Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Documentação Técnica para Construção de Pisos: Normas e Procedimentos, Notas de estudo de Materiais

Referências a diversas normas brasileiras relacionadas à construção de pisos, incluindo projetos de estrutura de concreto, especificações de agregados, vinílicos e argamassas, limpeza e preparação da base, e instalação de placas de concreto. Além disso, descreve procedimentos para melhoria da aderência da argamassa à base, regularização da área, compactação do subleito, e execução do colchão de areia e cimento.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rio890
Rio890 🇧🇷

4.8

(22)

221 documentos

1 / 31

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CADERNO DE ENCARGOS SUDECAP
CAPÍTULO 15
PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E
PEITORIS
4ª Edição / Março 2019
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Documentação Técnica para Construção de Pisos: Normas e Procedimentos e outras Notas de estudo em PDF para Materiais, somente na Docsity!

CADERNO DE ENCARGOS SUDECAP

CAPÍTULO 15

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E

PEITORIS

4ª Edição / Março 2019

SUMÁRIO

    1. PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS........................................................................................................
    • 15.1. OBJETIVO
    • 15.2. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
    • 15.3. DEFINIÇÃO
    • 15.4. PISOS.....................................................................................................................................................
    • 15.5. SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS
    • 15.6. CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO...............................................................
    • 15.7. REFERÊNCIAS

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

executivo, no que diz respeito aos tipos de material a serem utilizados e sua aplicação deverá ser efetuada rigorosamente conforme as presentes especificações, ou de acordo com o memorial descritivo do projeto ou, em casos não explicitados, segundo as recomendações dos respectivos FABRICANTES. Este Caderno de Encargos traz diretrizes para os pisos listados na tabela a seguir

Tabela 1 – Tipos de piso do Caderno de Encargos

Contrapiso Cerâmico Marmorite

Pátio e quadra Pedras em placas Argamassa de alta resistência

Cimentado Ladrilho hidráulico Tijolo

Placas pré-moldadas de concreto Placas de vinil Calçada portuguesa

Madeira Borracha Intertravado

Os materiais de pisos adotados deverão apresentar características compatíveis com as solicitações e usos previstos, em função das particularidades funcionais do ambiente de utilização, cabendo unicamente à PBH, efetuar qualquer alteração nas especificações originais do projeto executivo, quando algum fator superveniente assim o exigir.

Os serviços deverão ser executados exclusivamente por mão de obra especializada, com suficiente experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como produto final, resultem superfícies com acabamento esmerado e com a qualidade e durabilidade específicos de cada tipo de material.

A base para aplicação do piso deverá ser constituída de laje de concreto (pavimento térreo ou andares superiores), a qual receberá o revestimento de piso especificado ou poderá receber acabamento final, já durante sua concretagem. A espessura da base deve ser especificada em função da sobrecarga prevista e das características do terreno. Alguns pisos aplicados sobre base de areia podem ser diretamente assentados sobre o terreno natural devidamente compactado.

Para as construções em pavimentos térreos, em que a base de concreto está diretamente apoiada sobre o solo, a fim de se evitar a presença de umidade nos pisos, deverão ser executados, quando necessário, projetos de drenagem e impermeabilização, compatíveis com as características do solo, profundidade do lençol freático e perfil do terreno.

A sinalização tátil no piso é considerada um recurso complementar para prover segurança, orientação e mobilidade a todas as pessoas, principalmente àquelas com deficiência visual ou surdo-cegueira. Para atendimento as normas de acessibilidade nos pisos deverão ser seguidas atentamente as orientações do projeto e ser executado conforme a NBR 9050 e NBR 16537.

Os pisos internos laváveis, bem como os pisos externos impermeáveis, deverão ser executados com caimento adequado, em direção ao captor mais próximo, de modo que o escoamento de água seja garantido em toda sua extensão, sem a formação de quaisquer pontos de acúmulo conforme tabela a baixo, salvo recomendação contrária em projeto.

Tabela 2 – Recomendação de caimentos para pisos

Piso Inclinação mínima Inclinação máxima

Banheiros, cozinhas, lavanderias, átrios e corredores de uso comum

Box de chuveiro 1,5 % 2,5 %

Pisos externos em cobertura e lajes suspensas 1,5 % 1,5 %

Quadras 0,5 % 1,0 %

Juntas estruturais, porventura existentes na base de concreto, deverão ser respeitadas em todas as camadas constituintes do sistema de revestimento do piso especificado, com a mesma dimensão da estrutura e adequadamente tratadas.

Os pisos deverão ser executados após a conclusão dos serviços de revestimento de paredes, muros ou outros elementos contíguos, bem como, no caso específico de ambientes internos, após a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das aberturas para o exterior. Sempre que seja necessária sua execução antes do término dos revestimentos de paredes, muros e tetos, deverá ser prevista proteção eficiente e compatível com o piso executado e deverá ser respeitado o prazo de liberação para tráfego.

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc., diretamente envolvidas, deverão estar instaladas e testadas, com suas valas de embutidura devidamente preenchidas. Os pisos externos devem ser executados em períodos de estiagem.

O acesso às áreas a serem revestidas deverá ser vedado às pessoas estranhas ao serviço, durante toda sua execução, ficando proibido todo e qualquer trânsito sobre áreas recém executadas, durante o período de cura característico de cada material.

Os pisos recém aplicados, em ambientes internos ou externos, deverão ser convenientemente protegidos da incidência direta de luz solar e da ação das intempéries em geral, sempre que as condições locais e o tipo de piso aplicado assim determinarem.

A recomposição parcial de qualquer tipo de piso só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.

15.4.2. Condições Específicas

a. Especificações técnicas para laje de transição

A laje de transição consiste em uma laje de concreto executada, diretamente sobre o terreno, em áreas cobertas. Terão acabamento natado ou poderão receber outros tipos de revestimento, de acordo com a especificação do projeto.

O processo executivo da laje de transição poderá ser manual ou mecanizado.

a.1. Laje de transição executada pelo processo manual

Este procedimento será adotado somente nos casos:

 Quando forem especificados como revestimento outros acabamentos que não o cimentado;

 Quando, mesmo sendo especificado o cimentado, sua execução não for viável pelo método mecanizado (áreas isoladas, reduzidas - com dimensões inferiores a 1 m e/ou que demandem pequenos volumes).

O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na superfície. O nivelamento poderá ser realizado com equipamento de nível a laser.

Deverão estar concluídas todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso. A superfície final será plana, porém rugosa e nivelada.

a.2. Laje de transição, executada pelo processo mecanizado

Será realizada a limpeza da área onde a laje será executada, visando a retirada de detritos, entulhos, restos de massa e qualquer outro material indesejável.

O terreno será devidamente regularizado, compactado e molhado, sem deixar água livre na superfície, com utilização de equipamento de compactação placa vibratória.

O nivelamento realizado com equipamento de nível a laser é recomendado. Deverão estar concluídas todas as canalizações que ficarão embutidas ou sob o piso.

Após a regularização do terreno será executada camada constituída de um colchão drenante, flutuante e isolante de brita 1 com espessura de 5 cm. Esse colchão deve ser compactado e regularizado de forma a não apresentar irregularidades.

Quando existir parede ao redor do piso é indispensável a utilização de EPS ou lona ou outro dispositivo que impeça a aderência entre o piso e a parede e crie uma junta de encontro que permita o piso trabalhar independente da estrutura do edifício.

O concreto será usinado, fck = 20 MPa, brita 1, armado com tela soldada plana e espessura mínima final de 8 cm. Em hipótese nenhuma será aceita a utilização de tela em rolo.

Deverão ser instalados espaçadores para separar a tela da brita. As telas deverão estar secionadas em todas as juntas antes do lançamento do concreto.

O sarrafeamento e adensamento do concreto será executado com auxílio de régua vibratória.

O acabamento será executado utilizando-se desempenadeiras mecânicas, até que se obtenha uma superfície vitrificada. Deverá ser executada a cura úmida da laje.

O corte das juntas de dilatação será executado com serra mecânica provida de disco diamantado. As juntas

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Figura 1 – Concretagem das pistas

Figura 2 – Corte transversal

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Figura 3 – Juntas no piso mecanizado

Figura 4 – Corte do piso

O corte das juntas de dilatação será executado entre 5 e no máximo até 7 dias após a concretagem com máquina de corte específica para piso. O espaçamento das juntas varia transversalmente de 3 m até 4 m no máximo. Longitudinalmente as juntas coincidem com as emendas entre as ruas, de 3 m em 3 m. O comprimento de uma junta de construção, ou serrada, deve ser no mínimo igual a 50 cm. Devem ser evitados placas com ângulos menores que 90º. É recomendando cortar as juntas seguindo o alinhamento dos pilares conforme Figura 3.

O acabamento será executado utilizando-se desempenadeiras mecânicas (acabadoras de superfície) do tipo liso, sem espelhamento, proporcionando um acabamento camurçado fino, ideal para prática esportiva e que propicia uma melhor ancoragem da tinta ao piso. Deverá ser executada a cura úmida.

c. Contrapiso (camada de regularização)

O contrapiso será executado e medido separadamente somente nos casos em que a base de concreto apresentar um desnível acentuado, quando houver a necessidade de definição de caimentos específicos, ou

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

d.2. Armazenamento dos materiais

O cimento deve ser armazenado em local suficientemente protegido das intempéries e da umidade do solo, devendo ficar afastado das paredes e do teto do depósito. As pilhas devem ser de, no máximo, 15 sacos, para armazenamento de até 15 dias, e de 10 sacos para prazos de armazenamento superiores.

A areia deve ser estocada em local limpo, de fácil drenagem e sem possibilidade de contaminação. Materiais de granulometria diferentes devem ficar separados, em locais preferencialmente cobertos, ventilados e próximos à área de peneiramento.

d.3. Execução

Os pisos cimentados devem ser executados em argamassa no traço 1:3 em volume (cimento e areia lavada média), podendo ser utilizado o sistema “sobre úmido” (argamassa lançada diretamente sobre a base, concreto ou contrapiso, antes do início de pega da base) ou “sobre seco” (argamassa sobre base já curada e endurecida).

Em função das solicitações a que os pisos cimentados estão submetidos, o sistema “sobre seco” é o mais utilizado, podendo-se aumentar a aderência do piso cimentado à base, pela prévia aplicação, instantes antes do lançamento da argamassa, de ponte de aderência constituída por pasta de cimento e areia lavada fina (1:1), em volume, sendo facultado o uso de adesivos.

A espessura da argamassa do piso cimentado varia entre 10 mm e 20 mm para o sistema “sobre úmido” e de 20 mm a 30 mm para o “sobre seco”.

Recomenda-se a utilização de um mesmo tipo de cimento em todas as camadas constituintes do sistema (laje, contrapiso, ponte de aderência e piso cimentado).

O preparo da argamassa pode ser manual, quando se tratar de pequenos volumes e deve ser efetuado sobre superfície plana e limpa, misturando-se, inicialmente, o cimento à água. Para volumes de argamassa superiores a 100kg de cimento, o amassamento deve ser mecânico em betoneira, lançando-se parte da água e o volume de areia na betoneira em funcionamento, completando com todo o volume de cimento e o restante da água, sendo o tempo de mistura nunca inferior a 3 minutos.

A argamassa produzida não deve ser utilizada em prazo superior ao de início de pega do cimento (2, horas), devendo ser descartada após este intervalo.

Antes do lançamento da argamassa sobre a base, serão definidos os pontos de nível, que em pisos com juntas pode ser estabelecido pelos próprios perfis previamente assentados (24 horas antes com a mesma argamassa do piso).

O lançamento da argamassa deve ser efetuado de modo a obter o máximo adensamento contra a base, sendo então sarrafeada, procedendo-se o acabamento especificado, que pode ser de dois tipos:

 Rústico ou desempenado: desempenado com desempenadeira de madeira;

 Natado: após desempenar a argamassa com desempenadeira de madeira, promove-se o polvilhamento de cimento, na proporção de 1,5 kg/m², alisando com desempenadeira de aço, de modo a obter uma camada superficial de pasta de cimento da ordem de 1 mm.

A coloração para o piso cimentado, quando especificada em projeto, poderá ser obtida através de dois procedimentos distintos:

 Adição de pigmento em toda a massa: o pigmento é adicionado à massa, após a mistura do cimento com a areia, na proporção de 10 % em relação ao peso do cimento, sendo, em seguida, adicionada a água;

 Acabamento superficial com coloração: sobre o piso com acabamento rústico, num intervalo compreendido entre 12 e 24 horas após a sua execução, aplica-se com desempenadeira de aço, uma nata de cimento, em espessura não inferior a 2 mm, com pigmento na proporção de 10 % em relação ao peso de cimento.

Pisos recém aplicados devem ser submetidos a processo de cura úmida por 7 dias (areia úmida, sacos de estopa umedecidos) e devem ser protegidos de contaminações e tráfego.

A limpeza final do piso deve ser executada, no mínimo, 14 dias após a sua execução, utilizando-se escova de piaçaba, água, sabão neutro e em seguida, água em abundância.

Sempre que forem executadas juntas no piso cimentado (juntas de construção), elas devem definir painéis de dimensões especificadas em projeto. As juntas poderão ser definidas antes do lançamento da argamassa, pela fixação prévia dos perfis, ou serem posicionadas sob pressão, após o lançamento da

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

argamassa. A profundidade desta junta não deve ser inferior a 70 % da espessura da camada do piso. Sempre que os perfis forem previamente fixados, deve-se executar frisamento da argamassa de fixação, bem como executar ponte de aderência antes do lançamento do piso cimentado.

Juntas de movimentação do piso, devem ser previstas em projetos específicos sempre que houver juntas na base, área de piso cimentado superior a 60 m² ou a maior dimensão seja superior a 10m. Estas juntas promovem a liberdade do sistema de piso até a camada de base, devendo ser preenchidas com material de enchimento e selante.

e. Pisos em placas pré-moldadas de concreto

Placas pré-fabricadas de concreto de alto desempenho, fixas ou removíveis para piso elevado ou assentamento diretamente sobre a base, com acabamento texturizado ou não, usadas no revestimento de pisos, paredes, etc.

Aplicação em passeios, áreas de lazer, estacionamentos, coberturas, ruas, etc.

e.1. Recomendação

 Resistência à compressão do concreto: 35 Mpa;

 Resistência à abrasão: Classe A e B, conforme NBR 12042;

 Espessura mínima das placas: 30 mm;

 Modulação das placas: 40x40 mm até 100x100 mm;

 Acabamento superficial: diversidade de texturas e cores;

 Para pisos elevados as placas devem obedecer a classe de carga da NBR 15805;

 Espessuras e assentamentos recomendados na Tabela 3.

Tabela 3- Recomendação para recebimento do piso em placas pré-moldadas de concreto

Tipo de tráfego Placas Base Assentamento

Pedestres

Fixas E= 5cm em concreto sobre solo compactado

magro 1:3:6 Argamassa levemente úmida (farofa) traço1: 6 (cimento:areia), com cura mínima de 2 dias

Removíveis Brita nº 2 compactado

e= 5cm sobre solo Leito de pó de pedra

Veículos leves (entrada de carros)*

Fixas E= 5cm em concreto 1:3:4 , com tela de aço CA 60 de 4,2 mm e malha 100x100 mm e cura mínima de 3 dias

Argamassa levemente úmida (farofa) traço1: 6 (cimento:areia), com cura mínima de 2 dias

Removíveis E= 5cm em concreto 1:3:4 , com tela de aço CA 60 de 4,2 mm e malha 100x100 mm e cura mínima de 3 dias

Leito de pó de pedra

  • Para Veículos pesados (caminhão, carro forte), consultar o fabricante

e.2. Execução

e.2.1. Placa fixa

 Aplicação de camada de argamassa tipo “farofa”;

 Assentamento das placas;

 Rejuntamento, limpeza e liberação ao tráfego.

e.2.2. Placa removível

 Assentamento de placas sobre pó-de-pedra;

 Instalação retirada com saca-placas;

 Piso elevado: a parte superior do conjunto (placas) é apoiada sobre uma tampa cilíndrica de concreto, cujas divisões (espaçadores) permitem orientar o alinhamento das placas, garantindo a correta distribuição do apoio e criando um distanciamento entre as placas de aproximadamente 5,0 mm,

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Ao receber a documentação, o FISCAL deverá se certificar de que o nome do comprador constante no DOF guarda correspondência com o nome inscrito no CTF, bem como se o endereço de destino da madeira lançado no DOF coincide com o endereço do empreendimento. Também deverá ser verificada a validade do DOF, por meio do acesso aos "Serviços on-line" na página do IBAMA (inserir o código de controle para a consulta).

g. Pisos cerâmicos

g1. Características dos materiais a serem utilizados

g.1.1. Material cerâmico

As peças cerâmicas a serem utilizadas devem atender aos requisitos da NBR 13818 no que diz respeito às propriedades anotadas na Tabela 4:

Tabela 4 – Ensaios para placas cerâmicas (Fonte: Adaptado de NBR 13818)

Características Exigência

Dimensões, forma e aspecto visual

Exigível em todas as situações

Lados, Espessura Retitude dos lados, Empeno Ortogonalidade Curvatura lateral, Curvatura central Aspecto superficial e tonalidade Físicos

Absorção de água, Carga de ruptura Exigível em todas as situações Módulo de resistência à flexão Exigível em todas as situações Resistência à abrasão superficial ou profunda Exigível em todas as situações

Resistência ao congelamento Exigível para os revestimentos sujeitos ao congelamento

Resistência ao choque térmico, Expansão térmica Recomendado^ para revestimentos^ sujeitos a^ fortes aumentos de temperatura Resistência ao gretamento Exigível em todas as situações para peças esmaltadas Expansão por umidade Exigível em todas as situações

Coeficiente de atrito, Resist. ao impacto, Dureza Mohs -

Químicos

Resistência ao manchamento Exigível em todas as situações Resistência aos produtos domésticos Exigível em todas as situações Resistência aos ácidos e álcalis de baixa concentração Exigível em todas as situações

Resistência aos ácidos e álcalis de alta concentração

Exigível quando o produto for declarado de uso industrial Chumbo e Cádmio solúveis Exigível para revestimentos em contato com alimentos

Os valores de referência para as propriedades avaliadas encontram-se anotadas no anexo T da NBR 13818, em função do processo de fabricação e da absorção de água do material. A amostragem de um lote (placas de um mesmo FABRICANTE, com propriedades e referências uniformes pela declaração na embalagem) e os critérios de aceitação e rejeição constam do anexo U da NBR 13818. Em função das exigências de cada ambiente, seguem a Tabela 4 e Tabela 5 de referência das principais propriedades físicas e químicas.

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Tabela 5 – Referência das propriedades físicas e químicas. (Fonte: Adaptado NBR 13818)

Local de Utilização Diversas^

Absorção de água

Abrasã o

Manchas

Ataque Químico

Áreas administrativas de escolas

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5 Classe 5 Classes A/B

Revendas de automóveis Carga^ de^ Ruptura^ >^900 N^0 %^ a^10 %^ PEI^5

Classes 4/5 Classes^ A/B

Restaurantes

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5 Classe 5 Classes A/B

Edifícios comerciais

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5 Classes 4/5 Classes A/B

Escadas

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5

Classes 4/5 Classes^ A/B

Escritórios

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5 Classes 4/5 Classes A/B

Lojas

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m (^0) % a 10 % PEI 5 Classe 5 Classes A/B

Banheiros Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m 0 % a 10 % PEI 1

Classes 3/4/5 Classes A/B

Salas EPU < 0,6 mm/m 0 % a 10 %

PEI 2 PEI 4/ (litoral)

Classes 3/4/5 Classes A/B

Dormitórios EPU < 0,6 mm/m 0 % a 10 % PEI 2

Classes 3/4/5 Classes A/B

Beira de Piscinas

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m Antiderrapante 0 %^ a^10 %^ PEI^ 3/4^ Classes 4/5^ Classes A/B

Cozinhas e áreas de serviço

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m Carga de Ruptura > 500 N 0 %^ a^10 %^ PEI^3 Classes 4/5^ Classes A/B Garagens e quintais descobertos

Coef. de Atrito > 0,4 EPU < 0,6 mm/m Resistência à impacto > 900 N 0 %^ a^10 %^ PEI^4 Classe^5 Classes A/B

*EPU = Expansão por umidade

As peças devem ter o verso isento de pó, materiais pulverulentos ou partículas que impeçam a boa aderência.

g.1.2. Argamassa de rejuntamento das placas cerâmicas

Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.

A argamassa de rejuntamento poderá ser de base cimentícia com adição de polímeros e possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos fungicidas, quando forem destinados a ambientes externos. Observa-se também que, neste caso, de acordo com a NBR 14992, este rejuntamento deve ser do Tipo II.

Em locais em que seja exigida resistência química (instalações industriais e comerciais) recomenda-se a utilização de rejuntamento à base de epóxi.

g.2. Recebimento e armazenamento dos materiais

g.2.1. Material cerâmico

As placas cerâmicas ou as embalagens devem conter as seguintes informações:

 Marca do FABRICANTE ou marca comercial e o país de origem;

 Identificação de primeira qualidade;

 Tipo de placa cerâmica (grupo de classificação);

 Referência à NBR 13818;

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Não é permitida a adoção de juntas secas.

Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.

A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com desempenadeira de borracha, diagonalmente às juntas, em movimentos de vaivém, de modo a preenchê-las completamente.

Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação de pano ou estopa limpos e secos.

Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de haste de madeira macia ou plástica.

Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para garantir a liberdade do sistema de revestimento, tanto em revestimentos internos quanto externos. Estas juntas são preenchidas com material de enchimento e selante.

Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento e vedadas com selante e devem apresentar dimensão não inferior a 5 mm.

Juntas estruturais, porventura existentes na base, devem ser respeitadas, em posição e largura, em toda a espessura do revestimento.

h. Pisos de pedras em placas

h.1.Características dos materiais a serem utilizados

h.1.1. Pedras em placas

As placas, chapas, lajotas ou lâminas de pedra deverão ser afeiçoadas, aparelhadas e apresentar o acabamento especificado em projeto.

Não serão aceitas peças rachadas, emendadas ou com veios que comprometam seu aspecto, durabilidade e resistência.

Deverá ser efetuada seleção das peças a serem utilizadas de modo a evitar variações de textura e coloração, de forma que resultem superfícies uniformemente mescladas em seu conjunto, sem concentrações desequilibradas e/ou discrepantes.

h.1.2. Argamassa de rejuntamento das pedras em placas

Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas.

A argamassa de rejuntamento deverá ser de base cimentícia com adição de polímeros e possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos fungicidas, quando forem destinados a ambientes externos (deve-se utilizar argamassa de rejuntamento tipo II, de acordo com a NBR 14992).

h.2. Recebimento e armazenamento dos materiais

h.2.1. Pedras em placas

Deve ser criada uma amostra padrão, aprovada pela FISCALIZAÇÃO, para definição de cor e textura a ser aceita no recebimento das placas de rocha.

No manuseio devem ser tomadas todas as precauções necessárias a fim de evitar danos às placas.

As placas devem ser, preferencialmente, armazenadas em áreas cobertas, acessíveis e próximas ao local onde vão ser instaladas.

As placas, principalmente de grandes dimensões, devem apoiar-se através de uma de suas bordas em caibros ou sarrafos de madeira e encostar-se em estruturas apropriadas em forma de “A”. Deve-se garantir a separação entre as placas através de ripas. As pedras também poderão ser armazenadas na horizontal, apoiadas e separadas entre si por ripas dispostas no mesmo alinhamento.

Toda madeira utilizada como apoio para placas de rocha deve ser macia e não deve conter resinas ou essências que possam manchar as placas.

h.2.2. Rejuntamento industrializado

O armazenamento das argamassas colante e de rejuntamento deve ser efetuado em local seco e protegido para a preservação da qualidade e de forma que permita fácil acesso à inspeção e identificação do lote. As

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

pilhas devem ser colocadas em estrados secos e não deve ter mais que 1,5 m de altura.

h.3. Execução

h.3.1. Assentamento das pedras em placas – Método convencional

A base de assentamento das pedras em placas, no método convencional, corresponde à própria laje de concreto, adequadamente limpa e curada.

A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina, na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contrapiso, sendo necessário aguardar um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento das placas de rocha.

Mármores claros que possam apresentar problemas com manchamentos em sua superfície deverão utilizar argamassa confeccionada com cimento branco ou o seu verso previamente chapiscado com cimento branco e adesivo acrílico, misturado junto a água de amassamento deste chapisco. A areia utilizada neste chapisco não deve apresentar impurezas que possam vir a manchar a placa.

Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência da argamassa à base, esta deve ser umedecida e polvilhada com cimento formando uma pasta que deve ser espalhada com vassoura de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.

A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada. Sobre esta argamassa úmida, deve ser polvilhado cimento molhado com adesivo, de modo a garantir a aderência da placa à argamassa de assentamento.

As placas devem ser distribuídas, conforme a configuração de projeto, pressionadas sobre esta pasta e batidas com desempenadeira de madeira.

Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.

Após o assentamento, as peças deverão ser limpas antes do endurecimento da argamassa sobre as mesmas.

h.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento de pedras em placas

Os rebaixos, recortes ou furos serão executados com a melhor técnica, de forma que a peça não fique prejudicada na qualidade ou no aspecto.

Placas de mármore devem ser estocadas ao abrigo das intempéries em função da sua característica petrográfica, na medida em que expostas às intempéries perdem o polimento aumentam a porosidade e perdem resistência.

Durante a execução dos serviços de assentamento e rejuntamento de pedras naturais, todos os respingos e manchas de argamassa, deverão ser imediatamente removidos com água limpa e escova apropriada, especialmente em se tratando de pedras com acabamento superficial rústico ou pedras com elevado grau de absorção.

Após o assentamento, as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.

É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 3 dias não deve ser permitido o tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o piso.

h.3.3. Juntas nas pedras em placas - Dimensões e preenchimento

Não é permitida a adoção de juntas secas, devendo ser garantida uma junta de assentamento de, no mínimo, 3 mm ou ser executada na dimensão especificada em projeto específico.

O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 7 dias após o assentamento das pedras em placas.

Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.

O preparo da argamassa de rejuntamento deve seguir as mesmas recomendações do preparo da argamassa colante.

A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com desempenadeira de borracha, diagonalmente às juntas, em movimentos de vaivém, de modo a preenchê-las completamente. Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação de pano ou estopa, limpos e secos.

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

Os ladrilhos devem ser bem desempenados, de faces perfeitamente planas e sem fendas ou falhas.

Para atender a padronização de calçadas da Prefeitura de Pelo Horizonte deve-se adotar as recomendações atualizadas disponibilizadas no portal da PBH, da Secretaria de Regulação Urbana.

i.1.2. Argamassa de rejuntamento para os ladrilhos hidráulicos

Deverão ser utilizadas argamassas de rejuntamento industrializadas (tipo II, segundo NBR 14992).

A argamassa de rejuntamento deverá ser de base cimentícia com adição de polímeros e possuindo propriedades de elasticidade, lavabilidade, impermeabilidade e aditivos fungicidas quando forem destinados a ambientes externos.

Quando determinado pela FISCALIZAÇÃO, poderá ser utilizada nata de cimento.

i.2. Recebimento e armazenamento dos materiais

i.2.1. Ladrilhos hidráulicos

O acondicionamento do material deve garantir a sua integridade física até o uso.

i.2.2. Rejuntamento industrializado

O armazenamento das argamassas de rejuntamento deve ser efetuado em local seco e protegido para a preservação da qualidade e de forma que permita fácil acesso à inspeção e identificação do lote. As pilhas devem ser colocadas em estrados secos e não deve ter mais que 1,5 m de altura.

i.3. Execução

i.3.1.Assentamento dos ladrilhos hidráulicos – Método convencional

A base de assentamento dos ladrilhos, no método convencional, corresponde à própria laje de concreto, adequadamente limpa e curada.

A argamassa de assentamento empregada deve ser uma mistura de cimento e areia lavada fina, na proporção de (1:4) em volume, em espessura de até 25 mm. Caso sejam necessárias espessuras maiores, deverá, previamente, ser executado contrapiso, sendo necessário aguardar um prazo de 14 dias entre o término desta camada de regularização e o assentamento dos ladrilhos.

Os ladrilhos, antes do assentamento, devem permanecer 12 horas imersos em água limpa.

Antes do lançamento da argamassa de assentamento, para melhoria da aderência, a base deve ser umedecida e polvilhada com cimento, formando uma pasta que deve ser espalhada com vassoura de piaçaba, formando uma camada de, no máximo, 5 mm.

A argamassa de assentamento deve ser aplicada em uma área da ordem de 2 m² e sarrafeada. Sobre esta argamassa úmida deve ser polvilhado cimento e posicionados os ladrilhos através de leve compressão com o cabo da colher. Sobre toda a superfície assentada bate-se com uma régua.

Quaisquer respingos de argamassa devem ser limpos antes da sua secagem (impossibilidade da utilização de ácidos).

Terminada a pega da argamassa de assentamento, deverá ser verificada, por percussão ao toque, a presença de som cavo, sendo reassentadas as peças, porventura, comprometidas.

i.3.2. Considerações gerais sobre o assentamento dos ladrilhos hidráulicos

Os cortes necessários nas peças deverão ser executados com ferramenta elétrica de corte. Após o assentamento as peças deverão ser protegidas da ação intensa de sol e vento.

É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado e até 3 dias não deve ser permitido o tráfego de pessoas. A partir deste prazo, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o piso.

i.3.3. Juntas nos ladrilhos – Dimensões e preenchimento

Não é permitida a adoção de juntas secas, devendo ser garantida uma junta de assentamento da ordem de 2 mm.

O preenchimento das juntas de assentamento deverá ser executado, no mínimo, 3 dias após o assentamento dos ladrilhos.

Para o rejuntamento, as juntas devem estar limpas, isentas de resíduos de argamassa e qualquer material que possa comprometer a penetração e aderência do rejuntamento.

PISOS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS

O preparo da argamassa de rejuntamento deve seguir as mesmas recomendações do preparo da argamassa colante.

Após a secagem da argamassa de rejuntamento (15 a 30 minutos), deverá ser efetuada a limpeza do revestimento com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida, finalizando com a aplicação de pano ou estopa limpos e secos.

Poderá ser executado o frisamento da argamassa das juntas de assentamento com o emprego de haste de madeira macia ou plástica.

Deverão ser executadas juntas de movimentação, conforme projeto técnico específico, para garantir a liberdade do sistema de revestimento. Estas juntas são preenchidas com material de enchimento e selante.

Deverão ser previstas juntas de dessolidarização no perímetro da área revestida e nas transições entre materiais. Estas juntas devem ser preenchidas com material de enchimento e vedadas com selante e devem apresentar dimensão não inferior a 10 mm.

Juntas estruturais, porventura existentes na base, devem ser respeitadas, em posição e largura, em toda a espessura do revestimento.

i.4. Controle de recebimento do piso em ladrilho

Quanto ao tipo, formas, dimensões, disposição e acabamento dos ladrilhos devem ser seguidas as especificações de projeto.

As juntas de assentamento e de alívio (movimentação e dessolidarização) apresentam-se adequadamente preenchidas e sem pontos falhos.

O piso apresenta-se completamente limpo, sem qualquer material aderido sobre as peças.

O caimento dos pisos de ambientes molháveis não deve ser inferior ao especificado em projeto.

As superfícies revestidas devem ficar perfeitamente niveladas e sem saliências apreciáveis entre as peças. As juntas de movimentação e dessolidarização devem estar presentes nas posições anotadas em projeto específico e a sua largura não deve diferir mais que 2 mm em relação à largura especificada no projeto, sendo que as bordas das placas de rocha assentadas na região da junta devem estar perfeitamente alinhadas.

O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo com tangente igual a 1:350.

Os ladrilhos devem estar aderidos ao substrato, não apresentando som cavo por percussão ao toque.

j. Piso em placas de vinil (ladrilhos vinílicos)

j.1. Características dos materiais a serem utilizados

As características técnicas dos pisos vinílicos devem atender às prescrições da NBR 7374 no que diz respeito às propriedades anotadas a seguir:

 Espessuras;

 Estabilidade cromática à luz solar;

 Ortogonalidade;

 Estabilidade dimensional;

 Volatilidade;

 Empeno;

 Dureza;

 Flexibilidade;

 Impacto;

 Resistência a agentes químicos;

 Flamabilidade.

Poderão ser exigidos ensaios dos materiais a serem utilizados. A coleta deverá ser realizada no canteiro de obra e os procedimentos de amostragem e critérios de aceitação e rejeição seguirão as recomendações das normas pertinentes (citadas anteriormente).