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Este documento aborda os diferentes tipos de materiais de forramento utilizados em odontologia, incluindo cimentos de fosfato de zinco, hidróxido de cálcio e vernizes cavitários. São discutidas as propriedades, indicações, vantagens e desvantagens de cada material, bem como os requisitos ideais para um agente de proteção pulpar. O documento também explora a importância da espessura da dentina remanescente e do tipo de material restaurador na escolha do material de forramento adequado. Com informações detalhadas sobre a manipulação e o mecanismo de ação desses materiais, este documento pode ser uma valiosa referência para estudantes e profissionais da área odontológica.
Tipologia: Notas de aula
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Restaurações metálicas que são excelentes condutoras de temperatura, podem causar sensibilidade térmica quando ingeridas comidas ou bebidas quentes ou frias. Paredes dos preparos cavitários: AXIAL (A), PULPAR (B) Função dos materiais forradores – proteger a polpa A escolha do material para o forramento depende ; Profundidade cavitária , que determina a espessura de dentina residual entre a base da cavidade e a polpa Tipo de material restaurador usado FUNÇÃO : Agir como barreira entre o material restaurador e a dentina AÇÃO : térmica, elétrica ou química
Ser bom isolante térmico e elétrico Ter propriedade bactericidas/bacteriostáticas Apresentar adesão as estruturas dentais Estimular a recuperação das funções fisiológicas da polpa, favorecendo a formação de uma barreira mineralizada (cimento hidróxido de cálcio) Ser biologicamente compatível com o complexo dentinopulpar, mantendo a vitalidade do dente Apresentar resistência mecânica suficiente aos esforços de condensação dos materiais restauradores Ser insolúvel no ambiente bucal
Profundidade da cavidade Características pulpares (inflamação, pulpite) Material restaurador a ser utilizado
Agentes para selamento (camada mais fina) podem usar o adesivo pra selamento , forramento de hidróxido de cálcio, base de ionômero de vidro, e verniz cavitário para pôr o amalgama Agentes para forramento (camada menos espessa) Agentes para base cavitária (camada mais espessa)
A diferença entre eles é a espessura da camada e viscosidade do material
Espessura, tipo e qualidade da dentina remanescente entre o assoalho da cavidade e polpa. Regra para amalgama: Para canal não precisa usar o agente forrador
Líquidos (vernizes cavitários e sistemas adesivos Formação de película protetora Função Vedar embocadura dos túbulos dentinários buscando menor permeabilidade a infiltração de fluidos e bactérias; Reduzir a penetração de íons metálicos na estrutura dental Verniz cavitário O verniz cavitário foi muito utilizado em associação com o amálgama e é contraindicado sob restaurações de resina composta, pois esses materiais não têm capacidade de adesão à estrutura dentária. Além disso, os vernizes têm componentes que inibem ou dificultam a polimerização da resina composta. Os vernizes cavitários estão disponíveis em 2 frascos, um na forma de um líquido viscoso, que contém o verniz propriamente dito, e outro frasco contendo o solvente. O verniz é composto por uma resina natural (copal) extraída de uma planta ou uma resina sintética, como a nitrocelulose, que é, então, dissolvida em um solvente orgânico (acetona, clorofórmio, éter, dimetilcetona e álcool etílico, entre outros). Muitas outras resinas podem ser utilizadas, de acordo com a marca comercial do material.
Divisão do pó do cimento de fosfato de zinco para manipulação. As menores porções devem ser incorporadas ao pó primeiro, seguido das porções maiores. A manipulação deve ser feita com uma espátula flexível, usando a maior área da placa para dissipação do calor. O resfriamento da placa também é uma alternativa para aumentar o tempo de trabalho; no entanto, deve-se ter cautela para não esfriar muito a ponto de haver condensação de água na placa de vidro, o que modificaria a composição final do cimento. Hidróxido de Cálcio O material para forramento mais utilizado é o hidróxido de cálcio, sendo considerado o padrão ouro para os estudos de biocompatibilidade pulpar. Material protetor de polpa Ph alcalino e consequente efeito antibacteriano Material mais utilizado como forrador
O hidróxido de cálcio é um pó branco com pH altamente alcalino (em torno de 12,5) e com alta solubilidade em água. Ele pode ser comercializado em diferentes formas. Na forma pura, em pó, é chamado de hidróxido de cálcio PA. O clínico pode empregá-lo na sua forma in natura, ou seja, como pó ou como uma pasta ao misturá-lo com algumas gotas de soro fisiológico As pastas de hidróxido de cálcio de presa química são comercializadas em duas pastas sendo uma a pasta base e a outra a pasta catalisadora.
O cimento de hidróxido de cálcio é um material bioindutor e, dessa forma, pode ser empregado em casos de exposição pulpar direta ou indireta (Figura 3.7) onde houver uma espessura de dentina remanescente menor que 0,5 mm. Em espessuras acima de 0,5 mm, o uso do hidróxido de cálcio é desnecessário.
O material em forma de pó (hidróxido de cálcio PA) não necessita de manipulação. Pode ser aplicado diretamente no local da exposição na forma em pó ou em pasta após a mistura com algumas gotas de soro fisiológico. Pode também ser misturado com soro fisiológico para produzir uma solução de água de cal. Já os cimentos de presa química exigem mistura do conteúdo da pasta base e da pasta catalisadora após serem dispensados em quantidades iguais em uma placa de vidro ou bloco para espatulação que acompanha o kit do material. As duas pastas devem ser misturadas, preferencialmente com uma espátula 24 até obtenção de uma cor uniforme em no máximo 10 segundos para garantir o tempo de trabalho adequado. O tempo de trabalho é de cerca de 2 a 3 minutos sob condições normais de temperatura e umidade (25°C e 50% de umidade relativa). Porém, devido às altas umidade e temperatura dentro da boca, o tempo de trabalho é geralmente menor, pois esses dois fatores aceleram a presa.
O hidróxido de cálcio PA não toma presa e, portanto, requer sempre recobrimento com o cimento de hidróxido de cálcio. Podem ser empregados em casos de proteção pulpar direta na intenção de estimular as células mesenquimais indiferenciadas e odontoblásticas na formação de barreira tecidual mineralizada na região exposta, junto com o controle da inflamação e eliminação de microrganismos invasores. Quanto à resistência do material, os cimentos de presa química têm maior resistência final que as pastas e o pó de hidróxido de cálcio,26 pois a pasta e o pó não tomam presa e, portanto, não adquirem resistência mecânica. Em razão das propriedades de baixa solubilidade, baixa resistência mecânica e falta de adesão às estruturas dentais não se recomenda que esse material de forramento fique exposto nas margens cavitárias, e que ele seja preferencialmente coberto por um material para base cavitária antes da inserção da restauração definitiva.