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exercícios em cadeia cinética aberta e fechada e os benefícios e riscos de cada um
Tipologia: Trabalhos
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São Luis 2020
Trabalho apresentado à faculdade maurício de nassau do curso de graduação em fisioterapia, na disciplina de estágio superfisionado como requisito para a obtenção de nota. Orientador: Ênio de Araujo São Luís 2020
Uma das grandes discussões da atualidade é a utilização de exercícios em cadeia cinética aberta ou em cadeia cinética fechada, pois, embora tais termos venham sendo muitos estudados e usados pelos teraupeutas, existem controvérsias à respeito da aplicação desta terapia, na qual já se começa pela definição, pois devido a grande quantidade de técnicas, alguns autores tentam definir estes dois termos de acordo com suas pesquisas. Desta forma, aqui no Brasil e na literatura internacional, muitas pesquisas sobre o tema estão realcionadas com aplicação de exercícios de cadeia cinetica fechada para reabilitação de membros inferiores. A definição geralmente usada para exercicios com estas características, é, se o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento de uma articulação, é denominado de cadeia cinética aberta, e quando o segmento distal da articulação está fixo e a inserção proximal está movel, chamamos de cadeia cinética fechada. A fisioterapia aplica exercícios para cadeias cinéticas do corpo afim de trabalhar o desempenho musculo esquelético. Estes exercícios são divididos em CCA e CCF, existe a necessidade de dividí-los, pois, cada um trabalha os musculos de forma diferente, gerando assim resultados diferentes. 2 CADEIA CINÉTICA De acordo com a literatura, o conceito de cadeia cinética se deu à partir de estudos envolvendo a engenharia mecânica, quando Steindler, em 1955 utilizou teorias daquela engenharia sob a ótica da cinemática fechada e conceitos de ligações, para assim descrever e desenvolver tais teorias dentro da ótica da cinesiologia humana. Assim, o Dr. Arthur Steindler, definiu a cadeia cinética como uma combinação de várias articulações dispostas sucessivamente que constituem uma unidade de motor complexo, podendo ser: aberta ou fechada, Cantergi (2011). Com a evolução das pesquisas nesta área, os exercícios terapêuticos sofreram alterações na sua definição e com isso sua aplicação foi alterada também, assim em 1973, os conceitos da mecânica relacionados às cadeias cinética aberta e fechada foram transpostados para a área da cinesiologia, determinando com isso, que uma mesma ação articular pode ser executada das duas formas, em CCF e CCA. Desta forma a cadeia cinética se refere a elos do corpo humano, muito parecido com as articulações. Diante do expoto e dentro da cinesiologia, para se realizar um determiando movimento , é necessário a utilização de um conjunto de
cadeias musculares, pois o termo cinético se relaciona ao conjunto do músculos envolvidos, já que se trata da ação das forças e das mudanças dos movimentos corporais. Nesse contexto, Todo momento que estamos em movimento contínuo, nós estamos usando as cadeias do nosso corpo. Assim, os movimentos que ocorrem dentro desses segmentos apresentam-se como dois tipois: abertos e fechados. CANTERGI, Débora. Avaliação das forças musculares envolvidas no exercício de extensão de quadril e joelho do Método de Pilates. Porto Alegre, 2011. 101 p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação - em Ciência do Movimento humano da Escola de Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre , 2011. HOUGLUM, Peggy A; BERTOTI, Dolores B_. In:_ HOUGLUM, Peggy A; BERTOTI, Dolores B. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 6. ed. MANOLE , v. 6, 2014. 740 p. cap. 2, p. 40 - 45. (Edição comemorativa 50 anos ). 3 CADEIA CINÉTICA FECHADA Segundo STEIDLER, (1955, apud CANTERDI 2011, p 32) “Em um movimento de cadeia cinética fechada, o segmento distal encontra resistência de uma carga externa, que impede ou restringe o movimento, logo, um exercício é considerado cadeia cinética fechada quando o seu ponto fixo que é a sua insercao proximal está em movimento, enquanto a sua inserção distal se encontra fixa, assim estamos aproximando o ponto de inserção ao ponto de origem da musculatura. Por exemplo, quando realiza-se o movimento de flexão de cotovelo na barra fixa, a sua extremidade distal estará fixa apoiada na barra (Punho), enquanto enquanto a sua origem, que é a sua insercao proximal, estará realizando o movimento ( cotovelo). 4 CADEIA CINÉTICA ABERTA Segundo STEIDLER, (1955, apud CANTERGI 2011, p 32) “Em um movimento de cadeia cinética aberta , o segmento distal do sistema ou a extremidade pode mover-se sem restrições ao redor de um eixo principal.” Logo, um exercício é considerado em cadeia cinética aberta quando a origem da sua musculatura está fixa e a sua inserção está em movimento, assim estamos aproximando o ponto de origem ao ponto de inserção da musculatura. Por exemplo, quando se realiza o movimento de flexão de cotovelo com halteres, neste movimento a sua inserção distal está em movimento (punho) e
Apesar deste contexto, muitos pesquisadores preferem abordar o uso de exercícios de cadeia cinética fechada para patologias relacionadas ao membro inferior,pois se acredita que o mesmo seja mais funcional e mais seguro, já que são exercícios que sustentam o peso corporal, assim tendem a diminuir as forças de contração e cisalhamento sobre determinada articulação. Por sua vez os membros superiores são mais funcionais ao agirem em CCA, pois a maior parte dos movimentos superiores exigem que seus membros estejam livres, contudo, a base para a funcionalidade de um movimento exige que suas partes proximais estabilizem-se, proporcionando assim uma melhor mobilidades dos segmentos distais, Alcântara (2016.) Como o movimento em CCA ocorre distalmente da articulação, ocorre uma maior força de separação e rotação, bem como ativação e receptores locais, ou seja, a musculatura é trabalhada de forma isolada o que propicia uma sobrecarga maior, podendo ocorrer o acometimento de lesões quando se trabalha na reabilitação. Assim, diante de estudos acerca do aumento de forças de cisalhamento quando se aplica exercícios de CCA em mebros inferiores, muitos terapeutas deixaram de aplicar estes protocolos, desconsiderando o ganho de força individual do paciente. Para Moser, Malucelli e Bueno, (2010) em uma reabilitação é necessário a inclusão de musculaturas fracas e ou debilitadas para que sejam fortalecidas, afim de nao afetar toda a cadeia muscular, por compensações de músculos com déficit de força. Destarte, se não forem analisadas todas estas variavéis, desde características dos exercícios, bem como, cadeias musculares debilitadas ou com déficit de força, o paciente pode sofrer com diversos danos, não pelo tipo de exercício proposto, mas pela maneira de como o terapeuta utilizará tal exercício e ou equipamento. Humberto. Cadeia cinética aberta versus cadeia cinética fechada. O Guia do Fisioterapeuta. 2009. Disponível em:http://www.fisioterapiahumberto.blogspot.com/2009/10/. Acesso em: 13 Mai. 2020. Humberto. Cadeia cinética fechada nos membros superiores. O Guia do Fisioterapeuta. 2009. Disponível em:http://www.fisioterapiahumberto.blogspot.com/2009/10/. Acesso em: 13 Mai. 2020.
MOSER, Auristela D. L; MALUCELLI, Mariane F; BUENO, Sandra N. Cadeia cinética aberta e fechada : uma reflexão crítica. Fisioterapia em Movimento ,Coritiba , v. 23, n. 4, p. 641 - 650, 10 2010. UFVJM. Cadeia cinética aberta x cadeia cinética fechada. Educação à Distância - UFVJM. Minas Gerais , 2016. 9 p. Disponível em:www.moodle.ead.ufvjm.edu.br.. Acesso em: 13 Mai. 2020. 6 CONCLUSÃO De acordo com a pesquisa em questão, conclui-se que os princípios e coneitos sobre a cinética, evoluíram de conceitos da cinematica existentes da mecânica, com passar do tempo e da evolução das pesquisas acerca do tema, houveram muitas definições com diferentes aplicações de protocolo, fazendo com que controvérsias sobre a utilização dos protocolos se tornasse uma preponderante no meio dos terapeutas. E embora tenha muitas definições sobre esses sistemas de cadeia cinética fechada e aberta, seguiremos a linha de raciocínio na qual afirma que: A cadeia cinética aberta se define quando o seguimento distal fica livre para se movimentar no espaço, oferecendo mobilidade necesária para realizar um movimento. Por outro lado, quando o segmento distal da articulação está fixo e os seguimentos proxímais se movem, chamamos de cadeia cinética fechada, neste caso, este movimento exige que todas os seguimentos proxímais estejam em movimento. Embora os pesquisadores tendem a trabalhar mais com exercicio de cadeia cinética fechada para membros superiores e inferiores, é necessário saber das caracteristicas de cada cadeia , bem como saber das dificuldades e caracteristicas da lesão do paciente, haja vista, que nao existe protocolo fechado em realação a reabilitação. Nesse sentido, a utilização de exercicios de ambas as cadeias se faz necessário para a reabilitação, seja em membros superiores , seja nos inferiores, dependendo muito do obejtivo do terapeuta em relação ao paciente na utilização de detrminado exercício ou equipamento.
UFVJM. Cadeia cinética aberta x cadeia cinética fechada. Educação à Distância