 1 1/ 1 1 1/
22, 9, 9, 9, 6, 11, 9, 6, 25, 15, 14, 0, 6, 6, 9, 1, 6, 6, 6, 14, 6,
11, 11, 11, 11, 11, 2, 1, 6, 0, 6, 1.026, 114, 355, 52, 57, 570,
114, 18, 91, 27, 13, 22, 36, 13, 251, 159, 59, 15, 41, 13, 27, 300, 6, 20, 6, 14, 13, 22, 34, 11, 57, 11, 57, 262, 1, 143, 16, 13, 342, 114, 118, 52, 57, 190, 272, 184,
TOTAL 3.251,
CUSTO 1 ha DE^ A1/IEIXA^ -^2 ANO
Poda de^ invemo Úreia Apliciooncorporação de^ uréia Agrotóxicos ` Aplicação dos^ Agrotóxicos Capina (^) (3) Manutenção e consterraços Combate formiga Óiee diesel Poda verde Preparo material^ condução Fita plástica Candução das plantas Custo financeiro (^) (6%)
J sc j
L-n
ofilä-4.5..
|_n&.|
Q.:
QML-
1 3
ur-¡=~›-uzäw¡×›f:f‹;~\
Unidade Quzmúdade U_$/unidade 6 11,4 1 14, 6,
11, 6, 6, 11,
11, 6, 1, 11,
T0TAL(u$) 68, 14, 20, 85, 68, 143, 13, 34, 5, 57, 6, 5, 57, 34,
TOTAL -^ 615,
CUSTO 1 ha DE AMEIXA -^3 ANO
Poda de ivemo uréia Aplic. incorp. Uréia Agrotóxicos Aplic. dos Agrotóxicos Capina Manutenção e con. terraços Combate a formiga Raleio (^) , Poda verde Oleo diesel Preparo material condução Fita plástica Condução das^ plantas Caixas para colheita Sacolas para Colheita Frascos caça-mosca Custo financeiro(6%)
.Í sc j
um
unid. unid
d.
1 4
D-I
-se
cà
-:eu-8u~4››-oo›o×~r~›c,';",
unidade quantidade U$/ unidade 10 1141 1483 684 1L 684 684 1L 1L 1L 086 684 187 1L 1L 1825 382
T0TAL‹u$) 114, 14, 27, 188, 136, 205, 13, 22, 68, 34, 10, 6, 5, 57, 1.141, 91, 13, 129,
TOTAL 2.280,
2.6-Relação preço de custo x preço de venda no^ produtor^ e^ no
consumidor
O custo de 1 ha de ameixeira em produção foi^ calculado^ em^ U$^ 4.779,00/ha
a partir de^ coeficientes^ fomecidos^ por^ produtores^ do^ Vale^ do^ Rio^ do^ Peixe,^ incluindo
custos de mão-de-obra,^ insumos,^ depreciação^ e^ amortização^ as^ despesas^ de^ implantação
para uma^ produção média^ de^14 ton./ha^ já^ considerando^ os^ riscos^ de^ intempéries^ (granizo,
geadas, seca e excesso de^ chuvas) e^ surtos^ de^ doenças^ e^ pragas^ não^ previstos^ além^ dos riscos de mortandade^ de^ plantas^ por^ escaldadura^ das^ folhas^ (média^ de^ vida^ útil^ de^6 anos), ataques não controlados de Xanthomonas^ e^ perdas^ por^ problemas^ de^ polinização.^ O^ custo médio da ameixa ficaria U$^ 0,34/kg, porém^ muito^ variável^ dependendo^ do^ pomar.^ O
produtor tem recebido^ em^ média^ no^ período^ de 76/94^ U$^ 0,58^ para^ a^ ameixas^ ( ver^ tabela
5).
Tabela 5 -^ Evolução dospreços^ ao^ produtor^ em^ Santa^ Catarina^ em^ U$/kg.
CICLO AMEIXA 76/ 77/ 78/ 79/ 80/ 81/ 82/ 83/ 84/ 85/ 86/ 87/ 88/ 89/ 90/ 91/ 92/ 93/ 94/
0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1,
Média 0,
O preço ao consumidor^ é^ muito^ variável^ dependendo do^ dia^ e^ do^ local,^ mas sempre é mais elevado que^ o preço pago^ ao^ produtor^ da^ ameixa,^ geralmente^ de^3 a^8 vezes mais alto que o preço da^ fruta^ que^ é^ pago^ ao^ produtor.
2.7-Programas de pesquisa da ameixeira^ na^ Estação Experimental
de videira
` ç
2.7.1) Melhoramento genético^ da Ameixeira^ para^ clima^ Cfb^ de
Santa Catarina.
Em virtude do alto potencial da cultura da ameixeira^ como altemativa^ para pequena propriedade devido a sua alta^ densidade^ econômica^ e^ às^ vantagens comparativas
auferidas por Santa Catarina^ em^ termos^ climáticos^ e^ tradição^ de^ fruticultura^ de^ clima
temperado, o^ desenvolvimento^ desta^ cultura^ constitui^ um^ prioridadeâmas^ embarra^ na^ falta
de cultivares que preencham todos^ os^ requisitos^ para^ viabilizar^ a^ .atividade^
`
com
segurança. O principal problema^ é^ a^ sensibilidade^ da^ maioria^ das^ cultivares^ à^ escaldadura da folha. O projeto visa^ a introdução^ de^ cultivares^ em^ procedência de^ outras^ instituições
brasileiras ou estrangeiras e a avaliação destas^ cultivares^ nas condições^ edafoclimáticas
de Santa Catarina.
1 Paralelamente o projeto contempla também a criação de novas cultivares
resistentes a escaldadura a^ Xanthomonas^ e^ com^ boa^ adaptação^ às^ condições
edafoclimáticas do estado.^ '
(âbjetivos: a) (Dbter cultivares com^ maturação em^ seqüência^ de^ novembro^ a
março; (^) b) Floração^ após^15 de^ agosto^ para^ as^ mais^ precoces,^ e^ após^ 1°^ de setembro^ para
as outras; c) Cultivares produtivas, bem^ adaptadas,^ resistentes^ a^ escaldadura^ e^ a
Xanthomonas rio fruto, e^ ao^ menos^ tolerante^ a^ Xanthomonas^ na^ folha^ e^ ao^ cancro
bacteriano; d) Frutos^ grandes,^ vermelhos^ ou^ pretos,^ de^ polpa^ firme^ e^ de^ boa^ qualidade.
Metodologia: I- (^) Introdução e avaliação de cultivares de ameixa.
Nesta linha^ três^ tipos^ de^ experimentos^ estão^ em^ andamento:
a) Coleção^ de^ cultivares^ de^ ameixa^ isenta^ de^ escaldadura.
As cultivares forram^ introduzidas^ por^ enxertia^ de^ material^ vegetativo^ isento
de escaldadura de modo a^ obter^ 3.^ plantas^ por^ cultivar.^ As^ mudas^ forram^ plantadas^ em
área também isenta de^ escaldadura,^ previamente^ preparada^ e^ corrigida.^ O^ ,espaçamento^ é de 6m x 4m e a condução em taça com 3 ou 4 mestres.^ A^ coleção^ recebe^ o^ manejo^ normal
recomendado na região (EPAGRI, 1993).
- As avaliações são as seguintes: '
- (^) Vigor medido pela circunferência do tronco. (^) _
- (^) Fenologia: data de (^) brotação, floração e maturação.
- (^) Adaptação: índice de (^) floração e bratação de O (^) a 5
- (^) Necessidade de polinização cruzada
- (^) Sensibilidade a doenças: índice de O a 3 para cada uma das formas de
bacteriose (Xanthomonas na^ folha,^ Xanthomonas^ no^ fruto^ e^ Cancro^ bacteriano^ no^ ramo)^ e
monilia. ~
- (^) Produção: no de frutos e peso médio do fiuto. A
- (^) Qualidade: cor da polpa da epiderme, teor de açúcar, acidez e sabor.
`
l I
Quadro 1-Forarn^ feitos^ os^ seguintes^ cruzamentos:
ANO 92-l 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92-1 (^1) 92- 12 93- 93- 93- 93- 93- 93- 93-
CULTIVARES
Chatard x^ Wade
Chatard x Sinka
Chatard x^ Pol.^ aberta
Chatard X Irati
Chatard x SA 86-
Chatard x^ Carazinho
Chatard x^ Hany Pickstone
SA 85-15^ x^ Pol.^ aberta
SA 85-15 x Chatard
SA 85-15^ x^ Carazinho
Arnarelinha x Pol. aberta
Chatard x^ Angeleno
Chatard x^19 de^ Nov.
Chatard x^ Santa^ Rosa^ (Pol.^ aberata)
Chatard x^ Santa^ Rosa
Chatard x Harry Pickistone
Chatard x SA 86-
Amarelinha x Chatard
2.7.2) Controle^ químico^ de^ Xanthomonas^ pruni
A mancha bacteriana é uma das^ principais^ doenças^ que^ ataca^ a^ ameixeira
nas condições edafoclimáticas^ de^ Santa^ Catarina.^ Esta^ doença^ ocorre^ em^ folhas,^ frutos^ e
causa cancros nos^ ramos.^ Ela^ provoca^ considerável^ queda^ prematura^ das^ folhas.^ O
desfolhamento no^ início^ do^ verão,^ reduz^ a^ produção^ nos^ próximos^ ciclos^ e^ enfraquece^ a
planta, que se torna suscetível^ ao^ ataque^ de^ brocas^ e outros^ insetos.^ As^ frutas^ infectadas
pela bacteriose são atacadas^ pela^ podridão^ parda causada^ pelo^ fungo^ Monilinia^ frutícola, não comerciáveis. O objetivo^ do^ presente^ trabalho^ é testar^ alguns^ produtos^ químicos visando o controle da bacteriose da^ ameixeira.^ O^ delineamento^ experimental^ foi^ de^ blocos
casualizados com^8 tratamentos^ e^5 repetições,^ sendo^ cada^ repetição^ constituída^ de^1
planta por parcela.
Os produtos^ a^ serem^ testados^ com^ as^ respectivas^ dosagens^ das^ formulações
comerciais por^100 l^ de^ água^ e^ épocas^ de^ aplicações^ foram^ os^ seguintes:
1- Sulfato de Zinco +^ cal, na proporção de 400g^ +^ 400g,
respectivamente, sendo uma^ antes^ da^ floração^ e^ duas^ após a^ floração
com 20 dias^ de^ intervalo.
2- Sulfato de cobre + cal virgem na proporção de 500 e 1500g por 100 l de
água, aplicado^ com^ intervalo^ de^15 dias^ a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da
colheita.
3- Dithane, na dosagem de 200g por 100 l de água, a cada 15 dias,
iniciando-se a partir da queda das pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.
4- Oxicloreto de cobre + cal, na dosagem de 150g +^ 200g, respectivamente,
a cada 15 dias, a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.
5- Dodine + Captan, na dosagem de 90 e 180g, respectivamente por^100
de água a cada 7 dias, a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.
6- Mycoshield (Oxitetraciclina) 200g por 100 1 de água, feita em 4
aplicações, em intervalos de^20 dias, no^ periodo^ compreendido^ entre^ a^ queda^ de^ pétalas
até a pré-colheita.
7- Cuprozeb 200g por 100 l de água, no período compreendido^ entre^ a
queda das pétalas até 1 mês antes^ da colheita.
›íofW^ ãíid realizados mais 2 aplicações de cada produto testado, de^ acordo^ com
respectivos tratamento, feita^ no^ início^ (25%^ de^ pétalas caídas)^ e^ final de^ queda^ da^ folhas
(75%), na^ mesma^ dosagem^ das^ aplicações^ anteriores,^ com^ exceção^ do^ Sulfato^ Zn^ +^ cal
que será aplicado na proporção de^ 600g^ +^ 600g^ respectivamente.
Avaliai-sefi mensalmente, a quantidade^ de^ manchas^ em^ cada^ folha^ e frutos
de um total de 100 escolhidos ao acaso, n^ síplantas de^ cada^ tratamento,^ em^10 ramos localizados a l50cm^ de altura.^ Também^ á¶17^ avaliado^ a^ percentagem^ de^ queda^ de
folhas em 10 ramos^ novos^ brotando^ a^ partir^ da^ extremidade^ de^10 ramos^ de^ ano^ marcados
aleatoriamente antes^ do^ início^ do^ experimento.
O projeto foi realizado na propriedade^ de^ um^ produtor^ do^ município^ de
Pinhero Preto, cujo o pomar tem 6 anos^ de^ idade,^ e^ a^ cultivar^ de^ ameixeira^ utilizadaino
experimento é a Amarelinha, que é suscetível à^ bacteriose.
2.7.3- Flutuação Populacional de Grafolita^ (Grapholita molesta)
As lagartas atacam os^ ponteiros^ e^ frutos^ do^ pessegueiro^ e^ ameixeira.^ Nos
ponteiros se alimentam dos primórdios^ foliares^ e^ depois^ penetram^ na^ medula,^ abrindo uma galeria de 2 a 10cm^ de^ extensão.^ O^ ponteiro^ atacado^ seca,^ fica^ enegrecido^ e
geralmente há exudação de^ goma^ pelo^ orificio^ de^ entrada^ da^ lagarta.
É comum as larvas abandonarem o^ ponteiro^ atacado^ para^ se^ instalar^ em
outros em busca de alimento. Uma única lagarta pode^ atacar^ de^ três^ a^ sete^ ponteiros^ da mesma planta, geralmente^ próximos^ um^ do^ outro^ (Sales^ 1984a^ e^ Cardoso^ 1987).^ Os^ danos
nos ponteiros são^ mais^ prejudiciais^ em^ viveiros^ de^ mudas^ e^ em^ pomares^ jovens^ em
formação, pois há uma tendência^ natural^ de^ as^ plantas^ atacadas^ emitirem^ brotações
laterais, prejudicando a arquitetura e^ o^ crescimento^ das^ mesmas.
Nos frutos as lagartas penetram^ geralmente^ pela^ região^ do^ pendúculo^ e^ vão
se alimentar da polpa próximo^ ao^ caroço. É comum^ também^ exudação^ de^ goma,^ que^ se
mistura com os excrementos^ da^ lagarta^ (Hickel,^ 1993).^ O^ ataque^ aos^ frutos^ ocorre^ no
período compreendido ente^ o^ endurecimento^ do^ caroço^ até^ o^ pré-maturação,^ ou^ seja,^ de^5