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Este documento discute os riscos biológicos que cirurgiões-dentistas e estudantes de odontologia enfrentam durante a prática profissional, especialmente em relação à infecção cruzada. O texto aponta que, apesar da importância da biossegurança, há um déficit no conhecimento e prática dessas medidas entre esses profissionais. O estudo propõe a necessidade de programas de educação continuada e cursos específicos sobre o tema, além de uma maior atenção à formação de profissionais mais conscientes e práticos em relação às condutas de controle e prevenção de infecções.
Tipologia: Notas de aula
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(^1) Graduando do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2 Enfermeira. Especialista em Gestão do Trabalho e Educação Permanente em Saúde. 3 Fisioterapeuta. Docente do Curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 4 Farmacêutico do Centro de Referência de Doenças Endêmicas Pirajá da Silva.
Introdução: O perfil dos problemas de saúde atual faz com que a promoção de estilos de vida saudáveis aliadas à prática de atividade física regular seja valorizada e colocada como uma das prioridades em saúde pública no mundo. A qualidade de vida está relacionada com o bem-estar pessoal e abrange aspectos como o estado de saúde, lazer, satisfação pessoal, hábitos e estilo de vida. Nesse contexto, a prática de atividade física tem se mostrado fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população em geral. Esse estudo tem o objetivo de identificar a prática de atividade física entre graduandos do curso de odontologia e a percepção destes quanto a sua qualidade de vida. Método : Estudo quantitativo e descritivo. A amostra foi composta por 174 graduandos do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário auto-aplicável. Os questionários foram tabulados através do software Epidata, versão 3.1 e analisados através do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS , versão 21. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da referida universidade, conforme a Resolução 466/2012, que dispõe sobre as Diretrizes e Normas Regulamentares na Pesquisa com Seres Humanos, e aprovado sob o parecer de 242.588 e CAAE: 04830812.7.0000.. Resultado e Discussão: Dos 174 informantes da pesquisa 66,7% são do sexo feminino, 62,6% tem entre 21 a 30 anos, 93,1% se declararam solteiros, 56,9% afirmaram serem pardos. Quanto à satisfação com o trabalho/ curso, 14,4% responderam que estão muito satisfeitos, 78,2% estão satisfeitos, 6,6% não estão satisfeitos, 0,6% não estão satisfeitos de forma alguma e 0,6% não respondeu. Da amostra pesquisada, 70,7% consideraram ter uma boa qualidade de vida, 20,1% afirmam ter muito boa qualidade de vida, 1,1% referiram ter uma qualidade de vida ruim, 6,4% disseram não ser nem boa nem ruim, 1,6% não informou. Em relação às atividades físicas, 53,4% afirmaram realizar algum tipo de exercício, 26,4% referiram praticar exercícios físicos pelo menos 5 vezes na semana. Dos que informaram que fazem exercícios, 18,4% praticam musculação. Conclusão: Percebeu-se pelas respostas dos informantes que a satisfação com o curso/trabalho está intrinsecamente ligada a percepção de uma boa qualidade de vida. Além disso, mais da metade dos informantes praticam algum tipo de atividade física. Assim, a maioria dos estudantes está satisfeita com o trabalho/curso e avaliam sua qualidade de vida como boa/muito boa.
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(^1) Graduando do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2 Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 3 Graduanda do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Introdução: O Ministério do Trabalho publicou a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), no ano de 2005, com o objetivo de estabelecer diretrizes para a implantação de medidas que possam garantir a proteção e a segurança aos trabalhadores de saúde. Diversos são os riscos ocupacionais que os cirurgiões dentistas estão expostos em seu ambiente de trabalho, dentre esses riscos o biológico se sobressai. Os graduandos do curso de odontologia estão expostos ao mesmo risco ocupacional que o cirurgião dentista, visto que, realiza as mesmas atividades pertinentes a profissão. Dessa forma, torna-se relevante que esses tenham conhecimento das Normas Regulamentadoras implementadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, especialmente a NR 32. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o conhecimento dos discentes do curso de graduação em odontologia sobre a NR 32. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo, realizado com 174 graduandos de odontologia. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário au to-aplicável, com post o po r que stõe s di strib uída s em cinc o bl ocos, a s aber : in form açõe s so cio demo gráf icas ; c arac terí stic as ocupacionais; acidente de trabalho; biossegurança e condições gerais de saúde. Neste estudo foram analisados os blocos relacionados aos aspectos sociodemográficos e biossegurança, sendo que deste extraímos os dados referentes à NR 32. Os questionários foram tabulados através do software Epidata, versão 3.1 e analisados através do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS , versão 21. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e aprovado sob o parecer de 242.588 e CAAE: 04830812.7.0000.0055, obedecendo à Resolução 466/2012, que dispõe sobre as Diretrizes e Normas Regulamentares na Pesquisa com Seres Humanos. Resultados e Discussão: Observou-se que dos 174 estudantes que participaram da pesquisa (100%), 116 eram do sexo feminino (66,7 %), 109 encontravam-se entre 21 e 30 anos (62,6%) e 162 dos alunos eram solteiros (93,1%). Evidenciou-se que 172 graduandos desconhecem a Norma Regulamentadora 32 (98,9%). Através desses resultados pode-se inferir que os estudantes podem não ser capazes de se prevenir adequadamente dos acidentes que rotineiramente estão expostos no ambiente de prática. Ao questionar o conceito dessa norma, apenas um discente respondeu, dentre os dois que haviam afirmado conhecê-la, o que representa 0,6% da população. Contudo, a resposta foi superficial e incompleta, pois, o graduando informou apenas que ela fazia referência a biossegurança e segurança no ambiente de trabalho. Conclusão: Este estudo demonstrou que existe um déficit no conhecimento por parte dos discentes sobre a NR 32, o que poderá levá-los a uma maior exposição aos riscos no ambiente de prática e/ ou trabalho e, consequentemente, ao acidente ocupacional.
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(^1) Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2 Cirurgião Dentista. Doutor em Odontologia Preventiva e Social. Docente do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 3 Enfermeira. Mestra em Enfermagem e Saúde. Docente do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 4 Farmacêutico do Centro de Referência de Doenças Endêmicas Pirajá da Silva.
Introdução: Os profissionais de saúde, dente eles o cirurgião dentista, estão expostos a diversos riscos em seus ambientes de trabalho (físicos, químicos, ergonômicos, biológicos, etc). Os riscos biológicos são especialmente importantes e estão associados, principalmente, à área limitada de acesso e ao uso de instrumentos perfurocortantes. Os estudantes apresentam riscos ainda maiores, pois desenvolvem suas atividades em situações semelhantes à prática profissional, associado à falta de experiência clínica. O presente estudo teve como objetivos: verificar a frequência dos acidentes com material biológico entre discentes do curso de odontologia, descrever o perfil desses acidentes e conhecer as condutas realizadas pós-exposição. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva de corte transversal, realizada na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no município de Jequié-BA, com 174 discentes do 1° ao 10° semestre do curso de odontologia. Os dados foram coletados através de um questionário autoaplicável, entre os meses de outubro a dezembro de 2013, após a aprovação no CEP – UESB, sob o parecer número 242.588 e CAAE: 04830812.7.0000.0055. Os dados coletados foram tabulados através do software Epidata, versão 3.1 e analisados através do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS, versão 21, onde foi empregada a estatística descritiva para as variáveis de interesse (frequência simples e absoluta). Resultados e discussão: A análise revelou que 4 (2,3%) discentes sofreram acidentes com material biológico nos últimos 12 meses; os 4 (100%) envolveram materiais perfurocortantes, sendo estes: agulha (25%), broca (50%) e outro instrumental odontológico (25%); 3 (75%) deles ocorreram no período matutino. A parte do corpo atingida nos 4 acidentes (100%) foi o dedo da mão. O tipo de material envolvido e a área do corpo atingida nos acidentes estão relacionados aos procedimentos que são realizados pelos acadêmicos de Odontologia, quando estes estão desenvolvendo suas atividades práticas. Quanto à conduta pós-exposição, 2 (50%) discentes procuraram o centro de referência para orientações, 1 (25%) informou ter lavado o local com água e sabão e ter conversado com o paciente e seu professor e 1 (25%) lavou o local com álcool, o que é contra indicado, pois o álcool é uma substância irritante e pode aumentar a área de exposição a um possível agente infectante. Foi utilizada a quimioprofilaxia em 1 (25%) caso. Conclusão: Percebe-se que o percentual de acidente entre os discentes de odontologia foi baixo, porém a conduta pós-exposição não foi adequada. Isso revela a falta de conhecimento sobre tal temática, aumentando a exposição desses discentes aos riscos que podem ser ocasionados pelo acidente com material biológico.
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(^1) Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2 Enfermeira. Mestra em Enfermagem e Saúde. Docente do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 3 Graduanda do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 4 Fisioterapeuta. Especialista em Terapia Intensiva e Acupuntura. Docente do Curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Introdução: A hepatite B é a principal causa de infecção entre os estudantes da área de saúde, a qual os acadêmicos de odontologia estão expostos a um risco elevado, por lidarem com secreções das vias aéreas superiores e aerossóis, sendo a vacinação uma das medidas preventivas mais eficazes contra as doenças imunopreveníveis. Desta forma, este estudo objetivou analisar o perfil vacinal para Hepatite B dos discentes do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. Método: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo de corte transversal, realizado com estudantes de graduação do curso de odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié. A amostra foi composta de 174 estudantes. A coleta de dados deu-se por meio da utilização de um questionário padronizado auto- aplicável, composto por questões reunidas em 05 blocos, sendo realizada no período de outubro a dezembro de 2013. Os dados foram tabulados no software Epidata, versão 3.1 e analisados através do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS , versão 21. Este estudo faz parte do projeto matriz intitulado “Ensino, pesquisa e extensão: exposição a materiais biológicos nos cursos de graduação em saúde” que foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e aprovada sob o parecer de 242.588 e CAAE: 04830812.7.0000.0055. Resultados e Discussão: A análise apontou que apenas 30,5% dos estudantes tinham esquema vacinal completo para Hepatite B. Em relação ao exame antiHbsAg, apenas 14,4% realizaram a sorologia. Outro dado importante, é que ainda existe estudante que não possui cartão de vacina (0,6%). Evidencia-se a baixa adesão dos acadêmicos de odontologia quanto à vacinação e imunização para Hepatite B, o que nos permite inferir que muitos não sabem da importância nem da vacinação e nem da sorologia, o que os tornam susceptíveis a tal doença, que é imunoprevenível. Conclusão: Os estudantes da graduação de odontologia não estão adequadamente imunizados contra Hepatite B, visto que a maioria não completou o esquema vacinal. É preocupante os baixos índices da realização do exame para a verificação da imunização, como também a não aquisição do cartão vacinal. Dessa forma, é importante que a instituição de ensino incentive a imunização para os discentes do curso de odontologia, com vistas a minimizar o risco de adquirir uma doença imunoprevenível no ambiente de prática e/ou trabalho.
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A radiação X utilizada nos exames radiográficos é capaz de provocar efeitos deletérios nos seres vivos, e apesar da existência de inúmeras pesquisas na área, ainda não se conhece uma dose mínima abaixo da qual não ocorram esses efeitos biológicos. É importante que o profissional conheça e siga normas de proteção em seu consultório durante a execução de radiografias, na tentativa de minimizar a quantidade de radiação a qual o paciente será exposto, diminuindo os efeitos biológicos nocivos ao organismo. De acordo com a lei, os profissionais da saúde que fazem uso de qualquer tipo de radiação ionizante, seja com fins de diagnóstico ou terapêutico, tem o dever de proteger seus pacientes com a blindagem plumbífera para evitar a exposição das gônadas, tórax e tireoide. Este trabalho objetivou avaliar os meios de proteção utilizados em estabelecimentos de assistência à saúde odontológica na cidade de Patos-PB de acordo com a atual legislação sanitária brasileira. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa via Plataforma Brasil no dia 30/01/ (CAAE: 23399713.8.0000.5181). Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo cirurgião-dentista, o pesquisador realizou inspeção visual do consultório odontológico e observou os métodos de proteção radiológica utilizados pelo profissional e paciente. Foram vistoriados 31 consultórios onde se constatou que acerca da proteção dos pacientes: 3,2% dos consultórios não dispunham de avental de chumbo, 77,4% o acondicionavam de maneira incorreta e, 12,9% não possuíam protetor de tireoide. Para a proteção do profissional, 25,8% relataram que mantinham distância adequada do aparelho. De acordo com a metodologia utilizada e os resultados obtidos, foi observado que alguns aspectos de radioproteção estão em desacordo com a legislação sanitária brasileira nos consultórios odontológicos de Patos-PB. Alguns cirurgiões demonstraram desconhecer certas normas de radioproteção vigentes as quais possibilitariam minimizar os riscos inerentes a exposição aos raios X. Pertence aos profissionais a responsabilidade de conhecer os efeitos biológicos dos raios X para minimiza-los e usar a radiação como um meio seguro auxiliar de diagnóstico.
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Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
São inúmeros os riscos ocupacionais a que cirurgiões-dentistas estão expostos, destacando-se os risc os biológicos, pelo contato com pacientes, através de aerossóis como o caso do Microbacterium tuberculosis e/ ou com fluidos orgânicos que podem conter uma série desses microrganismos patógenos, que acarretam doença ocupacional pelos Vírus da Hepatite B, Hepatite C e do Human Immodeficiency Vírus.O presente estudo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura nacional sobre os riscos biológicos a que a equipe odontológica está exposta no ambiente laboral. Foram selecionados estudos nacionais publicados no período de 2002 a 2013, acerca dos Riscos Biológicos na Odontológia com enfoque para o Microbacterium tuberculosis, Human Immnodeficiency Vírus, Hepatitis B e C Vírus e Herpes Vírus hominis. As bases de dados utilizadas para o rastreamento foram: LiLacs, BBO e SciELO. Empregou-se combinações de busca: “risco ocupacional”, “HIV e Odontologia”, “Hepatites e Odontologia”, “tuberculose e Odontologia”, “herpes e Odontologia”. Foram encontrados 86 artigos, após análise criteriosa selecionou-se 14 artigos que se enquadravam na temática proposta. Dos estudos selecionados cinco foram revisão de literatura (35.7%) e nove foram estudos de corte transversal (64.2%). Os estudos objetivaram elucidar riscos biológicos que a equipe odontológica está exposta. A equipe odontológica está exposta a riscos biológicos no seu âmbito laboral, que são previníveis através de protocolos de imunização e biossegurança.