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Guias e Dicas
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Características da familia Amaranthaceae, Trabalhos de Agronomia

Características da familia Amaranthaceae

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 20/10/2019

gabriel-colmanetti
gabriel-colmanetti 🇧🇷

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FACULDADES ASSOCIADAS DE UBERABA
AGRONOMIA
Familia Amaranthaceae
Aluna: Érica Amaral
Uberaba
20/08/2019
Euphorbia heterophylla
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FACULDADES ASSOCIADAS DE UBERABA

AGRONOMIA

Familia Amaranthaceae

Aluna : Érica Amaral

Uberaba 20/08/

Euphorbia heterophylla

Nomes comuns: leiteiro, amendoimbravo. Planta anual, ereta, herbácea, leitosa, com caule glabro ou variavelmente pubescente, de 30-80 cm de altura, nativa do Continente Americano (Lorenzi, 2000). O caule é simples ou ramificado, cilíndrico, de cor geralmente verde. É uma espécie de características variáveis, especialmente em relação ao formato de folhas; em virtude disso, designa-se heteropylla. Propaga-se por sementes, lançadas a distância pela abertura explosiva dos frutos. A capacidade germinativa dessas sementes pode se manter por alguns anos. Em profundidades de solo inferiores a 4 cm, as sementes germinam facilmente; entre 4-12 cm há uma diminuição gradual da germinação. A raiz principal é pivotante e as secundárias filamentosas. Produz látex que, na colheita de culturas infestadas, ocorre contaminação, permitindo a fixação de sujeira aos grãos colhidos (Kissmann & Groth, 1999). É uma das espécies daninhas mais temidas pelos produtores de soja.

Figura 1: leiteiro Eleusine indica Nomes comuns: capim-pé-de-galinha, grama-de-coradouro, grama-sapo. Planta anual, ereta ou semiprostrada, entouceirada, de colmos glabros, com 30-50 cm de altura, originária da Ásia (Lorenzi, 2000). Seu ciclo varia com as condições ambientais sendo, em geral, 120 dias. Entretanto, pode se alongar em ambientes mais secos ou frios. É uma espécie pouco exigente em tipo de solo, adaptando-se em solos pobres e também a uma ampla faixa de pH.

Nomes comuns: tiririca, junça, alhobravo, tiririca vermelha. Planta perene, ereta, herbácea, de 10-65 cm de altura. Origina-se da Índia e está disseminada em mais de 92 países (Lorenzi, 2000). Propagase por sementes, rizomas, bulbos e, principalmente, por tubérculos. A partir do bulbo basal, inicia-se a formação de um extenso sistema de rizomas. Estes não possuem gemas mas, de espaço em espaço, ocorrem hipertrofias, semelhantes a um tubérculo, nas quais ocorrem gemas. O caule emerge isoladamente de cada bulbo basal, com altura de 10-40 cm. Sua seção é trígona, com até 5 mm de espessura. As folhas são predominantemente basais, de lâminas lineares planas, sulcadas longitudinalmente e de cor verde-escura brilhante. Uma característica marcante dessa espécie é sua inflorescência com espiguetas avermelhadas ou vermelho-acastanhada. No Brasil, é encontrada em quase todos os tipos de solos, climas e culturas, exceto em lavouras de arroz inundado. Em épocas de baixa temperatura, o crescimento é lento, sendo bastante sensível ao sobreamento. A fotossíntese é do tipo C. Além de sua grande capacidade competitiva, exerce um efeito inibidor (alelopático) sobre algumas culturas, como a cana-de-açúcar.

Figura 3: tiririca

Parthenium hysterophorus

Nomes comuns: losna-branca, fazendeiro, coentro-do-mato. Espécie nativa do Continente Americano. Está presente, atualmete, nas três Américas. Essa espécie é anual, ereta, herbácea, pubescente, com 50-90 cm de altura (Lorenzi, 2000). O caule é pouco ramificado na parte inferior e muito ramificado na superior; de cor verde, sulcado e piloso. As folhas são alternadas, simples e de limbo com margens recortadas. As unidades de dispersão são os aquênios. Planta rústica, vegetando quase o ano todo. Forma grandes infestações, com longo florescimento. Foi introduzida acidentalmente em certos países da Ásia e da Oceania,

Nomes comuns: caruru, bredo. Planta anual, herbácea, glabra, de 30-50 cm de comprimento e 30-40 cm de altura quando ereta (Lorenzi, 2000). Propaga-se apenas por sementes. Desenvolve bem da primavera ao outono na região meridional do Brasil. Prefere solos férteis e terrenos trabalhados, como os de lavoura (Kissmann & Groth, 1999). Ramifica- se intensamente desde a base, sendo os ramos, em geral, decumbentes. As folhas são simples, alternadas com pecíolo longo que pode exceder o comprimento do limbo. Este possui cor verde ou verde acinzentada. A raiz é pivotante e possui coloração rosada a avermelhada. As sementes são lisas e brilhantes. É uma planta daninha de grande importância, principalmente quando está presente em lavouras perenes (cafezais, pomares e canaviais), devido à condição de sombreamento e maior teor de matéria orgânica destes locais. Pode ser encontrada também em terrenos baldios e lavouras anuais, geralmente em solos de boa fertilidade e em condição de sombreamento. É ocasionalmente consumida na forma de saladas e refogados.

Figura 5: caruru