Baixe Capacidade de Produção e Planejamento de Mão de Obra e outras Notas de aula em PDF para Máquinas, somente na Docsity!
CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO EFETIVA
Produção Efetiva Capac. Sistema
CAPACIDADE DO SISTEMA
Mão de Obra
CAPACIDADE DE PROJETO
ES =
- PRINCIPAIS ASPECTOS SOBRE
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
- Introdução
- Capacidade ociosa
- Capacidade ideal
- Capacidade supondo expansão
- CAPACIDADE DE INSTALAÇÕES
- Capacidade do sistema
- Determinação das necessidades de equipamentos
- Nivelamento dos fatores de produção
CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO
Capacidade Produtiva:
Um exemplo prático
- Um indústria quer produzir pinos metálicos cônicos, com uma previsão de 6.000 peças para o próximo período.
- O engenheiro de processos estudou a peça e determinou quais operações são necessárias, o tempo de cada operação, a seqüência de operações e também como o equipamento deverá ser operado (velocidade de corte, profundidade, etc.). Tal estudo está resumido na seguinte tabela.
FATOR DE PRODUÇÃO NECES PEÇA. POR^ DEMANDA DE CAPAC.
EQUIPAMENTO Serra 4 minutos Esmeril 6 minutos Torno 20 minutos MATERIAL Barra aço SAE 1040 ½” 4 polegadas 101 barras MÃO DE OBRA DIRETA Operador de serra 2 minutos Operador de esmeril 3 minutos Operador de torno 10 minutos
Capacidade Produtiva:
Um exemplo prático
- O cálculo do volume de horas necessária é
obtido por exemplo:
- (4 min.* 6000 peças) / 60 min/hora = 400 h na serra. » OBS.: Apesar de o cálculo para a quantidade de barras ser matemático, este irá depender do comprimento das barras, conforme o fornecedor.
- A demanda gerada por estes fatores de
produção é encontrada multiplicando-se as
exigências unitárias pelo número de unidades
prevista nas vendas. Assim será necessário
capacitar a empresa, isto é, colocar á disposição
pessoal e máquinas, num arranjo físico suficiente
para se obter 400 horas de serra, 2000 horas de
torno e 300 horas de operador de esmeril, por
exemplo.
- É importante observa que estes dados não
fornecem informações sobre mão de obra
indireta como manutenção (da fábrica ou da
empresa), ou manuseio de materiais por
exemplo. É usual aplicar certa porcentagem,
baseado na experiência passada, ao volume de
horas de trabalho diretas, afim de obter as horas
de serviços indiretos que serão necessárias.
CAPACI- DADE FABRIL
- As decisões de capacidade e projeto estão
ligadas ás deliberações sobre o local da
empresa e seu layout. O projeto de instalação
deve se adequar ao local e este, por sua vez,
influi na capacidade fabril.
- Capaci- dade do projeto (instalada)
- Capaci- dade do sistema (efetiva)
- Locali- zação da insta- lação
- Layout da produ- ção
Capacidade de Instalações
- Entradas (mão de obra, materiais, capital, informações)
- Tecnologia
- Saídas (bens e serviços)
- Meio ambiente (nacional, regional, local)
- Tipo de produto
- Tipo de processo (fluxo de operações, distâncias, etc.)
- Volume de produção
Capacidade de Instalações
- A capacidade de projeto de uma instalação é a
média programada de produção em condições
operacionais. Ela provém do conhecimento da
demanda do consumidor e de uma política para
atender a essa demanda. Evidente que as
empresas não planejam para satisfazer toda a
demanda, mesmo porque podem se ajustar a
variações sazonais a curto prazo e a tendências
econômicas em mais longo prazo.
- Assim, conhecida a demanda é possível definir
quantas máquinas serão necessárias, e por
conseguinte, que área será ocupada, obtendo
então a ________________________________.
- O projeto de instalação é, em geral, contratado
com engenheiros consultores. Estes profissionais
buscarão informações em diversas áreas da
organização, como marketing, gerência de
produção, gerência de vendas, alta
administração e pessoal de chão de fábrica para
compor o projeto de instalação da fábrica e
sugerir o layout mais adequado. Tal projeto deve
ser amplamente discutido para sua lapidação.
Gargalos de capacidade
1. Identifique o(s) gargalo(s) do sistema
2. Explore o(s) gargalo(s)
3. Subordine todas as outras decisões ao passo 2
4. Aumente o(s) gargalo(s)
5. Não permita que a inércia se instale.
(b)
Entradas (^) Para os
clientes 200/h 200/h 200/h
**(a)
____________**
(b) Nenhuma operação é gargalo ou Todas as operações são gargalos
Entradas Para os clientes 200/h (^) 100/h 200/h
(a)
Determinação das necessidades de
equipamentos
- O propósito da análise é determina os fatores de
produção necessários, mas em bases REAIS do
que IDEAIS. E sob condições reais fabrica-se
produtos defeituosos, o rendimentos é menor
que 100% e surgem imprevistos e atrasos, por
vezes, inevitáveis.
- Um exemplo prático: Deseja-se efetuar um furo
com uma broca de 5 mm numa peça fundida.
- Produção para o próximo mês 1900 peças boas
- Produção defeituosa 5% do total de peças (estimativa).
- Nestas condições:
- Assim, como 95% da produção será satisfatória, se forem programadas 2000 unidades, então 1900 peças serão aproveitáveis.
Produção Efetiva =
Quant. necessária Rendimento
Prod. Efet. =
Prod. Efet. =
Prod. Efet. = 2000 peças boas
Determinação das necessidades de
equipamentos
- Para ilustrar como são feitos os ajustes
necessários, conforme o exemplo dado, vamos
supor que o tempo padrão para operação de
perfuração da peça seja de 7,1 minutos.
Supondo atrasos inevitáveis e demais condições
de manufatura da operação foi atribuído
tolerância de 18% para a tarefa. Desta forma:
- Como a empresa está interessada em conhecer
as necessidades reais para vários fatores de
produção, elas seriam determinadas
multiplicando-se o tempo real, por unidade, pelo
número total de produtos. No exemplo resultaria:
Tempo por peça = 7,1 minutos OU 0,118 horas Tempo real = Tempo padrão * tolerância ()* Tempo real = 0,118 h * 1, Tempo real = 0,14 h
(Horas necessárias) = (Produção Efetiva) ***** (Tempo real) (H (^) FURADEIRA) = ( 2000 ) ***** ( 0,14 h) (H (^) FURADEIRA) = 280 horas / mês
()*
Determinação das necessidades de
equipamentos
- Isto significa que a demanda de 1900 unidades é equivalente a demanda de 280 horas de furadeira. Essas horas poderiam ser convertidas em número de máquinas, dividindo-se pela capacidade mensal. Por exemplo, supondo que a empresa trabalhe em regime de 40 horas semanais, qualquer broca é teoricamente capaz de operar 173 horas por mês. Desta forma:
- É importante notar que tais cálculos influenciarão o layout da fábrica. O passo inicial na análise do layout de uma produção é a determinação daquilo que ela deve abrigar. A empresa começará definindo o tipo de equipamento que será necessário para a fabricação dos produtos. De fato, não é raro que a empresas pense em termos de 5 a 10 anos futuros na avaliação de um layout, porém qualquer tentativa de previsão para um período deste gênero, provavelmente, fornecerá resultados não precisos, mas o risco de cometer erros deve ser assumido.
Horas Necessárias Capacidade Mensal 280
173
(Nº (^) máq.) =
(Nº (^) máq.) =
(Nº (^) máq.) = 1,62 2 máquinas
Nivelamento dos fatores de produção
- O gráfico a seguir apresenta a demanda de um equipamento na produção, por mês.
- Na determinação da capacidade atual a empresa terá que decidir quais serão as horas de funcionamento da fábrica. Um horário de 8 horas diárias durante 5 dias por semana permitirá ‘a máquina realizar algo em torno de 176 horas mensais (cerca de 22 dias úteis). Por outro lado, dois períodos poderão aumentar a capacidade de uma única máquina para 352 h/mês.
- A capacidade atual mostrada na figura revela que se a empresa adotar o quadro de demanda envolvido, a capacidade atual será inadequada durante certos períodos.
mês
Nivelamento dos fatores de produção
- Conforme mostrado na figura, poder-se-ia propor a compra de um equipamento adicional, mas se isso for feito, haverá um acréscimo de investimento de capital, resultando num correspondente aumento na depreciação, além de ter que adquirir maior espaço para acomodar o equipamento adicional.
- Outra alternativa seria considerar horas-extras de trabalho ou mesmo um turno adicional, o que também implica em custos.
- Em outras palavras, para se alterar a capacidade de produção deve-se influir em pelo menos um de seus fatores determinantes: mão-de-obra, equipamento e ou espaço físico.
- Assim, depois que a projeção de demanda tenha sido transformada na necessidade dos fatores de produção será preciso equilibrar tais flutuações de demanda.
- Um dos métodos para equilibrar o cronograma de produção é produzir para estoque durante os períodos de folga. Isto tem efeito de cortar um ou mais picos no cronograma de demanda e deslocar a produção correspondente a esse picos para outros períodos durante os quais a demanda é algo mais baixa. Por exemplo, um cronograma de produção poderá ser alterado da seguinte maneira, como mostrado no quadro a seguir.
Nivelamento dos fatores de produção
freqüentemente é
que as
necessidades de
equipamentos irão
variar mês a mês (ou
semana, dia, ou hora a hora, conforme o tipo de produção/produto).
Por exemplo, o
número de
máquinas
necessárias de um
certo tipo poderá ser
como mostrado no
quadro ao lado.
alternativas
possíveis diante
destes números?
(valores calculados conforme a expectativa de demanda para os próximos períodos)
Mês Qtd. Máq. Nec. 1 1, 2 1, 3 1, 4 1, 5 1, 6 1, 7 1, 8 1, 9 1, 10 2, 11 2, 13 2, 14 2, 15 2, 16 2, 17 2, 18 2, 19 2, 20 2, 21 2, 22 2,
Nivelamento dos fatores de produção
- Evidente que não se pode acrescentar ou eliminar frações de uma máquina, conseqüentemente é necessário selecionar a alternativa econômica mais viável.
- Observando-se a tabela anterior, um dos caminhos seria prover a máquina capacidade necessária na época presente, ou seja, dispor de três máquinas para a tarefa. Outro seria nivelar as flutuações de demanda desse equipamento pelo trabalho em horas extras, por subcontratação, ou mesmo através da fabricação para estocagem durante períodos mais fracos. Uma outra possibilidade seria a aquisição de duas máquinas para o primeiro ano, deixando no layout o espaço necessário para uma máquina no início do segundo ano. Finalmente poderia ainda ser feita a combinação de algumas dessas alternativas concomitantemente.
- Em resumo, as alternativas são diversas, bem como suas conseqüências, mas é importante considerar que a empresa deve decidir pela alternativa mais econômica, por meio de comparação de custos e planejar o layout com base nesse resultado, não perdendo o foco na estratégia de produção e prevalecendo, em todos os casos, o bom senso do gerente de produção e sua equipe.