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Cairbar Schutel. O Espírito do Cristianismo. 1930 ... No livro Parábolas e Ensinos de Jesus nos ... parábolas e explicar os ensinos do Senhor, bem como.
Tipologia: Notas de aula
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1930 Théodore Rousseau A Paisagem █ Conteúdo resumido Volume complementar a "Parábolas e Ensinos de Jesus", oferece os tesouros da religião viva em
linguagem direta, de Espírito a Espírito, sem dogmas para se compreender o Espírito do Cristianismo. Sumario Prefácio Exposição Preliminar 1 - Exclusivos Intuitos de Jesus e seu Pensamento Íntimo 2 - Início da Missão de Jesus 3 - A Justiça dos Escribas e Fariseus 4 - Jesus em Nazaré 5 - A Pesca Maravilhosa 6 - As Bens-Aventuranças - Os Ais - A Nova Lei do Amor 7 - A Vocação de Levi - A Popularidade de Jesus 8 - A Questão do Jejum 9 - A Personalidade de João Batista - Aparência e Realidade 10 - A Primeira Excursão Evangélica 11 - As Multiplicações dos Pães 12 - O Maior no Reino dos Céus 13 - Jesus na Aldeia dos Samaritanos 14 - A Missão dos Setenta 15 - A Volta dos Setenta 16 - Oração Dominical - O Valor da Prece 17 - Os Laudatórios e a Observância dos Mandamentos 18 - O Sinal de Jonas
46 - A Naturalidade do Bem 47 - As Bodas de Caná 48 - Andar no Mundo sem Ser do Mundo 49 - A Revolta dos Setenta e Dois 50 - Premonições - Avisos Proféticos e Sonhos Premonitórios 51 - Previsões de Jesus 52 - As Curas de Jesus 53 - O Leproso de Genesaré 54 - A Cura da Sogra de Pedro e de Outros Doentes 55 - Os Possessos Cadarenos 56 - O Paralítico de Cafarnaum 57 - Ressurreição da Filha de Jairo 58 - O Homem de Mão Seca 59 - A Cura de um Epiléptico 60 - Os Cegos - Bartimeu e os de Jericó 61 - O Cego de Betsaida 62 - A Cura da Filha da Mulher Sirofenícia 63 - O Endemoninhado de Cafarnaum 64 - A Cura de Dois Cegos 65 - A Cura de um Mudo Endemoninhado 66 - A Cura de um Surdo e Gago 67 - Ressurreição do Filho da Viúva de Naim 68 - A Cura da Paralítica Obsidiada e o Dia de Sábado 69 - A Cura do Hidrópico 70 - A Cura do Filho do Oficial do Rei 71 - A Cura da Orelha de Malco Conclusão
A Jesus Senhor e Mestre! Nas minhas lutas e dificuldades tenho sempre solicitado Teu auxílio, assim como nos meus triunfos e durante a prosperidade que me tem sido proporcionada, não tenho esquecido de glorificar o Teu nome, que não só representa a mais pujante individualidade, cujo amparo tenho sentido por muitas vezes, como também o mais confortante e puro Ideal, capaz de regenerar o Homem e estabelecer a paz e a fraternidade no Mundo. Tua Vida, Teus Ensinos e Tuas Ações constituem a mais lídima expressão da Perfeição que já nos foi dado lobrigar, embora muito longinquamente. Este livro representa essa visão, obscurecida embora pelos senões de que não nos pudemos ainda libertar. Mas, estamos caminhando, Senhor, norteados pelo Espírito da Verdade, e esforçando-nos por não olhar para atrás, nem deixar a charrua que lavra o terrena para mais farta messe. Continua a dispensar-nos Tua complacência e aceita os nossos melhores afetos, no culto de profundo respeito e alta veneração que Te devotamos. Roga sempre a Deus, Senhor, para que nos torne dignos das tuas Promessas.
Esforcei-me o mais possível para entregar o Espírito do Cristianismo à publicidade, interpretando, em espírito e verdade, a Doutrina de Jesus, com o auxílio das inspirações que tive a felicidade de haurir dos Espíritos, que presumo encarregados da regeneração e evolução da humanidade. Nunca tive em mira, escrevendo esta obra, como as demais que estão em circulação, fazer literatura ou colocar-me entre es homens de letras. Meu interesse principal não esteve voltado para a forma, mas para o fundo, e, mesmo quando a pena se recusava a escrever um pensamento que pudesse não ser bem compreendido, vali-me, principalmente na "Exposição Preliminar", de trechos compactos dos mestres da palavra, que receberam a missão de nos apresentar a Verdade em sua lídima expressão. Por isso, tudo o que houver de bem neste livro não representa, para mim, mais da que um depósito que recebi dos nossos maiores, cabendo-me unicamente o mérito do estudo, da pesquisa e da recepção desses tesouros que ponho ao alcance de todos. Respigando na Seara Evangélica, de conformidade com a parábola que lembra os maus obreiros que a devastam, nota-se que da semente lançada pelo Senhor, nenhuma se perdeu, e, a despeito do mau trata dos servidores de que resultou o quase aniquilamento
das vinhas, os frutos são, entretanto, deliciosos e vivificadores. Agora, com inteiro cultivo do parreiral, livre dos enxertos que nele fizeram, podadas as varas secas que a prejudicavam, estamos certos de que teremos, em breves tempos, uma farta messe a saciar os pobres viandantes, que despercebidos do Espírito do Evangelho, caminham exaustos e desanimados pela Estrada da Vida. Possa o Céu permitir que este livro leve, pois, aos lares em que penetrar, como fez o Divino Nazareno, a Luz e a Paz. Exposição Preliminar "O espírito é que vivifica". Sem espírito não há vida, não há sabedoria, não há verdade. Em todos os seres existe o espírito vivificante. Em todas as coisas realça a iniciativa, que é o resultado, o produto da inteligência que caracteriza o espírito: nas nobres instituições, nos grandes empreendimentos, é o espírito que impera, dirige, mantém, orienta. Nos animais inferiores e nas criaturas humanas, o espírito é a entidade viva, que domina e equilibra a forma. Nas instituições, a letra do Código, do, Regimento, reveste sempre um escopo determinativo, que se
não quisemos entregar nossa obra à publicidade sem fazê-la preceder de um ligeiro esboço elucidativo do Espírito. Ele não representa mais do que uma resumidíssima síntese da Ideologia Espírita, aclarada com rara maestria pelo grande Missionário, Alan Kardec, e explicada, com lógica e clareza, pelos dois grandes luminares, Gabriel Delanne e Léon Denis, cujas, existências foram das mais profícuas para o engrandecimento da Verdade. ESPÍRITO E MATÉRIA O homem é um ser inteligente: pensa, sente, quer; odeia e ama; estuda e progride; em seu coração palpitam afetos e do seu cérebro brotam luzes. O homem é o "rei da criação", título que auferiu pela superioridade da inteligência, que tem sobre a dos animais, que lhe são inferiores. "O seu corpo: carne, sangue, nervos, ossos, desde as mais tênues camadas do cérebro, até a carcaça óssea, que representa o reino mineral e faz parte do seu organismo, como aliás aconteceu com todos os outros seres, nasce, cresce e morre; transforma-se e modifica- se, pois que é composto desses mesmos elementos imponderáveis que se decompõem, oriundos da matéria cósmica universal: hidrogênio, oxigênio, azoto, carbono, constituintes das variedades da
matéria, que se apresentam com nomes de cal, fósforo, sódio, potássio, enxofre, flúor, cobre, chumbo, etc. Mas, existe no homem um princípio que não deve sua existência à Terra; existe no homem uma luz mais intensa do que a que resulta do fósforo. Esse princípio é o que constitui seu verdadeiro EU; essa luz não arde no túmulo como um fogo-fátuo; deve, forçosamente, permanecer na Eternidade. Tal conclusão não é só um ditame da razão, um aviso prévio do sentimento; mas é o resultado de sabias lições que, durante prolongadas vigílias, aprendemos pela indução e dedução da análise comparativa dos sistemas filosóficos, científicos e religiosos, que passam pela nossa mente como o desenrolar de uma guerra sem tréguas, de exércitos inimigos que se combatem e se aniquilam, deixando, entretanto, imanentes os princípios que não entraram em luta e que, ignorados por uns, e proclamados intuitivamente por outros, atravessam eras e gerações, sem serem atingidos por uma negação lógica e positiva. Mas, não é só no ápice dessas escolas, umas proclamando soberania da matéria, outras aplaudindo o reinado do Espírito, que nós vemos aparecer esse princípio, que tem animado as gerações, fixando-se através dos tempos. È também na tela imensa, no grande panorama da vida terrena: com suas grandezas e misérias, suas
A indução é o modo de raciocínio que consiste em tirar uma conclusão geral dos fatos particulares que se produzem constantemente. A dedução é o modo ou o processo de raciocinar em que se parte da causa para o efeito, do princípio para as conseqüências, do geral para o particular. MÉTODO INDUTIVO (1) Encarando o tema em questão sob a primeira perspectiva, não podemos deixar de concluir, pelos fatos particulares que constantemente se produzem, que a existência e sobrevivência da alma é um fato incontestável. A indução vem, pois, corroborar a idéia de Imortalidade, segundo o nosso critério. Justifiquemos esta asserção. Para tal fim vamos examinar, embora ligeiramente, todos os fenômenos que sustentam nossos postulados, dos subjetivos aos objetivos. Os que mais se realçam à vista e se desdobram aos olhares investigadores, são os fenômenos da memória. (1) Gabriel Delanne, em A Alma é Imortal e A Evolução Anímica. FENÔMENOS DA MEMÓRIA A memória é a faculdade que mais tem atraído a atenção dos filósofos de todas as épocas: "A faculdade
misteriosa que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, no espaço e no tempo. Ela representa essa sucessão de idéias, imagens e acontecimentos que já se esvaíram e ficaram sepultados no passado. Ressuscita-os espiritualmente na mesma graduação pela qual o cérebro os experimentou e a consciência os percebeu e formou." Aí estão os fenômenos, aí estão os fatos subjetivos, mas reais; como negá-los? Como explicá-los sem a admissão de um principio imutável que os coordena e expende? "Thompson, Vierodt, Flourens, dizem que os fatos justificam plenamente a suposição de que o corpo renova a maior parte da sua substância em um lapso de 20 a 30 dias, e acrescentam: "até o ar que respiramos muda a cada instante a composição do cérebro e dos nervos". Como demonstrar que, apesar dessas mutações contínuas, nos conservamos sempre idênticos? "Entretanto envelhecemos e sabemos que nosso EU não mudou. No meio das vicissitudes da existência, nossas faculdades podem alargar-se ou alternar-se, e mesmo obliterar-se; nossas predileções podem variar indefinidamente, e nossa conduta apresentar as contradições mais singulares, contudo, estamos persuadidos de que conservamos o mesmo ser primitivo, e temos consciência de que ninguém se
permanece apesar das mutações da matéria, à qual soube resistir e vencer. Então que será ela? - Uma chama, uma luz, uma estrela, uma nuvem, uma coisa abstrata, que nem idéia de si nos possa dar? Aqui intervêm o Espiritismo, cujos ensinos constituem a solução do maior de todos os problemas que têm embaraçado os filósofos de todos os tempos. O homem terreno, por mais ilustrado e perspicaz que seja, não pode perceber nem compreender as coisas Espirituais, senão por manifestações, como dissemos, subjetivas e objetivas, ou sejam, diretas ou indiretas. A alma de per si, sem uma forma, sem um corpo para sua manifestação passaria, como passam as ondas hertzianas, a matéria radiante, os raios imponderáveis e invisíveis. Tanto isso é verdade que o filósofo materialista Hartmann disse: "Se se pudesse demonstrar que o Espírito individual persiste depois da morte, eu concluiria daí que, apesar da desagregação do corpo, a substância do organismo persistiria sob uma forma inalienável, porque só com esta condição posso conceber a persistência do Espírito individual." Pois é justamente isso que o Espiritismo explica, demonstrando por meio de fatos incontestes, que uma substância do organismo persiste sob forma inalienável; e é justamente essa substância que
constitui o perispirito corpo espiritual que é inseparável da alma. Segundo o Espiritismo, a idéia de alma é inseparável da idéia de uma forma que a envolve. Assim como o corpo carnal é parte integrante do homem, o corpo espiritual é parte integrante da alma. O perispirito não é uma concepção filosófica para remediar complacentemente as dificuldades da investigação é uma realidade física, um órgão que não se conhecia e é hoje constatado até pela chapa fotográfica. A noção do perispirito vem esclarecer o fenômeno da memória, pois ele se nos apresenta como o local dos estados de consciência passados, o armazém de lembranças, a região no qual se faz a fixação mnemônica. Pois bem, o ser pensante continua a existir depois da morte, com esse corpo que é inalienável. HIPNOTISMO E MAGNETISMO "Em todas os países civilizados, os jornais e as revistas médicas têm-se ocupado dos fatos maravilhosos produzidos pelo Hipnotismo, novo nome de que revestiram o Magnetismo. Esta ciência compreende fenômenos diversos, que poderíamos dividir em duas categorias: os que, se relacionam com a Terapêutica, e os que vêm em apoio da existência da alma.
O Dr. Velpeau, que em 1884 apresentou à Academia de Ciências de Paris, um relatório, concluindo pela adoção do clorofórmio em todas as operações dolorosas, relata a seguinte experiência, feita por ele em uma senhora a quem operara de um câncer no seio: "Depois de a ter adormecido pelos processos ordinários, efetuava a operação, quando ficou muito admirado ouvindo a doente dizer que via o que se passava em casa de uma das suas amigas, moradora perto dali. Não ligou muita importância, entretanto, a esta comunicação, tomando-a por efeito de imaginação. Mas qual não foi a sua surpresa, quando a senhora em questão, tendo vindo informar-se da saúde de sua amiga, declarou que fazia exatamente o que a doente vira durante o sono." Os anestésicos como se vê, determinam um certo desprendimento da alma que transpondo as distâncias, e revestida dos seus atributos, se pode pôr, independente do seu corpo físico, e em condições especiais, em relação com o mundo material. Podemos concluir este fato da questão com a afirmação de que a alma existe, quer a estudemos em face da Ciência, quer o façamos perquirindo os fenômenos do Magnetismo, do Hipnotismo e da Anestesia.
O método da indução nos leva, forçosamente, à crença na existência, em nós mesmos, do principio anímico, ao passo que nenhuma probabilidade oferece para a negação desse principio. Lógica, raciocínio, fatos abstratos e concretos, tudo vem em apoio da nossa tese, que não pode ser repudiada senão pelos ignorantes contumazes. Passemos agora ligeiramente sobre as manifestações póstumas. AS MANIFESTAÇÕES PÓSTUMAS O Espiritismo é um campo vasto de estudos; é um repositório, um manancial de sabedoria, único capaz de solucionar todos os problemas da Vida e da Morte. Pena é que a opinião pública, mal orientada, não veja nele o que, de fato, ele é. Quanto à Moral, o Espiritismo é o protótipo, o fac- símile da Doutrina de Jesus Cristo; como Filosofia e Ciência, é um sistema maravilhosamente erguido sobre fatos escrupulosamente observados e constatados pelos sábios de maior nomeada e dos mais circunspetos do mundo. Analisando-se com espírito inteligente, imparcial, mesmo prevenido, os fenômenos de aspectos múltiplos, chamados supranormais, sejam os casos de materializações, transportes, levitações, fotografias (que constituem os fenômenos objetivos); sejam as