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AVICULTURA - Trabalho - Escrito - Sobre - Avicultura - Quinta - Do - Bonitol, Trabalhos de Cultura

Trabalho realizado na Quinta do Bonito com vista a perceber todo o maneio efectuado desde a recepção ao abate do frango de carne.

Tipologia: Trabalhos

2013

Compartilhado em 27/01/2013

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM
ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTAREM
CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇAO ANIMAL
Trabalho elaborado por:
Ana Luísa Sena nº 2649
Cátia Simões nº 2678
João Ribeiro nº 2685
Marcos Fonseca nº 2676
David Quintino nº 2439
Santarém
2008
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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTAREM

CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇAO ANIMAL

Trabalho elaborado por:

Ana Luísa Sena nº 2649

Cátia Simões nº 2678

João Ribeiro nº 2685

Marcos Fonseca nº 2676

David Quintino nº 2439

Santarém

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE SANTAREM

CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇAO ANIMAL

Trabalho realizado na Quinta do Bonito com vista a perceber todo o

maneio efectuado desde a recepção ao abate do frango de carne.

Trabalho elaborado por:

Ana Luísa Sena nº 2649

Cátia Simões nº 2678

João Ribeiro nº 2685

Marcos Fonseca nº 2676

David Quintino nº 2439

Santarém

    1. Introdução ……………………………...………………………….…………. pág.
    1. Objectivo …………………………………………………………………...… pág.
    1. Produção intensiva de frango ……………….………………….……………. pag.
    1. Medidas de Biossegurança ………………………………………………...... pag.
    1. Descrição da Exploração em Estudo …………………………………….…. pag.
      • 5.1- Localização da Exploração ……………………….…………………...… pag.
      • 5.2- Instalação avícola ………………………………………………..…..….. pag. - 5.2.1- Pavilhão …………...……………………………………...…….….. pag. - 5.2.1.1- Ventilação …………………………………..…………...… pag. - 5.2.1.2- Iluminação ………………………………..….……………. pag. - 5.2.1.3- Aquecimento …………………………….……………….... pag. - 5.2.1.4- Humidade ………………………………..……..…………. pag.
      • 5.3. Animais …………………………………………….………………...… pag.
      • 5.4. Sistema de integração …………………………………...………….….. pag.
    1. Maneio efectuado no Efectivo Avícola ……………………………………. pag.
    • 6.1- Recepção dos pintos ……………………………………….………..….. pag. - 6.1.1- Preparação da cama ………………………………….……………. pag. - 6.1.2- Preparação para a chegada dos pintos do dia …………………...… pag.
      • 6.2- Maneio Alimentar …………………………………..…...…………….. pag.
      • 6 .3- Maneio Higio-sanitário ……………………………..………….……… pag.
      • 6.4- Pesagens ………………………………………….…………....………..pag.
      • 6.5- Acabamento e apanha ……………………………………………..…… pag.
    1. Biossegurança ………………………………………………………….…… pag.
    1. Resultados Produtivos de Exploração e discussão ………….…….……… pag.
    1. Conclusão …………………………………………………………………… pag.
    1. Bibliografia ………………………………………………………….…….. pag.
  • Fig. 1: Frango de carne pág. Índice de Figuras
  • Fig. 2: Fileira de frango de carne pág.
  • Fig. 3: Aviário da Quinta do Bonito.................................................................................... pág.
  • comedouros e bebedouros pág. Fig. 4: a- Caldeira; b- Tecto de Poliuretano Projectado; c- Depósito de água; d- linhas de
  • Fig. 5: Ventiladores utilizados na exploração.................................................................... pág.
  • Fig. 6: Sistema de iluminação utilizado na exploração pág.
  • Fig. 7: Criadeira. pág.
  • Fig. 8: Termómetro situado ao nível do pinto pág.
  • Fig. 9: Higrómetro situado no centro do pavilhão …........................................................ pág.
  • Fig. 10: Pintos da estirpe Ross …………………………………………..…………….… pag.
  • Fig. 11: Organigrama do Grupo Valouro ……………………….……………………..... pag.
  • Fig. 12: Material da cama – aparas de madeira ……………………………...............…. pag.
  • Fig. 13 – Chegada dos pintos ao pavilhão e distribuição dos pintos pelo pavilhão …….. pag.
  • Fig. 14: Bebedouros de pipetas acedido por pintos ……………………………………... pag.
  • Fig. 15: Comedouros de 1ª idade com ração 104 ……………………….………...…….. pag.
  • Fig. 16: Comedouros de pratos em linha ……………………………………….…...….. pag.
  • Fig. 17: Pesagem dos animais …………………………………………………….…..… pag.
  • Fig. 18: Processo de apanha dos frangos ………………………………………….……. pag.
  • ………………………………………………………………………………………….... pag. Fig. 19: Na Quinta do Bonito não foram compridas as normas de Biossegurança
  • Fig. 20: Pintos encontrados mortos ……………………….…………………………….. pag.
  • Quadro 1: Dia de ajusto da altura das pipetas ……………………………...…... pag. Índice de Quadros
  • Quadro 2: Dia de ajusto da altura dos comedouros ……………………..……… pag.
  • Quadro 3- Mortalidade ………………………………………..………………… pag.
  • Quadro 4- Aumento de peso em função dos dias de vida do frango ……..…….. pag.
  1. Introdução

Apesar de existir uma forte competição entre os diferentes tipos de carnes de porco, vaca e especialmente frango é a produção de frango que constitui, sem dúvida, um sector de relevo, não só na U.E., como noutros países fora da comunidade.

Dentro da Comunidade Europeia, o Reino Unido, a Espanha e a França são os maiores produtores. Fora deste espaço geográfico, cabe aos EUA o primeiro lugar.

Mesmo a passos apertados a produção europeia tem tido, graças à mudança dos hábitos de consumo, um crescimento contínuo.

O aumento do consumo de carne de ave, em detrimento da carne de porco ou de vaca, deve-se sobretudo à mudança dos hábitos alimentares, especialmente, do foro nutricional. A carne de ave magra é nutritivamente vantajosa, quando comparada com a de porco e vaca, devido o menor conteúdo de gordura.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), entre Março de 2007 e Março de 2008 o índice FAO de preços da carne avícola no mercado internacional (exportação e importação) passou de 120 para 152, o que significou incremento de 26,67%. Na ponta oposta ficou a carne suína, cujos preços evoluíram apenas 5%. A carne bovina registou variação de 8%, enquanto a média geral, puxada pelas carnes avícolas, ficou pouco acima dos 9%, desde 1998 até

Os motivos da mudança de hábitos alimentares não se devem apenas ao aspecto nutricional, conta-se também, a facilidade de transformação desta carne a nível industrial, para a preparação dos “fast-food” , cada vez mais importante na vida agitada hoje. Além deste motivo, a carne de ave, não está sujeita a nenhum tabu religioso, e o seu preço é relativamente baixo comparado com outros tipos de carne. A nível mundial, EUA é o país que detém o maior consumo desta carne. Desde então, tem progredido pois a carne de frango começou a entrar nos hábitos alimentares dos portugueses. O sector de produção avícola em Portugal concentra-se, essencialmente, na região da Beira Litoral e Ribatejo Oeste.

Dados da Direcção-Geral de Veterinária (DGV) avançados à agência Lusa indicam que «o nível de consumo da carne de aves em Portugal é o mais elevado entre os países da União Europeia», representando a carne de frango uma fatia superior a 90 por cento dessa taxa de consumo. O sector avícola foi abalado nos últimos anos pela crise dos nitrofuranos (substância cancerígena proibida) e da gripe das aves.

Para o bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, a preferência dos portugueses pelo frango – a seguir à carne de porco (cerca de 41 quilos por habitante/ano) – demonstra que os consumidores têm « confiança na carne de aves » e nos ovos, cujo consumo médio anual é de 23 por habitante.

  1. Objectivo O objectivo deste trabalho, desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Avicultura, visou o acompanhamento de um bando para a produção de frangos de carne (Broiler) ( Fig. 1 ), com a várias etapas de maneio, desde da recepção do “pinto do dia” até à saída para o matadouro.
    1. Produção intensiva de frangos

Figura 1: Frango de carne

Parâmetros de aceitabilidade Cama

 Distribuída uniformemente, 5 a 10 cm de espessura, bem seca, devendo estar à temperatura ambiente do pavilhão (entre 30oC a 32 oC) Comedouros 1ª idade

 Comedouros de 1ª idade (bandejas), distribuídos uniformemente pela área de recepção em quantidade 10 comedouros por cada 1000 pintos (no mínimo).

Bebedouros

a) Tipo Campânula (1ª idade)  Utilização de 10 bebedouros por cada 1000 pintos, distribuídos uniformemente.  Posicionados à altura do dorso dos pintos, com o nível da água 0,5 cm abaixo do bordo superior dos bebedouros. b) Tito Pipeta  Entre 30 e 40 aves por pipeta, conforme a estação do ano e as recomendações do fabricante.  No 1º dia as pipetas devem estar á altura dos olhos das aves e a partir do 2º dia devem formar um ângulo de 45 o^ com o pavimento.  A pressão da água deve ser suficiente para formar uma gota na ponta da pipeta.

Temperatura do pavilhão

 Recomenda-se a temperatura ambiental de 29oC com +/- 3 oC de intervalo de tolerância, para o sistema de aquecimento com calor focal.  Caso se trate de outro tipo de aquecimento, deve-se aumentar a temperatura ambiental entre 1 a 3 oC, mantendo a mesma tolerância.  Verificação controlada através de termómetros posicionados à altura das aves.

Humidade Relativa

 Humidade relativa aconselhável 60% com um intervalo de tolerância de +/- 20%.  Verificação controlada através de um higrómetro posicionado no interior do pavilhão, de preferência no centro do pavilhão.  Humidade relativa superior a 80% pode provocar a condensação, principalmente nas paredes, nas tubagens e nos plásticos.  Humidade relativa inferior a 40% pode aumentar a existência de pó e dar a sensação de ar muito seco.

Ventilação

 A ventilação adequada é aquela que permite manter os parâmetros de temperatura e humidade estabelecidos para a recepção das aves.  Os valores de ventilação dependem das instalações e dos equipamentos disponíveis.

Iluminação

 No espaço reservado à zona de recepção é importante não existirem pontos de sombra.  È aconselhável 24 horas de luz com uma intensidade de 20 lux medidos por um luxímetro e registado na ficha técnica, ou menos quando aconselhado pela equipa técnica.

Ração

 A ração consumida nesta 1ª fase deve ser na forma de farinado ou migalha e de fácil ingestão.  As partículas devem apresentar uma dimensão adequada,

Continua…

Continuação …

recomendando-se ração 104-N-FA-BIO distribuída pelos pratos de 1ª idade duas vezes ao dia, no mínimo.

Tratamento da àgua

 Para o tratamento da água, a administração de cloro deve ser contínua numa concentração de 1 a 3 mg/l (1 a 3 ppm) de cloro.  Deve-se abrir o sistema de abastecimento e verificar a concentração de cloro no primeiro e no último bebedouro.  É boa prática o uso de doseadores automáticos e uma leitura diária do teor de cloro na água, através de “kit” apropriado.

Viatura de transporte

 Temperatura da viatura - a temperatura no interior da viatura que transporta as aves deve manter-se constante nos 25oC admitindo- se a tolerância de +/- 1oC.  A mortalidade durante o transporte não deve ser superior a 0,1/0,5% do total das aves. No caso de ser superior a 0,5% deve anotar na guia de remessa e alertar o ATP.

Inspecção visual da qualidade dos pintos

 O pico deve estar seco.  A plumagem deve estar solta.  Os olhos devem estar brilhantes e redondos.  O umbigo completamente fechado e cicatrizado.  As patas brilhantes, bem hidratadas e escorregadias ao tacto.  As articulações bem formadas.  Não devem existir quaisquer deformações. Contagem dos pintos

 Separar aleatoriamente 10 caixas de pintos.  Contar o número de pintos nas 10 caixas que separou e divida por 10, para encontrar a média de pintos por caixa.  Multiplicar o número encontrado pelo número total de caixas recebidas, para encontrar o número total de pintos recebidos. Peso médio dos pintos

 Pesar 120 caixas de pintos e também a caixa vazia.  Descontar o peso de 10 caixas vazias no peso das 10 caixas com pintos, para encontrar o peso total dos pintos.  Dividir o peso total dos pintos pelo número de pintos que se encontram nas 10 caixas para obter o peso médio dos pintos.

Processo de Jejum

 De modo a reduzir o risco de contaminação das carcaças no matadouro, deve-se disponibilizar bastante água e retirar o alimento 8 horas antes do abate das aves ou conforme indicações da equipa técnica.

Processo de apanha

 O processo de apanha deve ser efectuado durante a noite quando as aves estão menos activa;  A captura deve ser feita por pessoal treinado;  Reduza o espaço de captura com cercas ou divisórias para facilitar a apanha e reduzir a excitação das aves;  Se efectuar a apanha pelos, tarsos, evite exceder 3 aves em cada mão.

Continua…

4. Avaliação da qualidade microbiológica e química da água para consumo das aves, com auditorias e análises programadas ao sistema de tratamento, depósitos e circuito de distribuição. 5. Sistema integrado de produção (All in / All out), para higienização. 6. Viaturas próprias para a distribuição de alimentos compostos para animais, devidamente higienizadas. 7. Formação contínua aos produtores e tratadores em higienização, maneio de aves e regras de bem-estar animal e ambiental. 8. Acompanhamento e controlo veterinário em todo o ciclo de produção. 9. Cumprimento das regras ambientais e bem estar animal previstas na lei. 10. Cumprimento integral dos registos obrigatórios por lei durante a produção. 11. Uso obrigatório de roupa de protecção e calçado próprio a todos os visitantes. 12. Manter os animais domésticos (cães, gatos, etc) fora das instalações avícolas.

Medidas Complementares de Biossegurança Para além do Plano de Contingência da direcção Geral de Veterinária, devem ser implementadas as seguintes medidas para o esforço das medidas acima indicadas.

13. Garantia quanto à proveniência e estado sanitário das aves: o criador deve adquirir aves provenientes de exploração autorizada com o certificado sanitário. 14. Reforço das medidas gerais de higiene. 15. Encaminhamento dos resíduos das camas de forma controlada para sistemas que garantem a descontaminação (compostagem) e utilização em agricultura biológica. 16. Destruição por incineração, ou outro meio autorizado para o efeito, de cadáveres de aves encontradas mortas nas instalações. 17. Reforço na desinfecção sistemática de instalações, equipamentos e utensílios, entre ciclos de produção, pela utilização de dois desinfectantes aprovados, sendo um deles um viricída de reconhecida eficácia.

18. O vazio sanitário determinado pelos veterinários é escrupulosamente cumprido. 19. Reforço na higienização de todos os veículos de transporte de pintos, rações, aves, e de assistência técnica à produção, tanto na entrada como na saída deverá haver apenas uma entrada); 20. Uso de vestuário apropriado e exclusivo aos trabalhos nas explorações. 21. Reforço do plano de análises com pesquisa de anticorpos às doenças de Newcastle, Gumboro, Bronquite Infecciosa, entre outras, para avaliação do estado sanitário por produtor e por zona de produção. 22. Proibição da produção de quaisquer outras aves aos produtores associados, para evitar possíveis contágios. 23. Proibição de criação de aves por funcionários que trabalhem nas explorações avícolas. 24. Suspensão da produção em zonas onde a menos de 200 metros existam quaisquer explorações de aves não controladas. Nestes casos, devem ser negociados com os produtores rurais a eliminação de aves não controladas. 25. Interdição de aves domésticas nos perímetros das explorações de produção de aves para evitar possíveis contaminações. 26. Acesso interdito a pessoas alheias à exploração.

( Adaptado de Socampestre, 2006 ).

  1. Descrição da Exploração em Estudo

5.1- Localização da Exploração

Figura 4: a- Caldeira; b- Tecto de Poliuretano Projectado; c- Depósito de água; d- linhas de comedouros e bebedouros

5.2.1.1- Ventilação

O pavilhão contém quatro ventiladores ( Fig.5 ) e janelas automáticas, com a finalidade de manter a qualidade do ar, através de renovações sucessivas, para impedir a acumulação de gases nocivos como o monóxido de carbono, dióxido de carbono e amoníaco, mantendo simultaneamente a temperatura e a humidade relativa dentro dos parâmetros estabelecidos.

5.2.1.2- Iluminação

A iluminação, é efectuada no pavilhão por duas janelas existentes nas extremidades do pavilhão e 12 lâmpadas florescentes ( Fig. 6 ) distribuídas de uma forma uniforme, durante um período de 24 horas/dia. Como o sistema de iluminação, se trata de um factor ambiental este tem influência em todas as etapas de maneio.

5.2.1.3- Aquecimento

Na exploração em causa encontram-se seis criadeiras ( Fig. 7 ). Os pintos só conseguem regular a temperatura corporal a partir das duas semanas aproximadamente, por este motivo estão altamente dependentes da temperatura ambiente para manter a sua própria temperatura. A visualização da temperatura ambiente, é feita através de um termómetro ( Fig.8 ) de máxima e de mínima que está sempre à altura das aves para permitir uma correcta leitura. Situou-se nos primeiros dias nos 30ºC, e foi diminuindo

Figura 5: Ventiladores utilizados na exploração.

Figura 6: Sistema de iluminação utilizado na exploração

Figura 7: Criadeira

aproximadamente 2ºC por semana, até que na última semana as aves já estavam com uma temperatura de 23,4ºC, ( Apêndice 1 ).

5.2.1.4- Humidade

A verificação da humidade efectuou-se, através do higrómetro ( Fig.9 ), posicionado no interior e centro do pavilhão. Ao longo destas 5 semanas a humidade variou, situando-se na 1ª semana nos 50%, 2ª semana nos 70% e depois estabilizando até a última semana entre 67-68% de humidade. Esta não deve estar acima do 80%, pois pode provocar a condensação, principalmente nas paredes, tubagens e nos plásticos, nem abaixo dos 40 %, pois pode aumentar a existência de pó e dar a sensação de ar muito seco.

5.3. Animais

Os frangos pertencem ao lote F10689, e são da estirpe Ross.

Características: Pintos provenientes de ovos com mais de 40 gramas, com vitalidade, bem cicatrizados e sem defeitos físicos.

Embalagem: Caixotes de plástico reutilizável, cada um com 100 pintos. Em cada embalagem acresce 2% de bónus para colmatar eventuais erros de triagem e contagem.

Figura 8: Termómetro situado ao nível do pinto

Figura 9: Higrómetro situado no centro do pavilhão

Figura 11 : Organigrama do Grupo Valouro Fonte: http://www.avibom.pt/Organograma.pdf