



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
As sementes de Guanandi são germinadas em canteiros com terra de subsolo, em seu suporte pode ser utilizado misturas de outros substratos; a semeadura deve ser feita enterrando-se superficialmente as sementes entre 1 e 2 cm de profundidade, colocado um estufim ou cobertura plástica para apressar a germinação das sementes, num período entre 30 e 90 dias após a 30 dias da germinação, as mudas devem ser transferidas para estufa com cobertura plástica, destinada à proteção das mesmas durante o inver
Tipologia: Notas de estudo
1 / 5
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
PALHARINI, Leonardo Augusto Simas. MARMONTEL, Caio Vinicius Ferreira. Acadêmicos do curso de Engenharia Florestal da FAEF/ACEG – Garça – SP.BARBOSA, Maurício de Castro Regiani. E-mail: floresteiro.leo@hotmail.com Docente do curso de Agronomia e Engenharia Florestal da FAEF/ACEG – Garça – SP.NEVES, Mônica Bernardo. RESUMO As sementes de Guanandi são germinadas em canteiros com terra de subsolo, em seu suporte pode ser utilizado misturas de outros substratos; a semeadura deve ser feita enterrando-se superficialmente as sementes entre 1 e 2 cm de profundidade, colocado um estufim ou cobertura plástica para apressar a germinação das sementes, num período entre 30 e 90 dias após a 30 dias da germinação, as mudas devem ser transferidas para estufa com cobertura plástica, destinada à proteção das mesmas durante o inverno. Mudas com, no mínimo, dois lançamentos de folhas estão aptas ao plantio. O espaçamento ideal para o plantio é de 3x2 metros (1.667 mudas/ha), sendo necessário o controle de ervas daninhas nas entrelinhas e uma vez por ano fazer a desbrota. Poderão ser feitas adubações semanais para melhor desenvolvimento das raízes e da parte aérea. A madeira de guanandi trata-se, portanto, de uma madeira moderadamente densa; Sua madeira é utilizada para a fabricação de móveis de alta qualidade, modulados e marcenaria planejada; na construção civil, em vigas compostas, ripas ou caibros, pisos, decks, forros, batentes, rodapé, portas, na construção naval. A casca do guanandi produz certa quantidade de estopa usada na calafetagem de pequenas embarcações. Palavras-chave: essências florestais, Calophyllum brasiliense , mercado florestal, produtividade, reflorestamento. Tema Central: Engenharia Florestal. ABSTRACT The seeds are germinated in Guanandi plots with subsoil material in his stand can be used mixtures of other substrates, the sowing should be made to bury the seeds lightly between 1 and 2 cm deep, placed a plastic cover or to estufim hasten germination, a period between 30 and 90 days after 30 days of germination, the seedlings should be transferred to a plastic greenhouse, designed to protect them during the winter. Seedlings with at least two release sheets are suitable for planting. The ideal spacing for planting is of 3x2 meters (1,667 seedlings / ha), being necessary to control weeds between the rows and once a year to do the pruning. Fertilization may be made weekly for the better development of roots and shoots. Wood guanandi it is therefore a moderately dense timber, its wood is used for manufacturing high quality furniture, joinery and modulated planned, in construction, in composite beams, joists or rafters, floors, decks, linings, door frames, baseboard, doors, shipbuilding. The bark of guanandi produce a certain amount of oakum used in caulking small boats. Keywords : forest tree species, Calophyllum brasiliense, forestry market, productivity, reforestation. Theme : Forest Engineering
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, as populações de guanandi ( Calophyllum brasiliense Camb.) estão expostas a devastação, tanto pela extração ilegal de madeira, quanto pela pressão de ocupação nas áreas de ocorrência (JANKOWSKY et al., 1990). É uma espécie nativa do Brasil que vêm sendo plantada atualmente, pelas suas ótimas características silviculturais e pela excelente qualidade de madeira. O guanandi é
plantado em países como a Costa Rica há mais de 15 anos onde apresentou crescimento satisfatório (CARVALHO, 1996). Entre as espécies nativas pesquisadas nas últimas décadas, está o guanandi, que a espécie possui ampla distribuição tropical, tem sido plantada comercialmente em diversos países da América Latina devido aos bons resultados de crescimento verificados em parcelas experimentais por diversos autores (BUTTERFIELD e FISCHER, 1994; MONTAGNINI et al., 1995; PIOTTO et al ., 2003). A escassez de informações sobre espécies nativas favorece o uso de espécies exóticas em reflorestamento (BUTTERFIELD e FISHER, 1994). Porém, espécies nativas com potencial para produção de madeiras usadas em serraria, tem sido catalogadas e figuram como alternativa atraente para produção florestal (NICHOLS et al., 1994). Além da elevada produtividade de algumas espécies nativas e do alto valor comercial da madeira, muitos pesquisadores têm dado ênfase aos benefícios ambientais associados ao estabelecimento das plantações florestais. (GUARINGUATA et. al., 1995), tais benefícios são capazes de incrementar o valor da plantação, uma vez que, espécies nativas são mais adequadas para o hábitat da vida silvestre (HARRINGTON, 1999). Com base no exposto o presente trabalho teve por objetivo apresentar informação sobre as características do cultivo e da madeira e suas respectivas utilidades da espécie arbórea nativa, o guanandi ( Calophyllum brasiliense Camb.) no mercado.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Produção de Guanandi O inicio do sistema de cultivo se dá com a produção de mudas, desta forma, as mudas de guanandi são feitas em canteiros, medindo 1 m a 1,20 m de largura, para facilitar os tratos culturais e o arrancamento das mudas por ocasião da repicagem. Os substratos utilizados podem ser formados por um único material ou pela combinação de diferentes materiais, pois não existe material. Nos canteiros, é mais indicado o uso de terra de subsolo, enquanto em recipientes, misturas de outros substratos poderão ser utilizadas (MARQUES e JOLY, 2000). A semeadura deve ser feita enterrando-se superficialmente as sementes entre 1 e 2 cm de profundidade, dispostas em linhas no canteiro, sendo cobertas por fina camada de
É relativamente fácil de ser trabalhar com a madeira de guanandi, ela retém pregos e parafusos com firmeza e não apresenta grandes dificuldades na colagem. Fácil de serrar, ocasionalmente a presença de resina pode causar problemas. É boa para faquear e desenrolar. Pintura e envernizamento podem ser aplicados sem problemas (BENITEZ-RAMOS e MONTESINOS-LAGOS, 1988). Sua madeira é utilizada para a fabricação de móveis de alta qualidade (como estrutura, peças acessórias, colagem ou revestimento laminado), modulados (mobília e armários) e marcenaria planejada; na construção civil em vigas compostas, ripas ou caibros, pisos (tabuados maciços, tacos ou laminados), decks, forros, batentes, rodapé, portas, molduras, montantes de escadas singelas e extensíveis além de carpintaria em geral (pranchas, vigas, caibro, tábuas, pontaletes, sarrafos e compensados); na construção naval como construção de canoas, vigas e mastros de embarcações (CARVALHO, 2003). A casca do Guanandi produz certa quantidade de estopa usada na calafetagem de pequenas embarcações, e a madeira é também utilizada para confecção de dormentes, cabos de ferramentas, parte de implementos agrícolas, postes, cercas, pontes, barris de vinho, instrumentos musicais, esculturas, cabos de talheres, embalagens, estrados, engradados e carrocerias (BENITEZ RAMOS e MONTESINOS LAGOS, 1988).
3. CONCLUSÕES
Com base no exposto conclui-se que o guanandi possui características desejáveis para as indústrias moveleiras, o que torna viável seu plantio homogêneo desde que seu manejo seja feito de forma racional, o que auxilia na recomposição do solo obtendo um bom rendimento e um alto potencial econômico.
4. REFERÊNCIAS
BENITEZ RAMOS, R. F.; MONTESINOS LAGOS, J. L. “Catalogo de ciem especies forestales de Honduras: distribución, propriedades y usos”. Siguatepeque: Escuela Nacional de Ciencias Forestales. 200p. 1988.
BUTTERFIELD, R.; FISHER, R. Untapped potential: native species for reforestation. Journal of Forestry. 92(6): 37 – 40. 1994.
CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Empresa Brasileira de pesquisa agropecuária; EMBRAPA informação tecnológica, Colombo - PR 1039 p.
CARVALHO, P. E. R. “Influência da intensidade luminosa e do substrato no crescimento, no conteúdo de clorofila e na fotossíntese de Cabralea canjerana (Vell.) Mart. subsp. canjerana, Calophyllum brasiliense Camb. e Centrolobium robustum (Vell.) Mart. ex Benth., na fase juvenil”. Tese Doutorado. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 157p. 1996.
DURIGAN, G.; NOGUEIRA, J. C. B. “Recomposição de matas ciliares”. São Paulo: Instituto Florestal,. 14p. (IF. Série Registros, 4). 1990.
GUARIGUATA, M. R., RHEINGANS, R., MONTAGNINI, F. Early woody invasion under tree plantations in Costa Rica: Implacations for forest restoration. Restoration Ecology, 3 : p. 252-260. 1995.
HARRINGTON, C. A. Forests planted for ecosystem restoration or conservation. New Forests 17: p.175-190. 1999.
JANKOWSKY, I. P.; CHIMELO, J. P.; CAVANCANTE, A. A.; GALINA, I. C. M.; NAGAMURA, J. C. S. Madeiras brasileiras. Caxias do Sul: Spectrum, 172p. 1990.
KALIL FILHO, A. N.; MARZOLLO, L. G.; LOPES A. J.; WENDLING, I. Produção de Mudas de Guanandi – Comunicado Técnico – EMBRAPA, Colombo-(PR), 2007.
MARQUES, M. C. M.; JOLY, C. A. Germinação e crescimento de Calophyllum brasiliense (Clusiaceae), uma espécie típica de florestas inundadas. Acta Botanica , São Paulo, v.14, n.1, p.113-120, 2000.
MONTAGNINI, F.; GONZÁLES, E.; RHEINGANS, R.; PORRAS, C. Mixed and pure forest plantations in the humid neotropics: a comparison of early growth, pest damage and establishment costs. Commonwealth Forestry Revivew, 74(4): p. 306-314. 1995.
NICHOLS, D. Terminalia amazonia (Gmel.) Exell.: development of native species for reforestation and agroforestry. Commonwealth Forestry Review 73(1): p. 9-13. 1994.
PIOTTO, D.; MONTAGININI, F.; UGALDE, L.; KANNINEN, M. Performance of forest plantations in small and medium-sized farms in the Atlantic lowlands of Costa Rica. Forest Ecology and Management, 175(1-3):195-204. 2003.