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Guias e Dicas
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Avaliação fisioterapêutica, Notas de estudo de Fisioterapia

• Músculos do membro inferior: origem, inserção e ação • Articulações coxo-femoral e do joelho e suas estruturas • Ossos do quadril • Goniometria do membro inferior • Testes com sua finalidade e forma de realização: trendelemburg, patrick fabere, teste de thomas, ressalto do iliopsoas, ely, ângulo poplíteo, phepls, teste do impacto femoroacetabular, lachman, appley para menisco, ângulo Q, teste y balance, teste linha de FEIS, DROP test navicular, kleiger, thompsen, pivot shift, plica sinovial, síndrome da plica medial, teste de interrupção de movimento, teste de apley, teste de mcmurray, tilt patelar, estresse em valgo e varo, teste da gaveta anterior, teste de gillet, mobilidade sacroiliaca, flexão sentado, teste da mobilidade sacroiliaca • Questões respondidas O resumo foi corrigido pelo professor e está correto.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 06/06/2024

sarah-parada
sarah-parada 🇧🇷

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ANA LUIZA CINTRA
CAMILA PIMENTA TEIXEIRA
ISADORA PICINATO DE FRANÇA
LUCAS RAIZ ALVES
LUIZA MOREIRA LOPES
MARIO PETITA NETO
SARAH ELISA BANDEIRA PARADA
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Portifólio
BATATAIS
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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ANA LUIZA CINTRA

CAMILA PIMENTA TEIXEIRA

ISADORA PICINATO DE FRANÇA

LUCAS RAIZ ALVES

LUIZA MOREIRA LOPES

MARIO PETITA NETO

SARAH ELISA BANDEIRA PARADA

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Portifólio BATATAIS 2022

OSSOS DO QUADRIL

 Fêmur: cabeça do fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, fóvea do fêmur, trocanter maior e menor, crista intertrocantérica, linha pectínea, tuberosidade glútea, corpo do fêmur, linha áspera, côndilo medial e lateral do fêmur, epicôndilo lateral e medial do fêmur e fossa intercondilar.  Tíbia: côndilo medial e lateral da tíbia, epicôndilo medial e lateral da tíbia, eminência intercondilar, tuberosidade da tíbia, margem interóssea e incisura fibular.  Fíbula: cabeça da fíbula, ápice da cabeça da fíbula, colo da fíbula, corpo da fíbula e maléolo lateral.  Pé: tálus, calcâneo, navicular, cuboide, cuneiforme medial/intermediário/lateral, metatarsos (l, ll, lll, IV, V) e falanges (proximal, media e distal).  Patela: base da patela, ápice da patela, margem medial e lateral e fáscia articular lateral e medial. ESTRUTURAS DAS ARTICULAÇÕES COXO-FEMORAL E DO JOELHO Articulação coxo-femoral A articulação coxofemoral possui uma cápsula articular forte, os ligamentos são fortes e espessos. É uma articulação estável e possui um labrum fibrocartilagenoso chamado de Labrum acetabular. A articulação faz os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotações internas e externas e circundução.  Ligamentos estabilizadores: Ligamento redondo, ligamento iliofemoral ou em y, ligamento pubofemoral, ligamento isquiofemoral. O ligamento iliofemoral encontra-se anteriormente, a frente do ligamento pubofemoral. Entre estes dois ligamentos há uma bolsa iliopectínea.  Ligamento redondo: É um ligamento intracapsular pequeno, fixado no acetábulo e na fóvea da cabeça do fêmur, sua principal função é levar suprimento vascular à cabeça do fêmur (quando ela é integra). Ele encontra-se tensionado apenas em posições extremas de adução, flexão e rotação externaou abdução, extensão e rotação interna.  Ligamento em Y/ iliofemoral: Faz o reforço da cápsula articular e quando estamos em pé ele impede a hiperextensão de quadril.  Ligamento pubofemoral: Ele ocupa a parte mais interna e medial, limita a hiperextensão, abdução e rotação externa. Se faz um movimento para trás ele entra em tensão. Ligamento isquiofemoral: Recobre a cápsula articular posteriormente, fixa-se na porção isquiatica do acetábulo e na linha intertrocanterica. Limita os movimentos de hiperextensão, abdução e rotação interna. As limitações da articulação são: abdução do quadril, limitada pelas tensões dos ligamentos pubofemoral e isquiofemoral. Adução de quadril: limitada pela tensão da porção superior ou iliotrocanterica do ligamento em Y. Todos estes ligamentos ficam folgados quando o quadril é fletido, e tornam-se tensos quando o quadril é estendido.

  • Função: Articulação do joelho: extensão da perna. Região posterior da coxa  Semimembranoso Origem: Impressão medial da tuberosidade isquiática Inserção: Côndilo medial da tíbia Função: Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna, estabilização da pelve  Semitendíneo Origem: Impressão medial da tuberosidade isquiática Inserção: Extremidade proximal da tíbia abaixo do côndilo medial da tíbia (através da Pata de Ganso) Função: Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação medial da coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna, estabilização da pelve  Bíceps femoral Origem: Cabeça longa: Impressão medial da tuberosidade isquiática. Cabeça curta: Linha áspera do fêmur (lábio lateral), linha supracondilar lateral do fêmur Inserção: Cabeça da fíbula Função: Articulação coxofemoral: extensão da coxa, rotação lateral da coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação lateral da perna Região medial da coxa  Pectíneo Origem: Ramo superior do pubis (linha pectínea do pubis) Inserção: Linha pectínea do fêmur, linha áspera do fêmur Função: Articulação coxofemoral: flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve.  Adutor magno Origem: Porção adutora: ramo inferior do pubis, ramo do ísquio. Porção isquiocondilar: tuberosidade isquiática Inserção: Porção adutora: tuberosidade glútea, linha áspera (lábio medial), linha supracondilar medial. Porção isquicondilar: tubérculo adutor do fêmur Função: Articulação coxofemoral: flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa (porção adutora), extensão da coxa, rotação medial da coxa (porção isquicondilar), estabilização da pelve.  Adutor mínimo Origem: Ramo inferior do pubis Inserção: Tuberosidade glútea do fêmur Função: Articulação coxofemoral: Adução da coxa, rotação lateral da coxa  Adutor longo Origem: Ramo superior do pubis, sínfise púbica Inserção: Linha áspera do fêmur (lábio medial) Função: Articulação coxofemoral: flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve

 Adutor curto Origem: Ramo inferior do pubis Inserção: Linha áspera do fêmur (lábio medial) Função: Articulação coxofemoral: flexão da coxa, adução da coxa, rotação lateral da coxa, estabilização da pelve  Grácil Origem: Ramo inferior do pubis Inserção: Face medial da tíbia proximal (através da Pata de Ganso) Função: Articulação coxofemoral: flexão da coxa, adução da coxa. Articulação do joelho: flexão da perna, rotação medial da perna Região glútea  Glúteo máximo Inserção Medial: Linha glútea posterior do ílio, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso. Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur. Ação: Extensão e rotação lateral do quadril  Glúteo médio Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior. Inserção Inferior: Trocânter maior. Ação: Abdução e rotação medial da coxa.  Glúteo mínimo Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior). Inserção Inferior: Trocânter maior. Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril.  Tensor da fáscia lata Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS. Inserção Distal: Trato íleo-tibial. Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho  Quadrado femoral Inserção Medial: Tuberosidade isquiática. Inserção Lateral: Crista intertrocantérica. Ação: Rotação lateral e adução da coxa.  Piriforme Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior. Inserção Lateral: Trocânter maior. Ação: Abdução e rotação lateral da coxa.  Gêmeo superior Inserção Medial: Espinha isquiática. Inserção Lateral: Trocânter maior. Ação: Rotação lateral da coxa.  Gêmeo inferior

Origem: parte inferior do côndilo lateral da tíbia, da metade proximal da superfície medial da fíbula e da superfície anterior da membrana interóssea Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedo. Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedo.  Extensor longo do hálux Origem: Terço médio da superfície medial da fíbula (perónio), membrana interóssea Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Falange distal do hálux. Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé.  Fibular terceiro Origem: metade inferior da face anterior da fíbula Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula. Inserção Distal: Base do 5º metatarsal. Ação: Eversão do pé.  Fibular longo Origem: cabeça e dos dois terços superiores da superfície lateral do corpo da fíbula Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia. Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial. Ação: Flexão plantar e eversão do pé.  Fibular curto Origem: dois-terços distais da superfície lateral da fíbula e na parte adjacente do septo intermuscular anterior Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula. Inserção Distal: Base do 5º metatarsal. Ação: Flexão plantar e eversão do pé.  Gastrocnêmio

  1. Cabeça medial: Origem: superfície poplítea do corpo do fêmur e na superfície posterior do côndilo medial Inserção Proximal: Côndilo medial do fêmur. Inserção distal: calcâneo Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo.
  2. Cabeça lateral: Origem: cabeça lateral se origina na superfície superolateral do côndilo lateral Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur. Inserção Distal: Calcâneo. Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo.  Sóleo Origem: linha solear da superfície dorsal da tíbia, borda medial da tíbia, cabeça da fíbula e borda posterior da fíbula Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula.

Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios). Ação: Flexão plantar do tornozelo.  Plantar Origem: Superfície medial do osso calcâneo, processo lateral da tuberosidade calcânea Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur. Inserção Distal: Calcâneo. Ação: Auxilia o tríceps sural.  Poplíteo Origem: superfície póstero-medial da metáfise proximal da tíbia Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur. Inserção Distal: Linha solear da face posterior da tíbia. Ação: Flexão e rotação medial do joelho.  Tibial posterior Origem: membrana interóssea, tíbia e fibula (perónio) Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: 3 cuneiformes (medial, médio e lateral), cubóide, navicular e base do 2º ao 4º metatarsais. Ação: Flexão plantar e inversão do pé.  Flexor longo dos dedos Origem: face dorsal da tíbia Inserção Proximal: Face posterior da tíbia. Inserção Distal: Falanges distais do 2º ao 5º dedo. Ação: Flexão plantar e inversão do tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedo.  Flexor longo do hálux Origem: fíbula, terço superior posteriormente Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea. Inserção Distal: Falange distal do hálux. Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e inversão do tornozelo. Pé Região plantar medial  Abdutor do hálux Origem: tubérculo medial do calcâneo Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Falange proximal do hálux Ação: Flexão e Abdução do Hálux  Flexor curto do hálux Origem: divisão lateral do tendão do tibial posterior e na banda média do septo intermuscular medial Inserção Proximal: Cuboide e cuneiforme lateral Inserção Distal: Falange proximal do hálux Ação: Flexão da MF do Hálux  Adutor do hálux

Inserção Proximal: Calcâneo Inserção Distal: Tendões do flexor longo dos dedos Ação: Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedo.  Lumbricais Origem: tendões do músculo flexor longo dos dedos Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos Inserção Distal: Tendão do extensor longo dos dedos e falange proximal do 2º ao 5º dedo Ação: Flexão da MF e Propriocepção  Interósseos plantares (3 Músculos) Origem: região plantar medial do 3º ao 5º osso metatarsal Inserção Proximal: Borda medial do 3º ao 5º metatarso Inserção Distal: Borda medial das falanges proximais do 3º ao 5º dedo Ação: Aproximação (Adução) dos Dedos e Flexão das MF  Interósseos dorsais (4 Músculos) Origem: As cabeças de cada interósseo dorsal se originam da superfície oposta dos ossos metatarsais Inserção Proximal: Entre os ossos metatársicos Inserção Distal: Bases das falanges proximais do 2º ao 4º dedos e tendões dos extensores longos dos dedos Ação: Afastamento (Abdução) dos Dedos e Flexão das MF GONIOMETRIA DO MEMBRO INFERIOR ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS Flexão das Articulações Interfalângicas: O movimento ocorre no plano sagital.

  • Amplitude articular: Hálux 0°- 90°. Interfalange proximal: Segundo ao quinto dedo 0º - 35º, Interfalange distal: Segundo ao quinto dedo 0° - 60°. (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve estar em decúbito dorsal com o joelho levemente fletido.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superficie dorsal do segundo ao quinto dedo (sobre a superfície medial para o hálux) da articulação a ser medida.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do segundo ao quinto dedo (sobre a superfície medial para o hálux) da articulação a ser medida.
  • Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida. Precauções: Evitar a inversão e eversão do tornozelo. Eversão (abdução) do Tornozelo: O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.
  • Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve estar em decúbito ventral com os pés para fora da maca.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a face posterior da tíbia.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a linha posterior do calcâneo.
  • Eixo: Aproximadamente no nível da articulação tibio-társica. Precauções: Evitar a rotação medial e abdução do quadril. ARTICULAÇÕES METATARSOFALÂNGICAS Flexão Metatarsofalângica dos Dedos:
  • O movimento ocorre no plano sagital.
  • Amplitude articular: Hálux 0°- 45° (Marques, 2003). Segundo ao quinto dedo 0° - 40° (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve estar deitado em decúbito dorsal com o tornozelo na posição anatômica. A posição alternativa é a deitada.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do metatarso.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície dorsal da falange proximal. Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida. Precauções: Evitar inversão e eversão do tornozelo. Extensão Metatarsofalângica dos Dedos:
  • O movimento ocorre no plano sagital.
  • Amplitude articular: Hálux 0°- 90º (Marques, 2003). Segundo ao quinto dedo 0º - 45º (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve estar deitado em decúbito dorsal com o tornozelo na posição anatômica. A posição alternativa é a deitada.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície plantar do metatarso.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a superfície plantar da falange proximal.
  • Eixo: Sobre a linha articular da articulação que está sendo medida.
  • Precauções: Evitar a inversão e eversão do tornozelo. Flexão plantar do Tornozelo: Ocorre no plano sagital entre a tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus. Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003).
  • Posição ideal: Sentado ou deitado em decúbito ventral ou dorsal, com os joelhos fletidos em torno de 25º ou 30° para diminuir a ação dos músculos da região posterior da coxa. O pé deve estar em posição anatômica.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do quinto metatarso. Eixo: Sobre a articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.
  • Precauções: Evitar a movimentação das articulações do quadril e do joelho. Evitar a flexão do ante pé. Evitar a inversão e a eversão do tornozelo.

ARTICULAÇÃO DO JOELHO

Flexão e Extensão do Joelho:

  • Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia. A extensão corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital. Amplitude articular: 0°-140* (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve permanecer em decúbito dorsal com quadril e o joelho fletidos, ou ainda sentado em uma mesa com a coxa apoiada e o joelho fletido.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado paralelo a superfície lateral do fêmur dirigido para o trocânter maior.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado paralelo à face lateral da fíbula dirigido para o maléolo lateral.
  • Eixo: Sobre a linha articular da articulação do joelho.
  • Precauções: Evitar a rotação do quadril, assim como a extensão e qualquer flexão adicional. Anotar o grau de flexão do quadril, se não for de 90 graus. Manter a articulação do quadril fletida para evitar o estiramento do músculo reto femoral. Rotação interna (medial) do Quadril: Na posição teste, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003). Posição ideal: o paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 90°.
  • Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a linha média anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado ao longo da tuberosidade da tíbia, em um ponto equidistante entre os maléolos na superfície anterior. Eixo: Sobre a face anterior da patela.
  • Precauções: Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado. Evitar que a pelve se afaste da mesa. Na posição sentada evitar a flexão contralateral do tronco. Evitar a adução na articulação do quadril. Rotação externa (lateral) do Quadril:
  • Na posição anatômica, o movimento de rotação medial ocorre no plano transversal. Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve ser estar sentada com o joelho e quadril fletidos a 90º e em posição neutra. A posição alternativa é a deitada em decúbito dorsal e com o joelho e quadril também fletido a 909,
  • Braço fixo do goniômetro: Paralelo e sobre a margem anterior da tíbia, com o eixo axial próximo ao centro do joelho. O braço fixo não se move quando ocorre o movimento e deve permanecer perpendicular ao chão.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a margem anterior da tíbia. Eixo: Sobre a face anterior da patela.
  • Precauções: Evitar a rotação da pelve para o lado oposto. Evitar a adução do quadril. Evitar a inclinação contralateral da pelve. Evitar a flexão ou rotação ipsilateral do tronco. Extensão do Quadril:
  • Ocorre no plano sagital.
  • Amplitude Articular: 0°-10* (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve preferencialmente estar em decúbito ventral, podendo ficar em decúbito lateral.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado na linha axilar média do tronco. Braço móvel do goniómetro: Deve ser colocado ao longo da superfície lateral da coxa em direção ao côndilo lateral do fémur. Eixo: Aproximadamente no nível do trocânter maior. Precauções: O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas antero superiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Evitar a inclinação pélvica anterior. Abdução do Quadril:
  • Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano frontal. Amplitude articular: 0°-45° (Marques, 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal, observando o alinhamento corporal. A medida é feita na região anterior da coxa, sobre a articulação da coxa.
  • Braço fixo do goniômetro: Deve ser colocado sobre a linha traçada entre as espinhas Iliacas antero-superiores ou nivelado com as espinhas ilíacas antero-superiores.
  • Braço móvel do goniômetro: Deve ser colocado sobre a região anterior da coxa, ao longo da diáfise do fêmur.
  • Eixo: Sobre o eixo ântero-posterior da articulação do quadril, aproximadamente no nível do trocânter maior.
  • Precauções: Evitar a rotação medial ou lateral na articulação do quadril. Evitar a inclinação lateral da coluna. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Flexão do Quadril:
  • Ocorre no plano sagital entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco.
  • Amplitude articular com o joelho fletido: 0*-125°. Amplitude articular com o joelho estendido: 0 - 90°. (Marques 2003).
  • Posição ideal: o paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, podendo também ficar em decúbito lateral utilizando-se o membro do hemicorpo superior para efetuar a medição.

paciente, do lado da perna que irá ser testada. Uma mão deve estar na parte inferior das costas, a outra a segurar a perna pelo calcanhar. Passivamente deve flexionar o joelho de uma forma rápida. O calcanhar deve tocar as nádegas. Ambos os lados devem ser testados para comparação. O teste é positivo quando o calcanhar não chega a tocar na nádega, a anca do lado testado se eleva da mesa, o paciente sente dor ou formigueiro nas costas ou pernas. Teste ângulo polpliteo (90/90): A avaliação do ângulo poplíteo será feita com o indivíduo em DDH, o quadril do membro inferior testado fletido a 90º, o membro inferior contralateral em extensão completa sobre a mesa de exame, não sendo permitida a flexão do quadril ou joelho. A seguir, o joelho do membro testado será estendido passivamente, com o pé em abandono, até o ponto no qual se perceba a primeira resistência do músculo ao alongamento. Nesse ponto será feita a medição do ângulo, com um dos braços do goniômetro alinhado com o eixo da coxa e o outro com o eixo da perna. Objetiva- se, com isso, avaliar o efeito do encurtamento dos gastrocnêmios no ângulo poplíteo. Músculos avaliados: encurtamento do reto- femoral. Teste de Silfverskiold: representa a principal arma para testar o encurtamento de gastrocnêmios. O teste compara a dorsiflexão do tornozelo com o joelho fletido e com o joelho estendido. A positividade do teste é determinada pela maior dorsiflexão do tornozelo quando o joelho está fletido, pois como o gastrocnêmio é um músculo biarticular, a flexão do joelho aproxima as suas inserções e facilita a dorsiflexão do tornozelo. O grande segredo do teste é a aplicação da pressão adequada de dorsiflexão para evitar o resultado falso negativo. Os autores recomendam que a pressão de dorsiflexão durante o teste não deve superar 2 kg, o que pode parecer complicado, mas na prática facilmente se adquire esta habilidade. Paciente em sedestação ou decúbito dorsal, terapeuta realiza uma dorsiflexão de forma passiva com o joelho estendido, e depois realiza o mesmo movimento com o joelho fletido. Caso a dorsiflexão seja maior com o joelho fletido indica positividade do teste para encurtamento de gastrocnêmios, agora caso ainda assim haja limitação ou restrição da ADM de dorsiflexão mesmo com o joelho fletido pode ser um indicativo de encurtamento do músculo sóleo. Músculos avaliados: músculos sóleo e gastrocnêmio. Teste de Phelps: •Realização: terapeuta realiza uma abdução passiva máxima dos membros inferiores em extensão. Depois os joelhos do paciente são flexionados, liberando a tensão do músculo grácil tentando exercer maior abdução do quadril. Se os quadris do paciente forem capazes de realizar uma maior abdução com os joelhos flexionados, significa que o grácil está contraturado prejudicando as ações de abdução do membro inferior. •Avalia: sacroiliaca lombar e quadril Teste do impacto femoroacetabular:

•Realização: o paciente fica na borda ou extremidade da maca, o fisioterapeuta estende o quadril passivamente, abduz e roda externamente. Este teste avalia a congruência entre a parede acetabular posterior e o colo femoral, sendo positivo em casos de impacto posterior ou instabilidade anterior. •Avalia: iliopsoas Teste de Lachman: •Realização: o paciente deita de costas na maca. O terapeuta coloca o joelho do paciente em cerca de 20 a 30 graus de flexão com a perna levemente rotacionada externamente. O terapeuta coloca uma mão atrás da tíbia e a outra na coxa do paciente. É importante que o polegar do terapeuta esteja na tuberosidade da tíbia. Ao puxar a tíbia anteriormente, um LCA intacto deve impedir o movimento de translação anterior da tíbia no fêmur (“sensação de firmeza final”). •Avalia: instabilidade anterior do joelho Teste de appley p/ menisco •Realização: o teste é realizado com o paciente em decúbito ventral, joelho fletido 90º e quadril em extensão. O fisioterapeuta aplica uma força axial junto ao pé a medida em que se realiza rotação interna e externa da perna •Avalia: disfunções no menisco Teste ângulo Q •Realização: Ele é avaliado desenhando duas linhas imaginárias, uma das linhas é formada da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto médio patelar, e a outra linha, que cruza a primeira, descendo do meio da patela até a tuberosidade da tíbia. O ângulo Q é mais eficiente para a função do quadríceps é aquele próximo de 10 graus. •avalia: problemas no joelho, sendo formado entre o músculo quadríceps e o tendão da patela Teste Y balance teste •Realização: o paciente deve permanecer em apoio unipodal e, com o membro inferior contralateral desliza a base móvel ao máximo alcance. Para calcular o escore é dividido a soma da distância de alcance máximo nas direções anterior, póstero-medial e póstero-lateral por três vezes o comprimento do membro do paciente e depois multiplicado por 100 •Avalia: instabilidade e déficit propriocepitivo além do equilíbrio Teste linha de FEIS •Realização: o paciente deve sentado na maca, sem apoiar os pés no solo, o fisioterapeuta indica com um lápis dermográfico o ápice do maléolo medial e a face plantar da primeira articulação metatarsofalangiana, de maneira que era possível visualizar uma reta entre os pontos. Depois ele palpa a tuberosidade do navicular na face medial do pé, observando sua posição em

Reverse pivot shift A realização deste teste é com o joelho fletido a aproximadamente 80°-90°, com valgo e força de rotação externa aplicada ao joelho. Nesta posição, a tíbia seria subluxada posterolateralmente para um teste positivo. O joelho é então estendido. Se a tíbia estiver subluxada posterolateralmente, a banda iliotibial irá reduzi-la ao passar de um flexor para extensor do joelho e pode ocorrer uma redução visível da tíbia no fêmur. Plica sinovial: avalia a plica sinovial patológica Teste para a Síndrome da plica medial: o paciente deve estar sentado com o joelho flexionado em 90º. Envolve o estiramento da cápsula articular, ao mesmo tempo em que o joelho é flexionado e estendido, com a tíbia em rotação interna. Se for positivo o examinador pode sentir a plica quando esta cruza o côndilo femoral medial. Teste da interrupção do movimento: paciente deve estar sentado com o joelho flexionado. Na avaliação o paciente estende lentamente o joelho. Tenta identificar a presença de uma plica medial, por meio da palpação do movimento irregular. Se for positivo, a plica colide contra o côndilo femoral medial, isso pode causar uma desorganização momentânea no movimento patelar, na faixa dos 40º a 60º, interrompendo o movimento. Tilt patelar Avalia a existência de uma instabilidade externa da patela: O paciente deve estar deitado de barriga para cima, com o joelho em extensão completa. O fisioterapeuta coloca as mãos proximal e distal à patela. Utilizando os polegares pressiona a parte interior da patela, de modo a levantar o bordo exterior. O teste é considerado positivo se o bordo lateral não se eleva tanto como no lado oposto e/ou se o paciente revela apreensão pelo recrutamento muscular do quadríceps. Teste de Apley- ombro: Avalia os tendões do manguito rotador, uma estrutura do ombro formada por quatro músculos, responsáveis pela estabilização do ombro: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Inicialmente, o paciente deverá estar sentado. Então, o paciente deverá levar a mão, do lado do ombro afetado, até a região oposta, em direção à parte de trás da cabeça, tentando encostar na região superior da escápula. Em seguida, o paciente deverá executar o mesmo movimento, porém tentando encostar na região inferior da escápula. Dessa forma, o teste de Apley, no ombro, também é chamado teste de coçar, pois, é um movimento como solicitar ao paciente que coce a região da escápula do lado oposto ao ombro a ser examinado. Teste de McMurray é comumente usado em exames ortopédicos para testar danos ao menisco, envolve o menisco medial e menisco lateral do joelho.

O teste é realizado com o paciente em decúbito dorsal relaxado. O joelho a ser testado deve ser totalmente flexionado. O examinador segura a sola do pé com uma das mãos e palpa a face medial ou lateral da articulação tibio- fibular. Este teste é usado para determinar danos ao menisco lateral ou medial. O examinador palpa o lado da articulação sendo testada. Ao testar o menisco medial, a tíbia inicia a manobra em rotação interna. Ao testar o menisco lateral, a tíbia inicia a manobra em rotação externa. Para testar o menisco medial, o examinador palpa a face póstero-medial do joelho enquanto estende o joelho e giram externamente a tíbia. Um estresse em valgo também é aplicado. Para testar o menisco lateral, o examinador palpa a linha articular póstero-lateral, estendendo o joelho e girando internamente a tíbia. Um estresse em varo também é aplicado. Stress em valgo em 30° é utilizado para diagnosticar uma Lesão do Ligamento Colateral Medial – LCM Ele é realizado com o joelho flexionado a 30 graus (para tirar a ação do ligamento cruzado anterior). Através dela, testamos a abertura de dentro do joelho. Quando positiva, dizemos que existe “bocejo” e só é considerada positiva quando a abertura é maior que o joelho sadio. O paciente deve estar deitado de barriga par cima, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). Estresse em varo: O paciente deve estar deitado de barriga para cima, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha lateral da articulação, o examinador deverá aplicar uma força em varo ao joelho do paciente. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O teste da gaveta anterior é uma manobra de exame físico usada para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA) em uma suspeita de sua lesão. Para realização da manobra, o paciente deve estar deitado com o dorso sob a maca, o quadril deve ficar posicionado com flexão em torno de 45º, o joelho deve ficar posicionado em 90º de flexão. Deve estabilizar o pé do paciente, por exemplo, pode sentar-se sobre o pé do mesmo e com as duas mãos apoiadas na região posterior do terço superior da tíbia, traciona-a anteriormente. É positivo para lesão do ligamento cruzado anterior quando se percebe uma anteriorização da tíbia ao movimento realizado, sem a sensação de “parada” que o ligamento íntegro produz. No teste de Gillet em flexão, o paciente fica em pé e apoia as duas mãos na parede. O terapeuta palpa a base sacral com uma mão e a EIPS