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Este documento discute o desenvolvimento da criança em relação à comparação de objetos e estabelecimento de relações espaciais. Ele aborda como crianças de diferentes idades manipulam objetos e estabelecem relações entre eles, além de discutir atividades educacionais relacionadas a esses objetivos.
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
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CADERNO DE ATIVIDADES Metodologia do Ensino das Ciências
PROEAD - Pró-Diretoria Pedagógica de Novas Tecnologias em Educação e Educação a Distância Pró-Diretoria Geral João José Saraiva Fonseca Coordenação Pedagógica e de Avaliação Sônia Maria Henrique Pereira da Fonseca Coordenação de Pesquisa e Tutoria Éder Jacques Porfírio Farias Coordenação de Tecnologias da Informação José Samuel Montenegro Santiago Coordenação de Assessoria Administrativa Christiane de Carvalho dos Santos Coordenação de Produção de Material Didático Bruna Vieira Gomes Revisão Técnica Pedagógica Sônia Maria Henrique Pereira da Fonseca Design Instrucional João José Saraiva da Fonseca Revisão de Língua Portuguesa João Ribeiro Paiva Daniele Pontes Passos Revisão de Tecnologias Multimídias Christiane de Carvalho dos Santos Equipe de Tecnologias Multimídias Eneas Mamede Fábio do Nascimento Felipe Mendes Francisco César de Lima Sousa Gerardo David Barbosa Gustavo Santos Jânder Frota Lívia Molib Ludimilla Silva Sales Roxane Monteiro Plácido
Introdução A geometria é componente importante do currículo da Matemática, porque o conhecimento, as relações e as ideias geométricas, por um lado, são úteis em situações diárias e, por outro lado, estão relacionadas com outros tópicos da disciplina e com outras matérias escolares. A geometria ajuda-nos a representar e a descrever, de uma forma ordenada, o mundo em que vivemos. As crianças interessam-se pela geometria e consideram-na motivadora; desperta as suas aptidões espaciais e alimentar- lhe o interesse pela matemática, melhorando a compreensão relativa aos números a outros aspetos ligados à disciplina. A geometria proporciona uma visão diferente da matemática. À medida que as crianças exploram padrões e relações com modelos, blocos, geoplanos, tangram aprendem também as propriedades das formas e ativam as suas intuições e conhecimento dos conceitos espaciais. O sentido espacial é um conhecimento intuitivo do meio que nos cerca e dos objetos que nele existem. Para desenvolver o sentido espacial, são necessárias muitas experiências que incidam: nas relações geométricas; na direção, orientação e perspetivas dos objetos no espaço; nas formas e tamanhos relativos das figuras e objetos. Este trabalho expõe um conjunto de atividades que visam contribuir para o desenvolvimento espacial em crianças do Ensino Fundamental, utilizando materiais simples e facilmente concretizáveis, no ambiente escolar. Para uma concretização de cada objetivo, procurou-se que as atividades fossem expostas pela ordem de implementação prática. Sempre que possível, houve o cuidado de estabelecer relações das atividades no âmbito da matemática com as de outras disciplinas.
As relações de proximidade – a distância a que as coisas estão no espaço – e a separação – a distância a que estão entre si – são fundamentais para a compreensão que a criança tem do espaço. A criança de três e quatro anos, no período pré-operatório , desenvolve ativamente essas relações, quando separam as coisas e voltam a encaixá-las e quando reordenam as coisas no espaço. Também já descreve onde estão as coisas, as distâncias entre elas e a direção em que se deslocam, embora nem sempre os seus entendimentos sejam corretos, de acordo com os padrões dos adultos. Piaget descobriu que os juízos de proximidade e separação próprios das crianças no período pré- -operatório são influenciados pela presença ou ausência de barreiras. No jardim da infância, uma criança pode dizer que a mesa de areia está perto da porta, até que alguém constrói entre as duas uma grande casa com estruturas de madeira; nessa altura, acha que a mesa de areia e a porta estão afastadas, embora a distância real entre elas não tenha sido alterada. A criança em idade pré-escolar confunde distância com esforço, ela acredita, por exemplo, que subir em um escorregador implica uma distância maior do que descer. É na idade de três e quatro anos que as crianças começam a trabalhar com a noção de delimitação de espaço. Piaget descobriu que consegue fazer a descriminação entre objetos com buracos e objetos sem buracos, assim como entre um anel de cordel com qualquer coisa dentro e um anel de cordel com qualquer coisa fora. Constroem também as suas próprias delimitações e usam expressões como: “lá dentro” e “lá fora”, para falar delas. Enquanto a criança de três e quatro anos tem dificuldade em fazer uma linha reta no espaço, quer desenhando-a com um lápis, quer alinhando objetos, a criança que está no período pré- -operatório (entre 5 a 7 anos), é capaz de fazê-lo, seguindo os rebordos de uma mesa ou por outra tentativa. A ordem espacial começa também para ela a ter sentido. Dando-lhe uma série de objetos ordenados em linha ou círculo, consegue reproduzir a mesma ordem, com outra série de objetos^1. Quando chega à fase das operações concretas (entre 8 a 11 anos), a criança consegue com êxito lidar com muitas relações espaciais. No período das operações concretas, as crianças mais novas são capazes de interpretar e representar os aspetos projetivos e geométricos do espaço. Sabem conservar o comprimento e a distância, isto é, percebem que o comprimento 1 As crianças de três e quatro anos podem conseguir dispor as coisas em uma ordem que cria, mas não conseguem, geralmente, reproduzir a mesma ordem seguindo o primeiro padrão.
de um objeto é independente da sua posição no espaço e que a distância entre dois objetos, não é afetada pelas barreiras que se colocam entre eles. Assim conseguem dispor objetos em linha reta, alinhando-se pelo último deles. No período das operações formais , as crianças são capazes de fazer tudo o que se disse aqui e ainda compreender e lidar com abstrações geométricas, tais como a ideia de extensão infinita e a divisibilidade de uma linha ou figura no espaço.
OBJETIVO
propriedades.
A aquisição pela criança da capacidade de distinguir os objetos, segundo as suas caraterísticas. Na etapa do desenvolvimento que Piaget designou por período sensório-motor, os bebês de um a quatro meses, aprendem a dar respostas a diferentes objetos. Por exemplo, levam à boca certas coisas e outras não, olham para certas coisas mais intencionalmente do que para outras, e sorriem para algumas pessoas e objetos mais prontamente do que para outros. Os bebês empenham-se intensamente na aprendizagem perceptiva – gosto, tato, ouvido, visão – utilizando o que descobrem com os sentidos para distinguir uma coisa da outra. Mais tarde, aprendem que objetos diferentes pedem diferentes ações – um sino é para ser tocado; uma bola para ser jogada; um boneco de borracha para apertar e fazer barulho. A aprendizagem perceptiva é essencial ao seu desenvolvimento, porque ajuda as crianças a perceber que nem todas as coisas são iguais e que atributos diferentes pedem diferentes ações. Na etapa seguinte do desenvolvimento cognitivo, o período pré-operatório (entre 2 a 7 anos), as crianças continuam ativamente empenhadas na exploração dos objetos e dos atributos, mas estão também começando a usar designação de classe para os objetos, embora possam ainda não perceber a lógica das classes. Uma criança em idade pré-escolar pode não utilizar a designação de classe “fruta”, por exemplo, para se referir a frutos de que sabe o nome. Designa uma maçã pelo nome, mas se refere aos kiwis como frutas. Se uma pessoa se referir a uma maçã, dizendo fruta, de imediato a criança corrige depreciativamente: “Não é fruta! É uma maçã!”. Não percebe que as maçãs e os kiwis pertencem ambos à mesma classe, a das frutas.
A aprendizagem da forma das coisas faz parte da consciência cada vez maior de que as crianças descobrirem as diferentes formas, através da exploração e da manipulação ativa dos objetos. Descobrem, por exemplo, que, quando se deixa cair uma bola no chão, ela rola, ao passo que se for um bloco, não rola e que os blocos podem ser empilhados uns por cima dos outros. As crianças em idade pré-escolar aprendem a selecionar as coisas pela forma, juntando, em um colar, todas as contas redondas, seguidas de todas as contas quadradas, por exemplo. Geralmente as crianças usam e classificam as coisas de acordo com a forma, antes de utilizarem o nome dessas formas. É uma sequência lógica de desenvolvimento, porque precisam primeiro de muitas experiências utilizando coisas quadradas de formatos diferentes, antes da palavra “quadrado” ter sentido par elas. Por outras palavras, as crianças distinguem as formas através das ações, antes de conseguirem descrever por meios de termos. O professor deve fornecer uma grande variedade de materiais com formas identificáveis e incentivar as crianças a fazer as suas próprias formas. Deve apresentar-lhes as formas de uma grande variedade de estruturas e fazer-lhes perguntas sobre os seus atributos e pedir-lhes que descrevam as razões por que são iguais ou diferentes, possibilitando, na medida do possível, que elas manipulem essas estruturas. É importante que na sala de aula os objetos semelhantes estejam juntos e se proceda à etiquetagem, por exemplo: cartolinas vermelhas, etc...
2 As relações entre as idades e as aptidões referidas na tabela dizem respeito à maioria das crianças.
Atividade n.º 2
Atividade n.º 3
Atividade n.º 5
4 - As plantas recolhidas poderão ser estudadas quanto ao meio físico e servir para a construção de um her- bário.Os bichinhos poderão ser também estudados no âmbito do meio físico e depois libertos.
OBJETIVO
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA A CONSIDERAR Atividade n.º 6
5 - As corridas de obstáculos permitem que a criança assuma grande variedade de posições espaciais em sequência. As corridas de obstáculos também podem fazer zig-zag para dar ênfase às mudanças de direção e podem encurtar-se ou alongar-se, de forma a cobrirem várias distâncias.
Atividade n.º 8
Atividade n.º 9
OBJETIVO