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Guias e Dicas
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Bioquímica Clínica - Relatórios, Notas de aula de Biomedicina

Ensaios laboratoriais realizados nas aulas práticas.

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 30/11/2010

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS -
AECG
CURSO DE BIOMEDICINA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
RELATÓRIOS DAS AULAS PRÁTICAS
Brunno Câmara Lopes Costa
Rodolfo Marcelino de Barros
Tamires Rodrigues de Avelar
GOIÂNIA
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ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÁS -

AECG

CURSO DE BIOMEDICINA

BIOQUÍMICA CLÍNICA

RELATÓRIOS DAS AULAS PRÁTICAS

Brunno Câmara Lopes Costa

Rodolfo Marcelino de Barros

Tamires Rodrigues de Avelar

GOIÂNIA

Brunno Câmara Lopes Costa

Rodolfo Marcelino de Barros

Tamires Rodrigues de Avelar

BIOQUÍMICA CLÍNICA

RELATÓRIOS DAS AULAS PRÁTICAS

GOIÂNIA

Trabalho realizado como critério

de complementação da nota de N

da disciplina de Bioquímica

Clínica da professora: Irene.

5. CÁLCULOS

6. RESULTADOS

Soro: 04 – N.S.B., UTI 09/08/ Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste: 0,

7. VALORES DE REFERÊNCIA

Plasma: 70 – 99 mg/dL Líquor: 40 – 70 mg/dL

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

O Diabetes representa um grupo de distúrbios metabólicos onde a glicose, mal utilizada, resulta em hiperglicemia. Atualmente, distinguem-se no diabetes duas variedades principais: Diabetes mellitus tipo 1 (diabetes mellitus, insulino dependente). Deficiência de insulina (insulino dependentes). Ocorre geralmente em jovens (abaixo dos 30 anos) e representa, aproximadamente, 10% dos diabéticos. Diabetes mellitus tipo 2 (diabetes mellitus não dependente de insulina). Níveis variados de insulina. Em geral os pacientes são obesos, com a presença de componente familiar. Incidência maior a partir dos 40 anos. Hipoglicemia tem como causas principais: o excesso de insulina pancreática, hipotiroidismo, insuficiência suprarenal, alcoolismo, uso não controlado de hipoglicemiantes orais, sendo ainda encontrada nas insuficiências hepáticas graves.

FOSFATASE ALCALINA (LABTEST) - 05/10/

1. PRINCÍPIO

A fosfatase alcalina do soro hidrolisa a timolftaleína monofosfato liberando timolftaleína, que tem cor azul em meio alcalino. A cor formada, diretamente proporcional à atividade enzimática, é medida em 590 nm. O produto final da reação se constitui de uma mistura de cor azul e a cor própria do substrato.

2. METODOLOGIA

Roy modificado.

3. AMOSTRA

Usar soro ou plasma (heparina). A atividade enzimática é estável 7 dias entre 2 - 8 ºC e vários meses a 20 ºC negativos.

4. PROCEDIMENTO TÉCNICO

Tomar três tubos de ensaio e proceder como a seguir:

Incubar em banho-maria a 37 ºC durante 2 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Não remover os tubos do banho-maria para adicionar a amostra.

Misturar e incubar em banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos (cronometrados).

Misturar e determinar as absorbâncias do teste e padrão em 590 nm ou filtro laranja (580 a 590), acertando o zero com o branco. A cor é estável 120 minutos.

ALBUMINA (LABTEST) – 05/10/

1. PRINCÍPIO

A albumina tem a propriedade de se ligar a uma grande variedade de ânions orgânicos e moléculas complexas de corantes. O sistema de medição se baseia no desvio do pico de absortividade máxima de um corante complexo (verde de bromocresol) quando este se liga à albumina. A cor formada é medida colorimetricamente entre 600 e 640 nm, sendo proporcional à quantidade de albumina na amostra até a concentração de 6,0 g/dL.

2. METODOLOGIA

Verde de Bromocresol.

3. AMOSTRA

Usar soro. A albumina é estável no soro 3 dias entre 2 - 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos. Não usar plasma.

4. PROCEDIMENTO TÉCNICO

Tomar três tubos de ensaio e proceder como a seguir:

Misturar e após 2 minutos, no máximo 10 minutos, determinar as absorbâncias do teste e padrão em 630 nm ou filtro vermelho (600 a 640) acertando o zero com o branco.

5. CÁLCULOS

6. RESULTADOS

Soro: M.R.S. - 07 Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste: 0,

7. VALORES DE REFERÊNCIA

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

A albumina é a proteína mais importante do plasma humano, representando 40 a 60% do total de proteína. Os níveis plasmáticos de albumina, devido à sua relação com o aporte de proteína e à produção no fígado, são freqüentemente usados como parâmetro para avaliação do estado nutricional e função hepática. Diminuições da albumina ocorrem na cirrose e outras doenças hepáticas incluindo o alcoolismo crônico, na gravidez associado ao uso de contraceptivos orais, em muitas doenças crônicas incluindo neoplasias, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (doença de Chron, colite ulcerativa), doenças inflamatórias como as doenças autoimunes, imobilização prolongada, falência cardíaca e outros estados catabólicos crônicos. A elevação da albumina sérica é encontrada somente na desidratação.

5. CÁLCULOS

6. RESULTADOS

Soro: M.R.S. - 07 Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste: 0,

7. VALORES DE REFERÊNCIA

É recomendado que cada laboratório estabeleça sua própria faixa de valores de referência na população atendida. Como orientação, sugerimos os seguintes valores:

Soro Adultos____________________________________________________ 6,0 - 8,0 g/dL Crianças____________________________________________________ 6,2 - 8,0 g/dL Prematuros__________________________________________________ 4,3 - 7,6 g/dL Recém-nascidos______________________________________________ 4,6 - 7,4 g/dL

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

As proteínas totais apresentam-se aumentadas em casos de: desidratação, mieloma múltiplo, macroglobulinemia, crioglobulinemia, lúpus eritematoso sistêmico, cirrose hepática, sarcoidose, linfogranuloma e leishmaniose visceral. As proteínas totais apresentam-se diminuídas em casos de: síndrome nefrótica, hiperidratação, queimaduras severas, desnutrição, insuficiência renal, distúrbios da síntese protéica e na síndrome de má absorção.

CLORETOS (LABTEST) – 05/10/

1. PRINCÍPIO

Os íons cloreto presentes na amostra reagem com tiocianato de mercúrio formando cloreto mercúrico e íons tiocianato. Os íons tiocianato quando combinados com os íons férrico formam tiocianato férrico, de coloração amarela com intensidade proporcional à concentração de cloretos.

2. METODOLOGIA

Labtest.

3. AMOSTRA

Usar soro ou plasma (EDTA, oxalato, citrato e heparina), urina e líquor.

4. PROCEDIMENTO TÉCNICO

Tomas três tubos de ensaio e proceder como a seguir:

Misturar e esperar dois minutos. Determinar as absorbâncias dos testes e do padrão em 470 mm ou filtro verde-azul (450 - 500), acertando o zero com o branco. A cor é estável por duas horas.

FÓSFORO (LABTEST) – 19/10/

1. PRINCÍPIO

Os íons fosfato reagem com o molibdênio em meio ácido formando um complexo amarelo, o qual, por ação de um tampão alcalino, é reduzido a azul- molibdênio que é medido clorimetricamente.

2. METODOLOGIA

Fósforo molibdato.

3. AMOSTRA

Usar soro ou plasma (heparina), urina e líquido amniótico. O soro ou plasma devem ser separados até uma hora após da colheita para minimizar a liberação de fósforo das hemácias.

4. PROCEDIMENTO TÉCNICO

Tomar três tubos de ensaio e proceder como a seguir:

Misturar.

Agitar fortemente (nesta fase ocorre turvação). Colocar em banho de água fria (20 – 25 oC) durante três minutos. O nível da água no banho deve ser superior aos níveis dos reagentes nos tubos de ensaio.

Agitar fortemente e colocar em banho de água fria (20 – 25 oC) durante cinco minutos. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 650 mm ou filtro vermelho (640 – 700), acertando o zero com o branco. A cor é estável por quinze minutos.

5. CÁLCULOS

6. RESULTADOS

Soro: M.R.S. - 07 Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste: 0,

7. VALORES DE REFERÊNCIA

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

Embora insuficiência renal crônica e o hipoparatireoidismo sejam as duas causas mais comuns de hiperfosfatemia várias condições podem causar hiperfosfatemia transitória e assintomática. Outras condições que promovem a liberação do fosfato intracelular e levam a hiperfosfatemia incluem a hipertermia maligna e a quimioterapia antiblástica. Níveis diminuídos de fósforo são encontrados no hiperparatireoidismo, na intoxicação pelo chumbo e na alimentação parenteral. Observa-se discreta redução do fósforo sérico no último trimestre de gravidez.

5. CÁLCULOS

Ferro sérico

Capacidade de fixação total do ferro

Índice de saturação da transferrina

Capacidade latente de fixação do ferro

6. RESULTADOS

Soro: J.M.M.F. – 17/08 – UTI

Ferro sérico

Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste 1: 0, Absorbância do teste 2: 0,

Capacidade de fixação total do ferro

Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste 1: 0, Absorbância do teste 2: 0,

Índice de saturação da transferrina

Capacidade latente de fixação do ferro

7. VALORES DE REFERÊNCIA

Ferro sérico_________________________________________________60 - 160μg/dL Capacidade de fixação total do ferro (CFTF)_____________________240 – 410 μg/dL Capacidade latente de fixação do ferro (CLFF)___________________140 – 280 μg/dL Índice de saturação da transferrina (IST)______________________________20 – 45%

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

O ferro é essencial para a maioria dos organismos vivos, participando de grande número de processos vitais. A anemia por perda de ferro apresenta um dos transtornos orgânicos mais frequentes encontrados na clínica médica. A diminuição do ferro sérico pode ocorrer nas grandes hemorragias, na gestação, na menstruação, nas neoplasias, nas doenças do colágeno em atividade e nas infecções. O aumento do ferro sérico ocorre por várias causas, entre as quais: tratamento com ferro, transfusão maciça de sangue, uso de drogas mielossupressivas, neoplasia da medula óssea, uso de anovulatórios, anemia hemolítica e perniciosa, anemia aplástica, hepatite aguda e moléstias crônicas do fígado.

6. RESULTADOS

Soro: C.R.S. - 05 Absorbância do padrão: 0, Absorbância do teste: 0,

7. VALORES DE REFERÊNCIA

Todas as idades Soro ______________________________________________________ 1,58 – 2,56 mg/dL Líquor ______________________________________________________ 2,5 – 3,5 mg/dL Urina ________________________________________________ 48 a 152 mg/24 horas

8. SIGNIFICADO CLÍNICO

Valores diminuídos do magnésio sérico ocorrem em várias condições clínicas: estado de desnutrição como Kwashiorkor, alcoolismo (principalmente no "delirium tremens"), estados de má absorção (esteatorréia), pancreatite aguda, hipoparatireoidismo, hipertireoidismo e hiperaldosteronismo. Na acidose diabética o magnésio sérico modifica-se paralelamente ao potássio, antes e após insulinoterapia e hidratação. Elevação do magnésio é encontrada na desidratação, acidose diabética severa, doença de Addison e nanismo hipofisário tratado com hormônio do crescimento. Condições que interferem na filtração glomerular, como na uremia, resultam na retenção de magnésio e conseqüente elevação na concentração sérica. Devido à associação descrita entre terapia com aminoglicosídeos e hipomagnesemia grave, recomenda-se a realização de dosagem de magnésio nestes casos. Tal recomendação também é aplicada diante do uso de ciclosporina.

COLESTEROL HDL (DOLES) – 08/11/

1. PRINCÍPIO

Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e muito baixa densidade (VLDL), são precipitadas seletivamente por polietilenoglicol tamponado (PEG 6000). No sobrenadante resta apenas a fração de alta densidade (HDL).

2. METODOLOGIA

PEG 6000 modificado.

3. AMOSTRA

Soro. Estável por 4 dias sob refrigeração (2-8ºC). Após a precipitação, o sobrenadante permanece estável por 15 dias se mantido a 20ºC negativos. Não usar amostras com muita hemólise. O paciente deve estar em jejum obrigatório de 12h.

4. PROCEDIMENTO TÉCNICO - Em tubo, adicionar 200 μL de soro e 200 μL de reagente precipitante. Homogeneizar e deixar repousar por 10 minutos à temperatura ambiente. - Centrifugar durante 15 minutos a 3.500 rpm ou 4 minutos a 12.000 rpm. - Utilizar Reagente de Cor dos Kits: Colesterol 250 Doles ou Colesterol Enzimático Líquido Doles.

Identificar 3 tubos de ensaio com B (branco), T (teste) e P (padrão).

Misturar por agitação e incubar por 10 minutos , em banho-maria, a 37ºC. Retirar do banho-maria e efetuar as leituras das absorbâncias de P e T em espectrofotômetro ou fotocolorímetro, entre 490 a 510nm, zerando o aparelho com o branco. A cor final desenvolvida permanece estável por 30 minutos.