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Guias e Dicas
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Estudo de Campos Elétricos em Capacitores: Propriedades e Interações, Exercícios de Circuitos Elétricos

Este documento aborda o estudo de elementos de circuitos elétricos, especificamente capacitores, e suas relações com fenômenos elétricos e electromagnéticos. O texto explica a presença de campos elétricos em regiões de cargas elétricas, a dependência do número de linhas de campo elétrico da quantidade de carga, e as interações entre cargas opostas e iguais. Além disso, o documento introduz a capacitância como a propriedade de materiais de armazenar cargas elétricas e discute o funcionamento de capacitores com e sem dielétricos. O texto também inclui informações sobre diferentes tipos de capacitores e suas aplicações.

O que você vai aprender

  • Como a capacitância é definida em termos de cargas elétricas e tensão aplicada?
  • Qual é a relação entre a quantidade de carga elétrica e o número de linhas de campo elétrico?
  • Como a presença de um dielétrico afeta a intensidade do campo elétrico entre as placas de um capacitor?
  • Qual é a diferença entre a associação série e paralela de capacitores?
  • Quais são os diferentes tipos de capacitores e quais são suas aplicações?

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ELETRÔNICA INDUSTRIAL
Circuitos Elétricos I
Prof. Clóvis Antônio Petry.
Florianópolis, outubro de 2020.
GUIA DE ESTUDO
- OBJETIVO DE APRENDIZAGEM -
CAPACITORES
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ELETRÔNICA INDUSTRIAL

Circuitos Elétricos I

Prof. Clóvis Antônio Petry.

Florianópolis, outubro de 2020.

GUIA DE ESTUDO

- OBJETIVO DE APRENDIZAGEM -

CAPACITORES

CAPACITROES

Objetivo de Aprendizagem

Conhecer capacitores.

Objetivos parciais

  • Conhecer capacitores;
  • Conhecer os tipos de capacitores;
  • Calcular capacitância total;
  • Resolver exercícios envolvendo capacitores.

Aulas relacionadas

Este objetivo de aprendizagem está relacionado com a aula 10 da disciplina.

Pré-requisitos

Ter estudado o objetivo de aprendizagem 15 relacionado ao Teorema da Superposição.

Continuidade dos Estudos

O próximo objetivo de aprendizagem será analisar circuitos com capacitores.

Roteiro para estudos

Os estudos referentes a este objetivo de aprendizagem consistem em:

  1. Estudar este documento resumo, realizando as atividades propostas no mesmo;
  2. Responder o quiz relacionado a este objetivo de aprendizagem;
  3. Caso perceba necessidade, estudar a apresentação deste assunto ou ler o capítulo do livro

texto usado na disciplina;

  1. Realizar os exercícios deste tópico da matéria;
  2. Realizar o laboratório virtual, se for possível, relacionado a este objetivo de aprendizagem;
  3. Realizar a avaliação final para progredir ao próximo conteúdo.

Referências

  • Material disponibilizado para a disciplina de Circuitos Elétricos I – 2020/1. Departamento

Acadêmico de Eletrônica, Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Florianópolis.

  • BOYLESTAD, Robert. Introdução à análise de circuitos. Tradução de Daniel Vieira, Jorge Ritter.
    1. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

CONTEÚDO

- OBJETIVO DE APRENDIZAGEM -

CAPACITORES

1 Introdução

As aulas anteriores focaram no estudo das principais técnicas de análise de circuitos com

resistores. Nesta aula estudaremos capacitores, para então na aula seguinte fazermos a análise de

circuitos envolvendo capacitores.

1.1 Conteúdo – O que irei estudar

Estudaremos neste tópico:

  • Campo elétrico;
  • Capacitância;
  • Tipos de capacitores;
  • Associação de capacitores.

1.2 Metodologia – O que devo fazer e como fazer

Leia com atenção o conteúdo a seguir. Ao final deste tópico são apresentados exercícios

resolvidos. Após são apresentados alguns exercícios propostos.

Ao realizar estas atividades e se sentir confiante para progredir, siga os passos indicados

na primeira página deste documento.

Espera-se que após estudar este assunto, você consiga:

  • Explicar com suas palavras o que é campo elétrico;
  • Explicar o que são capacitores;
  • Calcular a capacitância total para associação de capacitores;
  • Conhecer os principais tipos de capacitores.

A atividade avaliativa deste objetivo de aprendizagem consistirá em perguntar ao

estudante o que são capacitores e seus principais tipos.

Exemplo de atividade avaliativa:

  1. Explique o que é campo elétrico.
  2. Qual a diferença entre capacitores fixos e variáveis?
  3. O que são capacitores?
  4. Quais fatores influenciam a capacitância dos elementos?
  5. Cite alguns tipos de capacitores.

O número de linhas de campo elétrico é dependente da quantidade de carga Q. Assim,

quanto maior a quantidade de carga, maior o número de linhas de campo elétrico. Pode-se então

igualar campo elétrico (y) e a carga elétrica (Q):

Figura 1 – Linhas de campo em uma carga elétrica positiva.

A intensidade de campo elétrico, representada pela letra E, em um ponto do espaço, é a

força que atua em uma carga unitária positiva naquele ponto, portanto:

A Figura 2 mostra duas cargas (Q 1 e Q 2 ), onde a carga Q 2 é unitária, ou seja, tem carga de

1 C, afastadas por uma distância de (^) r metros. A força entre as duas cargas é encontrada aplicando-

se a Lei de Coulomb:

Assim, para uma carga positiva e unitária se tem:

Nota-se pela expressão obtida, que o campo elétrico é mais intenso quanto maior for a

carga. Por outro lado, é inversamente proporcional a distância, ou seja, nas proximidades da carga

D =

A

⎡ fluxo / unidade área

ψ = Q ⎡ coulombs , C

Linhas de campo

Carga positiva Q

A 2

A 1

F

Q

⎡ newtons / coulomb , N / C

F = k ⋅

Q

1

⋅ Q

2

r

2

= k ⋅

Q

1

r

2

= k ⋅

Q

1

r

2

= k ⋅

Q

r

2

⎡ newtons , N

F

Q

k ⋅

Q

r

2

= k ⋅

Q

r

2

⎡ newtons / coulomb , N / C

o campo é muito intenso, caindo quadraticamente na medida que se afasta da carga elétrica. A

constante eletrostática k, para o vácuo, é 9 x 10

9 Nm

2 /C

2 .

A Figura 3 mostra as linhas de campo elétrico para cargas opostas e cargas iguais em

regiões próximas do espaço. Note que entre cargas opostas, as linhas de campo apontam da carga

positiva para a carga negativa, gerando uma força (F) de atração entre as cargas. Por sua vez, entre

cargas iguais se terá uma força de repulsão, visto que as linhas de campo elétrico divergem na

região do espaço entre as cargas.

Figura 2 – Força entre duas cargas.

cargas opostas cargas iguais

Figura 3 – Linhas de campo para cargas opostas e para cargas iguais.

2.1 Capacitância

A definição de capacitância é:

  • A medida da quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas

placas, ou seja, sua capacidade de armazenamento.

Em outras palavras, pode-se definir capacitância como sendo a propriedade dos materiais

de armazenarem cargas elétricas. Uma alta capacitância representa uma alta capacidade de

armazenamento de cargas elétricas para a mesma tensão aplicada.

A Figura 4 mostra uma capacitor de placas paralelas (C 1 ), isoladas (separadas) entre si,

conectado em uma fonte de alimentação ( Vi ) por intermédio de um resistor série (Rs) e uma chave

liga-desliga (S 1 ).

Enquanto a chave S 1 estiver aberta, a tensão elétrica sobre o capacitor ( Vc ) será nula, isto

é, o balanço de cargas elétricas nas placas condutoras será zero. Não se tem corrente circulando no

circuito e o capacitor permanece descarregado.

1 C

r

F

Q 1

Q 2

A unidade de medida de capacitância é o Farad, em homenagem ao cientista Michael

Faraday (1791 - 1867) que estudou os fenômenos relacionados com o acúmulo de cargas nos

elementos e suas implicações. Defini-se o Farad como sendo a carga de 1 coulomb (6,242 x 10

18

elétrons) armazenada nas placas de um capacitor quando aplicada uma tensão elétrica (diferença

de potencial elétrico) de 1 volt.

Em termos práticos, se tem capacitores com capacitâncias que variam desde alguns

picofarads (pF = 10

  • 12 F), microfarads (μF = 10 - 6 F), até supercapacitores que possuem dezenas de

farads.

A relação entre a carga elétrica armazenada (em coulomb (C)) e a tensão elétrica aplicada

(volt (V)) é a capacitância, dada por:

Assim, note que a quantidade de cargas armazenadas é diretamente proporcional a

capacitância e a tensão aplicada:

O capacitor de placas paralelas mostrado na Figura 4 , a título de exemplo, possuia ar entre

as placas, constituindo o elemento isolante entre as mesmas. Na região entre as placas, se tem um

campo elétrico resultante (E), conforme mostrado na Figura 6 , onde as linhas de campo saem da

placa carregada positivamente e entram na placa carregada negativamente.

O campo elétrico E na Figura 6 é mostrado uniforme e sem o efeito das bordas, para fins

de simplificação. Na prática, nos limites externos das placas, se tem linhas de campo também, que

terão concentração distinta da região interna das placas, conforme mostrado na Figura 6.

sem efeito das bordas com efeito das bordas

Figura 6 – Campo elétrico em um capacitor de placas paralelas.

C =

Q

V

⎡ farad , F

Q = C ⋅ V ⎡ coulomb , C


E


E

A intensidade de campo elétrico entre as placas de um capacitor é dada por:

Onde:

  • E – campo elétrico em V/m;
  • V – tensão elétrica em volts;
  • d – distância entre as placas em metros.

Conclui-se da expressão anterior que a intensidade de campo elétrico em um capacitor é

dependente da tensão aplicada e da distância entre suas placas.

Já em termos de capacitância de um capacitor, o material que é utilizado para prover o

isolamento entre as placas condutoras tem um papel preponderante nos resultados obtidos.

Assim, ao se inserir um material isolante (dielétrico) entre as placas de um capacitor,

conforme mostrado na Figura 7 , se tem a formação de dipolos de cargas elétricas na região entre

as placas. Em virtude de o material entre as placas ser isolante, os elétrons não irão circular até as

placas condutoras, mas se deslocam no próprio átomo formando os dipolos elétricos com os

átomos vizinhos. Note que as cargas dos dipolos irão se cancelar ao longo da parte interna do

dielétrico, pois estes estarão alinhados em virtude da presença do campo elétrico no interior do

material isolante; com exceção das bordas, onde se terá uma carga resultante com polaridade

oposta aquelas das placas condutoras. Assim, o campo elétrico no interior do dielétrico (Edielétrico) é

formado no sentido de se opor ao campo elétrico entre as placas condutoras do capacitor, tendo

sentido contrário, conforme mostrado na Figura 7.

dipolos elétricos no interior do dielétrico campo elétrico no interior do dielétrico

Figura 7 – Efeito do dielétrico no campo elétrico de um capacitor de placas paralelas.

O efeito da inserção de um material dielétrico entre as placas condutoras de um capacitor

é mostrado na Figura 8. No capacitor com dielétrico de ar se tem um campo elétrico no interior do

V

d

⎡ volt / metro , V / m


d

+

-

V

c

[volts]

Dielétrico


d

+

-

V

c


E dielétrico

Tabela 1 - Permissividade relativa de alguns materiais.

Material (^) Permissividade relativa ( e r )

Vácuo 1,

Ar 1,

Mica 5,

Porcelana 6,

Vidro 7,

Óxido de tântalo 30,

Cerâmica 20,0 – 7.500,

Titanato de bário e estrôncio 7.500,

3 Capacitores

3.1 Introdução

Os capacitores são elementos de circuitos muito utilizados em eletrônica, sendo que

praticamente todos os equipamentos eletroeletrônicos os usam com diversas finalidades. Nos

capítulos anteriores estudamos resistores, fontes de tensão e fontes de corrente. Agora estamos

estudando os componentes capacitores. Neste tópico, estudaremos aspectos construtivos e

práticos relacionados aos capacitores.

3.2 Capacitância

Anteriormente vimos que a capacitância é a propriedade dos elementos de armazenarem

cargas elétricas; no caso dos capacitores, em suas placas.

A unidade de medida de capacitância é o Farad (F), sendo comum o uso de submúltiplos

como o milifarad (mF), microfarad (μF), nanofarad (nF), picofarad (pF), por exemplo.

O elemento de circuito que utilizamos especificamente para inserir capacitância nos

circuitos é o capacitor, tendo seus símbolos mostrados na Figura 9.

Na Figura 9 mostram-se os símbolos para o capacitor fixo, variável, polarizado e

despolarizado.

fixo e despolarizado variável polarizado

Figura 9 – Símbolos de capacitores.

A capacitância de um capacitor depende de:

  • Permissividade do dielétrico;
  • Área das placas;
  • Distância entre as placas.

Assim, a expressão que permite determinar a capacitância de um elemento é:

onde:

  • e é a permissividade do material em F/m;
  • A é a área das placas em m

2 ;

  • d é a distância entre as placas em m.

Ao substituir a permissividade na expressão anterior se tem:

Por fim, ao se comparar um capacitor com dielétrico de vácuo (ou ar) em relação a um

capacitor com dielétrico específico, se tem:

Deste modo, a capacitância é diretamente dependente da permissividade do material, da

área das placas e inversamente proporcional à distância entre as placas.

3.1 Tipos de capacitores

Os capacitores podem ser fixos ou variáveis. A Figura 10 mostra exemplos de capacitores

fixos e variáveis. Os capacitores ajustáveis (variáveis) podem ser utilizados com diferentes

finalidades em circuitos eletrônicos, por exemplo: ajuste de frequência de oscilação em osciladores,

sintonia de receptores de rádio e televisão, etc.

C = ε ⋅

A

d

⎡ farad , F

C = ε ⋅

A

d

o

r

A

d

− 12

r

A

d

⎡ farad , F

C

C

o

A

d

o

A

d

o

r

→ C = ε

r

⋅ C

o

da ordem de farads, sendo utilizados como baterias ou fontes de alimentação.

Empregados, por exemplo, em veículos elétricos, sistemas de geração de

energias alternativas, sistemas de áudio, dentre outras aplicações.

mica poliéster cerâmica smd tântalo polipropileno

Figura 11 – Exemplos de diferentes tipos de capacitores.

alumínio eletrolítico óleo Despolarizado (ac) supercapacitor

Figura 12 – Exemplos de diferentes tipos de capacitores.

3.1 Identificação de Capacitores

Os capacitores, conforme a tecnologia de construção e tamanho, podem ter diferentes

formas de identificação, especificamente de sua capacitância e tensão de trabalho.

Assim, capacitores cerâmicos, smd, tântal, dentre outros, podem utilizar um código

parecido ao dos resistores, com a diferença de não se utilizar faixas coloridas, neste caso.

A Figura 13 exemplos de capacitores de cerâmica e smd, onde se utiliza digitos para

identificar a capacitância e para a multiplicação da mesma. Nestes casos, a capacitância é expressa

em picofarada (pF). Assim, o primeiro capacitor de cerâmica tem capacitância de 22 pF. Por sua vez,

o segundo capacitor de cerâmica tem a inscrição como 103. Neste caso se tem:

  • 1 º digito – capacitância = 1;
  • 2 º digito – capacitância = 0;
  • 3 º digito (multiplicador) – multiplicador da capacitância = x 1.000.

Então o capacitor cerâmico do exemplo 2 terá 10 x 1.000 pF ou 10 nF.

Por sua vez, o capacitor smd que tem inscrito o valor 106 e tensão de 25 V, terá

capacitância dada por: 10 x 1.000.000 pF = 10 μF x 25 V.

Note que a conversão de picofarad para microfarad foi feita assim:

10 x 1.000.000 = 10.000.000 pF = 10 x 10

6 pF = 10 x 10

6 x 10

  • 12 F = 10 x 10 - 6 F = 10 μF.

A Tabela 2 mostra os multiplicadores para os principais valores utilizados em capacitores.

Em alguns casos também se identifica a tolerância do capacitor, isto é, o percentual em

que sua capacitância pode variar em função do processo de fabricação, por exemplo. Nestes casos

se utilizam letras para a expressão da tolerância, conforme mostrado pela Tabela 3.

Pode-se identificar os capacitores de diferentes maneiras e também expressando sua

variação com a temperatura, mas em geral o método apresentado aqui atende ao uso mais comum

em eletrônica.

cerâmica – Ex. 1 cerâmica – Ex. 2 smd

Figura 13 – Capacitores de cerâmica e smd.

Tabela 2 – Multiplicadores para identificação de

capacitores.

Valor Multiplicador

Tabela 3 – Tolerância de capacitores.

Letra Tolerância

B ± 0,1%

C ± 0,25%

D ± 0,5%

E ± 0,5%

F ± 1%

G ± 2%

H ± 3%

J ± 5%

K ± 10%

M ± 20%

N ± 0,05%

P + 100%, - 0%

Z + 80%, - 20%

Figura 14 – Circuito série de capacitores.

Exemplo 1 :

Um capacitor de 100 μF é associado em série com outro capacitor de 100 μF. Qual a

capacitância resultante?

Neste caso, como a capacitância de ambos os capacitores é igual, o resultado será a

metade, ou seja, 50 μF.

Exemplo 2 :

Três capacitores de 330 μF são conectados em série. Qual a capacitância resultante?

A capacitância do conjunto será dada por:

Note que se os capacitores forem iguais, a capacitância total será:

Exemplo 3 :

Dois capacitores que suportam 50 V são ligados em série. Qual a tensão suportada pela

associação destes capacitores?

A tensão resultante é a soma das tensões individuais, ou seja 50 + 50 = 100 V.

C

C

C

T

C

n

C

C

C

C

T

C

T

C

1

C

2

C

3

= 110 μ F

C

T

C

n

4.3 Associação Paralela

A Figura 15 apresenta dois exemplos para associação paralela de capacitores, sendo o

primeiro deles para um número genérico (n) de capacitores e o segundo para uma associação

específica de dois capacitores.

As principais características da associação paralela de capacitores são:

  • A capacitância total será a soma das capacitâncias individuais dos capacitores;
  • A tensão total será igual a tensão individual do capacitor que terá a menor tensão

de operação.

Na associação em paralelo de capacitores se tem o efeito do aumento da área das placas,

por isso a capacitância resultante é a soma das capacitâncias individuais.

A capacitância total da associação paralela de capacitores é calculada por:

Quando se tem apenas dois capacitores, resulta em:

Figura 15 – Circuito paralelo de capacitores.

Exemplo 4 :

Um capacitor de 100 μF é associado em paralelo com outro capacitor de 100 μF. Qual a

capacitância resultante?

Neste caso, como a capacitância será a soma das capacitâncias individuais, ou seja, 100 μ

  • 100μ = 200 μF.

Exemplo 5 :

Três capacitores de 330 μF são conectados em paralelo. Qual a capacitância resultante?

A capacitância do conjunto será dada por:

C

T

= C

1

+ C

2

+ C

3

+! C

n

C

T

= C

1

+ C

2

C

C

T

C

C

C

n

C

C

T

C