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Caderno de DDS
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Todos os empregados tem suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilização, ordenação, limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigações. Mas o que é isto afinal? “Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. È aquele empilhamento de material corretamente, máquinas de pequeno porte guardadas nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumação significa ter livre acesso quando numa emergência de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é:
Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte:
Todos nos já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco mais de cuidado. Lixo e óleo incendiam-se facilmente. Um incêndio é ruim para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou no chão tinha papel a cumprir na máquina. O chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento para seu reaproveitamento. Com isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca empilhe coisas em cima de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstrução para serem acessados em caso de emergência. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.
Todos nós temos um instinto de nos proteger toda vez que uma situação é adversa em condições normais. Ao passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e sentimos que ele é uma ameaça e que pode atacar, neste momento seu organismo começa a se preparar para a defesa, seja correr, seja apanhar um pedaço de pau. O certo é que internamente seu organismo enviou várias mensagens ao cérebro no instinto de defesa. Porém existem outros recursos projetados para proteger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma proteção facial. Estes dispositivos não impedem um dano num equipamento ou que um incêndio seja evitado. É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum material arremessado atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos. Os óculos e outras proteções tem valor apenas quando você os utiliza da forma como foram projetados para serem usados.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa, protege sua cabeça. Ele só vai proteger se você usá-lo, mesmo que esta proteção evite apenas um único acidente em todos os anos trabalhados na Empresa.
As botas de segurança de vocês protegerão os seus pés, e não os meus ou o do presidente da Empresa... apenas os seus. Quando há risco de cair alguma coisa sobre seus pés, existem então a bota de segurança com biqueira de aço, capaz de suportar o peso da queda de um objeto sobre seus pés. Assim sendo, quando dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedindo um favor para a Empresa. Não estamos estabelecendo um monte de regras só para o beneficio da Empresa. Não estamos querendo amolar vocês com restrições sem sentido.Nós estamos apenas querendo fazer o que é correto e o que é bom para todos vocês, ou seja, que um empregado fique cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro venha até morrer.
Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos a partir de experiências próprias, quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você.
È exigido o uso do equipamento de proteção por normas internas. A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento. E assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento. Se o empregado descumprir as determinações da Empresa, logo ele pode receber uma punição. E isso é muito óbvio. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não podemos usar o equipamento para você. Não podemos estar o tempo todo ao lado de cada um de vocês, dizendo “use este equipamento agora!” “agora este daqui!”. Isto é com você e é assim que deve ser, porque você os tem disponível e para sua proteção. Ás vezes pode parecer complicado ter que colocar este ou aquele EPI como num trabalho de esmerilhamento. Porém pare um minuto para pensar no assunto. Quanto tempo leva um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos? Apenas uma fração de segundo.
Então pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-lo sistematicamente, vamos fazer de nosso setor um exemplo para a Empresa.
As cozinhas domésticas são uma mistura de Bagdá com Faixa de Gaza: em inocentes panelas, temos colheres de pau, inofensivas tábuas de carne, que esconde inúmeros riscos à saúde, se aproveitando do sagrado momento de comer para promover um ataque silencioso ao nosso corpo. Mas alguns segredos na hora de lavar a louça ou de comprar os apetrechos podem mudar esse jogo. Um bom primeiro passo é banir os utensílios de madeira da cozinha. Tábuas de carne e colheres de pau são, na opinião dos especialistas, verdadeiros criadouros de fungos e bactérias, entrando em contato direto com a comida. "Já existe até uma lei, a RDC 216, do Ministério da Saúde, que praticamente proíbe o contato de instrumentos de madeira com a comida. A madeira é perigosa porque é um material vivo, cheio de células, que, em contato com outro material orgânico, puxa os sulcos. E não há uma metodologia correta, eficiente para a higienização. E por higienização, entende-se desinfecção e limpeza, que é o que deve ser feito com tudo que usamos na cozinha", explica o biomédico Paulo Figueiredo, o Doutor Bactéria, do "Fantástico". O melhor é substituir esses utensílios por plásticos. Mas o Doutor Bactéria alerta que eles não são hereditários. "Quando esses instrumentos estiverem riscados, amarelados, já é hora de substituí-los", diz. E o melhor jeito de higienizá-los é direto na máquina de lavar louça. "Quem não tiver, pode lavá-los com a parte amarela da esponja e detergente simples, que está ótimo. Uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água ajuda numa higienização mais eficiente", esclarece ele. É por isso que não é recomendado arear a panela. Porque é um processo abrasivo, deixa resíduos do metal no fundo, que vão se misturar à comida. Usar utensílios de alumínio também pode ser uma boa. Esse é o material com que se fabrica a maior parte dos instrumentos de cozinha. Mas é preciso atenção com a liberação de metais tóxicos. "Escumadeiras, conchas, colheres não oferecem um risco considerável porque o tempo de contato com o alimento não é muito grande. Agora, armazenar a comida por um longo período em recipientes de alumínio não é indicado", comenta a nutricionista Sylvia Sampaio. O suposto risco da ingestão de alumínio é ligado a problemas neurológicos, que vêm sendo pesquisados. "É por isso que não é recomendado arear a panela. Porque é um processo abrasivo, deixa resíduos do metal no fundo, que vão se misturar à comida. Pelo mesmo motivo também, não se deve usar aquele lado verde da esponja", explica o Dr. Paulo Figueiredo. O aço inox é outro que se envolveu em polêmicas na cozinha. Isso por que ele é formado pela combinação do ferro com outros dois metais, o cromo e o níquel, tidos como prejudiciais à saúde. "O níquel em grandes quantidades compromete demais a absorção de nutrientes pelo organismo e, ao mesmo tempo, agrava os sintomas dessa carência", comenta Sylvia Sampaio. Mas, como o alumínio, sua migração para os alimentos que estão sendo cozidos na panela, é mínima. "Não há motivo para alarde", garante Sylvia. Paulo Figueiredo lembra ainda que toda panela libera substâncias para o alimento. "Em geral, não há riscos. O próprio antiaderente é muito seguro. Mas a melhor panela de todas é a de pedra sabão, porque libera cálcio e magnésio. Só é uma pena que sejam tão caras, além de pesadíssimas", comenta. O Dr. Bactéria esclarece também outro boato, o de que manter utensílios na panela durante o preparo da comida ajuda a prevenir problemas como anemia. "Quando eu era criança, no interior de São Paulo, o pessoal colocava até ferradura dentro do feijão. Na verdade, isso não existe. Acontece uma liberação, mas o corpo não absorve esse ferro. O único tipo aproveitado pelo corpo é o ferro coloidal, que é aquele que vai para enriquecer a farinha do pão francês", afirma. Com relação às luvas, que muita gente gosta de usar, Sylvia Sampaio dá um lembrete. "As luvas não são autolimpantes. Não é pra sair pegando em tudo pela cozinha e botar novamente as mãos na comida", alerta. Durante o uso, elas devem ser lavadas com detergente ao final de cada operação e substituídas a cada semana.
Recentemente uma mulher trabalhando num balcão de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendo atingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. Um vendedor de uma loja de luminárias demonstrava abajur de louça, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendo cortes no punho. Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por um caco de vidro quando uma janela de vidro caiu. A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a queda de um copo de vidro no banheiro. Porém, a história da segurança não termina com ferimentos. Alguém tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado. Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por não recolhê-los, não costumam virar “manchete de jornal”, mas fazem seus estragos com freqüência através de cortes, ferimentos atingindo pequenas artérias e posteriores infecções. Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro. Se você se cortar busque os primeiros socorros imediatamente. Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser depositados diretamente no lixo. Acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possível rotular com o dizer “contém vidro quebrado”. Se estiver trabalhando com maquinário, desligue-o antes de começar a remoção do mesmo. Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de proteção individual apropriado. Este equipamento é constituído de óculos de segurança, luvas ou máscaras, dependendo do tipo de trabalho. As luvas e protetores de braços, assim como a bota de segurança são necessárias. Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de vidro ou objeto de vidro. Neste caso os cacos podem ser coletados usando-se um pedaço de papelão. As partículas menores podem ser recolhidas com folhas absorventes umedecidas, que devem ser enroladas e marcadas como tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partículas de vidro. O uso de uma pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha também é um método seguro para lidar com esta situação. As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto a quebra, mal empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento sério pode ocorrer se você cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado. Algum dia você pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar. Neste caso proteja suas mãos com toalhas grossas. Se houver suspeita de vidro quebrado num local contendo água, primeiramente faça a drenagem da água do local para posterior remoção do vidro. Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos em que você pode defrontar com o problema do vidro quebrado Lembre-se, porém, de que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para você, sua família e para os outros.
Os cremes de proteção tornaram-se populares após a II Guerra mundial apesar de sua concepção ser anterior quando se sugeriu em 1923 o uso de uma camada de graxa para proteção da pele. No início da era industrial os trabalhadores utilizavam graxa de carneiro ou pasta de argila para proteger as mãos. Um creme de proteção ou barreira é uma substância que se aplica sobre a pele antes do trabalho para reforçar as suas funções protetoras não devendo ser confundidos com os cremes comuns destinados a dar à pele sua função fisiológica. Os cremes barreira formam uma película que tem por finalidade colocar-se entre a pele e as substâncias nocivas, deixando as mãos com sua flexibilidade e seu sentido tátil. Os cremes de proteção devem ser utilizados em situações em que o trabalhador necessita de toda sua habilidade e destreza manuais e quando as luvas de qualquer material prejudicam a manipulação podendo causar acidentes e não oferecem a proteção adequada, ficando desta maneira o trabalhador exposto a agentes químicos que podem ocasionar dermatoses irritativas e ou alérgicas. A ação de um creme barreira ocorre basicamente por dois mecanismos diferentes, isto é, pela neutralização da ação agressiva de determinadas substâncias com a manutenção do pH da pele dentro de níveis normais, ou pelo estabelecimento de uma barreira que visa deter ou dificultar a penetração de agentes agressivos à pele do trabalhador. Atualmente todos os cremes protetores existentes no Brasil atuam conforme o segundo mecanismo, ou seja, pelo estabelecimento de uma barreira.
Dermatose é termo amplo. Envolve tudo o que acontece na pele do ser humano. Dermatite é uma dermatose ocupacional proveniente do meio ambiente de trabalho, de forma direta ou indireta, seja condicionado, mantido ou agravado. Ela não afeta somente a pele mas, também, todos os seus anexos (unhas, cabelos, mucosas). No Brasil, as estimativas demonstram que as maiores incidências de dermatoses ocupacionais estão em primeiro lugar na construção civil e em segundo lugar na indústria metalúrgica. Na construção civil, por exemplo, a maioria são dermatites de contato irritativas. Outros agentes como a cal, a areia, e a pedra, formam pequenos traumatismos que permitem a penetração de substâncias irritantes na pele. Já as dermatites alérgicas surgem em poucos casos e podem ser causadas, principalmente, por dois tipos de contaminantes existentes no cimento: cromato e o cobalto. “Além disso, com a rotina de trabalho, o pedreiro desenvolve uma certa resistência ao cimento conhecida como hardening (endurecimento da pele)” afirma. Na indústria metalúrgica predominam os problemas irritativos causados pelos óleos de cortes.
Os acidentes por animais peçonhentos não constituem doença transmissível porém têm sido abordados juntamente com as zoonoses, uma vez que se trata de agravo, a exemplo da raiva, onde ocorre a agressão por um animal e o quadro clínico é conseqüente à ação de toxinas inoculadas pelas picadas.
As serpentes, escorpiões e aranhas são os principais agentes causadores de envenenamentos. Mais recentemente, acidentes com lagartas do gênero Lonomia e envenenamentos causados por enxames de abelhas têm merecido atenção devido à gravidade e à alta letalidade.
A distribuição dos acidentes ofídicos no país indica incidências mais elevadas na região Centro- Oeste e Norte, apesar do número absoluto de casos ser maior no Sudeste. Da mesma forma, a ocorrência dos acidentes ao longo do ano apresenta marcada sazonalidade, com predomínio dos casos nos meses quentes e chuvosos. Os acidentes botrópicos (causados por serpentes do gênero Bothrops, conhecidas popularmente por jararacas) representam 88% dos casos, enquanto que os acidentes crotálicos (Crotalus, cascavéis), laquéticos (Lachesis, surucucu-pico-de-jaca) e elapídicos (Micrurus, corais verdadeiras) correspondem a, respectivamente, 9%, 2,5% e 0,5% do total das notificações. O conhecimento das características epidemiológicas dos acidentes tem orientado a distribuição e utilização dos soros antipeçonhentos de acordo com as necessidades regionais, ao mesmo tempo em que as ações de vigilância e controle da fauna peçonhenta determinam abordagens específicas, segundo os ecossistemas em que os animais são encontrados.
A interferência humana sobre o meio ambiente está muito provavelmente implicada no incremento dos casos de escorpionismo, araneísmo (particularmente aranhas do gênero Loxosceles). Por outro lado, em que pese o processo crescente de urbanização, não se verifica diminuição dos acidentes ofídicos, sugerindo uma possível aproximação e adaptação das serpentes às periferias das cidades, onde as precárias condições de saneamento básico propiciam a proliferação de roedores, que servem de alimento para esses animais.
Paralelamente às ações de prevenção e controle dos animais peçonhentos, tem-se buscado o fortalecimento das atividades de capacitação dos profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento, com ênfase na correta administração dos soros específicos, visando a redução da freqüência de seqüelas e da letalidade dos acidentes.
Solventes orgânicos são misturas de substâncias químicas capazes de dissolver outros materiais. São compostos lipossolúveis. São voláteis e inflamáveis. A ação dos solventes orgânicos no corpo humano é semelhante ao efeito dos anestésicos, ou seja, inibe a atividade do cérebro e da medula espinhal, diminuindo a capacidade funcional do sistema nervoso central, tomando-a menos sensível aos estímulos. Os solventes são substâncias lipofílicas, ou seja, eles apresentam grande afinidade pela gordura, acumulando em órgãos e tecidos do corpo que possuem tecido adiposo (gorduras). Uma vez depositados, os solventes alteram a excitabilidade normal das células, suprindo a condução normal dos impulsos nervosos. Os solventes como a gasolina, thiner e querosene, são considerados muitos voláteis e de fácil penetração no organismo através dos pulmões, podendo provocar após exposição longa, dores musculares, cãibras, alterações na sensibilidade superficial - dor e tato. Os solventes como o benzeno em contato com a pele podem provocar lesões e queimaduras. Quando inalados após longa exposição, podem provocar edema pulmonar. Ao atingirem a circulação provocam depressão no sistema nervoso central, diminuição do número de espermatozóides ou sua deformação. O benzeno não deve ser confundido com benzina. Difere dos demais solventes por sua ação mielotóxica, ou seja, possui ação na medula óssea, diminuindo o número de glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. O primeiro sinal de toxidade do benzeno pode ser observado na coagulação sangüínea. Se diagnosticada nesta fase a doença é reversível. Se a exposição ficar contínua poderá instalar-se uma hipoplasia medular, surgindo a anemia e a diminuição do número de plaquetas. Recomendações importante sobre o produto:
A preocupação que todos nós devemos ter quando manusear os solventes orgânicos é reconhecer os riscos que estes compostos apresentam à nossa saúde e que podem provocar com seu uso indiscriminado e freqüentes doenças que se manifestariam após longos períodos de trabalho.
A preocupação de tratar corretamente os resíduos traz benefícios para o meio ambiente e também para a segurança dos locais de trabalho.
A higiene e a limpeza mantêm o ambiente de trabalho livre de riscos, contribuindo para a saúde e a segurança de todos.
Manter limpo o local de trabalho, organizar e destinar os resíduos após a realização de uma atividade evitando o acúmulo de lixo e entulhos que possam causar acidente são cuidados importantes.
Os locais de circulação e de acesso a equipamentos, postos de trabalho e recursos de combate a emergências (extintores de incêndio, escadas e saídas de emergência) não devem servir de depósito de resíduos nem conter sobras de serviços realizados.
As atitudes que preservam a natureza são as mesmas que ajudam a prevenir acidentes:
Consciência dos riscos, comportamentos seguros, cuidados consigo mesmo e com os colegas e preocupação com as conseqüências ao meio ambiente.
A proteção respiratória é uma das medidas universais de segurança e visa formar uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das membranas mucosas a agentes de risco de quaisquer naturezas. É, portanto, um equipamento de proteção individual.
A escolha do tipo de proteção respiratória a ser utilizada deve ser determinada por uma avaliação de risco criteriosa, devendo levar em consideração a natureza do risco, incluindo as propriedades físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos sobre o organismo, concentração do material de risco ou nível de radioatividade , limites de exposição estabelecidos para os materiais químicos, concentração no meio ambiente; o(s) agente(s) de risco; o tipo de atividade ou ensaio a ser executado; características e limitações de cada tipo de respirador; o nível mínimo de proteção do equipamento, além de considerar a localização da área de risco em relação às áreas onde haja maior ventilação. Esta decisão deve ser tomada pelo chefe, ou responsável pelo Laboratório ou Departamento.
A legislação brasileira estabelece alguns critérios que devem ser observados pelo empregador, tais como: o estabelecimentos de procedimentos operacionais padrões específicos para a seleção e uso destes equipamentos, procedimentos emergenciais, treinamento do trabalhador/usuário, monitoramento ambiental periódico, dentre outros.
Cuidados com os filtros:
Quando precisamos de uma chave de boca, não há absolutamente outra ferramenta que possa substituí-la. As chaves de boca são indispensáveis em quase todas as indústrias, assim como em nossas casas. Os ferimentos relacionados com atividades que se utilizam chaves de boca vão de lesões simples a mais complicadas. A maioria dos acidentes resulta da utilização de chaves de tamanhos e tipos incorretos. Quanto mais soubermos a respeitos destas chaves e a maneira correta como usá-las, mais aptos estaremos para evitar acidentes. A chave de boca mais comum é do tipo aberta. Usamos esse tipo de chave inadequadamente de várias maneiras: 1 - Usando uma que seja muito grande. Neste caso, muito provavelmente, ela vai escapar e danificar as bordas das porcas; 2 - Através da utilização de uma chave de boca de extremidade aberta com as garras trincadas ou danificadas; 3 - Colocando um pedaço de cano no cabo para aumentar a força. A chave não foi projetada para suportar esse esforço adicional; 4 - Uso de cunha (como a ponta de uma chave de fenda para completar o encaixe da chave de boca na porca ou cabeça do parafuso;
Porém, mesmo quando escolhemos o tipo e o tamanho corretos, existem outros erros que cometemos: 1 - Empurrar a chave, ao invés de puxar. Se você precisar de empurrar, use a palma de sua mão de forma que as juntas de seus dedos não sejam expostas; 2 - O não assento da chave completamente na porca. Ela poderá escapar sob pressão; 3 - A aplicação de pressão antes de se sentir totalmente equilibrado. Você poderia cair se a porca subitamente afrouxar ou a chave escapar; 4 - Bater na chave com um martelo. Isto danifica a chave; 5 - Usar as chaves com as mãos sujas de óleo; 6 - Girar uma chave ajustável de maneira incorreta. A pressão deve ser sempre na garra fixa, que é a mais forte das duas.
Imprudência. Essa palavra é muito falada quando se trata de trânsito. As propagandas costumam alertar sobre os cuidados a serem tomados. O governo cria leis para reduzir o número,
relativamente alto, de acidentes causados no trânsito brasileiro. A prática da direção defensiva é
imprescindível nesses casos.
Os motoristas devem estar atentos o tempo inteiro no trânsito. Uma falha ou desatenção é motivo de um possível acidente. Os elementos da direção defensiva são necessários no auxílio
ao condutor. Então, não seria bom esquecê-los quando se terminam as aulas teóricas no processo de habilitação. Os conceitos apresentados pela direção defensiva são bons para todos
os presentes no trânsito.
Como o nome já diz, na direção defensiva, o condutor primeiramente deverá prezar pela
segurança. E, para que isso ocorra, o motorista deve estar atento a cinco regras para dirigir de forma a evitar acidentes, que são: atenção, o conhecimento, a previsão, a decisão e a habilidade.
Não tem um sequer, menos importante na hora de dirigir.
Um fator que requer bastante atenção são as condições adversas da via. Nem todo lugar terá boas estradas, uma iluminação correta, muito menos a condição climática favorável. É certo que
o motorista deverá conduzir seu meio de transporte com saúde, sem sono, descansado; tudo isso, para que se tenha um trânsito tranquilo e respeitando o que há de mais precioso para o ser
humano: a vida.
Respeitar os sinais e placas de trânsito é uma das melhores formas de direção defensiva. Uma
vez que obedecidos os limites de velocidade, por exemplo, evita-se um acidente, uma morte, economiza dinheiro e, principalmente, o tempo dos demais condutores. Inúmeros problemas
podem ser poupados quando se obedece à sinalização. Se todos o fizessem, é garantido que o trânsito seria muito mais organizado e o motorista chegaria bem cedo e mais calmo em casa.
Em áreas onde o contato prolongado com óleos lubrificantes, lubrificantes em graxa e em spray é constante, as boas práticas podem efetivamente eliminar quaisquer problemas de saúde. Problemas de saúde resultantes do contato com os lubrificantes são relativamente raros e ocorrem principalmente nos casos em que há um considerável grau de contato prolongado. Naturalmente, no entanto, tal como acontece com todos os tipos de substâncias químicas , algumas pessoas altamente sensíveis tendem a apresentar reações alérgicas quando expostas a alguns tipos de lubrificantes e componentes lubrificantes. Devido a isso, o uso de lubrificantes com segurança no local de trabalho é crucial na manutenção da saúde do trabalhador. Irritações de pele, dificuldades respiratórias e, em condições ainda mais graves, doenças como o câncer de pele têm sido associadas a produtos petrolíferos refinados , incluindo óleo de xisto e alcatrões de carvão. Os tipos de lubrificantes contendo chumbo oferecem um risco particular, porque esta forma de chumbo pode ser absorvida pela pele. Entre os equipamentos de proteção individual mais importantes que os trabalhadores devem utilizar quando estão manuseando os lubrificantes estão as luvas e máscaras de proteção. Esses EPI´s evitam o contato direto com suprimentos que possuem cheiro forte e podem contaminar por vias aéreas ou pelo contato com a pele. Se o contato direto e regular com os lubrificantes é algo inevitável, vestimentas como batas, aventais e luvas impermeáveis, sempre limpas, devem ter seu uso incentivado no chão de fábrica. Instalações sanitárias adequadas devem ser oferecidas pelas empresas, incluindo o fornecimento de sabonetes e cremes desengraxantes para que os operários possam fazer a higiene correta após lidar com os lubrificantes.
Prevenção de incêndio Apesar de o óleo e a graxa não se inflamarem tão facilmente, dada a manipulação descuidada (formação de faíscas, fumaça de cigarro, má eliminação de resíduos , manutenção de equipamentos de baixa qualidade, que leva ao superaquecimento), esses produtos podem pegar fogo tão facilmente como a madeira ou o papel. Por razões de segurança, os equipamentos de combate a incêndio devem ser mantidos em boas condições e em áreas facilmente acessíveis.
Derramamentos de lubrificantes No caso de um derramamento ou vazamento de lubrificantes , não use substâncias inflamáveis ou voláteis para absorver os vazamentos, pois eles podem apresentar um risco grave de incêndio e aumentar as chances de tornar o piso do local onde houve os vazamentos ainda mais escorregadio.
Responsabilidade ambiental Óleos e graxas devem ser descartados de forma apropriada e não podem ser despejados diretamente no esgoto, pois isso representa um sério risco ao meio ambiente. Os lubrificantes industriais, sejam lubrificantes sintéticos , em graxa, lubrificantes de alta temperatura (apenas com exceção dos lubrificantes biodegradáveis ) devem ser eliminados de forma segura e correta. É necessário consultar as leis ambientais vigentes para o descarte mais adequados desses suprimentos industriais.