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A importância do plano de negócios, modelos de estruturas para sua criação e os itens que normalmente compõem um plano de negócios. O texto também discute a necessidade de analisar o ambiente em que a empresa se encontra e como isso pode influenciar na elaboração do plano de negócios.
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
**- Introdução
· Abordar a importância do Plano de Negócios; · Apresentar modelos de Plano de Negócios que podem ser utilizados como referências; · Ensinar a criar o seu Plano de Negócios, considerando as diversas análises de tipos de ambientes de marketing.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma
Introdução
Explor
O que vemos com recorrência é que as boas ideias só aparecem quando alguém já as transformou em produto ou serviço. Aí pensamos: Puxa! Por que não pensei nisso antes?
Segundo Kotler: O destino da maioria das empresas é ver o concorrente lançar algo novo em que elas já deveriam ter pensado. Pior que isso, a ideia pode já ter andado pela empresa sem nunca ter atingido um nível com o poder para levá-las adiante (KOTLER, 1999, p. 73).
Claro que não queremos que isso aconteça conosco; pelo contrário, precisamos identificar novas ideias e o processo para desenvolvê-las a fim de torná-las oportunidades de negócio.
A pergunta é: será que existem fórmulas mágicas que possam nos mostrar as boas ideias e as novas oportunidades de mercado?
“Boas ideias estão no ar, e o que distingue mestres de amadores é a maneira como estão organizados para capturá-las, avaliá-las e, em seguida, desenvolvê-las e lançá-las com sucesso” (KOTLER, 1999, p. 73).
Durante nossa Disciplina, muito se falou sobre o Empreendedorismo, sua importância, quais são as características de um empreendedor e, sobretudo, sobre como partir da ideia para a oportunidade de negócio.
Agora que você conhece os temas dessa área, que tal começar a pensar na possibilidade de, efetivamente, se tornar um empreendedor?
Importante!
startups – iniciais: “Observa-se que apenas 2% dos casos de fracasso das startups americanas têm causas desconhecidas. Os demais 98% podem ser agrupados e resumidos em uma única conclusão: falha ou falta de planejamento adequado do negócio” (DORNELAS, 2016, p. 90).
Quadro 1. Causas de fracasso das startups americanas (SBA, 1998).
Incompetência gerencial 45%
Inexperiência no ramo 9%
Inexperiência em gerenciamento 18%
Expertise desbalanceada 20%
Negligência nos negócios 3%
Fraudes 2%
Desastres 1%
Total 98% Apenas 2% são fatores desconhecidos. Fonte: Adaptado a partir de Dornelas, 2016, p. 90 Incompetência gerencial, inexperiência no ramo, inexperiência em gerencia- mento e expertise desbalanceada concentram os percentuais mais alto, demons- trando que todos esses elementos incidem diretamente sobre o empreendedor, decorrente da falta de planejamento. Mas é possível reduzir esse índice? Dornelas (2016), a partir de sua experiência no assunto, revela que não existem “fórmulas mágicas para isso”: O que se aconselha aos empreendedores é a capacitação gerencial contínua, a aplicação dos conceitos teóricos, para que adquiram a experiência necessária, e a disciplina no planejamento periódico das ações que devem ser implementadas na empresa (DORNELAS, 2016, p. 90).
Contudo, é de grande valia ressaltar que o planejamento é o melhor cami- nho, ficando sob responsabilidade do empreendedor, para ter êxito na criação do seu negócio.
Plano de Negócios
Explor
O Plano de Negócios (PN) é uma ferramenta administrativa bastante utilizada e serve como apoio ao empreendedor. Um plano dessa magnitude – que contempla visão estrutural, administrativa, estratégica, operacional, técnica e financeira - ajuda o empreendedor a identificar o melhor momento para começar ou ampliar seu negócio. Sua confecção abrange etapas como: análise de mercado e projeção de faturamento, entre outras informações a serem elencadas nesta Unidade. As informações obtidas são úteis para que o empreendedor inicie o processo de decisão acerca dos rumos a serem dados ao empreendimento, ou seja, onde, como, quando e para quem oferecer seus produtos e serviços.
A análise mercadológica é defendida por vários autores, entre eles Kotler (1998). Segundo ele, o ambiente de marketing é composto pelo microambiente e pelo macroambiente.
O microambiente é composto pelas forças próximas à Empresa. Essas forças afetam sua capacidade de servir seus clientes – a própria Empresa, os fornecedores, os clientes, os concorrentes e os públicos.
O macroambiente é composto pelas forças sociais maiores, ou seja, aquelas que afetam todo o microambiente – forças demográficas, econômicas, naturais, tecnológicas, políticas e culturais.
O ambiente de marketing é essencial para o seu Plano de Negócios. É importante compreender que o mercado é o ambiente corporativo no qual o seu produto ou serviço está inserido. Sua análise é necessária para que o seu negócio, produto ou serviço tenha presença sólida dentro de seu mercado consumidor. As informações obtidas a partir dessa análise são utilizadas para monitorar as mudanças no segmento e aproveitar as oportunidades que possam surgir, aumentando, assim, o raio de abrangência do seu produto ou serviço. A partir dessa análise, é possível identifi car acontecimentos que estão fora do controle de sua empresa (Leis, queda de renda, comportamento, mudanças políticas que podem afetar diretamente as vendas ou a Instituição em si). Um exemplo de força externa que pode infl uenciar qualquer negócio é uma crise fi nanceira na qual a população perde boa porcentagem dos seus recursos destinados aos produtos de necessidades secundárias. Um acontecimento dessa grandeza pode afetar as vendas. Nesse caso, se o profi ssional estiver monitorando os acontecimentos ambientais, poderá ter um plano previamente delineado visando à minimização dos impactos causados pela crise. Além disso, um bom monitoramento ambiental pode transformar essa ameaça em oportunidade de mercado para determinadas empresas. Uma frase escolhida por Kotler (1999, p. 53) mostra isso: “Adversidade é oportunidade disfarçada”. Tipos de ambientes segundo nos sugere o renomado estudioso Kotler (1999):
Explor
No Brasil, foi justamente o setor de software que começou a popularizar o uso do Plano de Negócios com os empreendedores brasileiros, por meio do Programa Softex, de incentivo à exportação de software nacional, criado no início da década de 1990. A explosão da Internet, no final do ano de 1999 e início de 2000, e o Programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, propiciaram a disseminação do termo “Plano de Negócios” em todo o país. Todavia, destacou-se apenas sua utilidade como documento indispensável ao empreendedor em busca de recursos financeiros para o empreendimento. O Plano de Negócios é muito mais que isso, podendo ser considerado uma ferramenta de gestão com múltiplas aplicações [...] (DORNELAS, 2016, p. 90).
“Um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso do que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições” (DORNELAS, 2016, p. 90):
Um Plano de Negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um Plano de Negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado (ROSA, 2013, p. 13).
Ainda que não haja um modelo rígido para a elaboração de um Plano de Ne- gócios, a ideia é planejar as atividades que você deverá seguir, incluindo tarefas, responsabilidades, prazos e resultados almejados. Isso facilitará a execução de seu Plano de Negócios. É importante que você tenha clareza sobre o nível de detalha- mento que pretende para o plano e que se estabeleça prazo para terminá-lo.
Uma possível sequência para o desenvolvimento de um Plano de Negócios, segundo Dornelas (2011), é iniciar o trabalho pela análise das oportunidades, depois buscar a análise do mercado, do público alvo e dos concorrentes. Tendo esses estudos mapeados, pode-se:
a) Definir o seu modelo de negócio (o que vender, o que é o negócio, como vender, para quem, a que preço, o plano de marketing ...) e fazer projeções iniciais de receita; b) Fixar os investimentos iniciais necessários; c) Definir a necessidade de recursos humanos; d) Projetar custos; despesas e receitas ao longo do tempo; e) Fechar o modelo de negócio cruzando necessidade de recursos com resultados; f) Criar os demonstrativos financeiros; g) Fazer análises de viabilidade por meio de índices de retorno sobre investimento, rentabilidade etc.; h) Fazer revisão completa de todos os passos; i) Concluir a redação do plano e o fechamento do modelo.
Apresentamos, a seguir, os itens que normalmente compõem o Plano de Negócios.
Sumário
O sumário deve conter o título de cada seção do Plano de Negócios e a página respectiva na qual se encontra.
Sumário Executivo
Apresenta a síntese das principais informações que constam em seu Plano de Negócios.
Planejamento Estratégico do Negócio
Define os rumos de sua Empresa, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio bem como a descrição da visão e missão de sua Empresa e as informações sobre os proprietários.
Descrição da Empresa
Expõe histórico, crescimento/faturamento dos últimos anos, razão social, impos- tos, estrutura organizacional, localização, parcerias, serviços terceirizados etc.
Produtos e Serviços
Descreve os produtos ou serviços, produção, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento.
Análise de Mercado
Apresenta o mercado consumidor do seu produto/serviço (por meio de pesquisas de mercado): segmentação, características do consumidor, análise da concorrência, participação de mercado e dos principais concorrentes, os riscos de negócio etc.
Plano de Marketing
Aborda seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.
Plano Financeiro
Apresentam-se numericamente todas as ações financeiras. Deve conter itens como: fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos etc. Este item merece cuidado maior, pois é importante a apresentação da análise financeira da Empresa. Essa análise é realizada para qualificar o resultado financeiro da Empresa, seja ele positivo ou negativo. Se a Empresa for considerada lucrativa,
que uma única página. Mas, para chegar ao formato final, geralmente são feitas muitas versões e revisões do plano, até que esteja adequado ao público-alvo. Os aspectos-chave que sempre devem ser focados em qualquer Plano de Negócios são (BANGS, 1998): 1.Em que negócio você está? 2.O que você (realmente) vende? 3.Qual é seu mercado-alvo? (DORNELAS, 2016, p. 94, grifo nosso).
As questões-chave para elaborar um Plano de Negócios são premissas para qualquer tipo de empresa, seguindo algum tipo de padronização para melhor entendimento. O ideal é o empreendedor conhecer alguns exemplos, estudá- los para melhor definir quais serão suas referências, levando em consideração o propósito específico.
Vejamos a seguir alguns exemplos.
Modelos de Estruturas
do Plano de Negócios
Engana-se quem acredita que um Plano de Negócios é destinado apenas a investidores ou bancos, sendo apresentados – somente – em caso de necessidade de negociar taxas e juros de empréstimos ou coisa do gênero.
Segundo os estudos empenhados por Pavani et al. (1997), citados por Dornelas (2016, p. 97), a estrutura do Plano de Negócios depende do público alvo: Entre eles, pode-se citar: Mantenedores das incubadoras (Sebrae, uni- versidades, prefeituras, governo, associações etc.): para outorgar finan- ciamentos a essas. Parceiros: para definição de estratégias e discussão de formas de interação entre as partes. Bancos: para outorgar financiamen- tos para equipamentos, capital de giro, imóveis, expansão da empresa etc. Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de investimento, investidores-anjo, BNDES, governo etc. Fornecedores: para negociação na compra de mercadorias, matéria-prima e formas de pagamento. A empresa internamente: para comunicação da gerência com o Conselho de Administração e com os empregados (efetivos e em fase de contratação). Os clientes: para venda do produto e/ou serviço e publicidade da empresa. Sócios: para convencimento em participar do empreendimento e formalização da sociedade (PAVANI et al. 1997 apud DORNELAS, 2016, p. 2017).
Além de esclarecer que o Plano de Negócios deve ser elaborado a partir do propósito a que se destina, em outras palavras, do público-alvo, é importante dizer que ele deve ter uma estrutura flexível, vez que cada negócio tem particularidades e semelhanças. É impossível elaborar um modelo-padrão de Plano de Negócios que abarque todo o tipo de negócio, mas é factível, delinear alguns exemplos.
Vejamos a seguir as estruturas sugeridas nos estudos de Dornelas (2016).
Estrutura 1 – Sugerida para pequenas empresas manufatureiras em geral
Estrutura 2 – Sugerida para empresas focadas em inovação e tecnologia
4.1. O negócio
4.2.O produto
6.1. Análise setorial
6.2. Mercado-alvo
6.3. Necessidades do cliente
6.4. Benefícios do produto
6.5. Competidores
6.6. Vantagem competitiva
7.1. Produto
7.2. Preço
7.3. Praça
7.4. Promoção
7.5. Estratégia de vendas
7.6. Projeção de vendas
7.7. estratégicas
8.1. Organograma funcional
8.2. Processos de negócio
8.3. Política de recursos humanos
8.4. Fornecedores de serviços
8.5. Infraestrutura e localização
8.6. Tecnologia
9.1. Análise SWOT (forças e fraquezas, oportunidades e ameaças)
9.2. Cronograma de implantação
10.1. Evolução dos resultados econômicos e financeiros (projetados) 10.2. Composição dos principais gastos
10.3. Investimentos
10.4. Indicadores de rentabilidade
10.5. Necessidade de aporte e contrapartida
10.6. Cenários alternativos
Estrutura 3 – Sugerida para pequenas empresas prestadoras de serviço
4.1. Descrição do negócio
4.2. Descrição dos serviços
4.3. Mercado
4.4. Localização
4.5. Competidores (concorrência)
4.6. Equipe gerencial
4.7. Estrutura funcional
5.1. Fontes dos recursos financeiros
5.2. Investimentos necessários
5.3. Balanço patrimonial (projetado para três anos)
5.4. Análise do ponto de equilíbrio