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Filosofia e Consumo: Análise de Exemplos em 'Clube da Luta' e 'O Príncipe de Maquiavel', Trabalhos de Filosofia

Neste documento, analisamos como o consumo é abordado em dois clássicos: 'clube da luta' e 'o príncipe de maquiavel'. O primeiro nos mostra a presença constante de starbucks como símbolo de sucesso e consumo exacerbado, enquanto o segundo apresenta o conceito de governamentalidade, onde o governo se reporta às questões da população, incluindo comportamento sexual e consumo. Ambos os temas estão relacionados às ideias de zygmunt bauman sobre a retrotopia e heterotropia em política.

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 17/08/2021

murilo-crispa
murilo-crispa 🇧🇷

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Avaliação Prática de Filosofia
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Avaliação Prática de Filosofia

THINK ABOUT

Membros

 - Leonardo Abreu Cury RA - Gabriel Exner Di Nicolai RA 
  • Giovanna Mateus Santos RA
  • Gustavo Ferreira Escoralique RA - Júlia Caroline de Souza RA - Murilo Crispa de Sousa RA

Escolhemos esse exemplo para tratar da Sociedade de Consumidores. São notáveis os copos em muitas cenas, embora eles não sejam o foco. O diretor, David Lynch, diz que o motivo de ter pelo menos um copo por cena é que o Starbucks é apenas um sucesso. Ele tirou a ideia pois na época da produção do filme, o Starbucks estava em alta, principalmente na California, onde não se encontrava café de qualidade, segundo o autor. O filme nos situa de um consumismo exacerbado dentro da história, tanto de café como outras drogas lícitas. E assim podemos ligar este fato ao conceito de Valor Social explicado por Bauman. O filme é considerado um clássico, uma obra apreciada por milhões de pessoas no mundo inteiro e que mesmo que não intencionalmente, estiveram visualizando a marca Starbucks e a “consumindo”.

Governamentalidade: O Príncipe de

Maquiavel

Ao sermos apresentados ao conceito de Governamentalidade de Foucault, podemos notar um viés contrário ao de Maquiavel, mostrado em O Príncipe. O conceito de Governamentalidade, aponta a eficiência da “arte de governar” quando a população é o alvo da política, onde o Soberano (Rei, Príncipe, Imperador...) deixa de tentar governar através da violência e da autoridade, e passa a aplicar-se a população. A fim de obter ação da população, então, o governo reporta-se às questões da Família: comportamento sexual, (des)estímulo da taxa de natalidade, demografia, planos de consumo. É preciso que existam práticas de governo das pessoas por elas mesmas – diminuindo e despersonalizando a “autoridade do grande governante”, sendo assim, criam-se instrumentos para que a população se governe.

“A preocupação com a administração da vida

parece distanciar o ser humano da reflexão

moral.”

Zygmunt Bauman