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Mineralização dos Segundos Molares Inferiores para Classificação da Idade Biológica, Provas de Direito

Um estudo que analisou a mineralização dos segundos molares inferiores para determinar se pode ser usado como parâmetro para classificar a idade biológica de uma pessoa. O estudo utilizou dados de 129 radiografias panorâmicas de indivíduos entre 7 e 12 anos, sendo 71 mulheres e 58 homens. Foram aplicados testes estatísticos, como o teste de mann-whitney, wilcoxon e correlação de spearman, para analisar a mineralização dos dentes e sua relação com a idade biológica. Os resultados mostraram que a mineralização dos segundos molares inferiores pode ser usada como um método auxiliar para estimar a idade biológica.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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ARTIGO CIENTÍFICO
Gisele do Amaral Móra*
Nádia Altobello Abatayguara
Adametes**
Kurt Faltin Junior***
Cristina Lúcia Feijó Ortolani****
Roberto H. Matsui*****
* Graduada em Odontologia - UNIP
** Mestra em Ortodontia e doutoranda em
Ortodontia - UNIP
*** Doutor em Ortodontia - Universidade de
Bonn, Alemanha
**** Doutora em Diagnóstico Bucal - USP
*****Doutor em Biopatologia Bucal - UNESP
Submetido em: 16-5-2017
Aceito em: 26-7-2017
Avaliação da mineralização dos
segundos molares inferiores como
parâmetro para a classificação
da idade biológica
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a mineralização dos segundos
molares inferiores permanentes pode ser usado como parâmetro para classificar a idade
biológica do indivíduo. A amostra foi constituída por 129 radiografias panorâmicas,
sendo 71 indivíduos do sexo feminino e 58 indivíduos do sexo masculino, na faixa
etária de 7 anos à 12 anos e 1 mês. Para a análise da mineralização dental foi utilizada
a tabela proposta por Nolla (1960). Os resultados da análise foram documentados
numa planilha do programa Microsoft Excel 2010 contendo o nome completo, data
de nascimento, data da tomada radiográfica, idade em anos e meses, número do
prontuário, estágio de Nolla (1960) lado direito e lado esquerdo. Foi realizada a análise
estatística (Mann-Whitney, Wilcoxon e correlação de Spearman) e pôde-se concluir
que na amostra estudada não foi encontrado dimorfismo sexual, que a mineralização
dentária ocorre de forma similar do lado direito e esquerdo, e que a mineralização
dos segundos molares inferiores permanentes podem ser usadas como parâmetro
para estimar a idade biológica e cronológica de um indivíduo.
Palavras-chave: Calcificação Fisiológica, Dente Molar, Análise Biológica.
AbstRAct
This paper aimed to evaluate if the mineralization of permanent second molars can
be used as a parameter to classify the biological age of the individual. The sample
was composed of 129 panoramic radiographs, being 71 females and 58 males, aged
7 years and 12 years and 1 month. For the analysis of dental mineralization it was
used a table proposed by Nolla (1960) with X-rays on the negatoscope (light box). The
analysis results were documented in a Excel spreadsheet containing the full name,
date of birth, date of the radiographic procedure, age in years and months, medical
record number, stage of Nolla (1960) right and left side. Performed a statistical
analysis, we concluded in our survey that the tooth mineralization occurs similarly
in the right and left side, there is a certain precocity when compared to chronological
age and the stage of mineralization in females compared to males. We also conclude
that within the same chronological age, girls and boys have different mineralization
stages, indicating that the dental mineralization can be used to identify the biological
age, and the same is poorly correlated with chronological age.
Key-words: Calcification, Physiologic, Molar Tooth, Biological Analysis.
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15

ARTIGO CIENTÍFICO

Gisele do Amaral Móra* Nádia Altobello Abatayguara Adametes** Kurt Faltin Junior*** Cristina Lúcia Feijó Ortolani**** Roberto H. Matsui*****

  • Graduada em Odontologia - UNIP ** Mestra em Ortodontia e doutoranda em Ortodontia - UNIP *** Doutor em Ortodontia - Universidade de Bonn, Alemanha **** Doutora em Diagnóstico Bucal - USP *****Doutor em Biopatologia Bucal - UNESP

Submetido em: 16-5- Aceito em: 26-7-

Avaliação da mineralização dos

segundos molares inferiores como

parâmetro para a classificação

da idade biológica

R e s u m o O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a mineralização dos segundos molares inferiores permanentes pode ser usado como parâmetro para classificar a idade biológica do indivíduo. A amostra foi constituída por 129 radiografias panorâmicas, sendo 71 indivíduos do sexo feminino e 58 indivíduos do sexo masculino, na faixa etária de 7 anos à 12 anos e 1 mês. Para a análise da mineralização dental foi utilizada a tabela proposta por Nolla (1960). Os resultados da análise foram documentados numa planilha do programa Microsoft Excel 2010 contendo o nome completo, data de nascimento, data da tomada radiográfica, idade em anos e meses, número do prontuário, estágio de Nolla (1960) lado direito e lado esquerdo. Foi realizada a análise estatística (Mann-Whitney, Wilcoxon e correlação de Spearman) e pôde-se concluir que na amostra estudada não foi encontrado dimorfismo sexual, que a mineralização dentária ocorre de forma similar do lado direito e esquerdo, e que a mineralização dos segundos molares inferiores permanentes podem ser usadas como parâmetro para estimar a idade biológica e cronológica de um indivíduo. Palavras-chave: Calcificação Fisiológica, Dente Molar, Análise Biológica.

A b s t R A c t This paper aimed to evaluate if the mineralization of permanent second molars can be used as a parameter to classify the biological age of the individual. The sample was composed of 129 panoramic radiographs, being 71 females and 58 males, aged 7 years and 12 years and 1 month. For the analysis of dental mineralization it was used a table proposed by Nolla (1960) with X-rays on the negatoscope (light box). The analysis results were documented in a Excel spreadsheet containing the full name, date of birth, date of the radiographic procedure, age in years and months, medical record number, stage of Nolla (1960) right and left side. Performed a statistical analysis, we concluded in our survey that the tooth mineralization occurs similarly in the right and left side, there is a certain precocity when compared to chronological age and the stage of mineralization in females compared to males. We also conclude that within the same chronological age, girls and boys have different mineralization stages, indicating that the dental mineralization can be used to identify the biological age, and the same is poorly correlated with chronological age. Key-words: Calcification, Physiologic, Molar Tooth, Biological Analysis.

Avaliação da mineralização dos segundos molares inferiores como pa-râmetro para a classificação da idade biológica

I n t R o d u ção

A estimativa da idade biológica é de grande utilidade na Odontologia, já que a idade cronológica sozinha, nem sempre é um bom parâmetro para avaliar o estágio da maturação em que o corpo se encontra. A idade cronológica é baseada a partir do dia do nascimento e exprime a quan- tidade de tempo de vida de um indivíduo. Possui efeito documental e legal. Esta é sem dúvidas a mais utilizada dentro da sociedade. E os métodos de identificação da idade biológica também auxiliam em processos criminais, legais e de perícia, se estimando a provável idade cronológica 1. A expressão “idade biológica” é fortemente associada à idade óssea, mas o termo idade biológica refere-se além dos aspectos de maturação óssea, envolvendo também as- pectos morfológicos, dentários, mentais e circumpuberais 2. A idade mental é estimada através da maturidade psicológica do indivíduo e en- volve estágios de desenvolvimento emocional e de capacidades intelectuais. A idade morfológica relaciona-se com a maturidade biológica através da estatura e forma. A altura e o peso fazem parte do crescimento geral somático, processo que se inicia na concepção e persiste até o final da adolescência e apesar de ocorrer em todos os indivíduos, há variação de intensidade e duração e sofrem influências de fatores genéti- cos e ambientais. Depois de atingir sua estatura, indivíduos da mesma idade poderão ter pesos e altura diferentes. O primeiro período de estirão ocorre de 0 a 2 anos de idade. A idade esquelética é observada através da avaliação do estágio de desenvolvimento que se encontram os diferentes centros de ossificação do corpo, como por exemplo, o pé, ombro, cotovelo, joelho, mão, crânio, vértebras cervicais quadril e pelve, entre outros 2. Dentre os métodos mais pesquisados relacionados ao crescimento facial temos o desenvolvimento da mão e punho, pico de crescimento puberal, estágio de maturação das vértebras cervicais e mineralização dentária 1. A região de mão e punho foi por muito tempo na ortodontia a mais utilizada por possuir um grande número de centro de ossificação e por apresentar três tipos de ossos – longos, curtos e arredondados e com uma radiografia simples e de baixo custo podia-se avaliar o crescimento ósseo do paciente a fim de analisar qual o estágio de maturação ele se encontrava 3. Hoje são mais utilizados pelos ortodontistas os indicadores de maturação das vérte- bras cervicais proposta por Hassel & Farman 3 , esta é analisada através de teleradiografias em norma lateral e também mostra em qual processo de desenvolvimento o paciente se encontra, mostrando o momento mais oportuno para promover crescimento dos maxilares. O surto de crescimento puberal (SCP) é o segundo período de estirão. Na menina ocorre mais precocemente, entre 9 e 11 anos, e envolve desenvolvimento do tecido mamá- rio, pubarca e desacelera após a menarca. No menino ocorre entre 11 a 13 anos, e envolve volume testicular, pubarca, forma genital, mudança na voz e pelos faciais. Este período é sem dúvidas a fase mais favorável para se estimular e direcionar o crescimento da face 1. A cronologia de erupção também é um método usado para se estimar a idade bio- lógica de um indivíduo, mas este pode não ser tão confiável, pois pode haver extrações precoces ou tardias de dentes decíduos, patologias diversas e alguns dentes podem ficar

Avaliação da mineralização dos segundos molares inferiores como pa-râmetro para a classificação da idade biológica

Para a avaliação do desenvolvimento dentário utilizou-se as radiografias panorâmi- cas. Foram aplicadas as 10 fases da mineralização proposta por Nolla (1960) sendo elas: estágio 0: ausência de cripta; estágio 1: presença de cripta, estágio 2: calcificação inicial da coroa; estágio 3: 1/3 da coroa completa; estágio 4: 2/3 da coroa completa; estágio 5: coroa praticamente completa; estágio 6: coroa completa; estágio 7: 1/3 da raiz completa; estágio 8: 2/3 da raiz completa; estágio 9: raiz praticamente completa mas com o ápice aberto; estágio 10: raiz completa e ápice fechado.

F I g u R A 1 – Representação esquemática dos 10 estágios de desenvolvimento dentário segundo Nolla (1960) (Almeida 2009).

Gisele do Amaral M óra et al.

Foram avaliados os dentes segundo molares permanentes inferiores do lado direito e esquerdo.

Figura 2 – Observação dos segundos molares inferiores permanentes direito e esquerdo através de radio- grafia panorâmica.

c o n s t R u ção d A tA b e l A

Foi verificada a fase em que cada dente se encontrava e buscou-se na tabela de Nolla. Os dados foram anotados em tabela do programa do Microsoft Excel 2010 separados por sexo e em ordem da idade cronológica em anos e meses, contendo: nome completo, número do prontuário, data do nascimento, data da tomada radiográfica, respectiva idade cronológica no momento da tomada radiográfica e o estágio de mineralização que o dente se encontrava do lado direito e esquerdo da primeira e segunda análise. Nos casos de dúvidas em definir o estágio exato do desenvolvimento dentário, optou-se por classificar o dente pelo menor estágio.

A n ál I s e e s tAt ís t I c A

Foi realizado o Teste de Normalidade de Anderson-Darling e optou-se pela utiliza- ção de testes de comparação não paramétricos. Então foi feito o teste U de Mann-Whitney para avaliar se houve dimorfismo sexual. O teste U de Wilcoxon para realizar a compara- ção da mineralização dos molares inferiores direito e esquerdo. O teste de correlação de Spearman para verificar se a mineralização dos segundos molares inferiores podem ser usados como parâmetro para classificação da idade biológica.

R e s u ltA d o s

Foi realizado primeiramente o teste de Normalidade de Anderson-Darling, sendo: H0 (Hipótese Nula): Os dados seguem a distribuição Normal.

Gisele do Amaral M óra et al.

Como todas as amostras apresentaram um valor de p maior que o nível de signifi- cância, não se rejeita H0, e pode-se dizer que não há diferença no grau de calcificação dos segundo molar inferior direito com o segundo molar inferior esquerdo, independentemente do grupo que originou a amostra. Para verificar se os estágios da mineralização dos segundos molares inferiores po- dem ser considerados como parâmetro para avaliação da idade biológica foi realizado o teste de Correlação de Spearman (Teste de correlação não-paramétrico), sendo: H0 (Hipótese Nula): Não há correlação significativa entre os estágios de minerali- zação dos segundos molares inferiores e a idade biológica. H1 (Hipótese Alternativa): Há correlação significativa entre os estágios de minera- lização dos segundos molares inferiores e a idade biológica. Nível de significância: 0,05.

Total rho Valor de p Nolla direito 0.6318744 0.0000000000000007545043* Nolla esquerdo 0.6327555 0.0000000000000006690764* Análise direito 0.6284694 0.0000000000000011961166* Análise esquerdo 0.6303829 0.0000000000000009238853* *Correlação significativa

Feminino rho Valor de p Nolla direito 0.6676976 0.000000000201841216* Nolla esquerdo 0.6658564 0.000000000235708640* Análise direito 0.7017424 0.000000000009287767* Análise esquerdo 0.7029058 0.000000000008296848* *Correlação significativa

Masculino rho Valor de p Nolla direito 0.5871711 0.0000010174616* Nolla esquerdo 0.5915602 0.0000008061988* Análise direito 0.5687883 0.0000026010810* Análise esquerdo 0.5756197 0.0000018473895* *Correlação significativa

Como todas as amostras apresentaram um valor de p menor que o nível de signi- ficância, rejeita-se H0, e pode-se dizer que há correlação significativa entre os estágios de mineralização dos segundos molares inferiores com a idade biológica. Além disso, como em todos os casos o coeficiente de correlação de Spearman rho encontrado foi maior que 0, têm-se que as correlações encontradas foram positivas, ou seja, à medida que a idade aumenta os estágios de mineralização dos segundos molares inferiores também aumentam.

d I s c u s s ão

A Idade biológica é aquela que melhor representa o estágio de formação do indiví- duo, dentro de uma idade cronológica há a possibilidade de haver inúmeros estágios de crescimento e são esses estágios de maturação que determinam a idade biológica da pessoa. Fatores importantes são utilizados como parâmetros para acompanhar o crescimen- to e desenvolvimento de cada indivíduo, como exemplo o surto de crescimento puberal,

Avaliação da mineralização dos segundos molares inferiores como pa-râmetro para a classificação da idade biológica

a idade óssea, a maturação das vértebras cervicais e a sequência de erupção dos dentes, entre outros, visto que o processo de maturação ocorre em velocidades e estágios dife- rentes para cada pessoa. Através dos exames complementares o ortodontista pode estimar em qual fase de crescimento seu paciente se encontra e realizar um diagnóstico e plano de tratamento mais adequado para cada caso. A radiografia panorâmica possibilita observar uma série de fatores importantes como a existência ou não dos germes dentais, avaliar a simetria do lado direito e esquerdo, presença de patologias e estruturas existentes. Assim como os trabalhos de Peter 2003, Eto e Mazzieiro 2005, Kohatsu 2008, Martins 2009 e Vieira et al. 2009, foi utilizada a classificação desenvolvida por Nolla (1960) por ser a mais citada dentre os anos e a mais usada internacionalmente. Já outros trabalhos como de Uysal 2004, Santana 2007, Almeida 2009, Araujo et al. 2010 e Ogodescu et al. 2011, utilizaram o método de avaliação preconizado por Demirjian. E outros autores como Saliba 2005, Manhães 2006, Camargo e Cunha 2007, Duarte et al. 2008, Kohatsu 2008, Oliveira et al 2010 e Gonçalves e Antunes 1999, fizeram a análise preconizada por Nicodemo et al. Foram utilizados os dentes segundo molares inferiores, por sua visualização ser mais fácil na mandíbula, sem sofrer sobreposição de imagens de estruturas adjacentes como ocorre na maxila. E também por já haver trabalhos dizendo que há certa correlação da mineralização desses dentes com outros parâmetros de crescimento. (Peter, 2003; Manhães, 2007; Santana, 2007; Martins, 2009; Vieira, 2009; Gonçalves e Antunes, 1999; Moraes, 1998). É importante ressaltar que buscar métodos dentro do arsenal de documentos já necessários para o plano de tratamento ortodôntico, dispensa a necessidade de se reali- zar exames adicionais para a determinação da idade biológica, evitando mais exposição radiográfica e minimizando custos. Por esta razão é de grande interesse poder concluir que a mineralização dos segundos molares inferiores podem e devem ser usado como um dos métodos para determinar a idade biológica da criança e adolescente, pois esta análise é feita facilmente pela radiografia panorâmica. Em nossa amostra, estatisticamente não houve dimorfismo sexual em relação a mi- neralização dos 2º molares inferiores permanentes. Mas esse resultado pode ter ocorrido devido a nossa amostra, pois é sabido que as meninas possuem um processo de desenvol- vimento mais acelerado quando comparado a meninos da mesma idade cronológica, assim como mostra os trabalhos de Almeida 2009, Santana 2007, Vieira 2009 e Ogodescu 2011. Nossos resultados concordam com Duarte (2008) e Peter (2013), na qual encontraram que à medida que a idade aumenta, a mineralização dentária também aumenta, haven- do, portanto, significativa correlação entre mineralização dentária e idade cronológica e difere do trabalho de Camargo e Cunha (2007) que não observou sincronismo em relação à maturação dental com a idade cronológica, dizendo apenas haver uma próxima relação entre ambas, diminuindo a confiabilidade desse método. Santana (2007), Almeida (2009), Vieira (2009) e Ogodescu (2011), em suas amostras encontraram no sexo feminino uma tendência ao desenvolvimento dentário mais precoce em reação ao sexo masculino, diferente do que encontramos dentro do nosso grupo estudado. Nossos resultados concordam com os trabalhos de Camargo e Cunha (2007), Kohatsu (2008) e Araujo (2010), na qual não encontraram diferença significativa estatisticamente entre o sexo feminino e masculino em relação à mineralização dentária.

Avaliação da mineralização dos segundos molares inferiores como pa-râmetro para a classificação da idade biológica

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  6. Bernal, N; Arias, MI. Indicadores de maduracion esqueletica y dental. Revista CES Odontología, v. 20, n.1, 2007.
  7. Ré, AHN. Crescimento, maturação e desenvolvimento na infância e adolescência: Implicações para o esporte. Motricidade, v.7 n.3. 2011, 55-67 p.
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