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Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Reitor Ricardo Luiz Louro Berbara Vice-Reitor Luiz Carlos de Oliveira Lima
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Alexandre Fortes Pró-Reitora Adjunta de pesquisa e Pós- Graduação Lucia Anjos
Pró-Reitor de Graduação Joecildo Francisco Rocha Pró-Reitora Adjunta Edson Souza
Pró-Reitor de Extensão Roberto Carlos Costa Lelis Pró-Reitora Adjunta Gabriela Rizo
Pró-Reitora de Assuntos Administrativos Amparo Villa Cupolillo Pró-Reitor Adjunto de Assuntos Administrativos Marcelo da Cunha Sales
Pró-Reitor de Assuntos Financeiros Reginaldo Antunes dos Santos Pró-Reitor Adjunto de Assuntos Financeiros Nilson Brito de Carvalho
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis César Augusto da Ros Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Estudantis Juliana Arruda
Pró-Reitor de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento Institucional
Roberto de Souza Rodrigues Fábio Cardozo da Silva
Estas orientações são fruto da produção coletiva de muitos profissionais de diferentes áreas da Educação que, ao longo de agosto de 2020, dedicaram- se intensamente à elaboração deste material. Fica o nosso agradecimento pelo seu compromisso com a inclusão e a acessibilidade na educação superior. Somente uma universidade inclusiva pode ser uma universidade de excelência. Desejamos a todos uma excelente leitura! Organizadores Márcia Denise Pletsch Izadora Martins da Silva de Souza Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo Saionara Corina Pussenti Coelho Moreira Alexandre Rodrigues Assis
Nos últimos anos tem aumentado, paulatinamente, a chegada de estudantes com deficiência no ensino superior, em decorrência dos avanços legais propiciados pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008); pela incorporação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo com equivalência de Emenda Constitucional, por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com a devida promulgação pelo Decreto nº. 6.949, de 25 de agosto de 2009; pela Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015m mais conhecida
como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI); e pela Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que altera a Lei n°. 12.711, de 29 de agosto de 2012, e dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnicos de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Para atender as demandas educativas destes estudantes, um conjunto de ações têm sido implementadas por diferentes instituições de ensino. No caso da UFRRJ e da UNIFESSPA, temos pautado propostas para a eliminação de barreiras, a partir dos princípios da acessibilidade, entendida como “possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2015). Nesta publicação, conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
Figura 2 – Vaga de estacionamento
Fonte: Banco de dados da IM/UFRRJ (2020).
Figura 3 – Acessibilidade atitudinal
Fonte: Banco de dados ObEE (2020).
estudantes surdos, o acesso a textos em braile, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como o uso da linguagem simples (escrita e oral), os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados, os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações. Figura 4 - Acessibilidade comunicacional
Fonte: Banco de dados ObEE (2020).
Também é importante saber que a Lei Brasileira de Inclusão é clara sobre os seguintes conceitos:
informações e orientações na perspectiva do desenho universal aplicado na
aprendizagem (DUA)^2. O DUA possibilita acesso de todos ao currículo,
independentemente de suas condições, respeitando as particularidades e os
talentos dos estudantes, a partir do uso de estratégias pedagógicas/didáticas
e/ou tecnológicas diferenciadas, incluindo as tecnologias assistivas.
O DUA expressa a preocupação com o desenvolvimento de práticas e
estratégias educacionais voltadas à pluralidade de sujeitos do conhecimento.
(^2) O termo em inglês é "Universal Design For Learning" e a sua tradução literal é "Desenho Universal Para Aprendizagem". Todavia, compreendemos que o conceito traduz uma perspectiva epistemológica aplicada aos processos de ensino e aprendizagem. Por isso, usaremos os termos Desenho Universal na Aprendizagem e Desenho Universal Aplicado à Aprendizagem como sinônimos (PLETSCH; SOUZA; ORLEANS, 2017).
Adicionalmente, “também compreendemos a tecnologia assistiva como uma área de conhecimento, de caraterística multidisciplinar, que tem por finalizada eliminar as barreiras à plena participação e à vida funcional para as pessoas com deficiência, incapacidade e mobilidade reduzida, objetivando uma maior autonomia e qualidade de vida” (BORGES; TARTUCI, 2017, p. 81).
Suas orientações advêm de diversos estudos que englobam o planejamento, a
avaliação, o ambiente e os recursos que auxiliam no desenvolvimento de ações
educacionais, sejam eles didáticos ou tecnológicos. Os princípios norteadores
do DUA estão sistematizados no quadro 1.
Quadro 1 - Princípios Orientadores do Desenho Universal aplicado à Aprendizagem
Fonte: Elaborado pelos autores com base nas informações do guia do Desenho Universal para Aprendizagem versão 2.2, CAST (2018), disponível em http://udlguidelines.cast.org
Proporcionar vários meios de engajamento
Proporcionar vários meios de apresentação
Proporcionar vários meios de ação e expressão incentivar o interesse^ Proporcionar opções para autonomia;^ Otimizar a escolha individual e a Otimizar a relevância, o valor e aautenticidade;
distrações.^ Minimizar^ ameaças^ e
Proporcionar percepção opções para a Oferecer meios de personalizar a apresentação da informação; Oferecerinformações auditivas; alternativas para Oferecerinformações visuais. alternativas para
ação física^ Proporcionar opções para a resposta e o percurso;^ Diversificar os métodos de e à tecnologia assistiva.^ Otimizar o acesso aos recursos
Oferecer opções para manteresforço e à persistência Aumentarmetas e objetivos; a relevância das recursos^ Variar^ as^ parademandas otimizar^ e osos desafios; Promover a colaboração e o sentido de comunidade; Aumentar o feedback orientado paraaprendizagem. o domínio da
Oferecer opções para o uso da linguagem, expressões matemáticas e símbolos símbolos;^ Esclarecer^ o^ vocabulário^ e Apoiar a descodificação de texto,^ Esclarecer a sintaxe e a estrutura; notação matemática e símbolos; Promover a compreensão entre vários idiomas; Usar diferentes/múltiplas mídias.
expressão e a comunicação^ Oferecer opções para a Usarcomunicação; múltiplos meios de Usar instrumentos múltiplos paraa construção e composição; Desenvolverníveis graduados fluências de apoio com à prática e ao desempenho
autorregulação^ Oferecer opções para a crenças^ Promover queexpectativas otimizam^ ea motivação; de superar dificuldades;^ Facilitar a capacidade individual Desenvolver a autoavaliação e areflexão.
compreensão^ Oferecer^ opções^ para^ a prévio;^ Ativar ou fornecer conhecimento essenciais,^ Evidenciar^ ideiaspadrões, principais^ pontos e conexões; Guiar o processamento e visualização da informação; Maximizar o transferir e o generalizar.
funções executivas^ Oferecer opções para as Orientarmetas adequadas; o estabelecimento de Apoiardesenvolvimento de estratégias; o planejamento e o Facilitarinformação e dos recursos; a gerência da
monitorizar o progresso.^ Melhorar^ a^ capacidade^ de Estudantes motivados Engenhoso e experiente (^) Estratégico e direcionado
Levando em conta o roteiro de questões apresentado no quadro 1, o quadro 2 sugere possibilidades e estratégias que podem ser usadas em nossas aulas online para incentivar a interação e a participação de todos os estudantes.
Quadro 2 - Estratégias e possibilidades pedagógicas a partir do DUA
Para quem tiver interesse, uma tradução completa da língua inglesa para o português com as indicações recentes do CAST foi realizada pelo Grupo de Pesquisas “Políticas e Práticas Educativas Inclusivas: reconstruindo a escola”, coordenado pelo Prof. Dr. Eladio Sebastián-Herero da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), e estará disponível na quarta edição de 2020 da Revista Brasileira de Educação Especial. No contexto atual de pandemia e adoção do ensino online, a interação pedagógica envolve atividades síncronas e assíncronas. É necessário ter uma atenção cuidadosa na escolha de plataformas, ferramentas, recursos e materiais didáticos, considerando os princípios de acessibilidade e usabilidade.
Figura 8 - A fita do quebra- cabeça
Fonte: Wikipédia
motivo, não sinta a necessidade de se relacionar com os outros, mas isso não é verdade. Quando pensamos o processo de ensino e aprendizagem para esse público, precisamos criar estratégias e recursos que considerem as suas especificidades e a forma como podemos mediar esse processo (SCHMIDT, 2013; SILVA et al , 2015). Para isso, é fundamental conhecermos as habilidades e dificuldades dos sujeitos. Algumas estratégias possíveis são as seguintes:
Alguns estudantes com Transtorno do Espectro Autista desenvolvem uma comunicação não verbal. Por isso, sugerimos recursos que podem facilitar a comunicação com símbolos ou comunicação alternativa.
A seguir, indicações de outros softwares que podem ser utilizados com estudantes com TEA:
Quadro 3 - Softwares indicados
Livox PictoTEA Autismo Projeto Integrar Aplicativo com um banco de dados com mais de 20.000 imagens, recursos de áudio e vídeo, cujo usuário recebe estímulos para desenvolver a comunicação e o aprendizado. Executa áudio ou vídeo associado ao item, mediante toque na tela do aparelho utilizado. O aplicativo é pago e possui pacotes de diferentes níveis, como versão básica para famílias, empresas e programas governamentais.
Aplicativo gratuito que facilita a comunicação com seu ambiente através de pictogramas digitais em vez de cartões físicos. Permite que o usuário o personalize de acordo com 6 estágios com diferentes graus de dificuldade, de modo que, à medida que a pessoa avança no aprendizado, pode usar mais pictogramas, categorias e até construir frases. A funcionalidade para adicionar pictogramas próprios também está disponível, permitindo que cada usuário personalize o catálogo.
Aplicativo que objetiva auxiliar na organização de atividades diárias, com apoio audiovisual sobre comportamentos e higiene. Permite o cadastro do mural "Meus Compromissos", com atividades representadas em desenhos roteirizados que indicam o passo a passo de como será a rotina da pessoa, exibindo uma agenda com as atividades do dia.
Fonte: Elaborado para fins deste texto com base em pesquisa online.
A seguir, sistematizamos alguns endereços que trazem mais informações sobre o TEA no Brasil: