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O arquivo fala sobre o biofilme
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Imunidade Inata: 1 º Definição: A imunidade inata é o primeiro nível de defesa do sistema imunológico, atuando desde o nascimento para proteger o corpo contra patógenos. 2 º Características Gerais: Presente em todos os indivíduos desde o nascimento. Resposta rápida, ocorrendo minutos a horas após a exposição a um patógeno. Não requer exposição prévia ao patógeno para agir. 3 º Barreiras Físicas e Químicas: Pele: Impede a entrada de patógenos. Mucosas: Superfícies internas revestidas de muco que capturam e eliminam patógenos. Ácido Gástrico e Enzimas Digestivas: Destroem patógenos ingeridos com alimentos. 4 º Fagocitose: Neutrófilos: Células sanguíneas que engolem e destroem patógenos. Macrófagos: Células especializadas em fagocitar e digerir patógenos. 5 º Resposta Inflamatória: Sinais de Inflamação: Vermelhidão, calor, inchaço e dor. Propósito: Aumentar o fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular para facilitar a chegada de células do sistema imunológico. 6 º Células Natural Killer (NK): Função: Identificam e matam células infectadas por vírus e células cancerosas. Atuação: Reconhecem células com alterações em suas proteínas de superfície. 7 º Complemento: Sistema de Proteínas: Conjunto de proteínas no sangue. Função: Facilita a fagocitose e a lise (ruptura) de patógenos. 8 º Citocinas: Definição: Moléculas sinalizadoras que regulam e coordenam a resposta imunológica. Exemplos: Interleucinas, interferons. 9 º Reconhecimento Padrão: Mecanismo: Identificação de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) por re- ceptores específicos (PRRs) nas células da imunidade inata. Exemplo: Receptor Toll-like (TLR) reconhecendo lipopolissacarídeos bacterianos. 10 º Ausência de Memória Imunológica: A imunidade inata não desenvolve memória imunológica. Não cria imunidade duradoura; cada exposição a um patógeno é tratada como a primeira.
Cárie
Formação do Biofilme Dental: 1 º Adesão Inicial: O processo começa quando as bactérias orais se aderem à superfície dos dentes, que está coberta por uma fina camada de proteínas salivares. As bactérias que primeiro se aderem são chamadas de "colonizadores primários" e incluem espécies como Streptococcus mutans e Streptococcus sanguinis. Essas bactérias têm a capacidade de aderir às proteínas salivares usando seus próprios adesivos moleculares. 2 º Formação da Camada Bacteriana: À medida que as bactérias colonizadoras primárias se multiplicam, elas formam uma cama- da bacteriana sobre a superfície do dente. Esta camada serve como um substrato para a adesão de outras bactérias, conhecidas como "colonizadores secundários". 3 º Colonizadores Secundários: À medida que o biofilme amadurece, bactérias adicionais, incluindo colonizadores secundá- rios, aderem à camada bacteriana existente. Estes colonizadores secundários são geralmente bactérias anaeróbias e incluem espécies como Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia. Eles aderem às superfícies mais profundas do biofilme. 4 º Matriz Extracelular: Ao longo do tempo, as bactérias dentro do biofilme produzem uma matriz extracelular com- posta de polissacarídeos bacterianos, proteínas e DNA. Esta matriz ajuda a manter as bactérias unidas e protege-as das forças de limpeza mecâni- ca, como a escovação dental. 5 º Comunidade Climax Estável: À medida que o biofilme continua a se desenvolver, uma comunidade microbiana mais com- plexa é estabelecida. Diversas espécies bacterianas se tornam parte do biofilme, formando uma comunidade clí- max estável. A comunidade clímax é altamente resistente à remoção e representa um ambiente microbia- no equilibrado.
Bacteriologia da cárie 6 º Complexidade Bacteriana: A cárie dentária não é causada por uma única espécie bacteriana, mas sim por uma comunidade complexa de microrganismos que habitam a cavidade oral. 7 º Principais Bactérias Envolvidas: Streptococcus mutans: É frequentemente considerada a principal bactéria causadora de cáries, devido à sua capacidade de metabolizar açúcares e produzir ácidos que corroem o esmalte dentário. Streptococcus sobrinus: Outra espécie de Streptococcus que desempenha um papel signi- ficativo na formação da cárie. Lactobacilos: São bactérias ácido-tolerantes que podem proliferar em ambientes ácidos cri- ados pelas bactérias produtoras de ácido. Actinomyces: Também estão envolvidos na formação do biofilme dental e na cárie. 8 º Biofilme Dental: As bactérias envolvidas na cárie dental se agrupam na superfície dos dentes, formando um biofilme conhecido como placa dentária. 9 º Metabolismo das Bactérias Cariogênicas: As bactérias cariogênicas fermentam os açúcares da dieta (principalmente sacarose) para produzir ácidos. Esses ácidos, como o ácido lático, diminuem o pH na superfície do dente, levando à desmi- neralização do esmalte. 10 º Processo de Desmineralização e Remineralização: A desmineralização ocorre quando os ácidos dos microrganismos dissolvem os minerais do esmalte, tornando-o mais suscetível à cárie. A remineralização pode ocorrer quando minerais, como cálcio e fosfato, são reaplicados ao esmalte por meio de saliva ou produtos dentais. 11 º Evolução da Cárie: A cárie progride através da erosão contínua do esmalte, criando cavida- des ou lesões cariosas que podem chegar à dentina e à polpa dentária.