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brinquedoteca de matematica - papper de estagio de educação infantil, cartilha do papper, Exercícios de Matemática

trabalho de brinquedoteca matematica papper de estagio

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 15/06/2022

amanda-benkovie
amanda-benkovie 🇧🇷

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ENSINANDO INCLUSÃO ATRAVÉS DA ARTE
Autor: Amanda Eloisa Benkovie Raimundo
1
Tutor externo: Serenita Hochmann
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Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI
Curso de Pedagogia (PED5206) Estágio Curricular Obrigatório.
14/05/2022
RESUMO
Com a realização deste paper, podemos encontrar relatos de Maria Montissori, uma
médica e grande defensora de que todas as crianças conseguem aprender, porém cada
uma em seu tempo, precisando somente ser estimulada; Com os ensinamentos de Maria
Montissori sobre a inclusão, podemos identificar que a Arte junto com o lúdico é uma
grande aliada para a inclusão, podendo fazer grande transformação na vida de uma
criança com deficiência ou somente dificuldade no aprendizado.
Palavras-chave: Inclusão. Arte. Método Montissoriano.
1 INTRODUÇÃO
Ao realizar a pesquisa sobre educação inclusiva através do tema: Ensinando
Inclusão Através da Arte, podemos encontrar o modelo de estrutura escolar
Montissoriana, que ensina como devemos aplicar a inclusão com as crianças através da
Arte, sendo essa a principal aliada. Tendo como objetivo: potencializar a criança,
reconhecer suas emoções, incluir através de respeito.
Neste trabalho de pesquisa encontramos a história de Maria Montissori, a
primeira mulher a escrever relatos, da capacidade de uma criança com deficiência em
aprender, tendo como mentores Edouard Séguin e Jean Itard; também as principais
conferências, onde vários países participaram, tendo como tema abordado a inclusão;
aqui no Brasil buscamos encontrar diversas leis que trata sobre o assunto da inclusão
escolar. Vivenciando nesse estágio como se deve tratar a inclusão em sala de aula,
buscando sempre fazer as crianças se sentirem amparadas e estimuladas a aprender,
tendo como observação virtual o CMEI Soldadinho de Chumbo.
1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: amanda.benkovie20@gmail.com
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Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia Polo Itapema - SC; E-mail:
sereni_ta@hotmail.com
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ENSINANDO INCLUSÃO ATRAVÉS DA ARTE

Autor: Amanda Eloisa Benkovie Raimundo^1 Tutor externo: Serenita Hochmann^2 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso de Pedagogia (PED5206) – Estágio Curricular Obrigatório. 14 / 05 / 2022 RESUMO Com a realização deste paper, podemos encontrar relatos de Maria Montissori, uma médica e grande defensora de que todas as crianças conseguem aprender, porém cada uma em seu tempo, precisando somente ser estimulada; Com os ensinamentos de Maria Montissori sobre a inclusão, podemos identificar que a Arte junto com o lúdico é uma grande aliada para a inclusão, podendo fazer grande transformação na vida de uma criança com deficiência ou somente dificuldade no aprendizado. Palavras-chave : Inclusão. Arte. Método Montissoriano. 1 INTRODUÇÃO Ao realizar a pesquisa sobre educação inclusiva através do tema: Ensinando Inclusão Através da Arte, podemos encontrar o modelo de estrutura escolar Montissoriana, que ensina como devemos aplicar a inclusão com as crianças através da Arte, sendo essa a principal aliada. Tendo como objetivo: potencializar a criança, reconhecer suas emoções, incluir através de respeito. Neste trabalho de pesquisa encontramos a história de Maria Montissori, a primeira mulher a escrever relatos, da capacidade de uma criança com deficiência em aprender, tendo como mentores Edouard Séguin e Jean Itard; também as principais conferências, onde vários países participaram, tendo como tema abordado a inclusão; aqui no Brasil buscamos encontrar diversas leis que trata sobre o assunto da inclusão escolar. Vivenciando nesse estágio como se deve tratar a inclusão em sala de aula, buscando sempre fazer as crianças se sentirem amparadas e estimuladas a aprender, tendo como observação virtual o CMEI Soldadinho de Chumbo. (^1) Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: amanda.benkovie20@gmail.com (^2) Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Itapema - SC; E-mail: sereni_ta@hotmail.com

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

O presente trabalho tem como foco a pesquisa sobre o tema: Ensinando Inclusão através da Arte, que tem como área de concentração: Educação Inclusiva. O principal objetivo é incluir as crianças portadoras de necessidades especiais, seja qual for, através da arte, fazendo-as a reconhecer sua importância, capacidade e emoções, pois as crianças precisam de estímulos para se sentirem “parte” do movimento escolar. Para o presente trabalho, utilizou-se da estratégia de ensino da Maria Montissori, Idealizadora do Método Montessoriano, nascida em 31 de agosto de 1870 na cidade de Chieravale, na Itália. Foi a primeira mulher a se formar em Medicina em seu país, logo se interessou pelos mecanismos de desenvolvimento do aprendizado infantil e sobre a educação de pessoas com deficiência, o qual levou a ensinar crianças com deficiência a ler e escrever. É por suas ideias que hoje temos as escolas Montissorianas, por isso utilizo esse método para nortear a minha formação acadêmica, tendo como objetivos potencializar a criança para reconhecer sua importância e sua capacidade, suas emoções, promovendo a inclusão através do respeito, direitos e deveres de um cidadão e assim desenvolvendo atividades através de desenhos onde a criança demonstre o que ela entendeu do assunto. Neste trabalho discutiremos o contexto da Arte na Educação, dentro de uma Escola Montessoriana, voltada para a inclusão de alunos com deficiências. Maria Montessori acreditava que as crianças aprendem igualmente, mas em ritmos diferentes. Conforme Silvestrin (2012) nos relata, Montissori também teve um mentor para chegar nesse método, sendo ele Edouard Séguin, foi um autor e pesquisador muito influente no campo da educação de pessoas com deficiências mentais, sendo percursor desse método pedagógico, onde tinha como mestre Jean Itard, um grande pesquisador, mentor e influenciador na pedagogia, que foi conhecido pelo seu trabalho em que tentou transformar um menino selvagem em uma pessoa mais civilizada, contudo, sem muito êxito. Na Pedagogia Montessoriana, o aluno é observado dentro dos componentes emocionais, buscando neste contexto, desenvolver a totalidade da personalidade da criança nas relações lúdicas através da Arte. Deste modo, o estudante terá a

com vários países. Menezes (2001) afirma que os principais movimentos de Inclusão Social são: [...] Convenção de Direitos da Criança (1988), seguido pela Declaração sobre Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Aqui no Brasil, tendo como base essas convenções, foram elaboradas diversas Leis sobre Inclusão, mas gostaria de destacar uma, a Lei nº 13.146, de 06 de julho de 205, onde institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência na área da Educação (Estatuto da Pessoa com Deficiência), o qual destaca-se o artigo 27: Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Portanto, entende-se que é assegurado o direito à Inclusão em toda área do conhecimento educacional, por toda à vida, podendo com isso, alcançar maior desenvolvimento ao que tange seus talentos, habilidades físicas, sensoriais, intelectual e social. Considerando suas características, interesses e necessidade de aprendizagem. Diante disto, temos o dever como educadores, de proporcionar a Inclusão no ambiente escolar com o maior empenho, dedicação e qualificação, assegurando que não haja violência, negligência e discriminação, conforme determina a legislação sobre este tema. Espelhar-se no estilo das escolas montessorianas, bem como fazer das escolas públicas um lugar mais inclusivo, é algo alcançável e possível. Fazendo com que a Arte se torne uma maneira contagiante de se ensinar e aprender, além de ser um grande desafio com relação as políticas inclusivas, sendo que esta representa uma grande oportunidade para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e harmônica. Destaca-se ainda que a Educação Inclusiva se faz presente no ensino montessoriano, por não se fechar em disciplinas isoladas. Sua filosofia, organização e estrutura escolar, estão abertas para a percepção de diferentes raciocínios, culturas e ritmos de aprendizagem distintos. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO Para conseguirmos êxito, temos que tornar prazeroso e motivacional o aprendizado, pois as crianças precisam de estímulos para se sentirem “parte” do movimento escolar. Portanto, é por meio da Arte que o professor poderá conseguir

interagir com os alunos, seja qual for sua deficiência ou o sentimento de exclusão em que encontra. É através do desenho em que a criança se expressa ou manifesta seu sentimento, seja ele obscuro ou não. O Professor deverá ter um olhar mais observador, o qual instigará a criança a se comunicar e conversar a respeito de seu desenho, criando oportunidades de dialogar e motivar a criança para o querer aprender, bem como buscar interpretar suas representações artísticas de um modo mais subjetivo. Para a criação deste projeto, foi elaborado para crianças da fase da pré escolar e será apresentada para o CMEI Soldadinho de Chumbo uma Cartilha (produto virtual), explicando sobre a importância de se trabalhar a inclusão de uma forma mais simples e educativa, essa forma faz com que a criança entenda quem ela é, suas características e as suas diferenças, tornando-as únicas e especiais, mostrando uma forma de trabalhar o sentimento, uma forma de saber o que a criança está sentindo. Consequentemente, com essa cartilha apresentamos as virtudes de respeito, direitos e deveres, sendo uma forma de educar para sua formação como pessoa. Tendo sempre como plano de fundo a arte, onde podemos aplicar o que queremos mostrar em uma forma lúdica e prazerosa, onde todas as crianças conseguem aprender sobre viver essa tão sonhada forma de ensino que é a inclusão. Ao término da semana farão um desenho sobre o que aprendeu durante nossa intervenção. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Esse projeto de estágio nos leva a perceber o quão grande é a responsabilidade do professor ao trabalhar com a inclusão, pois hoje vivencio essa experiencia com alunos no maternal 1, bem como, já tive a experiência com alunos do primeiro e quarto ano, passando o dia a dia de uma criança autista, motivo pelo qual escolhi esse tema. Portanto, com o aprofundamento deste tema, tive a oportunidade de aprender e colocar em prática, mesmo antes deste trabalho. Na época, comecei a estimular a criança com a arte, desenhos, simplicidade e pude ver a evolução da criança, o que me fez adorar o ensino. No que se refere ao meu produto virtual, a cartilha foi um desafio à parte, busquei relatos de vivências, com a inclusão, aprendi o quanto faz bem para todas as crianças a convivência, principalmente com os deficientes físicos, os tornam mais bondosos, com um olhar de querer ajudar, acabando com qualquer preconceito, e a

REFERÊNCIAS

BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Lei 13.146 de 6 de julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm>. Acessado em: 14 abril de 2022. FARIAS, Raysa Serafim-CEMJ. Educação, Arte e inclusão na perspectiva Montessoriana. Revista Educação e Inclusão, Florianópolis, v.11, n.2, p.29-47,2015. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.5965/198431781122015029>. Acesso em: 14 abril. 2022 MENEZES, Ebenezer Takuno de. Verbete Declaração de Salamanca. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em: https://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca/. Acesso em 14 abril 2022. MAFRA, J. Silva; SILVA, H. Borges; SILVEIRA, A. Machado. Educação Inclusiva no Brasil, Caderno da Fucamp, v18 nº33,p.126-133/2019. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-salamanca. Acesso em: 15 abril. 2022. RELVAS, Marta Pires. Neurociências e Transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para a educação Inclusiva, 6 ed, Rio de Janeiro, Wak, 2015. Acesso em 14 abril 2022. MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em manuais didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias , v. 15, n. 2, p. 281-296, 2 016. Acesso em 14 abril 2022. PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais : do método à prática construtivista. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. Acesso em 14 abril 2022. TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. Acesso em 14 abril 2022.

ANEXO I

ANEXO II