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Características Clínicas e Epidemiologicas, Notas de estudo de Enfermagem

Historia da Doenças no Passado Foi descrita pela primeira vez em 1578, mas a B. pertussis só foi isolada em 1907 pelos franceses Jules Bordet e Octave Gengou. A vacina foi desenvolvida em 1926. O genoma da bactéria foi sequenciado em 2002. A coqueluche, outrora muito freqüente nos Estados Unidos e ainda um problema importante no mundo todo, vem se tornando novamente mais comum nos Estados Unidos desde o final da década de 1980. Epidemias locais têm ocorrido a cada 2 a 4 anos. É uma doen

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 29/10/2009

marcos-araujo-22
marcos-araujo-22 🇧🇷

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COQUELUCHE
Faculdades Integradas do Tapajós – FIT.
Enfermagem
Outubro/2009.
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COQUELUCHE

Faculdades Integradas do Tapajós – FIT.

Enfermagem

Ac. Cássia Fortaleza Ac. Priscila Cardim

Características Clínicas e Epidemiologicas.

Historia da Doenças no Passado

Foi descrita pela primeira vez em 1578, mas a

B. pertussis só foi isolada em 1907 pelos

franceses Jules Bordet e Octave Gengou. A

vacina foi desenvolvida em 1926. O genoma da

bactéria foi sequenciado em 2002.

É uma doença infecciosa aguda altamente contagiosa, de distribuição universal, produz episódios de tosse que habitualmente terminam em uma inspiração prolongada e profunda e com a produção de um som agudo (estridor, guincho), atingindo especificamente o aparelho respiratório (traquéia e brônquios) causando intensa bronquite e caracteriza por paroxismo de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmicas e epidêmicas.

  • Pertussis;
  • Tosse comprida;
  • Tosse com guincho;
  • Tosse espasmódica.

AGENTE ETIOLOGICO

  • Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo, aeróbio, não-esporulado, imóvel e pequeno, provido de cápsula (formas patogênicas) e de fímbrias.
  • Bordetella parapertussis;
  • Bordetella bronchiseptica. RESERVATORIO
  • Homem MODO DE TRANSMISSÃO PERÍODO DE INCUBAÇÃO

SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE

A suscetibilidade é geral. O indivíduo torna-

se resistente à doença nas seguintes

eventualidades:

* Após adquirir a doença - imunidade

duradoura, mas não permanente;

* Após receber imunização básica com DTP

ou DTPa - mínimo de três doses de vacina.

Que vacinas protegem da coqueluche? A vacina contra a coqueluche está sempre combinada aquelas contra o tétano e a difteria no que chamamos de tríplice bacteriana, que, por sua vez, pode estar combinada a outras vacinas nas chamadas vacinas combinadas, como a tetra, a penta e a hexa. Veja abaixo as possíveis apresentações dessa vacina: Tríplice Bacterianas de células inteiras (DTPw) pediátrica Tríplice Bacterianas acelular (DTPa) pediátrica Tríplice Bacterianas acelular (dTpa) adulto Combinações: Tetra de células inteiras - DTPw + Hib Tetra acelular - DTPa + Hib Penta acelular – DTPa + Hib + Pólio Injetável Hexa acelular – DTPa + Hib + Pólio Injetável + Hepatite B

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

COMPLICAÇÕES

*** Respiratórias:** pneumonia B. pertussis, pneumonia por outras etiologias, ativação de tuberculose latente, atelectasia, broquietasia, enfisema, pneumotórax, ruptura de diafragma, otite média, ecefalopatias, apnéia e morte. *** Neurológicas:** encefalopatia aguda, convulsões, coma, hemorragias intra-cerebrais, hemorragia sub-dural, estrabismo e surdez. *** Outras:** hemorragias sub-conjuntivais, epistaxe, edema da face, úlcera do frênulo lingual, hérnias (umbilicais, ingüinais e diafragmáticas), conjuntivite, desidratação e/ou desnutrição.

TRATAMENTO

O tratamento deve sempre ser orientado pelo médico, para evitar complicações.

  • Uso de antibioticos: Eritromicina;
  • Dose indicada: 40 a 50mg/kg/dia (maximo de 2g/dia);
  • Via: oral dividida em 4 doses iguais durante 14 dias.
  • Isolamento;
  • Em lactentes pode necessitar de internações inclusive em UTI'S;
  • Aspirações;
  • Cânula traquel;
  • Medicamentos contra febre tem valor qustionável;
  • Reposição hidroeletrolítica;
  • Fracionar alimentação em caso de crianças maiores.

No caso de intolerância à eritromicina: Pode-se usar sulfametoxazol+trimetoprim (SMZ+TMP), por via oral, de 12 em 12 horas, durante 10 dias, na seguinte dosagem:

  • crianças – 40mg (SMZ)/kg/dia e 8mg (TMP)/kg/dia. Com a ressalva de que a segurança e a eficácia de SMZ+TMP nos menores de 2 meses não está bem definida.
  • adultos e crianças com mais de 40 kg – 800mg (SMZ)/dia e 160mg (TMP)/dia de 12 em 12 horas.

A morbidade da coqueluche no país já foi elevada. No início da década de 80 eram notificados mais de 40 mil casos anuais e o coeficiente de incidência era superior a 30/100 mil habitantes. Este número caiu abruptamente a partir de 1983, mantendo, desde então, tendência decrescente. Em 1990, foram notificados 15. casos, resultando em um coeficiente de incidência de 10,64/100 mil habitantes, a maior taxa observada na década. Em 1995, registraram-se 3.798 casos (coeficiente de incidência de 2,44/ mil habitantes) e, a partir de então, o número de casos anuais não excedeu 2 mil, mantendo-se com coeficiente de coqueluche.