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Avaliação pré-operatória para dentistas, Resumos de Cirurgia Dentária

Aqui você vai entender as principais complicações associadas ao estado de saúde geral do seu paciente e como manejá-las. Como fazer uma boa anamnese e diante de alguma doença sistêmica: o que fazer?

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 29/10/2024

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cecilia-rien-paz-1 🇧🇷

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AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA
Capítulo 1 Hupp
História Clínica
Dados pessoais
Queixa principal e ahistória da queixa
História Clínica
Questionário em saúde que deve conter o treino de
confidencialidade desses dados para manter o paciente seguro
para falar todas as comorbidades. (Lei da Portabilidade de
Seguros de Saúde e Responsabilidade
Revisão dos sistemas
Condições que podemos diagnosticar que alteram a conduta
do tratamento cirúrgico
Exame físico
Aferição dos sinais vitais: PA e frequência cardíaca
Inspeção, palpação, percussão, auscultação
Disfunções cardiovasculares
Cardiopatia isquêmica- Angina de peito
Estreitamento das artérias do miocárdio> isso altera a
demanda de oxigênio do miocárdio e a capacidade das artérias
coronárias de suprir o corpo com sangue arterial.
O miocárdio infartado causa uma sensação de aperto e
angústia no peito que pode irradiar para o braço e esquerdo.
Dificuldade de respirar, náusea, sudorese e bradicardia.
Questionário como e quando ocorre, como pode evitar e se
responde à medicação ou não.
Cuidar com a administração de epinefrina, não administrar
mais que 4 ml em um período de trinta minutos. Dispor de
nitroglicerina se necessário. Sedação com óxido nitroso pode
ser considerada.
Infarto do miocárdio
Quando a isquemia não é aliviada no miocárdio e causa morte
celular. Geralmente é resultado da obstrução de uma artéria
por um coágulo, bloqueando o fluxo sanguíneo.
Após algumas semanas esse tecido necrótico pode ser
substituído por cicatricial, mas é incapaz de contrair-se ou
conduzir adequadamente impulsos elétricos.
Recomenda-se que os procedimentos cirúrgicos nesses
pacientes seja prorrogados até seis meses após o episódio.
Consulta com o médico previamente.
Geralmente esses pacientes tomam AAS ou tromboembólicos
Acidente vascular encefálico (derrame)
Tomam anticoagulantes ou medicações antiplaquetárias, para
que não se forme um novo trombo e apresente risco de um
novo episódio.
Arritmias
Contrações descoordenadas das câmaras do coração. É
comum com mais de cinquenta anos.
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AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA

Capítulo 1 Hupp História Clínica Dados pessoais Queixa principal e ahistória da queixa História Clínica Questionário em saúde que deve conter o treino de confidencialidade desses dados para manter o paciente seguro para falar todas as comorbidades. (Lei da Portabilidade de Seguros de Saúde e Responsabilidade Revisão dos sistemas Condições que podemos diagnosticar que alteram a conduta do tratamento cirúrgico Exame físico Aferição dos sinais vitais: PA e frequência cardíaca Inspeção, palpação, percussão, auscultação Disfunções cardiovasculares Cardiopatia isquêmica- Angina de peito Estreitamento das artérias do miocárdio> isso altera a demanda de oxigênio do miocárdio e a capacidade das artérias coronárias de suprir o corpo com sangue arterial. O miocárdio infartado causa uma sensação de aperto e angústia no peito que pode irradiar para o braço e esquerdo. Dificuldade de respirar, náusea, sudorese e bradicardia. Questionário como e quando ocorre, como pode evitar e se responde à medicação ou não. Cuidar com a administração de epinefrina, não administrar mais que 4 ml em um período de trinta minutos. Dispor de nitroglicerina se necessário. Sedação com óxido nitroso pode ser considerada. Infarto do miocárdio Quando a isquemia não é aliviada no miocárdio e causa morte celular. Geralmente é resultado da obstrução de uma artéria por um coágulo, bloqueando o fluxo sanguíneo. Após algumas semanas esse tecido necrótico pode ser substituído por cicatricial, mas é incapaz de contrair-se ou conduzir adequadamente impulsos elétricos. Recomenda-se que os procedimentos cirúrgicos nesses pacientes seja prorrogados até seis meses após o episódio. Consulta com o médico previamente. Geralmente esses pacientes tomam AAS ou tromboembólicos Acidente vascular encefálico (derrame) Tomam anticoagulantes ou medicações antiplaquetárias, para que não se forme um novo trombo e apresente risco de um novo episódio. Arritmias Contrações descoordenadas das câmaras do coração. É comum com mais de cinquenta anos.

Não há evidências suficientes que recomendem profilaxia antibiótica para marca-passo. Anomalias cardíacas que predispõem à endocardite infecciosa Insuficiência cardíaca congestiva Quando o miocárdio doente é incapaz de fornecer o débito cardíaco exigido pelo corpo ou quando demandas excessivas sobrecarregam um miocárdio normal.> edema pulmonar, disfunção hepática, absorção intestinal de nutrientes prejudicada e diminui a eliminação renal (sobrecarga vascular). Ortopneia, dispneia paroxística noturna e edema no tornozelo Pode ser realizada com segurança em procedimento ambulatorial. Protocolo para redução de ansiedade. Disfunções pulmonares Asma Estreitamento episódico de pequenas inflamações das vias respiratórias> Diferenciar de rinite alérgica. Questionar sobre fatores desencadeantes dos episódios. Questionar sobre alergia à AAS (relacionada com a alta frequência de alergia a anti-inflamatórios não esteróides) O cromoglicato dissódico pode ser usado para proteger contra ataques agudos, mas não é eficiente quando ocorre o broncospasmo. Frequentemente eles usam aminas simpaticomiméticas em forma de aerossóis. Importante o reconhecimento do papel da ansiedade na iniciação do broncospasmo e do potencial de supressão suprarrenal em indivíduos recebendo terapia sistêmica de corticosteroide. Doença pulmonar obstrutiva crônica Enfisema e bronquite> manifestações clínicas Longa exposição a agentes irritantes pulmonares. As vias respiratórias ficam inflamadas perdendo sua capacidade elástica e comprometida com edema e secreções na mucosa causando broncoespasmo. Broncodilatadores, como teofilina, beta-agonistas ou anticolinérgicos inalatórios, são normalmente prescritos para pacientes com DPOC significativa. Medicamentos que deprimem a respiração devem ser desconsiderados no tratamento. Sentados na posição ereto na cadeira. Disfunções renais Insuficiencia renal Diálises renais periódicas. É melhor realizar a cirurgia bucal eletiva 1 dia após o tratamento por diálise. Medicações que dependam do metabolismo renal ou da excreção devem ser evitadas ou usadas em doses modificadas para evitar a toxicidade sistêmica. A aparência alterada do osso causada por hiperparatireoidismo em pacientes com insuficiência renal também deve ser observada. Cuidar com a frequência de hepatites nestes pacientes. Transplantes renal e de outros órgãos Esse indivíduo recebe corticosteroides (conservar o tecido transplantado) e pode necessitar de corticosteroides suplementares no período transoperatório. Geralmente tomam imunossupressores, portanto pode haver o agravamento de infecções auto limitadas. > Justifica o uso de antibioticoterapia mais forte e em casos de necessidade de internação hospitalar pelo risco de infecção. Ciclosporina A, um fármaco imunossupressor administrado depois do transplante de órgão, pode causar hiperplasia gengival. Hipertensão Pressão sanginea cronicamente alta. pressão sistólica < 200 mmHg ou pressão diastólica < 110 mmHg. Protocolo de redução de ansiedade e monitoramento de sinais vitais. Disfunções hepáticas Danos graves ao fígado por uma doença infecciosa, álcool, congestão biliar ou vascular

Pacientes que tomam varfarina para anticoagulação> situação que precisa de estreita comunicação com o médico. Medir a INR para avaliar a ação da varfarina O INR é a relação entre o tempo de protrombina do doente e um valor padrão do tempo de protrombina. Reflete o tempo necessário para o sangue coagular relativamente a um valor médio. As feridas cirúrgicas devem ser irrigadas com substâncias trombogênicas, e o paciente deve ser instruído a promover a retenção de coágulos.> tomar a medicação normalmente no dia. Disfunções neurológicas Disturbios convulsivos Consequência de síndrome de abstinência do álcool, febre alta, desequilíbrio eletrolítico, hipoglicemia ou dano cerebral traumático ou ser idiopáticas. Indicado o protocolo de controle de ansiedade. Etilismo Comum terem insuficiência hepáticas. O álcool interage com muitos dos sedativos usados para o controle da ansiedade durante a cirurgia bucal. Geralmente, a interação potencializa o nível de sedação e suprime o reflexo de vômito. Tratamento de pacientes durante e após a gravidez O que pode criar danos fetais nos tratamentos odontológicos são os exames de imagem e a administração de fármacos. Para cirurgias bucais, acredita-se que as seguintes medicações sejam menos prováveis de causar danos ao feto quando usadas em quantidades moderadas: lidocaína, bupivacaína, paracetamol, codeína, penicilina e cefalosporinas Evitar o uso de AINES como salicilicatos e ibuprofeno. > especialmente ao fim do terceiro trimestre, devido às suas propriedades antiplaquetárias e ao potencial para causar o fechamento prematuro do ducto arterioso