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Guias e Dicas
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Custo de produção de ameixeira e pêssego e extração de polpa de caroços, Slides de Botânica

Informações sobre o custo de produção de ameixeira e pêssego no vale do rio do peixe, incluindo despesas de implantação, mano-de-obra, insumos e depreciação. Além disso, descreve experimentos realizados para extração de polpa de caroços de ameixeira e pêssego usando enzimas pectolíticas. As tabelas do documento apresentam percentagens de extração de polpa, resultados da análise de variância e comparações de médias.

O que você vai aprender

  • Qual é o custo de produção média de ameixeira e pêssego no Vale do Rio do Peixe?
  • Quais foram as concentrações de enzimas utilizadas na extração de polpa de caroços de ameixeira e pêssego?
  • Quais foram os resultados obtidos na extração de polpa de caroços de ameixeira e pêssego usando enzimas pectolíticas?
  • Quais enzimas foram utilizadas na extração de polpa de caroços de ameixeira e pêssego?
  • Quais despesas são consideradas no cálculo do custo de produção de ameixeira e pêssego?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

(45)

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UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
CENTRO
DE
CIENCIAS
AGRARIAS
DEPARTAMENTO
DE
FITOTECNIA
MEL1¿1oRAMENTo
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Florianópolis,
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Baixe Custo de produção de ameixeira e pêssego e extração de polpa de caroços e outras Slides em PDF para Botânica, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL^ DE SANTA^ CATARINA

CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS

DEPARTAMENTO DE^ FITOTECNIA

MEL1¿1oRAMENTo E^ MANEJO^ DA^ PRoDUÇÃo^ DE^ FRUTÍEERAS^ PARA^ A REG1Ao DoALTo »^ VALE^ Do^ RIO^ Do^ PEIXE^ z^ AMEIXEIRA,^ PESSEGUEIRO

E GOIABEIRA^ SERRANA.^ ‹ _l

LORILDO PEREIRA ROCHA

Trabalho apresentado com um dos requisitos (^) para obtenção do grau de

Engenheiro Agrônomo pela Univer-

sidade Federal de Santa Catarina.

Florianópolis, junho de^ _^ 1995.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA^ CATARINA CENTRO DE CIENCIA AGRARIAS DEPARTAMENTO DE^ FITOTECNIA^ L

" "^1 ' " " '

LDENTLFICAÇÃO

'Titulo:Melhorameto e Manejo da Produção de Frutíferas para a região do

Alto Vale do Rio do Peixe: Ameixeira, Pessegueiro e^ Goiabeira^ serrana

Referente: Relatório^ de^ Estágio^ Curricular Area: Fruticultura (^) _

Acadêmico: Lorildo Pereira^ Rocha^ j

Curso: Agronomia

Orientador: Miguel Pedro Guerra Supervisor: Jean Pierre H.J. Ducroquet

Local: EPAGRI-SC. Empresa de Pesquisa^ Agropecuária^ e^ Extensão^ Rural de

Santa Catarina CTA-Meio^ Oeste Catarinense.^ Videira.

Periodo: 01/02/95^ a^ 10/03/95.

SUMARIO

1-APRESENTAÇÃO ......................................................................................^ ..

1.1-A ESTAÇÃO EXPERIMENTAL^ DE^ VIDEIRA^ ....................................................^ ._^.

2- (^) A CULTURA DA AMEIXA^ ...........................................................................^ ..^4

2.1- REEERENCTAL TEÓRICO^ ..................................................................................^ ..

2.1.1- Origem e Classificação Botânica^ ........................................................^ ._ 2.1.2- Exigências Edqfoclimáticas^ .................................................................^ ..

2.2- SITUAÇÃO DA CULTURA ..................................................................................^ ..

2.3-EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO^ ESTADUAL^ ..............................................................^ ._

2.4-DISTRLEUTÇÃO GEOGRÁFICA^ DA^ CULTURA^ ........................................................^ _.

2.5-CUSTO DE PRODUÇÃO DE^ AMEDÇELRA^ ..............................................................^ ..

2.6-RELAÇÃO PREÇO DE^ CUSTO^ X^ PREÇO^ DE^ VENDA^ NO^ PRODUTOR^ E^ NO

CONSUMIDOR ........................................................................................................^ ..

2.7-PROGRAMAS DE^ PESQUISA^ DA^ AMEIXEIRA^ NA^ ESTAÇÃO^ EXPERIMENTAL

VIDEIRA ................................................................................................................^.^.

2.7.1) Melhoramento^ genético^ da^ Ameixeira^ para^ clima^ Cƒb^ de^ Santa^ Catarina.^14

2. 7.2) Controle^ químico^ de^ Xanthomonas^ pruni^ ............................................^ ..

2.7.3- Flutuação Populacional^ de^ Grafolita^ (Grapholita^ molesta)^ ................^ ..

  1. 74-^ Projeto Vetores^ ....................................................................................^ ._

2.3-RECOMENDAÇÕES DE^ CULTIVARES^ DE^ AMEIXEIRA^ PARA^ O^ MEIO^ ÓESTE

CATARINENSE .......................................................................................................^ ..

2. 8. I -Descrição das^ cultivares:^ .....................................................................^ ._^20

©\O\lUI4~k-ä

13

DE

14

3-A CULTURA DO PÊSSEGO^ .................................................................^ ..^ ....^ .^21

3.1- REPERENCLAL TEÓRTCO^ ..................................................................................^ _.^21

3.1.1- Origem e classificação^ botânica:^ ........................................................^ _.^21

3.1.2-Exigências edaƒoclimáticas:^ .....................................................................^ ..^22

3 .2-SITUAÇÃO DA CULTURA:^ ................................................................................^ ..^24

3 .3-EVOLUÇÃO DA^ PRODUÇÃO^ ESTADUAL^ .............................................................^ ..^26

3 .4-DISTRIBUIÇÃO GEOGRAGÍCA^ DA^ CULTURA^ .....................................................^ ._^28

3.5-S1sTEMAs DE^ PRODUÇÕES^ UTILIZADOS;^ ...........................................................^ ..^29

3.6-CUSTO DE PRODUÇÃO DE^ PÊssEGO:^ ................^ .;^ ..............................................^ _.^30

3 .7-RELAÇÃO PREÇO DE^ CUSTO^ x^ PREÇO^ DE^ VENDA^ NO^ PRODUTOR^ E^ No

CONSUMIDOR ........................................................................................................^ ..^33

3.8-PROGRAMA DE^ PESQUISA^ DO^ PESSEGUEIRO^ NA^ ESTAÇÃO^ EXPERIMENTAL^ DE

VIDEIRA ...............................................................................................................^ ..^34

3 .9-RECOMENDAÇÕES^ DE^ CULTIVARES^ DE^ PÊSSEGO^ PARA^ O MEIO^ OESTE

CATARINENSE1 .....................................................................................................^ _.^35

    1. 1 -Descrição das^ C^ ultivares:^ ....................................................................^ ..^35
    1. 2-Considerações finais: ...........................................................................^38

4.2-PROGRAMA DE PESQUISA DA^ GOIABEIRA^ SERRANA^ (FEIJOA^ SELLO^ WYANA^ BERG)

  • 4-GOIABEIRA SERRANA
  • 4.1-REFERENCIAL TEÓRICO ._ - 4.1.1-Origem e características
  • EM ANDAMENTO
  • 5-ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS
  • PESSEGUEIRO (PRUNUS PERSICA) ATRAVÉS DE ENZIMAS PECTOLÍTICAS. _. 5.1-EXTRAÇÃO DA POLPA DOS CAROÇOS DOS FRUTOS DE AMEIXEIRA (PRUNUS SP) E - 5.1. I -Introdução - 5.1.2-Matéria] e métodos - 5.1.3 Experimento - 5.1.3.1-Resultados e Discusão - 5.1.4-Experimento 2 (Pré-Experimento) - 5.1.5-Experimento - 5.1.5.1-Resultados e Discusão - 5. 1.6-Experimento - 5.1.6.1Resultados e Discusão - 5.1. 7-Experimento^5 _. - 5.1.7.1-Resultados e Discusão - 5.1.8-Consideraçõesfinais dos experimentos^5
    • 5.2-CONTROLE QUÍMICO DA PODRIDÃO PARDA (MONILLA FRUTICOLA)
          1. I -Introdução^5
          1. 3-Características dos Fungicidas: ._
      • 5.2.5-Consideraçõesfinaís
    • ó-CONSIDERAÇÕES FINAIS
    • 7-BIBLIOGRAFIA

2- (^) A CULTURA DA AMEIXA

2.1- (^) Referencial Teórico

2.1.1- Origem e Classificação Botânica

A ameixa cultivada no^ Brasil^ pertence^ à^ espécie^ Prunus^ salicina^ Lind (ameixa japonesa), originária^ do^ Extremo^ Oriente^ ou^ é^ um^ de^ seus^ híbridos^ com^ espécies geneticamente próximas da Europa e da^ América do^ Norte.^ A^ ameixeira^ europeia,^ Prunus

domestica, muito importante^ em^ termos de^ produção^ mundial,^ inclusive^ para^ produção^ de

ameixa em passa, é^ pouco^ cultivada^ no^ Brasil^ por^ ser^ mais^ exigente^ em^ fiio^ (EPAGRI,

1992).

São plantas da família^ Rosaceae,^ do^ gênero^ Prunus,^ e^ subgênero^ Pmnoideas

(Penteado, 1986).^

2.1.2- Exigências Edafoclimáticas

Os fatores climáticos que interferem^ no^ desenvolvimento^ da^ ameixeira^ são

muito semelhante^ aos^ do^ pessegueiro.

No Brasil, a ameixeira encontra^ condições^ de^ desenvolvimento^ e^ produção,

desde o Rio Grande do Sul, situado^ a^ 32°^ de^ latitude até^ o^ centro^ de^ Minas^ Gerais^ a^ 20°

de latitude, principalmente^ nas^ regiões^ micro-climáticas^ que^ aí^ são^ encontradas-^ (Simão, 1971). A arneixeira, por^ ser^ uma^ cultura^ de^ clima^ temperado,^ perde^ as^ folhas^ e permanece em dormência durante^ o^ invemo,^ período^ em^ que^ deve^ ocorrer^ um^ número^ de

horas de frio, normalmente^ medido^ a^ temperaturas^ iguais^ ou^ inferiores^ a^ 7,2°^ C,^ para^ que

haja brotação e floração normais ao^ iniciar^ o^ novo^ ciclo^ vegetativo^ na^ primavera.^ Esta

exigência em frio^ varia^ com^ a^ cultivar,^ dai^ a^ necessidade^ de serem^ testadas^ por^ diversos

anos nas regiões^ onde^ se^ pretende^ expandir a^ cultura,^ com^ o^ objetivo^ de^ recomendar^ para

plantio as mais bem adaptadas^ e^ produtivas,^ (Pasqual^ et^ al.,^ 1978).^

A temperatura de^ invemo,^ em^ parte,^ seleciona^ as^ variedades^ que^ podem^ vir

a ser cultivadas comercialmente. As^ pertencentes^ ao grupo europeu^ são^ mais^ exigentes

em baixas temperaturas que^ as do^ grupo^ japonês^ (Simão,^ 1971).

Além do frio necessário ao repouso^ destas^ plantas,^ é^ ainda^ preciso^ que^ haja

calor suficiente e luz^ abundante^ durante^ a^ estação^ de^ crescimento,^ a^ fim^ de^ que^ seus frutos possam desenvolver-se^ e^ amadurecer^ normalmente.^ Um^ dos^ grandes^ irnpecilhos apresentados por certas regiões^ é^ o céu^ constantemente^ encoberto^ e^ excesso^ de^ chuva^ e

umidade durante a estação quente.^ Tais^ condições^ favorecem^ o^ desenvolvimento^ de

moléstias, ao mesmo tempo^ que^ dificultam^ o^ seu^ combate,^ (Murayama,^ 1973).^ As

ameixeiras europeias e japonesas^ adaptam-se^ a^ todas^ os^ solos,^ excetuando^ os

excessivamente úmidos^ (Gomes,^ 1989).^ Gnunberg,^ citado^ por^ Gomes^ (1989),^ afirma^ que

as ameixeiras^ japonesas^ preferem^ solos^ soltos,^ profundos^ e^ ferteis,^ ao^ passo^ que^ as europeias preferem^ solos^ de^ capacidade média,^ permeáveis^ e^ férteis. O pessegueiro vem^ sendo^ o^ porta-enxerto^ mais^ utilizado.^ Tem^ um^ poder

amplo de^ adaptação,^ favorece^ a^ implantação^ de^ uma^ cultura^ exercendo^ influência^ no

florescimento, maturação^ e^ longevidade^ da^ planta.^ O^ florescirnento^ é^ mais^ intenso^ que sobre outros porta-enxertos^ e^ a^ produção mais^ precoce.^ Com^ relação^ à^ longividade,^ esta

se toma mais^ curta^ (Simão,^ 1971).

2.2- Situação da^ cultura

A ameixeira é uma^ espécie^ cultivada^ em^ diversos paises e^ conforme^ dados

da FAO, a produção^ mundial^ em^1963 foi^ de^ 4.455 mil^ toneladas,^ em^1973 foi^ de^ 4.

toneladas, em^1983 foi^ de^ 6.293^ toneladas.^ Os^ dados^ mais^ recentes^ com^ os^ países^ maiores

produtores estão na^ Tabela^ 1.^.

Tabela 1 -^ Produção^ dos^ principais^ paises^ produtores^ de^ ameixa.

,^ Produção/ano^ (em^

1.909 (^) toneladas)

PAISES

China 942 977 1. Romênia 419 347 704 Ex-URSS 950 800 (-) Ex-Iugoslávia 550 (-)^ (-) Estados Unidos 754 752 533 Alemanha 233 594 290. Iurquiâ isó^190 França 11s^235 _1só Espanha 151 146 161 Itália 120 153 132 Hungria 140 142 120 chile 100 110 120 India 111 113 114 Argemma 52 55 60 México ss^59 Demais países 358 1.707^ 2.

TOTAL 5.744^ 6.380^ 6.

Fonte: FAO, Asociacion de^ exportadores^ de^ Chile.

Observações: (-) Dados^ incopletos^ ou^ não^ disponíveis.

* Estimativa da FAO.

,_^ No^ Brasil,^ são^ poucos^ os^ estados^ que^ tem^ expressão^ na^ produção^

de ameixas e as informações^ disponíveis^ também^ são^ um^ tanto^ precárias.^ A^ tabela^2 mostra^ a

situação no^ país.

I

2.3-Evolução da produção estadual

As informações a^ seguir^ foram^ obtidas^ a^ partir^ de^ entrevistas^ com^ os

pesquisadores Jean-Pierre^ H.J.^ e^ Valério^ Pietro^ Mondin,^ da^ Estação^ Experimental^ de Videira. V Em Santa Catarina a arneixeira^ foi^ uma^ das^ primeiras^ fruteiras^ de^ clima

temperado a ser explorada comercialmente, especialmente^ na^ região^ do^ Vale^ do Rio do

Peixe, onde a estrada de ferro^ permitia^ a^ exportação para^ São^ Paulo^ quando^ o^ transporte rodoviário ainda^ era^ precário.

'

A área plantada^ chegou^ a^ cerca^ de^400 ha^ por^ volta^ de^ 1975,^ quando^ foi

atingida pela^ escaldadura^ da^ folha,^ uma^ doença^ causada^ por^ uma^ bactéria,^ Xyllela

fastidiosa, que infecta o sistema^ vascular^ das^ árvores.^ Em^ virtude^ de^ seu^ caráter

epidêmico, decorrente^ de^ seu^ modo^ de^ transmissão^ por^ insetos,^ e^ dagmortandade^ que

causa na^ maioria^ das^ cultivares,^ especialmente^ Santa Rosa,^ que^ representava^ mais^ de^ 80%

da área^ plantada,^ os^ pomares foram^ dizimados.^ Em^1982 sobraram^ poucos^ pomares^ de ameixeira no Estado. A^ partir de^1987 a^ disponibilidade^ de^ material^ para^ enxertia,^ livre da escaldadura, e os^ preços altamente^ remunerados^ da^ ameixa^ incentivaranr^ novos

plantios. Assim^ mesmo,^ o^ Brasil^ importa^ anualmente^ cerca^ de^ 10.000^ t^ de^ ameixa^ in

natura aproximadamente, tanto^ quanto^ é^ produzido^ no^ país,^ sem^ contar^ as^ cerca^ de^ 10.

t de ameixa em^ passa importadas^ anualmente,^ o^ que^ corresponde a^ 30.000^ t^ de^ ameixa

consumida.

Os novos pomares não estão a^ salvo^ da^ epidemia^ da^ escaldadura,^ mesmo

que fossem^ plantados^ com^ mudas^ insentas^ da^ bactéria,^ pois^ as^ plantas^ podem^ ser

contaminadas pelos insetos^ vetores,^ já^ que^ na^ maioria^ dos^ casos^ não^ são^ resistentes^ à

escaldadura da^ folha.

`

Outras espécies^ de^ bactérias^ causam^ também^ sérios^ prejuízos à^ maioria^ das

cultivares de^ ameixeiras,^ especialmente^ Xanthomonas^ campestris^ pv.^ pmni.^ que^ ataca^ as

folhas derrubando-as antecipadamente, mancha^ os^ frutos^ retirando-lhes^ qualquer valor

comercial e provoca cancros em ramos novos^ dificultando^ seriamente^ a^ formação^ da

planta. A contaminação se dá através da ação conjunta^ do^ vento^ e^ da^ chuva.^ ~›

Hoje, Santa^ Catarina^ conta^ com^ uma^ expressiva^ e crescente^ área^ e^ produção

de ameixas, conforme^ está^ apresentado^ na^ tabela^ 3,^ _

Tabela 3 -^ Evolução^ do^ cultivo^ e^ produção^ de^ ameixa^ em^ Santa^ Catarina.

Safras Número^ de^ Area

(Junho a^ Maio) fruticultores(a)^ (ha)

B

Produção (Í)

1977/78(b) 1978/79(b) 1979/80(b) 1980/81(b) 1981/82(b) 1982/ 1983/ 1984/

(-) (-) 65 42 15 9 28 22 17 17

(-)

(-) (-) /É ./

(-)

(-) (-) T / /./É^ L/^ í^

1985/86 9 -^ - /

1992/93(z) 414 468

1994/95(a) -^801

1-I›-

u.›t×.›”i" `]›_¡%/

\J/§/

143 654 665 925 582

Fonte: EPAGRI/ACARESC

Observações: (a) A-^ Fruticultores^ que^ tiveram^ produção^ na^ safia.

B- Fruticultores com pomares de ameixeira implantados com ou

sem produção na safra.

(b) A^ partir^ de^ 1977/78^ até^ 1981/82,^ o^ n9^ total^ de^ fruticultores^ e^ as respectivas áreas, foram cumulativas, não^ havendo^ dedução

das áreas que morreram ou foram^ eliminadas^ e^ nem^ dos

respectivos fruticultores. (c) A^ partir^ de^ 1992/93^ os^ dados^ são^ estimados,^ com^ base nas informações disponíveis. A

(d) Os^ dados^ referentes^ a^ safra^ 1994/95, são^ previsões.

(-) Dados^ não^ disponível^ ou^ imcopletos.

2.5-Custo de produção de ameixeira

Os dados a seguir forram^ retirados^ de^ um^ trabalho^ feito^ por^ Ducroquet^ J-

P.H.J. e Mondim V., e que^ não^ foi^ pública^ e^ foi^ denominado^ Cadeias^ Produtivas^ de

Pêssego e Ameixa. O custo^ de^ produção^ pode^ sofrer^ variações^ dependendo do^ pomar^ e^ de^ suas características e condições. O custo aqui^ apresentado^ é^ com^ a^ utilização^ de parâmetros^ médios^ básicos para da^ cultura da^ ameixeira.^ ~^ - CUSTO 1 ha AMED(A -^ IMPLANTAÇAO _ Unicadade Quantidade U$/unidade TOTAL(U$) Sub-solagem(trator esteira) h/t 5 Limpeza terreno 2 lavragens 2 gradagens Limpeza terreno Marcação dos terraços Construção terraços Correção dos terraços Cálcario Superfosfato Triplo Cloreto de Potássio Bóraz Calagem Aplicação de^ fertilizantes Aplicação de fertilizantes Mudas Marcações de covas Marcações de covas e plantio Regas das mudas Uréia Apl. e incorporação uréia Produtos fitossanitários Aplicação tratfitossan. Esladroamento Combate à formiga Seleção das pemadas Condução das^ pemadas Mangueira 3/ Fita para condução Capinas Mudas para quebra-ventos Plantio quebra-ventos Galpão p/3 ha Tanques para pulverização Motor SHP Caneta pulverização Pulverizador costal manual Bomba Diversos(óculos, enxada, etc) Custo finauceiro (6%)

h/t h/I h/t 1' J 11/ 1' t SC SC kg 1 1 11/: uma 1

1 SC j

umd J unid unid unid unid unid unid

2 10

UJ

N›-›-‹.›J›-gu›c~›o×'¿§4›551×›-1›1×›1×›o›

P-l

Qui»-U|›--L»

O l 21 150 2 1/ 1 1/ 1 1 1/

22, 9, 9, 9, 6, 11, 9, 6, 25, 15, 14, 0, 6, 6, 9, 1, 6, 6, 6, 14, 6,

11, 11, 11, 11, 11, 2, 1, 6, 0, 6, 1.026, 114, 355, 52, 57, 570,

114, 18, 91, 27, 13, 22, 36, 13, 251, 159, 59, 15, 41, 13, 27, 300, 6, 20, 6, 14, 13, 22, 34, 11, 57, 11, 57, 262, 1, 143, 16, 13, 342, 114, 118, 52, 57, 190, 272, 184,

TOTAL 3.251,

CUSTO 1 ha DE^ A1/IEIXA^ -^2 ANO

Poda de^ invemo Úreia Apliciooncorporação de^ uréia Agrotóxicos ` Aplicação dos^ Agrotóxicos Capina (^) (3) Manutenção e consterraços Combate formiga Óiee diesel Poda verde Preparo material^ condução Fita plástica Candução das plantas Custo financeiro (^) (6%)

J sc j

L-n

ofilä-4.5..

|_n&.|

Q.:

QML-

1 3

ur-¡=~›-uzäw¡×›f:f‹;~\

Unidade Quzmúdade U_$/unidade 6 11,4 1 14, 6,

11, 6, 6, 11,

11, 6, 1, 11,

T0TAL(u$) 68, 14, 20, 85, 68, 143, 13, 34, 5, 57, 6, 5, 57, 34,

TOTAL -^ 615,

CUSTO 1 ha DE AMEIXA -^3 ANO

Poda de ivemo uréia Aplic. incorp. Uréia Agrotóxicos Aplic. dos Agrotóxicos Capina Manutenção e con. terraços Combate a formiga Raleio (^) , Poda verde Oleo diesel Preparo material condução Fita plástica Condução das^ plantas Caixas para colheita Sacolas para Colheita Frascos caça-mosca Custo financeiro(6%)

.Í sc j

um

unid. unid

d.

1 4

D-I

-se

-:eu-8u~4››-oo›o×~r~›c,';",

unidade quantidade U$/ unidade 10 1141 1483 684 1L 684 684 1L 1L 1L 086 684 187 1L 1L 1825 382

T0TAL‹u$) 114, 14, 27, 188, 136, 205, 13, 22, 68, 34, 10, 6, 5, 57, 1.141, 91, 13, 129,

TOTAL 2.280,

2.6-Relação preço de custo x preço de venda no^ produtor^ e^ no

consumidor

O custo de 1 ha de ameixeira em produção foi^ calculado^ em^ U$^ 4.779,00/ha

a partir de^ coeficientes^ fomecidos^ por^ produtores^ do^ Vale^ do^ Rio^ do^ Peixe,^ incluindo

custos de mão-de-obra,^ insumos,^ depreciação^ e^ amortização^ as^ despesas^ de^ implantação

para uma^ produção média^ de^14 ton./ha^ já^ considerando^ os^ riscos^ de^ intempéries^ (granizo,

geadas, seca e excesso de^ chuvas) e^ surtos^ de^ doenças^ e^ pragas^ não^ previstos^ além^ dos riscos de mortandade^ de^ plantas^ por^ escaldadura^ das^ folhas^ (média^ de^ vida^ útil^ de^6 anos), ataques não controlados de Xanthomonas^ e^ perdas^ por^ problemas^ de^ polinização.^ O^ custo médio da ameixa ficaria U$^ 0,34/kg, porém^ muito^ variável^ dependendo^ do^ pomar.^ O

produtor tem recebido^ em^ média^ no^ período^ de 76/94^ U$^ 0,58^ para^ a^ ameixas^ ( ver^ tabela

5).

Tabela 5 -^ Evolução dospreços^ ao^ produtor^ em^ Santa^ Catarina^ em^ U$/kg.

CICLO AMEIXA 76/ 77/ 78/ 79/ 80/ 81/ 82/ 83/ 84/ 85/ 86/ 87/ 88/ 89/ 90/ 91/ 92/ 93/ 94/

0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1,

Média 0,

O preço ao consumidor^ é^ muito^ variável^ dependendo do^ dia^ e^ do^ local,^ mas sempre é mais elevado que^ o preço pago^ ao^ produtor^ da^ ameixa,^ geralmente^ de^3 a^8 vezes mais alto que o preço da^ fruta^ que^ é^ pago^ ao^ produtor.

2.7-Programas de pesquisa da ameixeira^ na^ Estação Experimental

de videira

` ç

2.7.1) Melhoramento genético^ da Ameixeira^ para^ clima^ Cfb^ de

Santa Catarina.

Em virtude do alto potencial da cultura da ameixeira^ como altemativa^ para pequena propriedade devido a sua alta^ densidade^ econômica^ e^ às^ vantagens comparativas

auferidas por Santa Catarina^ em^ termos^ climáticos^ e^ tradição^ de^ fruticultura^ de^ clima

temperado, o^ desenvolvimento^ desta^ cultura^ constitui^ um^ prioridadeâmas^ embarra^ na^ falta

de cultivares que preencham todos^ os^ requisitos^ para^ viabilizar^ a^ .atividade^

`

com

segurança. O principal problema^ é^ a^ sensibilidade^ da^ maioria^ das^ cultivares^ à^ escaldadura da folha. O projeto visa^ a introdução^ de^ cultivares^ em^ procedência de^ outras^ instituições

brasileiras ou estrangeiras e a avaliação destas^ cultivares^ nas condições^ edafoclimáticas

de Santa Catarina.

1 Paralelamente o projeto contempla também a criação de novas cultivares

resistentes a escaldadura a^ Xanthomonas^ e^ com^ boa^ adaptação^ às^ condições

edafoclimáticas do estado.^ '

(âbjetivos: a) (Dbter cultivares com^ maturação em^ seqüência^ de^ novembro^ a

março; (^) b) Floração^ após^15 de^ agosto^ para^ as^ mais^ precoces,^ e^ após^ 1°^ de setembro^ para

as outras; c) Cultivares produtivas, bem^ adaptadas,^ resistentes^ a^ escaldadura^ e^ a

Xanthomonas rio fruto, e^ ao^ menos^ tolerante^ a^ Xanthomonas^ na^ folha^ e^ ao^ cancro

bacteriano; d) Frutos^ grandes,^ vermelhos^ ou^ pretos,^ de^ polpa^ firme^ e^ de^ boa^ qualidade.

Metodologia: I- (^) Introdução e avaliação de cultivares de ameixa.

Nesta linha^ três^ tipos^ de^ experimentos^ estão^ em^ andamento:

a) Coleção^ de^ cultivares^ de^ ameixa^ isenta^ de^ escaldadura.

As cultivares forram^ introduzidas^ por^ enxertia^ de^ material^ vegetativo^ isento

de escaldadura de modo a^ obter^ 3.^ plantas^ por^ cultivar.^ As^ mudas^ forram^ plantadas^ em

área também isenta de^ escaldadura,^ previamente^ preparada^ e^ corrigida.^ O^ ,espaçamento^ é de 6m x 4m e a condução em taça com 3 ou 4 mestres.^ A^ coleção^ recebe^ o^ manejo^ normal

recomendado na região (EPAGRI, 1993).

  • As avaliações são as seguintes: '
    • (^) Vigor medido pela circunferência do tronco. (^) _
    • (^) Fenologia: data de (^) brotação, floração e maturação.
    • (^) Adaptação: índice de (^) floração e bratação de O (^) a 5
    • (^) Necessidade de polinização cruzada
    • (^) Sensibilidade a doenças: índice de O a 3 para cada uma das formas de

bacteriose (Xanthomonas na^ folha,^ Xanthomonas^ no^ fruto^ e^ Cancro^ bacteriano^ no^ ramo)^ e

monilia. ~

  • (^) Produção: no de frutos e peso médio do fiuto. A
  • (^) Qualidade: cor da polpa da epiderme, teor de açúcar, acidez e sabor.

`

l I

Quadro 1-Forarn^ feitos^ os^ seguintes^ cruzamentos:

ANO 92-l 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92- 92-1 (^1) 92- 12 93- 93- 93- 93- 93- 93- 93-

CULTIVARES

Chatard x^ Wade

Chatard x Sinka

Chatard x^ Pol.^ aberta

Chatard X Irati

Chatard x SA 86-

Chatard x^ Carazinho

Chatard x^ Hany Pickstone

SA 85-15^ x^ Pol.^ aberta

SA 85-15 x Chatard

SA 85-15^ x^ Carazinho

Arnarelinha x Pol. aberta

Chatard x^ Angeleno

Chatard x^19 de^ Nov.

Chatard x^ Santa^ Rosa^ (Pol.^ aberata)

Chatard x^ Santa^ Rosa

Chatard x Harry Pickistone

Chatard x SA 86-

Amarelinha x Chatard

2.7.2) Controle^ químico^ de^ Xanthomonas^ pruni

A mancha bacteriana é uma das^ principais^ doenças^ que^ ataca^ a^ ameixeira

nas condições edafoclimáticas^ de^ Santa^ Catarina.^ Esta^ doença^ ocorre^ em^ folhas,^ frutos^ e

causa cancros nos^ ramos.^ Ela^ provoca^ considerável^ queda^ prematura^ das^ folhas.^ O

desfolhamento no^ início^ do^ verão,^ reduz^ a^ produção^ nos^ próximos^ ciclos^ e^ enfraquece^ a

planta, que se torna suscetível^ ao^ ataque^ de^ brocas^ e outros^ insetos.^ As^ frutas^ infectadas

pela bacteriose são atacadas^ pela^ podridão^ parda causada^ pelo^ fungo^ Monilinia^ frutícola, não comerciáveis. O objetivo^ do^ presente^ trabalho^ é testar^ alguns^ produtos^ químicos visando o controle da bacteriose da^ ameixeira.^ O^ delineamento^ experimental^ foi^ de^ blocos

casualizados com^8 tratamentos^ e^5 repetições,^ sendo^ cada^ repetição^ constituída^ de^1

planta por parcela.

Os produtos^ a^ serem^ testados^ com^ as^ respectivas^ dosagens^ das^ formulações

comerciais por^100 l^ de^ água^ e^ épocas^ de^ aplicações^ foram^ os^ seguintes:

1- Sulfato de Zinco +^ cal, na proporção de 400g^ +^ 400g,

respectivamente, sendo uma^ antes^ da^ floração^ e^ duas^ após a^ floração

com 20 dias^ de^ intervalo.

2- Sulfato de cobre + cal virgem na proporção de 500 e 1500g por 100 l de

água, aplicado^ com^ intervalo^ de^15 dias^ a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da

colheita.

3- Dithane, na dosagem de 200g por 100 l de água, a cada 15 dias,

iniciando-se a partir da queda das pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.

4- Oxicloreto de cobre + cal, na dosagem de 150g +^ 200g, respectivamente,

a cada 15 dias, a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.

5- Dodine + Captan, na dosagem de 90 e 180g, respectivamente por^100

de água a cada 7 dias, a^ partir^ da^ queda^ das^ pétalas^ até^1 mês^ antes^ da^ colheita.

6- Mycoshield (Oxitetraciclina) 200g por 100 1 de água, feita em 4

aplicações, em intervalos de^20 dias, no^ periodo^ compreendido^ entre^ a^ queda^ de^ pétalas

até a pré-colheita.

7- Cuprozeb 200g por 100 l de água, no período compreendido^ entre^ a

queda das pétalas até 1 mês antes^ da colheita.

›íofW^ ãíid realizados mais 2 aplicações de cada produto testado, de^ acordo^ com

respectivos tratamento, feita^ no^ início^ (25%^ de^ pétalas caídas)^ e^ final de^ queda^ da^ folhas

(75%), na^ mesma^ dosagem^ das^ aplicações^ anteriores,^ com^ exceção^ do^ Sulfato^ Zn^ +^ cal

que será aplicado na proporção de^ 600g^ +^ 600g^ respectivamente.

Avaliai-sefi mensalmente, a quantidade^ de^ manchas^ em^ cada^ folha^ e frutos

de um total de 100 escolhidos ao acaso, n^ síplantas de^ cada^ tratamento,^ em^10 ramos localizados a l50cm^ de altura.^ Também^ á¶17^ avaliado^ a^ percentagem^ de^ queda^ de

folhas em 10 ramos^ novos^ brotando^ a^ partir^ da^ extremidade^ de^10 ramos^ de^ ano^ marcados

aleatoriamente antes^ do^ início^ do^ experimento.

O projeto foi realizado na propriedade^ de^ um^ produtor^ do^ município^ de

Pinhero Preto, cujo o pomar tem 6 anos^ de^ idade,^ e^ a^ cultivar^ de^ ameixeira^ utilizadaino

experimento é a Amarelinha, que é suscetível à^ bacteriose.

2.7.3- Flutuação Populacional de Grafolita^ (Grapholita molesta)

As lagartas atacam os^ ponteiros^ e^ frutos^ do^ pessegueiro^ e^ ameixeira.^ Nos

ponteiros se alimentam dos primórdios^ foliares^ e^ depois^ penetram^ na^ medula,^ abrindo uma galeria de 2 a 10cm^ de^ extensão.^ O^ ponteiro^ atacado^ seca,^ fica^ enegrecido^ e

geralmente há exudação de^ goma^ pelo^ orificio^ de^ entrada^ da^ lagarta.

É comum as larvas abandonarem o^ ponteiro^ atacado^ para^ se^ instalar^ em

outros em busca de alimento. Uma única lagarta pode^ atacar^ de^ três^ a^ sete^ ponteiros^ da mesma planta, geralmente^ próximos^ um^ do^ outro^ (Sales^ 1984a^ e^ Cardoso^ 1987).^ Os^ danos

nos ponteiros são^ mais^ prejudiciais^ em^ viveiros^ de^ mudas^ e^ em^ pomares^ jovens^ em

formação, pois há uma tendência^ natural^ de^ as^ plantas^ atacadas^ emitirem^ brotações

laterais, prejudicando a arquitetura e^ o^ crescimento^ das^ mesmas.

Nos frutos as lagartas penetram^ geralmente^ pela^ região^ do^ pendúculo^ e^ vão

se alimentar da polpa próximo^ ao^ caroço. É comum^ também^ exudação^ de^ goma,^ que^ se

mistura com os excrementos^ da^ lagarta^ (Hickel,^ 1993).^ O^ ataque^ aos^ frutos^ ocorre^ no

período compreendido ente^ o^ endurecimento^ do^ caroço^ até^ o^ pré-maturação,^ ou^ seja,^ de^5