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AVALIAÇÃO DE DIVERSOS SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMÃO FORMOSA, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

A fruticultura no Estado de Minas Gerais carece de informações sobre o potencial de produção de mudas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de mamoeiro, em diferentes substratos orgânicos. O experimento foi realizado na Faculdade de Ciência e Tecnologia de Unai (FACTU), no período de 07/10/2011 a 17/11/2011. O cultivo realizou-se em ambiente protegido, utilizaram-se seis combinações de substratos: Bioplant 100“testemunha” (t1); Bioplant Cinza (2:1) (t2); Bioplant Casca d

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 14/12/2011

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ANDERSON DE LIMA MEOTTI
AVALIAÇÃO DE SUBSTRATOS
NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMÃO FORMOSA.
UNAÍ MG
2011
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ANDERSON DE LIMA MEOTTI

AVALIAÇÃO DE SUBSTRATOS

NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMÃO FORMOSA.

UNAÍ MG

AVALIAÇÃO DE DIVERSOS SUBSTRATOS ORGÂNICOS

NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMÃO FORMOSA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à Conclusão do Curso de Bacharelado em Agronomia Orientador: Prof. Esp. Álvaro de Moura Goulart.

UNAÍ MG

“Agradeço primeiramente a Deus por ter permitido sonhar, a meus pais Antonio Sergio e Marli Meotti que mesmo distantes nunca deixaram de acreditar em um sonho inalcançável, a Jefferson de Oliveira Borchardt e Davi Soaris pelo exemplo de luta e perseverança, aos integrantes da Perfil Engenharia pela parceria profissional sem a qual tudo seria mais difícil, aos docentes da Factu pela dedicação no ato de ensinar, em especial a Sônia Cristina, Ana Flávia e Álvaro por nos ensinar como alcançar o doce sabor do conhecimento”.

“A Deus pelo sonho, aos meus pais por não me deixar desistir, ao meu irmão pelo desafio da superação, dedico este trabalho”.

(t2); Bioplant + Casca de Arroz (2:1) (t3); Bioplant + Serragem (2:1) (t4); Bioplant + Cinza + Casca de Arroz (2:1: 1) (t5); Bioplant + Serragem + Casca de Arroz (2:1: 1) (t6). O delineamento experimental foi em blocos casualizado, em parcelas sub- subdivididas. Constatou-se que os tratamentos T4 e T6 se mostraram superior aos demais, contudo obtiveram valores semelhantes quando comparados entre si.

Palavras-chave: Sunrise Solo, Estufa, Substrato.

ABSTRACT

Fruit production in Minas Gerais lack information about the potential seedling production. The objective of this study was to evaluate the production of seedlings of papaya, in different organic substrates. The experiment was conducted at the Faculdade de Ciencia e Tecnologia de Unai (FACTU) in the period from 07/10/ to 17/11/2011. The cultivation took place in a protected environment, we used six combinations of substrates: Bioplant 100% "witness" (t1); Bioplant + Gray (2:1) (t2); Bioplant + Rice husk (2:1) (t3); Bioplant + sawdust (2:1); (t4); Bioplant + Gray + Rice husk (2:1: 1) (t5); Bioplant + Rice husk + Sawdust (2:1: 1) (t6). The randomized block

design in split split-plot. It was found that the T4 and T6 treatments proved superior to the other, but obtained similar values when compared with each other

Keywords: Sunrise Solo, Greenhouse, Substrate.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Analise química dos tratamentos utilizados 20 Tabela 2 - Analise estatística 21

9 3 - METODOLOGIA............................................................................................ 18

10 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 19

11 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 22

12 REFERÊNCIAS.................................................................................................... 23

1 – INTRODUÇÃO

Segundo Vilela e Ribeiro (2007), o primeiro relato sobre a cultura do mamoeiro foi realizado na Europa pelo cronista G. H. Oviedo, onde afirmava ter visto o desenvolvimento do mamoeiro entre o Sul do México e o norte da Nicarágua. Diversos autores relataram os possíveis anos que a cultura foi introduzida em diversos Países: Brasil–1587; Cuba–1540; Índia–1611; Europa–1626; Paraguai– 1648 e EU –1773. A cultura do mamoeiro ( Carica papaya L .) foi originada na América, sendo nos dias atuais cultivado em mais de 40 países, sendo o Brasil um dos principais produtores mundiais. A produção mundial de mamão representa 10% da produção mundial de frutas tropicais, girando em torno de 8 milhões de toneladas, das quais 39% são produzidas na América Latina e Caribe. Os principais produtores mundiais são o Brasil, Malásia, México, Nigéria, Índia e Indonésia, enquanto os maiores

exportadores são o México e a Malásia segundo informações da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, 2010). É uma cultura herbácea e tipicamente tropical, com o seu centro de origem mais provável o Noroeste da América do Sul, na vertente oriental dos Andes mais precisamente na Bacia Amazônica, onde sua diversidade genética é máxima segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2010). A Comunidade Européia (Holanda, Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Suíça) e os Estados Unidos são os principais importadores do mamão brasileiro, representando 80% e 14%, respectivamente, segundo informações da Associação Brasileira dos Exportadores de Papaya (BRAPEX. 2010). Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística IBGE (2011), em 2008 o Brasil produziu 1,9 milhões de toneladas em 36,5 mil hectares, com a produção estimado em R$ 1 bilhão de reais, desse total foi exportado cerca de 30 mil toneladas (7% menos que em 2007), gerando uma receita de US$ 38,6 milhões. Quanto à produção nacional, os principais Estados produtores são: Bahia (902 mil toneladas), Espírito Santo (630 mil toneladas), Rio Grande do Norte (106 mil toneladas) e Ceará (100 mil toneladas), sendo o Estado do Espírito Santo responsável por 50% do total de exportações de acordo com o Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF. 2010). Segundo José Ricardo Albanez, da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais , com dados recolhidos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais – EMATER-MG, relata que a produção mineira de mamão, em 2008, alcançou um volume aproximado de 27,1 mil toneladas, o aumento da safra foi de 59,4%, em relação a colheita de 2007 que ficou em 17 mil toneladas. Segundo Gayet (1995), os frutos podem ser produzidos o ano todo, mas é de grande importância a observação do ponto de maturação e da sanidade da planta e dos frutos. A adoção de novas técnicas para produção de mudas tem apresentado bons resultados. Os estudos com a produção vegetal onde buscam a obtenção de mudas de qualidade, aliada a redução de custos, aumento da produtividade associando a preservação do meio ambiente, têm obtido destaque nos últimos anos. Com esse ideal, o mercado exige a busca por materiais alternativos, como as fontes de origem orgânicas que estão ganhando destaque neste cenário, por possibilitarem resultados satisfatórios.

As cultivares mais exploradas no Brasil são classificadas conforme o formato do fruto, onde os frutos do grupo solo são destinados ao mercado externo e as do grupo formosa ao mercado interno (SANCHES; DANTAS, 1999). As cultivares do grupo ‘Solo’ contem um potencial de endogamia elevado, com frutos de menor tamanho ( 0,35 a 0,70 kg), são comercializados em sua grande maioria para o mercado externo. Já as cultivares do grupo “formosa” são híbridos importada, contudo os seus frutos são maiores (>1,0 kg) que os do grupo solo, assim ficando fora das especificações desejadas pelos importadores Europeus e Norte Americanos, assim a sua produção são destinadas para o mercado interno (OLIVEIRA, 2008). Os municípios brasileiros que tem as maiores produções tanto do grupo “solo” quanto do grupo “formosa” são: Linhares-ES e Soretama-ES, para o grupo “solo” destacando o as variedades ‘Golden’ para exportação e ‘Sunrise Solo’ para o mercado Nacional e os Municípios de Pinheiros - ES, Prado - BA e Porto Seguro-BA para o grupo “formosa” destacando o híbrido importado ‘Tainung 01, e os Municípios de (OLIVEIRA, 2008).

2.1 – VARIEDADES DO GRUPO FORMOSA

Dentro do Grupo Formosa existem dois híbridos que são produzidos em grande escala no Brasil, o Tainung nº1 e a Tainung nº2 (SANCHES; DANTAS, 1999).

2.1.1 Tainung N° 1

Híbrido altamente produtivo que é resultado do cruzamento de um tipo de mamão da Costa Rica, de polpa vermelha, com o mamão Havaí (Sunrise Solo). Os frutos resultantes das flores femininas é redondo alongado e os de flores hermafroditas são compridos, com peso médio de 0,9 kg. Apresentam casca de coloração verde-clara e cor de polpa laranja-avermelhada, de ótimo sabor; possuem cheiro forte, boa resistência ao transporte e pouca resistência ao frio. A produtividade média está em torno de 60 a 90 t/ha/ano com irrigação e 40 a 60 t/ha/ano (SANCHES; DANTAS, 1999).

2.1.2 Tainung N°

Híbrido resultante do cruzamento de uma variedade de mamão da Tailândia, de polpa vermelha, com o mamão Havaí (Sunrise Solo), cujo fruto formado a partir da flor feminina é mais alongado que o do Tainung Nº 1. Já o fruto gerado pela flor hermafrodita é comprido, com a parte basal estreita, pesando em média 1.1 kg. Apresenta polpa vermelha, com maturação rápida, e pouca resistência ao transporte. A produtividade média situa-se em torno de 60 t/ha/ano (SANCHES; DANTAS, 1999).

2.3 TEMPERATURA

Segundo Souza, et. al. (2000), o mamoeiro é uma cultura que apresente níveis altos de desenvolvimento em regiões que os níveis de insolação são maiores o que se justifica, de acordo com Marin, et. al. (1986), por ser uma cultura de clima tropical e maior desenvolvimento em altas temperaturas. Segundo Fancelli, et. al. (1996), a temperatura ideal para o mamoeiro está entre 22 a 26 °C, porem em regiões mais quentes o desenvolvimento vegetativo é mais rápido e os frutos tem boa qualidade e um teor de açúcar mais elevado do que nas regiões frias. Por ser uma cultura herbácea, é extremamente sensível aos ventos fortes e a geada. As temperaturas mais amenas reduz o seu desenvolvimento causando até a paralisia do desenvolvimento vegetal, dessa forma o mamoeiro não floresce, retardando o a maturação dos frutos e reduzindo o teor de açúcar (FANCELLI, et. al. 1996).

2.4 UMIDADE RELATIVA

prática de caráter indispensável por influenciar o crescimento e a formação dos pomares (ZANELA, et. al. 2006). O cultivo de mudas em ambientes protegidos nos locais com temperatura e luminosidade altas resulta em plantas mais sadias e vigorosas, com maior potencial de sobrevivência após o transplantio para os campos de produção, reduzindo as perdas e aumentando a produtividade (ALMEIDA, et. al. 2005). Segundo Mattos, et. al. (2004), os ambientes protegidos são de tamanhos e formatos diversos. O emprego de tecnologia nas estufas vem sendo amplamente utilizado, como climatizadores, sensores de umidade e sistemas de irrigação totalmente automatizados (CAVALCANTE, et. al. 2002). As estufas mais solicitadas à indústria são as de plástico agrícola, tanto pelos produtores da agricultura familiar como pelos grandes produtores deste seguimento. Segundo Vieira (2008), as altas temperaturas no interior das estufas ocorrem devido ao efeito estufa. Tais estruturas são utilizadas tanto em clima ameno quanto em locais com temperatura mais elevada, sendo amplamente utilizada na produção de mudas florestais, ornamentais, frutíferas e olericolas. A umidade relativa do ar tende a diminuir em função do efeito estufa que o filme de polietileno que reveste a estrutura do local causa ao ambiente interno (COSTA, et. al.2004). Conforme Cunha & Escobedo (2003), menciona que esse efeito se dá devido à interrupção dos processos convectivos que o filme de polietileno provoca, assim provocando o efeito estufa. Outro efeito observado é o aumento da evapotranspiração em conseqüência do aumento de temperatura interna do ambiente e caso a cultura não esteja devidamente suprida de água, ocorrerá menor desenvolvimento estrutural. Segundo Costa (2004), os cultivos em ambiente protegido proporcionam uma série de benefícios como, a colheita na entre safra, produtos com excelente qualidade, alto índice de precocidade, alto nível de controle de pragas e doenças aliada a redução de gastos com insumos agrícolas. Estas estruturas se mostram ineficientes quanto ao controle de temperatura, uma vez que do ponto de vista térmico, a estrutura não consegue manter temperatura igual durante todo o dia, esta oscila conforme a hora e a intensidade da

luz solar, e nos períodos noturnos a temperatura sofre quedas acentuadas (GALVANI, et. al. 2003). Segundo Costa (2004) os ambientes protegidos proporcionam um controle mais eficaz quanto às mudanças climáticas, gerando um ambiente de conforto térmico para as culturas, proporcionando mudas mais sadias e vigorosas.

2.7 SUBSTRATOS

Entende-se como “substrato para plantas” o meio em que se desenvolvem as raízes das plantas cultivadas fora do solo, (KÄMPF, 2000A; RÖBER 2000). A função do substrato é de fornecer suporte a cultura, fornecendo sustentação, água, nutrientes e oxigênio. Para que ocorra a utilização pelo produtor, os materiais devem oferecer custos mais acessíveis, ampla disponibilidade local, pH próximo a 6, boa fertilidade e a capacidade de Troca Catiônica. Os materiais deverão estar isentos de pragas, fitopatógenos e elementos tóxicos, além de conter atributos físicos que proporcione aeração e retenção de água em níveis que atendam a demanda da cultura (KOYANAGUI, et. al. 2008). As quantidades de macro e micronutrientes devem estar em níveis adequados, que favoreçam a implantação da cultura desejada. Os materiais empregados devem apresentar em sua estrutura física a capacidade de reter água em potencial matricial baixo para que a cultura não utilize grande quantidade de energia para absorvê-la. Dessa forma os elementos orgânicos que apresenta essas características, são recomendados para uso como substrato agrícola (KOYANAGUI, et. al. 2008). Para Maciel (2007), as características físicas como aeração, retenção de umidade e o balanceamento dos nutrientes, são fatores de extrema importância, uma vez que esses atributos contribuem diretamente para formação do sistema radicular e estruturação da parte aérea da cultura. Para iniciar a implantação de qualquer cultura, se faz necessário a realização de análise laboratorial, para fazer o acompanhamento dos níveis de acidez, nutrientes e salinidade. Caso esses atributos estejam em desarmonia com as recomendações técnicas da cultura, o meio poderá prejudicar o desenvolvimento das mudas (GOMES, et. al. 2008).

tabela 01. as sementes de “mamão formosa” utilizadas foram provenientes da empresa feltrim sementes, que apresentava um potencial de germinação de 83% e de pureza de 99,9%. A semeadura foi realizadas em 07 outubro de 2011 onde utilizou 3 sementes por unidade amostral e posteriormente realizou-se o desbaste mantendo somente a planta mais vigorosa. O lote de sementes utilizadas encontrava-se tratada pelo fabricante, com o produto captan 75, na proporção de 0,15%. As avaliações foram realizadas nos dias 17 de novembro 2011 perfazendo 41 dias após a semeadura, quando as plantas estavam aptas a serem transplantadas para o campo. As características avaliadas foram: Comprimento da Parte Aérea da plântula (CPA); Comprimento do Sistema Radicular (CSR); Numero de Folhas (NF); Matéria Fresca da Parte Aérea (MFPA); Matéria Fresca da Raiz (MFR); Matéria Seca da Parte Aérea (MSPA); Matéria Seca da Raiz (MSR). A matéria seca da raiz e da parte aérea foi obtida após secagem em estufa a uma temperatura de 105º por um período de 24 horas, ate atingirem peso constante, procedendo em seguida a pesagem em balança analítica.

Tabela - Analise química dos tratamentos utilizados.

T1: Bioplant 100% T2: Bioplant + Cinza (2:1) T3: Bioplant + Casca de Arroz (2:1) T4: Bioplant + Serragem (2:1) T5: Bioplant + Cinza + Casca de Arroz (2:1: 1) T6: Bioplant + Serragem + Casca de Arroz (2:1: 1)

4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES

Observa-se na Tabela 1 que os valores de pH oscilaram entre 5,4 e 10, onde os tratamentos T2 e T5 apresentaram valores de pH mais elevados, fato este que

justifica alguns dos resultados observados na tabela 02 onde ambos se encontram com resultados totalmente insatisfatórios em praticamente todos os testes, porém é facilmente explicado devido aos valores de pH estarem muito acima do recomendado para a cultura do mamoeiro. Souza (2000) apud Lacerda (2009), afirma que os níveis mais adequados de pH na cultura do mamoeiro,está na faixa que varia entre 5,5 a 6,7.

Tabela 0 - Comprimento da parte Aérea (CPA), comprimento do sistema radicular (CSR), número de folhas (NF), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da raiz (MFR), massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca da raiz (MSR) avaliada aos 41 dias após a semeadura, para diferentes substratos.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade de erro. T1: Bioplant 100% T2: Bioplant + Cinza (2:1) T3: Bioplant + Casca de Arroz (2:1) T4: Bioplant + Serragem (2:1) T5: Bioplant + Cinza + Casca de Arroz (2:1: 1) T6: Bioplant + Serragem + Casca de Arroz (2:1: 1)

Neste mesmo parâmetro, T4 é o que mais se destacou, dos tratamentos, sendo acompanhado por T6 que apresentou resultados semelhantes. O pH destes tratamentos está abaixo de 7 de maneira a possibilitar a máxima absorção dos nutrientes pela cultura, outro fator que contribuiu para o resultado foi os níveis de nitrogênio que está ligeiramente superior aos demais. Neste ideal quando avaliado o comprimento da parte aérea (CPA) verifica-se que os tratamentos T4 e T6 obtiveram resultados estatísticos superiores em relação aos tratamentos T1, T2, T3, T5. Segundo Oliveira et al (2004), o nitrogênio é o segundo nutriente mais exigido pela cultura, sendo um elemento que fomenta o crescimento vegetativo. Ao avaliarmos o comprimento do sistema radicular (CSR) observou-se que os tratamentos T2 e T5 apresentaram resultados insatisfatórios em relação aos demais tratamentos, porem este fato é explicado pelos altos níveis de Boro e Cálcio que limitam o desenvolvimento da gema apical. Yamada (2000) relata que o bom desenvolvimento de mudas se da quando os níveis de Boro estão adequados, devido a sua importância no desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea. Para Marschner, (1995) apud Moraes et al. (2002) a importância do Boro está relacionado com a formação da parede celular, mais especificamente na formação dos seus componentes, como a pectina, a celulose e a lignina, onde o excesso ou carência de Boro causa alterações na produção dessas substancias. Neste contexto