




Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Características da familia Amaranthaceae
Tipologia: Trabalhos
1 / 8
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Familia Amaranthaceae
Aluna : Érica Amaral
Uberaba 20/08/
Euphorbia heterophylla
Nomes comuns: leiteiro, amendoimbravo. Planta anual, ereta, herbácea, leitosa, com caule glabro ou variavelmente pubescente, de 30-80 cm de altura, nativa do Continente Americano (Lorenzi, 2000). O caule é simples ou ramificado, cilíndrico, de cor geralmente verde. É uma espécie de características variáveis, especialmente em relação ao formato de folhas; em virtude disso, designa-se heteropylla. Propaga-se por sementes, lançadas a distância pela abertura explosiva dos frutos. A capacidade germinativa dessas sementes pode se manter por alguns anos. Em profundidades de solo inferiores a 4 cm, as sementes germinam facilmente; entre 4-12 cm há uma diminuição gradual da germinação. A raiz principal é pivotante e as secundárias filamentosas. Produz látex que, na colheita de culturas infestadas, ocorre contaminação, permitindo a fixação de sujeira aos grãos colhidos (Kissmann & Groth, 1999). É uma das espécies daninhas mais temidas pelos produtores de soja.
Figura 1: leiteiro Eleusine indica Nomes comuns: capim-pé-de-galinha, grama-de-coradouro, grama-sapo. Planta anual, ereta ou semiprostrada, entouceirada, de colmos glabros, com 30-50 cm de altura, originária da Ásia (Lorenzi, 2000). Seu ciclo varia com as condições ambientais sendo, em geral, 120 dias. Entretanto, pode se alongar em ambientes mais secos ou frios. É uma espécie pouco exigente em tipo de solo, adaptando-se em solos pobres e também a uma ampla faixa de pH.
Nomes comuns: tiririca, junça, alhobravo, tiririca vermelha. Planta perene, ereta, herbácea, de 10-65 cm de altura. Origina-se da Índia e está disseminada em mais de 92 países (Lorenzi, 2000). Propagase por sementes, rizomas, bulbos e, principalmente, por tubérculos. A partir do bulbo basal, inicia-se a formação de um extenso sistema de rizomas. Estes não possuem gemas mas, de espaço em espaço, ocorrem hipertrofias, semelhantes a um tubérculo, nas quais ocorrem gemas. O caule emerge isoladamente de cada bulbo basal, com altura de 10-40 cm. Sua seção é trígona, com até 5 mm de espessura. As folhas são predominantemente basais, de lâminas lineares planas, sulcadas longitudinalmente e de cor verde-escura brilhante. Uma característica marcante dessa espécie é sua inflorescência com espiguetas avermelhadas ou vermelho-acastanhada. No Brasil, é encontrada em quase todos os tipos de solos, climas e culturas, exceto em lavouras de arroz inundado. Em épocas de baixa temperatura, o crescimento é lento, sendo bastante sensível ao sobreamento. A fotossíntese é do tipo C. Além de sua grande capacidade competitiva, exerce um efeito inibidor (alelopático) sobre algumas culturas, como a cana-de-açúcar.
Figura 3: tiririca
Parthenium hysterophorus
Nomes comuns: losna-branca, fazendeiro, coentro-do-mato. Espécie nativa do Continente Americano. Está presente, atualmete, nas três Américas. Essa espécie é anual, ereta, herbácea, pubescente, com 50-90 cm de altura (Lorenzi, 2000). O caule é pouco ramificado na parte inferior e muito ramificado na superior; de cor verde, sulcado e piloso. As folhas são alternadas, simples e de limbo com margens recortadas. As unidades de dispersão são os aquênios. Planta rústica, vegetando quase o ano todo. Forma grandes infestações, com longo florescimento. Foi introduzida acidentalmente em certos países da Ásia e da Oceania,
Nomes comuns: caruru, bredo. Planta anual, herbácea, glabra, de 30-50 cm de comprimento e 30-40 cm de altura quando ereta (Lorenzi, 2000). Propaga-se apenas por sementes. Desenvolve bem da primavera ao outono na região meridional do Brasil. Prefere solos férteis e terrenos trabalhados, como os de lavoura (Kissmann & Groth, 1999). Ramifica- se intensamente desde a base, sendo os ramos, em geral, decumbentes. As folhas são simples, alternadas com pecíolo longo que pode exceder o comprimento do limbo. Este possui cor verde ou verde acinzentada. A raiz é pivotante e possui coloração rosada a avermelhada. As sementes são lisas e brilhantes. É uma planta daninha de grande importância, principalmente quando está presente em lavouras perenes (cafezais, pomares e canaviais), devido à condição de sombreamento e maior teor de matéria orgânica destes locais. Pode ser encontrada também em terrenos baldios e lavouras anuais, geralmente em solos de boa fertilidade e em condição de sombreamento. É ocasionalmente consumida na forma de saladas e refogados.
Figura 5: caruru