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Guias e Dicas
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Carbunculo Hemático ✓ Carbunculo Sintomático ✓ Tuberculose Bovina, Esquemas de Veterinária

As doenças bacterianas como o Carbúnculo Hemático, o Carbúnculo Sintomático e a Tuberculose Bovina representam ameaças sérias à produção pecuária. A abordagem preventiva, com destaque para a vacinação, biossegurança e vigilância sanitária, é a ferramenta mais eficaz para controlar essas enfermidades. A formação contínua de técnicos e criadores é essencial para a detecção precoce, aplicação de medidas corretas e proteção da saúde pública. O carbúnculo sintomático apresenta caráter de manifestação aguda com alta taxa de letalidade, todas possuem potencial zoonótico ou apresentam alta letalidade em bovinos. A prevenção, através de vacinação, boas práticas sanitárias e biossegurança, é a estratégia mais eficaz. Além disso, programas de vigilância e diagnóstico precoce são essenciais para conter surtos e proteger tanto os rebanhos quanto a saúde humana.

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 31/05/2025

Leonildo.Augusto.Nkondya
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Saude e Produção da
Manada, VIIosemestre
Docente da cadeira:Lic.
Quintino Lobo
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ZOOTÉCNICA
Lic. Engenheria Zootécnica. IVº Nível, VIº Semestre
Unidade Curricular: Saude e Produção da Manada
Temas:
Carbunculo Hemático
Carbunculo Sintomático
Tuberculose Bovina
Discentes, 2º Grupo:
Domingos Cristóvão L. Nanchacha
Leonildo Augusto Nkondya
Mocuba, Maio de 2025
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Baixe Carbunculo Hemático ✓ Carbunculo Sintomático ✓ Tuberculose Bovina e outras Esquemas em PDF para Veterinária, somente na Docsity!

Saude e Produção da

Manada , VII

o semestre

Docente da cadeira: Lic.

Quintino Lobo

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ZOOTÉCNICA

Lic. Engenheria Zootécnica. IVº Nível, VIº Semestre

Unidade Curricular: Saude e Produção da Manada

Temas:

Carbunculo Hemático

Carbunculo Sintomático

Tuberculose Bovina

Discentes, 2º Grupo:

 Domingos Cristóvão L. Nanchacha

 Leonildo Augusto Nkondya

Mocuba, Maio de 2025

SEQUÊNCIA DA APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS

3.1. CARBÚNCULO HEMÁTICO (Sintomas da Doença,

Controlo e Prevenção, Tratamento);

  1. CARBÚNCULO SINTOMÁTICO (Sintomas da

Doença, Controlo e Tratamento, Prevenção);

  1. TUBERCULOSE BOVINA (Sintomas da doença,

Controlo e Prevenção, Tratamento).

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Descrever o carbunculo hemático, carbunculo sintomático,

tuberculose bovina.

2.2. Objetivos específicos

Descrever o agente etiológico;

Enunciar os principais sintomas dessas doenças;

Apresentar os métodos de controle e prevenção;

Descrever o tipo de tratamento que essas doenças são

podem receber.

2.3. Metodologia

O trabalho foi desenvolvido com base em uma revisão

bibliográfica, informações de artigos científicos, livros

técnicos e publicações especializados na área de saúde e

produção da manada envolvendo as doenças de Carbunculo

Hematico, Sintomatico e Tuberculose em especial em

bovinos. As fontes foram analisadas de forma crítica,

buscando sintetizar os conceitos e práticas mais relevantes

para aplicação do trabalho.

3.1.2. Sintomas da Doença

Morte súbita sem sinais clínicos evidentes.

Inchaço nas regiões do pescoço ou flancos.

Sangramento escuro e não coagulável por orifícios

naturais (nariz, boca, ânus).

Febre alta, dificuldade respiratória e convulsões antes da

morte.

Imagem1: A = Animal em decúbito esternal, com

inchaço edematoso e crepitação no membro

pélvico esquerdo; B =Edema e crepitação em face

lateral direita da cabeça e região ventral à

3.1.3. Controlo e Prevenção

Vacinação anual com vacinas polivalentes (incluindo

Clostridium spp. e Bacillus anthracis).

Eliminação adequada de carcaças (incineração ou

enterramento profundo com cal virgem).

Evitar áreas endêmicas e o pastoreio em locais alagados

ou contaminados.

Desinfecção de instalações.

Controle em matadouros e estabelecimentos leiteiros.

Para o gado de corte, a primeira dose é aos 3 meses de vida, com

reforço na desmama, e aos 12 meses há uma terceira dose. Assim

como para os bovinos de leite, há uma dose anual e de vacas de cria a

60 dias antes do parto. (Koneman et al., 2008).

4. CARBÚNCULO SINTOMÁTICO

4.1. Agente Etiológico

Causado pela bactéria Clostridium chauvoei , um bacilo

Gram-positivo, anaeróbico, formador de esporos. Esta

bactéria também se encontra no solo e no trato intestinal

dos animais, causando infecção após sua ingestão ou

entrada por lesões. (Quinn et al., 2011).

O carbúnculo sintomático na maioria das vezes acomete

bovinos entre seis e 36 meses de idade e com bom estado

nutricional (RIET-CORREA et al., 2001; GREGORY et al., 2006;

MEGID et al., 2016).

4.2. Sintomas da Doença

O membro afetado apresenta aumento de sensibilidade

e edema exacerbado com crepitação ao toque (GREGORY

et al., 2006) decorrentes do processo de mionecrose

muscular.

Claudicação (mancar repentino).

Inchaços quentes e dolorosos nos músculos

(geralmente posteriores).

Febre, anorexia, prostração.

Em casos avançados, os inchaços tornam-se frios, com

crepitação gasosa (enfisema).

Morte em 24-48 horas após os primeiros sintomas.

4.4. Tratamento

Õ tratamento é pouco eficaz devido à rapidez da evolução da

doença.

Em casos precoces, pode-se tentar o uso de antibióticos

como penicilina ou oxitetraciclina.

A prioridade é a vacinação e o controlo ambiental.

Grande parte dos animais acometidos não recebem

tratamento em tempo hábil ou não apresentam resposta

satisfatória. A adoção de medidas de prevenção,

principalmente a vacinação, é de extrema importância. (Uzal

et al., 2016).

O carbúnculo sintomático em grande parte dos casos é

diagnosticado principalmente pela avaliação de aspectos

clínicos e epidemiológicos. Como citado por Radostits et al.

(2002), a presença de caraças nas pastagens pode se tornar

uma fonte de infecção para essa doença.

5. TUBERCULOSE BOVINA

3.1. Agente Etiológico

É causada pelo Mycobacterium bovis , um bacilo ácido-

resistente da família Mycobacteriaceae, semelhante ao agente

da tuberculose humana (M. tuberculosis). Trata-se de uma

zoonose crônica que afeta principalmente bovinos, mas

também outros mamíferos, incluindo o ser humano. (Thoen et

al., 2006).

É uma doença de evolução lenta que acomete bovinos,

bubalinos, cães, gatos e também o homem. Caracteriza-se

pelo desenvolvimento de lesões nodulares (caroços) que

podem ser localizadas em qualquer órgão do animal. (OIE,

Os animais se contaminam principalmente pela respiração,

através do contato direto ou indireto com animais doentes. A

transmissão também pode se dar pela ingestão de

pastagens, água e alimentos contaminados, principalmente

o leite.

A tuberculose pode ocorrer em 3 estágios:

Infecção primária

Infecção latente

Infecção ativa

Infecção latente

Ocorre após a maioria das infecções

primárias. Em cerca de 95% dos

casos, após aproximadamente 3

semanas de intensa multiplicação, o

sistema imunitário suprime a

replicação bacilar, geralmente antes

que sintomas ou sinais apareçam.

Infecção primária

A infecção requer inalação de

partículas suficientemente

pequenas para atravessar as

defesas respiratórias superiores

e se depositar profundamente no

pulmão, geralmente nos espaços

aéreos subpleurais dos lobos

medianos ou inferiores.

Bacilos da tuberculose podem sobreviver nesse material durante anos o

equilíbrio entre a resistência do hospedeiro e a virulência microbiana

determina se a infecção essencialmente desaparece sem tratamento, se

permanece dormente ou torna-se ativa.

5.3. Controlo e Prevenção

 Testes tuberculínicos regulares

para identificação de animais

infectados.

 Eliminação (abate sanitário) de

animais positivos.

 Controle de movimentação de

rebanhos.

 Boas práticas de higiene e

biossegurança nas fazendas.

 Controle em matadouros e

estabelecimentos leiteiros.

Imagem4: Bovino

assintomatico

tuberculose_bovina_caus

as_e_sintomas.

5.4. Tratamento

Não há tratamento recomendado em animais devido ao

risco zoonótico e dificuldade de erradicação.

Controle se baseia na eliminação dos positivos e na

prevenção de novos casos. (Thoen et al., 2006).

FIM

AGRADECEMOS PELA ATENÇÃO

DISPENSADA

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Blood, D. C., & Studdert, V. P. (2002). Dicionário Veterinário. Guanabara

Koogan.

 FAO. (2018). Manual of Diagnostic Tests and Vaccines for Terrestrial

Animals.

 Ministério da Agricultura de Moçambique. (2020). Plano Estratégico

para Sanidade Animal.

 LIMA, G.S.; ALMEIDA, F.; PICCINNIN, A.; FILADELPHO, A.L. Carbúnculo

Sintomático em Bovino (“Manqueira”). Revista Científica Eletrônica de

Medicina Veterinária, n.10, 2008.

 Radostits, O. M., Gay, C. C., Hinchcliff, K. W., & Constable, P. D. (2007).

Veterinary Medicine: A textbook of the diseases of cattle, horses, sheep,

pigs and goats. Saunders Elsevier.

 Thoen, C. O., Steele, J. H., & Gilsdorf, M. J. (2006). Mycobacterium bovis

Infection in Animals and Humans. Blackwell Publishing.

 Thoen, C. O., et al. (2006). The importance of Mycobacterium bovis as a

zoonosis. Veterinary Microbiology, 112(2–4), 339–345.

 Uzal, F. A., et al. (2016). Clostridial Diseases of Animals. Wiley-Blackwell.