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SCHADE, J. 2018, 141p. Características clínicas e ultrassonográficas dos tendões flexores digitais e ligamentos do metacarpo/metatarso em equinos marchadores.
Tipologia: Notas de estudo
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LAGES, 2018
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS – CAV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais Wilson e Eliza e a Michele, minha esposa amada...
A médica veterinária residente Thaís Coelho Valente por toda a ajuda e dedicação nos
projetos conduzidos no setor de Grandes Animais do Hospital de Clínica Veterinária (HCV) do
CAV-UDESC.
Ao médico veterinário Matheus Mello Borges, que no período de estágio curricular
obrigatório me ajudou na colheita de dados em Curitibanos.
Ao amigo e mestrando Samuel Ronchi por me ensinar a trabalhar como programa
estatístico que facilitou muito a análise. Sou muito grato por sua ajuda!
Ao médico veterinário e grande amigo Dirceu Costa que além de ceder grande parte dos
equinos Campeiros para a realização do projeto, nos acolheu em sua casa no período das
avaliações. És um grande entusiasta da raça Campeiro e a sua dedicação e trabalho são
fundamentais para que o “Marchador das Araucárias” se expanda cada vez mais. Muito
obrigado por tudo!
A todos os proprietários que cederem gentilmente os seus equinos para a realização do
projeto e que tanto contribuem para o desenvolvimento das raças Mangalarga Marchador e
Campeiro. A contribuição de cada um foi o fundamento deste projeto, pois sem os equinos o
mesmo não seria concluído. Obrigado a todos!
A todos os funcionários do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade
do Estado de Santa Catarina (UDESC) e do Hospital de Clínica Veterinária do CAV-UDESC.
A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste projeto. À Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e ao Programa de Pós-
Graduação em Ciência Animal (PPGCA) por proporcionar a oportunidade de realização do
mestrado.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela
concessão da bolsa de apoio financeiro.
E finalmente, aos equinos, por serem a espécie mais incrível e fascinante, pela qual
tenho grande respeito e admiração. O meu grande sonho foi um dia poder dedicar meu trabalho
a estes seres tão especiais. Obrigado por fazerem parte do meu grande sonho.
Muito obrigado a todos!
“Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina, e não perguntar o que se ignora”
São Beda
“O sucesso está na generosidade mental (ensinar o que se sabe), na honestidade moral (praticar o que se ensina) e na humildade inteligente (perguntar o que se ignora)”
Mario Sergio Cortella
SCHADE, J. 2018. 141p. Clinical and ultrasound characteristics of digital flexor tendons and metacarpal/metatarsal ligaments in gaited horses. Dissertation (Masters in Animal Science) - Santa Catarina State University. Post Graduate Program in Animal Science, Lages, 2018.
The flexor tendons and ligaments play a key role during locomotion, and are especially important in gaited horses due to the complexity of the movement. The aim of this study was to determine the frequency and types of lesions of the digital flexor tendons and ligaments of the palmar/plantar region of the metacarpal/metatarsal, to evaluate and compare morphometric characteristics and to estabilish ultrasonographic reference values in gaited horses. A total of 99 adult gaited horses were evaluated, being 51 to the Mangalarga Marchador (MM) and 48 of the Campeiro breed. Clinical examination of the locomotor system was performed in all animals and real-time ultrasonography performed when specific alterations in the tendons and ligaments were identified. In a second stage, 25 horses of MM and 25 horses of Campeiro breed, free of claudication and/or alterations in tendons and ligaments, were selected from a total sample of 99 animals and subjected to ultrasonographic examination. The images were recorded in six areas of the metacarpus/metatarsus and stored for later measurement of the cross sectional area (CSA), circumference, dorsopalmar/plantar length, lateromedial length and mean echogenicity (ME). In order to evaluate the influence of the static and dynamic angle of the metacarpoplhalangeal (MCP) joint on CSA and ME of the superficial digital flexor tendon (SDFT) and suspensory ligament (SL) lateral images of the left thoracic limb were taken by means of photographs and movie, with the animal in standing position and moving, respectively. Clinical and ultrasonographic changes were observed in 22.22% of the animals, 11.11% in the MM and 11.11% in the Campeiro breed. The lesions were classified as chronic and involved more often the accessory ligament of deep digital flexor tendon, the branches of the SL and digital sheath. Equines above 12 years of age and previous participation in gait tests were associated with a 4.64 and 3.75 times greater risk for lesion development, respectively. Regarding the morphometric variables, differences were observed between breeds and between forelimb and hindlimb and even when not significant, the Campeiro breed presented tended to higher values for most variables and structures. Variations between zones and between structures in the same zone followed a similar tended in both breed for all variables. In addiction, the dimensions and variations between zones and structures were different between forelimb and hindlimb. There was no influence of the MCP joint on the CSA and ME of the SDFT and SL. It concludes that tendinopathies and desmopathies are presents in gaited horses and the structures of the palmar/plantar regions of the metacarpal an metatarsal are influenced by breed factors. The CSA and ME values are not influenced by the angle of the MCP joint. The values presented in this paper can be used as reference for ultrasonographic evaluation of digital flexor tendons and ligaments in forelimb and hindlimb in MM and Campeiro breeds.
Palavras-chave : Campeiro. Mangalarga Marchador. Ultrasonography.
Figura 1 – (A) Imagem da região palmar do membro torácico esquerdo de um equino portador de desmopatia crônica do ligamento acessório do tendão flexor digital profundo (LATFDP), demonstrando aumento de volume do aspecto palmarolateral na região proximal do metacarpo (seta). (B) Imagem ultrassonográfica transversal das estruturas da região palmar do metacarpo do mesmo equino da imagem A, demonstrando aumento de volume do LATFDP, especialmente em sua borda lateral (setas), hipoecóico e com ecotextura heterogênea. ................................. 48
Figura 2 – Aumento de volume no aspecto plantarolateral do terço distal do metatarso do membro pélvico esquerdo (setas) em um equino portador de desmopatia do ramo lateral do ligamento suspensório. .............................................................................................................
Figura 3 – (A) Imagem ultrassonográfica transversal do ramo lateral do ligamento suspensório demonstrando aumento de volume e irregularidade das margens associados à área hipoecóica com ecotextura heterogênea na região central. (B) Imagem ultrassonográfica longitudinal complementar a imagem A, demonstrando aumento da espessura com ecotextura heterogênea do tecido subcutâneo (seta dupla), além de importante alteração do padrão longitudinal habitual das fibras (setas). ......................................................................................................................
Figura 4 – Imagens ultrassonográficas transversais das estruturas da região palmar do metacarpo antes (A) e depois (B) da preparação da pele, evidenciando a diferença na ecogenicidade e definição das estruturas. ................................................................................. 53
Figura 5 – Imagem ultrassonográfica transversal da face palmar da região proximal do metacarpo demonstrando aumento da área transversal bilateral do tendão flexor digital superficial nos membros torácico direito (138cm^2 ) (A) e torácico esquerdo (130cm^2 ) (B). .... 55
Figura 6 – Distribuição percentual, de acordo com a estrutura afetada, de 53 alterações clínicas e ultrassonográficas evidenciadas em 22 equinos marchadores, sendo 11 da raça Mangalarga Marchador e 11 da raça Campeiro. ........................................................................................... 70
Figura 7 – Distribuição de 53 alterações, de acordo com a estrutura e o membro acometido, identificadas em 22 equinos marchadores, sendo 11 da raça Mangalarga Marchador e 11 da raça Campeiro. ................................................................................................................................. 71
Figura 8 – Imagem ultrassonográfica longitudinal da região de inserção do ramo medial do ligamento suspensório no osso sesamoide proximal do membro pélvico direito (equino 2), demonstrando área hipoecóica com alteração no padrão longitudinal das fibras (setas), espessamento e ecogenicidade heterogênea do tecido subcutâneo (seta dupla). ...................... 74