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CAPÍTULO 2
ÁREA CHAPEÁVEL
DEFINIÇÃO
A Área Chapeável , também chamada de Zona Chapeável é a área da cavidade
bucal desdentada (superior ou inferior) dentro da qual poderá ser assentada a base da
prótese total, de acordo com a qualidade dos tecidos que a integram e a necessidade de
satisfazer as condições de retenção, suporte e estabilidade do aparelho protético.
NOMENCLATURAS
Inicialmente, os seguintes sulcos bucais devem se definidos:
1. Sulco Gengivo-Labial: sulco formado na região anterior (região do Vestíbulo Labial)
de ambas as arcadas (superior e inferior), entre as inserções laterais, ou entre a região
dos primeiros premolares, quando as inserções estão ausentes ou presente em
localizações incomuns. Este sulco fica obliterado pelos lábios em repouso.
2. Sulco Gengivo-Geniano: sulco formado na região lateral (região do Vestibulo Bucal)
de ambas as arcadas (superior e inferior), iniciando na inserção lateral (ou região de
primeiros pre-molares) e terminando na regiao posterior. Este sulco fica obliterado pelas
bochechas em repouso.
3. Sulco Alvéolo-Lingual: sulco formado na região interna do rebordo alveolar residual
(região Lingual) do arco inferior, relacionado à língua. Está localizado entre a língua e o
rebordo alveolar residual do corpo da mandíbula.Pode ser divido em duas áreas: a
anterior, denominada de Sublingual; e as laterais, denominada de Linguais (direito e
esquerdo).
Esses sulcos serão preenchidos pelas bordas das moldeiras e, futuramente, pelas
bordas das próteses, as quais serão chamadas de FLANCOS. Desta forma, os seguintes
flancos podem ser definidos (figuras 2.1 e 2.2):
Flanco Labial: Região relacionada ao Vestíbulo Labial, indo de uma inserção lateral à
outra, ou entre as áreas direita e esquerda dos primeiros premolares, quando as inserções
laterais estão ausentes, passando pelo frênulo mediano labial. Correspondente à parte
anterior, relacionada com o lábio do paciente. Há o direito e o esquerdo.
Flanco Bucal: Região relacionada ao Vestíbulo Bucal, que se estende da inserção
lateral, ou da área do primeiro pre-molar ao sulco hamular. Correspondente à região
relacionada com a parte lateral da bochecha. É dividido em direito e o esquerdo.
Flanco Posterior: Região relacionada com a parte posterior. Para a arcada superior,
estende-se do início do Sulco Hamular de um lado ao término do Sulco Hamular do
Sendo assim, da região posterior para anterior, podemos descrever o traçado da
linha demarcatória da seguinte forma:
1. Englobar o Sulco Hamular esquerdo, acompanhando-o em toda a sua extensão, até
atingir o Túber da Maxila esquerdo (figura 2.4).
2. Englobar totalmente o Túber da Maxila, deixando a linha demarcatória de 1,0 a 2,
mm aquém do fundo do sulco gengivogeniano (figura 2.5).
3. Contornar o Arco Zigomático, deixando a linha demarcatória de 2,0 a 4,0mm aquém
do fundo do sulco gengivogeniano (figura 2.5).
4. Acompanhar paralelamente o fundo do sulco gengivogeniano direito e contornar
a(s) Inserção(ões) Lateral(is) (figura 2.6); avançar para a região anterior, mantendo a
linha demarcatória paralela ao fundo do sulco gengivolabial, ficando cerca de 2,0 a
4,0mm aquém deste (figura 2.7).
5. Prosseguir até o Frênulo Mediano Labial superior, na região mediana, e contorná-lo,
respeitando a inserção fibrosa em toda a sua extensão, excluindo-o da área
chapeavel (figura 2.8).
6. Delimitar o hemiarco do lado oposto de forma semelhante até chegar ao Sulco
Hamular (figura 2.9 a 2.12).
7. Unir os Sulcos Hamulares, de forma que a delimitação fique aproximadamente 3,0 a
5,0mm posterior às Fóveas Palatinas (figura 2.13).
Fig. 2. 3. Modelo superior – Demarcacão do fundo dos sulcos.
Fig. 2. 4. Modelo superior – Demarcacão do sulco hamular. Fig. 2. 5. Modelo superior – Demarcacão do túber e arco zigomático.. Fig. 2. 6. Modelo superior – Demarcacão da inserção lateral. Fig. 2. 7. Modelo superior – Demarcacão do flanco lsbisl. Fig. 2. 8. Modelo superior – Demarcacão do frênulo mediano labial. Fig. 2.9.. Modelo superior – Demarcacão do flanco labial do lado oposto.
Da região posterior para anterior, a linha demarcatória é traçada da seguinte
forma:
1. Contornar posteriormente a papila piriforme esquerda, englobando-a totalmente
(figura 2.15).
2. Prosseguir com a delimitação, acompanhando o sulco disto-bucal no ângulo disto-
bucal e, em seguida, toda a extensão da linha oblíqua esquerda (figura 2.16).
3. Avançar para a região anterior, mantendo a linha demarcatória paralela ao fundo do
sulco gengivogeniano esquerdo, ficando cerca de 2 a 4mm aquém deste, até a(s)
inserção(ões) lateral(is) e contorná-la(s) totalmente (figura 2.17).
4. Prosseguir com a delimitação, mantendo a linha demarcatória paralela ao fundo do
sulco gengivolabial esquerdo, ficando cerca de 2,0 a 4,0mm aquém deste. (figura 2.18).
5. Prosseguir até o frênulo mediano labial inferior e contorná-lo (figura 2.19).
Fig. 2. 15. Modelo inferior – Demarcacão da extremidade distal da papila piriforme. Fig. 2. 16. Modelo inferior – Demarcacão da linha oblíqua Fig. 2.17. Modelo inferior – Demarcacão da inserção lateral. Fig. 2.18. Modelo inferior – Demarcacão da região do flanco labial.
6. Delimitar o hemiarco mandibular oposto de forma semelhante até atingir a zona
lingual (figuras 2.20 a 2.23).
Fig. 2.19. Modelo inferior – Demarcacão do frênulo mediano labial inferior Fig. 2.20. Modelo inferior – Demarcacão do lado oposto - região do flanco labial. Fig. 2. 21. Modelo inferior – Demarcacão do lado oposto – inserção lateral. Fig. 2.22. Modelo inferior – Demarcacão do lado oposto - região do flanco bucal. Fig. 2.23. Modelo inferior – Demarcacão do lado oposto – papila piriforme.