Baixe Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa e Matemática - 9º Ano e outras Notas de aula em PDF para Desenho, somente na Docsity!
Caderno C
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Língua Portuguesa e Matemática
9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
3° BIMESTRE
Nome do Aluno(a):
Orientações
Você está recebendo um caderno com 52 questões. Você dispõe de duas horas para responder a todas as questões e de 20 minutos para preencher o Cartão de Respostas. Leia com atenção cada questão antes de respondê-la. Cada questão tem uma única resposta correta. Ao terminar a prova, passe suas respostas para o Cartão de Respostas, utilizando caneta esferográfica azul ou preta. Não rasure seu Cartão de Respostas. Depois, passe suas respostas para folha de rascunho. Ela servirá para você acompanhar as questões junto ao professor.
Boa prova!
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Matemática.
Questão 01 H05 M090573E
Bianca desenhou dois polígonos semelhantes. Qual dos pares abaixo representa os polígonos que Bianca desenhou?
A) B)
C) D)
Questão 02 H39 M090580E
Um agente de turismo fez a cotação de preço dos pacotes de viagem para uma determinada cidade. Ele verificou que, para 50 turistas, o custo do pacote é R$ 450,00; quando a cotação é feita para 48 turistas, o custo do pacote é R$ 475,00 e, quando são 42 turistas, o pacote custa R$ 550,00. De acordo com essas informações, ao incluir mais dois turistas na cotação, o custo do pacote
A) diminui R$ 75,00. B) diminui R$ 25,00. C) aumenta R$ 75,00. D) aumenta R$ 25,00.
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Questão 06 H52 M090569E
Todos os meses, Norma borda para uma loja toalhas e tapetes. Ela cobra R$ 12,00 para bordar cada toalha e R$ 8,00 cada tapete. Em um certo mês, Norma recebeu dessa loja R$ 1 260,00 pelos bordados, dos quais 60 eram tapetes. Quantas toalhas ela bordou esse mês para essa loja? A) 52 B) 65 C) 67 D) 78
Questão 07 H09 M090571E
Fernanda é estudante do Ensino Fundamental e desenhou duas circunferências tangentes internamente, uma de centro R e outra de centro P, cuja distância entre os seus centros é de 6 cm e a soma dos raios é 18 cm, conforme desenho a seguir. Com base nessas informações, ela elaborou uma equação que fornece a medida do raio PQ da circunferência de centro P.
R P Q
Qual das equações abaixo permite encontrar a medida do raio PQ?
A) PQ = 18 – RP B) PQ = 18 + RQ C) PQ = 6 – RQ D) PQ = RQ – 6
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Questão 08 H38 M090570E
Um dos navios mais rápidos do mundo pode navegar a 100 km/h. Na tabela abaixo, está representada a distância percorrida por esse navio em função do tempo.
Tempo (horas) Distância percorrida (km) 1 100 3 300 5 500 6 600
O gráfico que relaciona a distância e o tempo gasto por esse navio para percorrer um trajeto nessas condições é
A)
1 2 3 6 Tempo (horas)
100
300
Distância (km)
0
600 B)
1 2 3 6 Tempo (horas)
100
300
Distância (km)
0
600
C)
1 2 3 6 Tempo (horas)
100
300
Distância (km)
0
600 D)
1 2 3 6 Tempo (horas)
100
300
Distância (km)
0
600
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Questão 11 H11 M090773E
A faixa de uma campanha de incentivo à doação de sangue será fixada em frente ao estacionamento de uma clínica médica. O comprimento dessa faixa será igual ao comprimento x da entrada do estacionamento, conforme indicado abaixo.
1,2"
1,6"
2,2"
1" 20 m
x
12 m2,2"
16 m2,2"
De acordo com esse desenho, o comprimento dessa faixa deverá ser de A) 7,2 m B) 9,6 m C) 12,8 m D) 13,8 m
Questão 12 H02 M090564E
Os pontos representados no sistema de coordenadas cartesianas abaixo representam as localizações das casas de cinco amigos no bairro onde moram.
4 3 2 1
- 1
- 2
- 3
- 4
- 4 – 3 – 2 – 1 0 1 2 3 4 x Vera Rita
Sônia
Paulo Carlos
y
Quais as coordenadas dos pontos que representam a casa de Paulo e Sônia respectivamente?
A) (3, – 3) e (4, 0). B) (3, – 3) e (0, 4). C) (– 3, 3) e (4, 0). D) (– 3, 3) e (0, 4).
Questão 13 H45 M090581E
Durante a campanha contra a gripe em uma cidade a cobertura vacinal foi de 85,52%. Qual fração da população dessa cidade foi vacinada durante essa campanha?
A) 10
B)
C)
D)
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.
Leia o texto abaixo.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Do Gato Malhado ninguém se aproximava. As flores fechavam-se se ele vinha em sua direção: dizem que certa vez derrubara, com uma patada, um tímido lírio branco pelo qual se haviam enamorado todas as rosas. [...] Enquanto isso, o Gato Malhado levantou-se, estirou os braços e as pernas, eriçou o dorso para melhor captar o calor do sol subitamente doce, abriu as narinas para aspirar os novos odores que rolavam no ar, deixou que todo o rosto feio e mau se abrisse num sorriso cordial para as coisas e os seres em torno. Começou a andar. Aconteceu então uma debandada geral. [...] Não, todos não. No ramo de uma árvore a Andorinha Sinhá fitava o Gato Malhado e sorria-lhe. Somente ela não havia fugido. [...] Em torno era a Primavera, o sonho de um poeta. O Gato Malhado teve vontade de dizer algo [...] à Andorinha Sinhá. Sentou-se no chão, alisou os bigodes, apenas perguntou:
- Tu não fugiste com os outros?
- Eu? Fugir? Não tenho medo de ti, os outros são todos uns covardes... Tu não me podes alcançar, não tens asas para voar, és um gatarrão ainda mais tolo do que feio. E olha lá que é feio...
- Feio, eu? O Gato Malhado riu, riso espantoso de quem se havia desacostumado de rir, e desta vez até as árvores mais corajosas, como o pau-brasil – um gigante –, estremeceram. “Ela o insultou e ele a vai matar”, pensou o velho Cão Dinamarquês. Reverendo Papagaio [...] fechou os olhos para não testemunhar a tragédia. Por duas razões: por ser emotivo, [...] e por não desejar servir como testemunha se o crime chegasse à justiça, maçada sem tamanho, tendo de decidir entre dizer a verdade e arcar com as consequências da ira do Gato Malhado – processo por calúnia, uma bofetada, o bico arrancado, quem sabe lá o quê – ou mentir e ficar com fama de covarde [...]. Situação difícil, o melhor era não testemunhar. Em troca rezou pela alma da Andorinha Sinhá, ficando em paz com a sua consciência, uma chata cheia de exigências. A própria Andorinha Sinhá sentiu que exagerara e, por via das dúvidas, voou para um galho mais alto onde ficou bicando as penas num gesto de extrema faceirice. O Gato Malhado continuava a rir, apesar de se sentir um tanto ofendido. Não porque a Andorinha o houvesse tachado de mau e sim por tê-lo chamado de feio, e ele se achava lindo, uma beleza de gato. Elegante também.
- Tu me achas feio? De verdade?
- Feiíssimo... – reafirmou lá de longe a Andorinha. Não acredito. Só uma criatura cega poderia me achar feio.
- Feio e convencido! A conversa não continuou porque os pais de Andorinha Sinhá, o amor pela filha superando o medo, chegaram voando e a levaram consigo, ralhando com ela, pregando-lhe um sermão daqueles. Mas a Andorinha, enquanto a retiravam, ainda gritou para o Gato:
- Até logo, seu feio... Foi assim, com esse diálogo um pouco idiota, que começou toda a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá. AMADO, Jorge_. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá:_ uma história de amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. p. 18-26. Fragmento. (P091657RJ_SUP)
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Leia novamente o texto "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" para responder às questões abaixo.
Questão 20 H05 P091663RJ
Nesse texto, há uma opinião do narrador em: A) “Aconteceu então uma debandada geral.”. (ℓ. 8) B) “Somente ela não havia fugido.”. (ℓ. 9) C) “Em troca rezou pela alma da Andorinha Sinhá,...”. (ℓ. 24) D) “Foi assim, com esse diálogo um pouco idiota,...”. (ℓ. 39)
Questão 21 H02 P091662RJ
Nesse texto, o trecho “... num gesto de extrema faceirice .” (ℓ. 27) indica que a Andorinha
A) demonstrou seu charme. B) ficou envergonhada. C) ficou eufórica. D) revelou desânimo.
Questão 22 H03 P091665RJ
De acordo com esse texto, a Andorinha Sinhá é A) autoritária. B) corajosa. C) curiosa. D) divertida.
Questão 23 H21 P091666RJ
Nesse texto, o trecho que apresenta humor é:
A) “As flores fechavam-se se ele vinha em sua direção:...”. (ℓ. 1-2) B) “Sentou-se no chão, alisou os bigodes, apenas perguntou:...”. (ℓ. 11) C) “... os outros são todos uns covardes... Tu não me podes alcançar,...”. (ℓ. 13-14) D) “... processo por calúnia, uma bofetada, o bico arrancado, quem sabe lá o quê,...”. (ℓ. 22-23)
Questão 24 H18 P091667RJ
De acordo com esse texto, o Gato Malhado sentiu-se ofendido porque A) a Andorinha chamou-o de feio. B) as flores fechavam-se quando ele aparecia. C) o Papagaio recusou-se a ajudar o Gato. D) os pais da Andorinha voaram.
Questão 25 H19 P091668RJ
Nesse texto, na passagem “... e desta vez até as árvores mais corajosas, como o pau-brasil...” (ℓ. 16-17), a expressão em destaque dá ideia de
A) causa. B) comparação. C) finalidade. D) tempo.
Questão 26 H23 P091669RJ
Nesse texto, o trecho “Em torno era a Primavera,...” (ℓ. 10) foi usado para A) apontar o ambiente favorável ao amor. B) intensificar a personalidade do Gato. C) mostrar que o Gato estava feliz. D) realçar a beleza do lugar.
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Matemática.
Questão 27 H46 M090566E
Observe a reta numérica abaixo. Ela está dividida em segmentos de mesma medida.
P Q R S
O número –1,75 está mais bem representado pelo ponto
A) P. B) Q. C) R. D) S.
Questão 28 H9 M090568E
Observe abaixo os quadriláteros inscritos nas circunferências de centros O, P e Q, representadas abaixo.
Quadrilátero I O
Quadrilátero II (^) Quadrilátero III P Q
Quais são os quadriláteros nos quais todos os lados também são cordas da circunferência que os circunscreve?
A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) I, II e III.
Questão 29 H45 M090582E
A projeção de crescimento do PIB em 2014 é de 2,5%, de acordo com o governo brasileiro. Isso significa que a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil (PIB) durante o ano de 2014 poderá ter um crescimento de
A) 0,0025 em relação ao ano de 2013. B) 0,025 em relação ao ano de 2013. C) 0,25 em relação ao ano de 2013. D) 2,5 em relação ao ano de 2013.
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Questão 32 H11 M090575E
Jairo comprou um vidro para colocar no espaço vazio embaixo da escada de sua casa. Esse vidro está representado na figura abaixo pelo triângulo retângulo cinza. Para instalar o vidro, ele precisou colocar em seus três lados uma fita de silicone.
0,3 m 0,3 m 0,3 m 0,3 m
0,2 m 0,2 m 0,2 m 0,2 m
Quanto Jairo gastou, no mínimo, de fita de silicone para colocar esse vidro?
A) 4,0 m B) 3,44 m C) 2,0 m D) 1,2 m
Questão 33 H52 M080644E
Em uma loja, Rafael comprou um micro-ondas por R$ 360,00, uma cafeteira por R$ 79,00 e um aparelho de som por R$ 470,00. Ele parcelou essa compra em prestações mensais, iguais e sem juros, no valor de R$ 101,00 cada uma. Rafael parcelou essa compra em quantas prestações mensais?
A) 4 B) 5 C) 7 D) 9
Questão 34 H9 M090585E
Observe a circunferência abaixo.
P O
Q
R S
Os segmentos de reta PQ e OQ são, respectivamente,
A) diâmetro e diâmetro. B) diâmetro e raio. C) corda e raio. D) corda e corda.
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Questão 35 H39 M090579E
Renata estava construindo sólidos geométricos em um programa matemático. Ela fez um paralelepípedo de base quadrangular de altura 2 cm e verificou que ele tinha o volume igual a 8 cm^3. Ela fixou a base desse sólido e foi modificando a altura e percebeu que, quando a altura era 3 cm, o volume era 12 cm^3 , e quando a altura era 4 cm, o volume passava a ser 16 cm 3. Com base nessas informações, aumentando a altura desse sólido em 1 cm, seu volume A) aumenta em 1 cm^3. B) aumenta em 4 cm 3. C) diminui em 1 cm 3. D) diminui em 4 cm 3.
Questão 36 H12^ M090577E
Rodrigo se posicionou a 5 m de um muro para observar um pássaro. Observe no desenho abaixo a posição de Rodrigo e do pássaro nesse instante.
P
S 30º R 1,60 m
X
5 m
Dados: sen 30º = 0, cos 30º ≅ 0, tg 30º ≅ 0,
Qual a distância x aproximada que esse pássaro se encontra de Rodrigo?
A) 2,5 m B) 2,8 m C) 4,3 m D) 5,8 m
Questão 37 H46 M090586E
O número real 2 – π pertence ao intervalo real
A) ]–1,13; 0[ B) ]–1,5; 0[ C) ]0; 1,13[ D) ]0; 1,5[
Questão 38 H5 M090574E
Ricardo ganhou de herança um terreno retangular. Para ampliá-lo, ele comprou outro terreno aumentando proporcionalmente as dimensões do terreno que ele ganhou. Após essa compra, o perímetro do terreno ficou o dobro do original. Com isso, Ricardo conseguiu que a área do novo terreno ficasse
A) o dobro do terreno original. B) o quádruplo do terreno original. C) o sêxtuplo do terreno original. D) o triplo do terreno original.
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.
Leia o texto abaixo.
Viagem ao centro da Terra A princípio, nada vi. Meus olhos, desacostumados com a luz, fecharam-se bruscamente. Quando consegui reabri-los, fiquei mais estupefato do que maravilhado.
- O mar! – gritei.
- Sim – respondeu meu tio –, o mar Lidenbrock, e agrada-me acreditar que não disputarei com nenhum navegador a honra de tê-lo descoberto e o direito de dar-lhe meu nome. Um vasto lençol de água, o começo de um lago ou de um oceano, estendia-se para além dos limites da visão. Amplamente chanfradas, as margens ofereciam às últimas ondulações das ondas, uma areia fina, dourada, semeada de conchinhas, em que viveram os primeiros seres da Criação. As ondas quebravam-se com aquele murmúrio sonoro típico dos meios fechados e imensos. Uma leve espuma esvoaçava com o sopro de um vento moderado, e alguns respingos alcançavam-me o rosto. Naquela praia levemente inclinada, a mais ou menos cem toesas dos limites das ondas, vinham morrer os contrafortes de enormes rochedos, que se erguiam abrindo-se a uma altura incomensurável. Alguns, rasgando a margem com sua aresta aguda, formavam um perfil claramente desenhado sobre o fundo nebuloso do horizonte. Era um verdadeiro oceano, com o contorno caprichoso das costas terrestres, mas deserto e de aspecto terrivelmente selvagem. Se meus olhos podiam acompanhar aquele vasto mar até bem longe, era porque uma luz “especial” iluminava seus menores detalhes. Não a luz do sol com seus feixes resplandecentes e a esplêndida irradiação de seus raios, nem o clarão pálido e vago do astro das noites, que não passa de um reflexo sem calor. Não. O poder de iluminação dessa luz, sua difusão bruxulenta, sua brancura clara e seca, sua temperatura pouco elevada, seu brilho, na realidade superior ao da lua, acusavam com clareza uma origem elétrica. Aquela caverna capaz de conter um oceano era preenchida como por uma aurora boreal ou um fenômeno cósmico contínuo. A abóboda suspensa acima de minha cabeça, o céu, de certa forma, parecia constituído de grandes nuvens, vapores móveis e cambiantes, que sob o efeito da condensação, deviam, em certos dias, resolver-se em chuvas torrenciais. Eu tenderia a acreditar que sob tão forte pressão da atmosfera e evaporação da água era impraticável, e, no entanto, por um motivo físico que não sabia explicar, havia grandes aglomerações de nuvens no ar. Naquele momento, “o tempo estava bom”. As camadas elétricas produziam surpreendentes jogos de luz em nuvens muito altas. Sombras vivas desenhavam-se em suas volutas inferiores, e, com frequência, um raio esgueirava-se até nós com uma intensidade notável entre duas camadas separadas. Porém, em suma, não era o sol, pois não havia calor junto à luz. O efeito era triste, soberanamente melancólico. Em vez de um firmamento resplandecente de estrelas, sentia sobre aquelas nuvens uma abóboda de granito que me esmagava com todo o seu peso, e aquele espaço não bastaria, por mais imenso que fosse, ao passeio do satélite menos ambicioso. [...] Estávamos realmente aprisionados numa enorme escavação. Não era possível avaliar sua largura, já que as margens abriam-se a perder de vista, nem seu comprimento, pois o olhar era logo detido por uma linha no horizonte um tanto indecisa. Quanto à sua altura, podia ultrapassar muitas léguas. Não dava para ver onde aquela abóboda se apoiava nos contrafortes de granito; mas havia um grande aglomerado de nuvens suspenso na atmosfera, cuja elevação podia ser estimada em duas mil toesas, altitude superior à dos vapores terrestres, sem dúvida devido à densidade considerável do ar. É claro que o termo “caverna” não descreve exatamente aquele ambiente imenso. Nenhuma palavra da língua humana é suficiente para quem se aventura nos abismos do globo. [...] VERNE, Júlio. Viagem ao centro da terra. Martin Claret. 1ª Ed. São Paulo. Fragmento. (P091670RJ_SUP)
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Questão 40 H01 P091670RJ
De acordo com esse texto, o oceano encontrado dentro da caverna era
A) de altitude superior à terrestre. B) de aspecto terrivelmente selvagem. C) de temperatura pouco elevada. D) de vapores móveis e cambiantes.
Questão 41 H26 P091671RJ
Nesse texto, no trecho “Quando consegui reabri-los, fiquei mais estupefato do que maravilhado.” (ℓ. 2), a linguagem utilizada é
A) científica. B) coloquial. C) formal. D) regional.
Questão 42 H05 P091672RJ
Nesse texto, há uma opinião do narrador em:
A) “Quando consegui reabri-los, fiquei mais estupefato do que maravilhado.”. (ℓ. 2) B) “Um vasto lençol de água, o começo de um lago ou de um oceano,...”. (ℓ. 6) C) “As ondas quebravam-se com aquele murmúrio sonoro típico dos meios fechados...”. (ℓ. 9-10) D) “É claro que o termo ‘caverna’ não descreve exatamente aquele ambiente imenso.”. (ℓ. 42-43)
Questão 43 H17 P091673RJ
Nesse texto, o trecho que comprova que o narrador é também personagem é:
A) “A princípio, nada vi.”. (ℓ. 1) B) “Um vasto lençol de água, o começo de um lago...”. (ℓ. 6) C) “Era um verdadeiro oceano,...”. (ℓ. 15) D) “Quanto à sua altura, podia ultrapassar muitas léguas.”. (ℓ. 38-39)
Questão 44 H23 P091675RJ
Nesse texto, no trecho “... sua difusão bruxulenta ,...” (ℓ. 20), o autor usou uma nova palavra para
A) associar a luz da caverna com a luz do Sol. B) destacar a intensidade da luz dentro da caverna. C) intensificar o caráter sobrenatural do fenômeno. D) ressaltar a beleza da iluminação da caverna.
Questão 45 H22 P091674RJ
No trecho “– O mar! ” (ℓ. 3), a exclamação foi utilizada para reforçar a ideia de
A) admiração. B) aviso. C) raiva. D) solicitação.
