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objetivo geral propor estudos sobre a avaliação formativa e o uso do portfólio como instrumento avaliativo no contexto da escola de Educação Básica na ...
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
dos diversos tipos de avaliação, com enfoque na avaliação formativa e portfólio avaliativo.
Palavras-chave: Avaliação; educação especial; deficiência intelectual; portfólio
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público: Professores e Equipe Pedagógica
Olá, professores!
O vídeo com o depoimento do professor Leandro Karnal permite diversas reflexões sobre o papel do professor. Apesar de não se referir ao contexto da Educação Especial, o mesmo possibilita pensar sobre a temática neste contexto educacional.
Após assistir ao depoimento, faça uma reflexão sobre as afirmações abaixo e outras mencionadas no vídeo, apontando de que forma elas podem ser relacionadas ao papel do professor na Educação Especial.
O magistério trabalha com seres humanos, em geral jovens, ansiosos por aquele conhecimento e quando não ansiosos, ansiosos por alguém que mostre como esse conhecimento é fascinante...
Ser professor é acreditar que aquele ser humano que está diante de mim, que não sabe todas as coisas que deveria saber e, às vezes não tem estabilidade pessoal para poder saber o que deve saber, que você aposte no ser humano que vai surgir dali...
REFLEXÃO
Nem todo mundo precisará em vida de um engenheiro, alguns talvez nunca precisem consultar um arquiteto, alguns talvez nunca passem pelo consultório de um psicólogo, mas todas as funções e todas as pessoas passaram por um professor.
Neste primeiro momento será apresentado o Projeto de Intervenção Pedagógica intitulado “ Avaliação: Desafio para as escolas de educação básica na modalidade Educação Especial ”, por meio de slide s. Em seguida, faremos a leitura dos capítulos 2 e 3 da dissertação de mestrado “ As políticas de educação especial no Estado do Paraná e a Escola de Educação Básica na modalidade de Educação Especial ”, de Liliane Eremita S. Salles.
Agora, vamos elencar alguns pontos para reflexão e discussão:
Fatos importantes na história da Educação Especial no Estado do Paraná.
Institucionalização da Educação Especial: caráter privado e filantrópico. Criação das Escolas de Educação Básica na modalidade Educação
Especial
Público-alvo destas escolas.
EXPOSIÇÃO E LEITURA
REFLEXÃO
Após as leituras, reflexões e discussões em grupo, registre suas impressões sobre a oferta da Educação Especial no Paraná desde seu surgimento no Estado.
Para saber mais, leia:
ATIVIDADE
O surgimento da primeira escola especial no Estado do Paraná deu-se em 1939, em Curitiba, denominada Instituto Paranaense de Cegos (hoje ainda em funcionamento). E a primeira classe especial da rede pública iniciou os atendimentos no ano de 1958 também em Curitiba e o primeiro serviço de educação especial, em nível governamental ocorreu em
Leitura Complementar
A temática da Avaliação vem sendo estudada, discutida e analisada já há alguns anos em todo o universo educacional. Diversos autores brasileiros e estrangeiros tem se dedicado a este assunto, tal a relevância desta para o processo ensino-aprendizagem. Podemos citar, dentre outros, Perrenoud (1999), Hadji (2001), Hoffman (2001), Luckesi (2011).
Muitos também são os adjetivos e nomenclaturas destinadas á Avaliação: classificatória, diagnóstica, somativa, mediadora, formativa, operacional, contínua, descritiva, dialética. Cada uma impregnada de significados, objetivos, estratégias e instrumentos peculiares.
Luckesi (2011), por exemplo, define a avaliação como “uma atribuição de qualidade, com base em dados relevantes da aprendizagem dos educandos, para uma tomada de decisão” (p. 264). Para o autor, esta prática propõe uma investigação do desempenho dos alunos a fim de realizar um intervenção, caso necessário, com a finalidade de corrigir os rumos da ação educativa.
Para tanto, o avaliador deve ter por base dados relevantes do processo de aprendizagem. Nesta perspectiva, todos os envolvidos no processo são avaliados, pois, se através da avaliação percebe-se que o aluno não está aprendendo, o professor e a escola também precisam analisar se suas práticas estão contribuindo para a aprendizagem, e a partir daí, rever concepções e realizar intervenções que possam sanar as dificuldades.
Corroborando com esta análise, Perrenoud (1999, p. 13) afirma que “não se avalia por avaliar, mas para fundamentar uma decisão”, ou seja, a avaliação deve “auxiliar e orientar os educadores na tomada de decisões que contribuam para o aprimoramento de respostas adequadas às necessidades dos alunos.” (BRASIL, 2003, p. 21)
Iniciaremos nosso encontro realizando a leitura do Capítulo IV – O ato de avaliar a aprendizagem do livro “Avaliação: componente do ato pedagógico” de Cipriano Carlos Luckesi.
Neste texto, Luckesi faz uma reflexão sobre a disposição psicológica para o acolhimento da realidade. Para o autor, o avaliador (no caso o professor) deve “acolher a realidade como ela é”, suspendendo julgamentos sobre pessoas e situações, uma vez que julgamentos prévios por si só sinalizam uma exclusão e impedem a captação das informações necessárias sobre o objeto da investigação, contribuindo para a crença de que a realidade não pode ser mudada. O adulto da relação pedagógica é o professor que avalia a aprendizagem e por isso, precisa estar disposto a acolher o que ocorre com o educando, buscando encontrar um modo de agir que seja construtivo.
LEITURA
“Sem acolhimento, vem a recusa, a exclusão, que significa a impossibilidade de estabelecer um vínculo de trabalho educativo com quem quer que seja” (LUCKESI, 2011, p. 269-270).
“No caso do ensino aprendizagem na escola, (incluir) significa tomar o educando que apresenta alguma defasagem ou alguma diferença, acolhê-lo nesse estado em que se encontra, tomar ciência do impasse que está vivendo e oferecer-lhe suporte para que possa ultrapassá-lo. (LUCKESI, 2011, p. 199).
O processo de avaliação na escola: revendo conceitos e posições. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão : avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf Acesso em: 04 dez. 2016
O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? (recurso eletrônico) LUCKESI, Cipriano C. Pátio. Porto alegre: ARTMED. Ano 3, n. 12 fev./abr. 2000. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2511.pdf Acesso em: 27 nov. 2016
Leitura Complementar
ATIVIDADE
Neste encontro estudaremos algumas contribuições da Teoria Histórico-Cultural, desenvolvida por Vygotsky, para o processo de Avaliação da pessoa com deficiência.
O conceito de avaliação expresso no documento “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” aponta que, enquanto processo dinâmico, a avaliação deve considerar tanto o conhecimento prévio e nível atual de desenvolvimento do aluno e as possiblidades de aprendizagem no futuro. Esta afirmação nos remete à Teoria Histórico Cultural elaborada por Vygotsky, com a formulação do conceito de zona de desenvolvimento proximal, que “envolve os níveis de ‘desenvolvimento real’ e de ‘desenvolvimento proximal’. (MARQUES, 2001, p. 86). Para Vygotsky o nível de desenvolvimento real ou efetivo refere-se ao desenvolvimento das funções mentais da criança já estabelecidos, que reflete sua autonomia. Já o nível de desenvolvimento potencial refere-se ao que a criança é capaz de realizar com ajuda (VYGOTSKY, 2006 apud VALENTIN, 2011, p.25).
A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura[...] ( Política nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. BRASIL, 2008,p. 11)
Assistiremos agora “Borboletas de Zagorsk”, documentário disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE Acesso: em 27 nov. 2016
Borboletas de Zagorsk é um documentário que retrata a educação de pessoas surdacegas em uma escola especializada na Rússia, mostrando a possibilidade de superação das várias dificuldades, através da aplicação de metodologias inspiradas na teoria de Vygotsky. O objetivo da escolha deste documentário foi o de promover reflexões acerca do processo de ensino-aprendizagem das pessoas com deficiência, sua avaliação e as contribuições de Vygotsky no contexto da Educação Especial.
VÍDEO
Deficiências retratadas Dificuldade Inicial Atividades de vida diária Atividades de vida prática Compreensão simbólica (leitura, escrita, outras) Processo de superação/transformação Resultados Observações
ATIVIDADE