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TCC em Automação Industrial: Guia Completo para Elaboração e Apresentação, Notas de aula de Automação

Denominação do Curso: Tecnologia em Automação Industrial ... VII – aulas práticas, em laboratórios nas instituições de pesquisa e extensão, ... Série Tekne.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Salome_di_Bahia 🇧🇷

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PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA
SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM
AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
Campus Panambi
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PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA

SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL

Campus Panambi

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL

Campus Panambi

Aprovada a Criação do Curso pela Resolução nº 062/2018/CONSUP. Aprovado o Projeto Pedagógico e autorizado o funcionamento do Curso pela Resolução nº 082/2018/CONSUP.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Campus

Panambi

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Campus

    1. DETALHAMENTO DO CURSO SUMÁRIO
    1. CONTEXTO EDUCACIONAL.........................................................................................................................
    • 2.1. Histórico da Instituição
    • 2.2. Justificativa de oferta do curso
    • 2.3. Objetivos do Curso
      • 2.3.1. Objetivo Geral..........................................................................................................................
      • 2.3.2. Objetivos Específicos
    • 2.4. Requisitos e formas de acesso
    1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO...............................................................................
    • 3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
    • 3.2. Políticas de Apoio ao Discente
      • 3.2.1. Assistência Estudantil
      • 3.2.2. Núcleo Pedagógico Integrado (NPI).........................................................................................
      • 3.2.3. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social
      • 3.2.4. Atividades de Nivelamento......................................................................................................
      • 3.2.5. Mobilidade Acadêmica
      • 3.2.6. Educação Inclusiva
        • 3.2.6.1. Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE)
        • 3.2.6.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)
        • 3.2.6.3. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS)
    • 3.3. Programa Permanência e Êxito
      • 3.3.1. Acompanhamento de Egressos
    1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
    • 4.1. Perfil do Egresso..........................................................................................................................
      • 4.1.1. Áreas de atuação do Egresso
    • 4.2. Metodologia
    • 4.3. Organização curricular
    • 4.4. Matriz Curricular
      • 4.4.1. Pré-Requisitos
    • 4.5. Representação gráfica do perfil de formação.............................................................................
    • 4.6. Prática Profissional......................................................................................................................
      • 4.6.1. Prática Profissional Integrada
    • 4.7. Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................................................
    • 4.8. Atividades Complementares
    • 4.9. Disciplinas Eletivas
    • 4.10. Avaliação
      • 4.10.1. Avaliação da Aprendizagem
      • 4.10.2. Autoavaliação Institucional
      • 4.10.3. Avaliação do Curso
    • 4.11. Critérios e procedimentos para aproveitamento de estudos anteriores
    • 4.12. Critérios e procedimentos de certificação de conhecimento e experiências anteriores
    • 4.13. Expedição de Diploma e Certificados..........................................................................................
    • 4.14. Ementário....................................................................................................................................
      • 4.14.1. Componentes curriculares obrigatórios
      • 4.14.2. Componentes curriculares eletivos
    1. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO Panambi
    • 5.1. Corpo Docente
    • 5.2. Atribuições do Coordenador
    • 5.3. Colegiado do Curso
    • 5.4. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
    • 5.5. Corpo Técnico Administrativo em Educação
    • 5.6. Políticas de capacitação do corpo Docente e Técnico Administrativo em Educação
    1. INSTALAÇÕES FÍSICAS
    • 6.1. Biblioteca
    • 6.2. Áreas de ensino específicas
    • 6.3. Áreas de esporte e convivência
    • 6.4. Áreas de atendimento ao discente
    1. REFERÊNCIAS
    1. ANEXOS

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Campus

Panambi

2. CONTEXTO EDUCACIONAL 2.1. Histórico da Instituição O Instituto Federal Farroupilha (IFFar) foi criado a partir da Lei 11.892/2008 mediante a integração do Centro Fe- deral de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul com sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos e da Esco- la Agrotécnica Federal de Alegrete, além de uma Unidade Descentralizada de Ensino que pertencia ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, situada no município de Santo Augusto. Assim, o IFFar teve na sua ori- gem quatro campi : Campus São Vicente do Sul, Campus Júlio de Castilhos, Campus Alegrete e Campus Santo Augusto. No ano de 2010, o IFFar expandiu-se com a criação do Campus Panambi, Campus Santa Rosa e Campus São Borja; no ano de 2012, com a transformação do Núcleo Avançado de Jaguari em campus , em 2013, com a criação do Campus Santo Ângelo e com a implantação do Campus Avançado de Uruguaiana. Em 2014 foi incorporado ao IFFar o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, que passou a chamar Campus Frederico Westphalen e foram instituídos oito Cen- tros de Referência: Candelária, Carazinho, Não-Me-Toque, Quaraí, Rosário do Sul, Santiago, São Gabriel e Três Passos. Assim, o IFFar constitui-se por dez campi e um campus Avançado, em que ofertam cursos de formação inicial e conti- nuada, cursos técnicos de nível médio, cursos superiores de graduação e de pós-graduação, além de outros Programas Educacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Além desses c ampi , o IFFar atua em 35 cidades do Estado, com 37 polos que ofertam cursos técnicos e cursos de graduação na modalidade de ensino a distância. A sede do IFFar, a Reitoria, está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre os campi. Enquanto autarquia, o IFFar possui auto- nomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, atuando na oferta de educação supe- rior, básica e profissional, pluricurricular e multi campi , especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Nesse sentido, os Institutos são equiparados às universidades, como institui- ções acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além de detentores de autonomia universitária. Com essa abrangência, o IFFar visa à interiorização da oferta de educação pública e de qualidade, atuando no de- senvolvimento local a partir da oferta de cursos voltados para os arranjos produtivos, culturais, sociais e educacionais da região. Assim, o IFFar, com sua recente trajetória institucional, busca perseguir este propósito, visando constituir- se em referência na oferta de educação profissional e tecnológica, comprometida com as realidades locais. O Campus Panambi teve publicada sua portaria de autorização e funcionamento no dia 29 de janeiro de 2010, a partir da contemplação da cidade-polo, na segunda fase do Plano de Expansão, e da definição da área. Possui uma área total de 51,28 ha, situada à Rua Erechim, no Bairro Planalto, doada pela Prefeitura Municipal em 2008. Na ocasi- ão, os cinco cursos elencados foram: Curso Técnico em Agroindústria, Curso Técnico em Edificações, Curso Técnico em Química, Curso Técnico em Sistemas de Telecomunicações e Curso Técnico em Pós-Colheita de Grãos. O campus iniciou suas atividades, em agosto de 2010, com os cursos técnicos em Agroindústria Subsequente, Edi- ficações Subsequente e PROEJA, Secretariado Subsequente e Tecnologia em Sistemas para Internet. Em 2011, inicia- ram-se os cursos técnicos em Química Integrado ao Ensino Médio, Agricultura de Precisão Subsequente, em Não-Me- Toque, Licenciatura em Química, e Especialização em Docência na Educação Profissional Técnica e Tecnológica. No primeiro semestre de 2012, iniciaram-se os cursos técnicos em Manutenção e Suporte em Informática Integrado ao Ensino Médio, Controle Ambiental Subsequente, Pós-Colheita de Grãos Subsequente, Alimentos Subsequente e PROE- JA. Em 2013, iniciou-se o curso de Especialização em Gestão Pública, em 2014 a Especialização em Gestão Escolar, e

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em 2015 o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. No ano de 2016, teve início o Curso Integrado ao Ensino Mé- dio em Automação Industrial, o Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos e a Pós-graduação em Gestão da Tecnologia da Informação. O Campus Panambi mantém convênios de parceria com a Prefeitura Municipal e outras entidades, por meio do qual são realizados trabalhos conjuntos em diversas áreas, tais como: educação, serviços gerais, projetos de pesquisa, trabalhos de extensão e outros.

2.2. Justificativa de oferta do curso O Campus Panambi do Instituto Federal Farroupilha teve sua história iniciada em 2008, a partir das tratativas reali- zadas junto ao MEC/SETEC, como unidade avançada do CEFET São Vicente do Sul. Com a lei de criação dos IF’s (SE- TEC/MEC, 2008), passa a se constituir como Campus iniciando atividades com estudantes no ano de 2010. Sua abran- gência de atuação relaciona-se principalmente com a microrregião composta pelos municípios de Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Carazinho, Catuípe, Condor, Cruz Alta, Ibirubá, Ijuí, Nova Ramada, Pejuçara, Saldanha Marinho e Santa Bárbara do Sul. O Campus segue sua função social no contexto educacional levando em conta os cursos elenca- dos nas audiências públicas, e neste sentido, mantém conforme a necessidade, a reavaliação das demandas locais e regionais, redirecionando suas áreas de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento local e regio- nal. Panambi pertence ao Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Noroeste Colonial e possui importante re- lação com o COREDE Alto Jacuí. Ambos contemplam, aproximadamente, 340.000 habitantes distribuídos em 25 muni- cípios participantes, onde se destacam os municípios de Panambi, Ijuí e Cruz Alta. Dados de 2010 indicam que a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais desses municípios está entre 4% e 5%. Já dados relativos a expor- tações totais pelos municípios participantes em 2014 apontam um total de pouco mais de 900 milhões de dólares. O COREDE Noroeste Colonial está em 2° lugar (0,826) no ranking estadual do Índice de Desenvolvimento Socioeconômi- co (IDESE), que avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação, à renda e à saúde, con- siderando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento. Além disso, ocupa a 18°, 12° e 15° colocações relacionadas à participação nos setores de agropecuária, indústria e serviços, respectivamente, num total de 28 COREDES. O município de Panambi se caracteriza por uma economia baseada na atividade industrial, especialmente voltada para a indústria metal-mecânica, e por isso também é conhecida pela alcunha de “Cidade das Máquinas”, cuja proje- ção ultrapassa fronteiras do país. Segundo dados da Associação Comercial e Industrial de Panambi, existem hoje apro- ximadamente 230 indústrias no Município que empregam cerca de 8.000 funcionários, proporcionando um fatura- mento de 902 milhões de reais no ano de 2013. Esse faturamento representa 64,25% da receita econômica de Pa- nambi. Panambi também se configura em um cenário nacional, juntamente com o município de Condor, como a maior concentração industrial voltada à produção de equipamentos de secagem, armazenamento e transporte de grãos do país, com cerca de noventa empresas inseridas nesse Arranjo Produtivo Local (APL). Além disso, há empresas do setor metal-mecânico, que não produzem produtos destinados ao pós-colheita, mas pertencem e reforçam o tamanho do complexo industrial da região, por utilizarem os mesmos fornecedores, empre- sas terceirizadas e instituições de apoio e ensino. Este fato, gera um consumo de aço no município de Panambi em

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Campus

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O IFFar Campus Panambi vem trabalhando para se consolidar como referência em educação profissional, científica e tecnológica na região, por meio da aproximação com a comunidade, ofertando cursos que possam impulsionar a qualidade de vida das pessoas, bem como o crescimento local e regional, em consonância com o arranjo produtivo local. Na ideia de expandir suas ações de ensino, pesquisa e extensão e reavaliar as demandas locais e regionais, a instituição, ciente de seu papel em formar cidadão críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento sustentável, propõe a criação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial. Desta ma- neira, o Campus acredita que pode contribuir de forma eficiente com a formação de profissionais com conhecimentos ligados à tecnologia industrial para atuar nas indústrias da região. A criação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, nos moldes propostos, está sintonizada com a identidade regional, com o compromisso de estimular alternativas para o desenvolvimento local, seja com atividades de ensino, pesquisa ou de extensão relacionadas aos conteúdos abordados ao longo do curso. Enfatiza atividades de planejamento, gerenciamento e operação de processos industriais, além de possibilitar aos profissionais formados nessa área a realização de pós-graduação em áreas afins. A proposta surgiu a partir de reuniões gerais e discussões que envolveram o corpo docente e técnico administrati- vo, e depois na forma de reuniões realizadas em grupo de trabalho envolvendo as coordenações de eixo e cursos, bem como as direções do Campus. O objetivo foi avaliar as possibilidades de alternativas de verticalização, como consta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2014-2018). As propostas foram analisadas mediante avaliação de crité- rios como relação entre quantidade de alunos por professor no Campus, infraestrutura (disponível e requerida), corpo docente e demanda regional. Essa proposta foi apresentada e discutida em reuniões do Colegiado de Campus, com participação da comunidade externa e, após solicitação, foi autorizada a emissão de Ordem de Serviço para criação da Comissão de Elaboração do Projeto de Criação de Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial (ANEXO C).

2.3. Objetivos do Curso

2.3.1. Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial do Instituto Federal Farroupilha - Campus Panambi visa formar tecnólogos capazes de atuar nos diferentes setores produtivos da indústria, oferecendo uma formação sólida que atenda com excelência às demandas e tendências tecnológicas da região, bem como uma formação humanística que proporcione a reflexão e compreensão dos processos vividos. Além disso, o tecnólogo tem a oportunidade de realizar sua formação vinculando ensino, pesquisa e extensão, nas atividades proporcionadas pela Instituição em inte- ração com as indústrias que compõem o arranjo produtivo regional bem como acompanhar as tendências tecnológi- cas, através de pesquisa.

2.3.2. Objetivos Específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial tem os seguintes objetivos específicos:  Formar profissionais com embasamento teórico e prático, com capacidade para trabalhar nos diferentes setores industriais de: eletrotécnica, eletrônica, mecânica, informática e gestão na manutenção de equi- pamentos e sistemas de automação industrial;

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 Fornecer subsídios científicos e tecnológicos, possibilitando aos egressos do Curso atuar profissional- mente na área e/ou realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento;  Contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua área de atuação, bem como para o de- senvolvimento sustentável da região e do país;  Preparar os egressos do Curso para participarem de forma responsável, ativa, crítica e criativa da vida em sociedade, na condição de tecnólogo em Automação Industrial.

2.4. Requisitos e formas de acesso

Para ingresso no Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial é necessário ter concluído o Ensino Médio e ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio - Enem. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o Enem foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando con- tribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade. A partir de 2009, passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior de graduação, através do Sistema de Seleção Unifica- da (SiSU), que é um sistema informatizado gerenciado pelo MEC, no qual as instituições públicas de Ensino Superior oferecem suas vagas. O Processo Seletivo do SiSU é realizado duas vezes ao ano, entretanto o IFFar optou por ofertar vagas sempre no primeiro semestre de cada ano, tendo em vista a periodicidade anual de oferta de vagas dos seus cursos superiores de graduação. A inscrição dos candidatos no SiSU, para os cursos superiores de graduação do IFFar, é gratuita e ocorre no início do primeiro semestre letivo, sempre pela internet. A cada edição do SiSU, as IES ofertam suas vagas e os candi- datos melhores classificados são selecionados para ingresso. Neste cenário, a seleção para ingresso nos cursos superiores de graduação do IFFar se dá via SiSU, definindo-se a reserva de 30% das vagas para essa forma de ingresso e os demais 70% das vagas terão seleção através da nota do Enem, com a inscrição realizada pelo candidato diretamente no IFFar, conforme Resolução CONSUP nº 02/2018.

3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 3.1. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no âmbito do Curso Superior de Automa- ção Industrial estão em consonância com as políticas constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal Farroupilha - IFFar, as quais convergem e contemplam as necessidades do curso. O ensino proporcionado pelo IFFar é oferecido por cursos e programas de formação inicial e continuada, de educa- ção profissional técnica de nível médio e de educação superior de graduação e de pós-graduação, desenvolvidos arti- culadamente à pesquisa e à extensão, sendo o currículo fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, meto- dológicas, socioculturais e legais expressas no seu projeto Político Pedagógico Institucional e norteadas pelos princí- pios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisciplinaridade, da con- textualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma con- cepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.

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igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e ampliar a formação integral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios de caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; estimular a participação dos educandos, por meio de suas representações, no processo de gestão democrática. Para cumprir com seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Programa de Segurança Alimentar e Nutricional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa de Atenção à Saúde; Programa de Apoio à Permanência; Programa de Apoio Didático-Pedagógico, entre outros. Dentro de cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílio financeiro aos estudan- tes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio permanência, auxílio transporte, auxílio às atividades extracurriculares remuneradas e auxílio alimentação). A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações, é concebida como um direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como pela destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada campus para esta finalidade. Para o desenvolvimento dessas ações, cada campus do Instituto Federal Farroupilha possui, em sua estrutura or- ganizacional, uma Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), a qual, juntamente com uma equipe especializada de profissionais e de forma articulada com os demais setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao acesso, permanência, sucesso e participação dos alunos no espaço escolar. A CAE Campus Panambi é composta por uma equipe de dez servidores, sendo uma Psicóloga, uma Médica, uma Odontóloga, uma Nutricionista, uma Técnica em Enfermagem, uma Enfermeira, uma Assistente Social e três Assisten- tes de Alunos. Oferece em sua infraestrutura: refeitório, sala de convivência para os alunos, espaço para atendimento individual da psicóloga, espaço para ações de saúde e outra para organizações estudantis.

3.2.2. Núcleo Pedagógico Integrado (NPI)

O Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) é um órgão estratégico de planejamento, apoio e assessoramento didático- pedagógico, vinculado à Direção de Ensino do campus , ao qual cabe auxiliar no Projeto de Desenvolvimento Instituci- onal (PDI), no Projeto Político Pedagógico Institucional (PPI) e na Gestão de Ensino do campus , comprometido com a realização de um trabalho voltado às ações de ensino e aprendizagem, em especial no acompanhamento didático- pedagógico, oportunizando, assim, melhorias na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada dos docen- tes e técnico-administrativos em educação. O NPI é constituído por servidores que se inter-relacionam na atuação e operacionalização das ações que permei- am os processos de ensino e aprendizagem na instituição. Tendo como membros natos os servidores no exercício dos seguintes cargos e/ou funções: Diretor (a) de Ensino; Coordenador (a) Geral de Ensino; Pedagogo(o); Responsável pela Assistência Estudantil no campus ; Técnico(s) em Assuntos Educacionais lotado(s) na Direção de Ensino. Além dos membros citados poderão ser convidados para compor o Núcleo Pedagógico Integrado, como membros titulares, outros servidores efetivos do campus. A finalidade do NPI é proporcionar estratégias, subsídios, informações e assessoramento aos docentes, técnico- administrativos em educação, educandos, pais e responsáveis legais, para que possam acolher, entre diversos itinerá- rios e opções, aquele mais adequado enquanto projeto educacional da instituição e que proporcione meios para a formação integral, cognitiva, inter e intrapessoal e a inserção profissional, social e cultural dos estudantes.

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Além do mais, a constituição desse núcleo tem como objetivo, promover o planejamento, implementação, desen- volvimento, avaliação e revisão das atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem em todas as suas mo- dalidades, formas, graus, programas e níveis de ensino, com base nas diretrizes institucionais. O envolvimento do NPI abrange em seu trabalho auxiliar a elaboração, reestruturação e implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o desenvolvimento de atividades voltadas à discussão, orientação, elaboração e garantia de execução dos Projetos Pedagógicos dos Cursos em todos os níveis e modalidades ofertados no campus , a divulgação e orientação sobre novos saberes, legislações da educação e ensino técnico e tecnológico, na prevenção de dificuldades que possam interferir no bom inter-relacionamento entre todos os integrantes das comunidades educati- vas do campus. Garantir a comunicação clara, ágil e eficiente entre os envolvidos nas ações de ensino e aprendizagem, para efetivar a coerência e otimizar os resultados, como também demais objetivos e atividades que venham ao encon- tro da garantia da qualidade de ensino que estejam relacionados com a finalidade e objetivos do NPI de cada campus.

3.2.3. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social

O IFFar – Campus Panambi possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento pedagógico, psicológico e social dos estudantes, tais como: psicólogo, educador especial, assistente social, técnico em assuntos educacionais e assistente de alunos. A partir do organograma institucional estes profissionais atuam em setores como: Coordenação de Assistência Es- tudantil (CAE), Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) e Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), os quais desenvolvem ações que tem como foco o atendimento ao discente. O atendimento compreende atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, tendo como foco não apenas o estudante, mas todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na reorientação deste processo. As atividades atenderão a demandas de caráter pedagógico, psicológico, social, entre outros, através do atendi- mento individual e/ou em grupos, com vistas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem. Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional especializado pelo Nú- cleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), que visa oferecer suporte ao processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilida- des/superdotação, envolvendo também orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do processo de ensino às necessidades destes sujeitos. Aos alunos que apresentam transtornos de aprendizagem, bem como dificuldades cognitivas, também é oferecido suporte e atendimento, seja individualmente, em grupo e/ou por meio de projetos que visam atender às suas especi- ficidades. Todos os atendimentos oferecidos pela docente de Educação Especial do campus têm por objetivo potencia- lizar o processo de ensino/aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos ou dificuldades, orientando o grupo de docentes nas adaptações curriculares necessárias.

3.2.4. Atividades de Nivelamento

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da escola como espaço formativo de identidades. Questões ligadas ao corpo, à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, à orientação sexual, à identidade de gênero são temas que fazem parte desta polí- tica; III – diversidade étnica: dar ênfase às ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indí- gena, valorizando e promovendo a diversidade de culturas no âmbito institucional; IV – oferta educacional voltada às necessidades das comunidades do campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural e produtiva, de modo a conciliar tais atividades com a formação acadêmica; V - situação socioeconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em vulnerabili- dade socioeconômica. Para a efetivação das ações inclusivas, o IFFar constituiu o Plano Institucional de Inclusão, que promoverá ações com vistas: I – à preparação para o acesso; II – a condições para o ingresso; III - à permanência e conclusão com sucesso; IV - ao acompanhamento dos egressos. Para auxiliar na operacionalização da Política de Educação Inclusiva, o Campus Panambi conta com a Coordenação de Ações Inclusivas (CAI), que constitui os Núcleos Inclusivos de Apoio aos Estudantes (NAE): Núcleo de Apoio às Pes- soas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS). Há também, na Reitoria, o Núcleo de Elaboração e Adaptação de Materiais Didático/pedagógicos – NEAMA do IF- Far. (Resolução CONSUP nº 033/2014), que tem como objetivo principal o desenvolvimento de materiais didáti- co/pedagógicos acessíveis aos estudantes e servidores com deficiência visual incluídos na Instituição. Os materiais produzidos podem ser tanto em Braille quanto em formato acessível, para aqueles que utilizam leitor de tela. O NEA- MA realizará as adaptações solicitadas pelos campi de acordo com as prioridades previstas em sua Resolução, quais sejam: Planos de Ensino, Apostilas completas de disciplinas, Avaliações, Exercícios, Atividades de orientação, Bibliogra- fias Básicas das disciplinas, Documentos Institucionais, seguindo uma metodologia que depende diretamente da quan- tidade e qualidade dos materiais enviados, tais como: figuras, gráficos, fórmulas e outros de maior complexidade. A prioridade no atendimento será dada aos campi que possuem estudantes com deficiência visual e nos quais não há profissionais habilitados para atendê-los, procurando assegurar assim, as condições de acesso, permanência e forma- ção qualificada dos estudantes incluídos no IFFar.

3.2.6.1. Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE)

O Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais NAPNE- do Instituto Federal Farroupilha Campus Panambi – RS, criado pela Portaria nº 20, de 4 de maio de 2010, é um setor da instituição que desenvolve ações de implantação e implementação do Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (TecNep/MEC). O núcleo tem por finalidade promover a cultura da educação para a convivência, aceitação da diversidade e, prin- cipalmente, buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a promo-

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ver inclusão de todos na educação. Para tanto, conta com uma sala multifuncional que tem por finalidade disponibili- zar equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a apoiar a ampli- ação da oferta do atendimento educacional especializado – AEE. O NAPNE tem como finalidade promover a implantação e consolidação de políticas inclusivas no Instituto Federal Farroupilha, regulamentada pela Resolução n° 015/2014. Tendo em vista o acesso significativo de estudantes que fazem parte do público-alvo da Educação Especial nos di- ferentes níveis e modalidades de Educação no IFFar, e considerando o Decreto nº 7.611/2011 e a Lei nº 12.764/12, essa instituição implementou o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Regulamento do AEE no IFFar (Reso- lução nº 015/15) define como alunado desse atendimento os estudantes com deficiência, com transtorno do espectro do autismo, que apresentam altas habilidades/superdotação e transtornos globais de desenvolvimento, seguindo as indicações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008). Trata-se de um serviço oferecido no turno oposto ao turno de oferta regular do estudante, no qual um profissional com formação específica na área desenvolve atividades de complementação e suplementação dos conteúdos desenvolvidos na sala de aula comum. Esse atendimento é realizado em uma Sala de Recursos Multifuncionais e prevê, além do uso de re- cursos diferenciados, orientações aos professores.

3.2.6.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal Farroupilha, é constituído por Gru- pos de Ensino, Pesquisa e Extensão através de Portaria, voltados para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-raciais. O NEABI do campus foi criado pela Portaria nº 57, de 30 de novembro de 2010 e está voltado para as ações afirma- tivas e em especial para a área do ensino sobre África, Cultura Negra e História do Negro no Brasil, pautado na Lei nº 10.639/2003 e das questões Indígenas, Lei nº 11.645/2008, que normatiza a inclusão das temáticas nas diferentes áreas de conhecimento e nas ações pedagógicas. O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI – tem os seguintes objetivos: I - promover encontros de reflexão e capacitação de servidores em educação, para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira, da cultura indígena e da diversidade na construção histórica e cultural do país; II - promover a realização de atividades de extensão como seminários, conferências, painéis, simpósios, encontros, palestras, oficinas, cursos e exposições de trabalhos e atividades artístico-culturais; III - propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do campus nos aspectos étnico- raciais; IV - implementar a Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa- ção das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que estão pautadas em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valo- rização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas; V - fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunidades interna e ex- ternas ao Instituto: Universidades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, comunidades indígenas e outras instituições públicas e privadas;

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

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Visando a implementação do Programa, o IFFar institui em seus campi ações, como: sensibilização e formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos alunos; programas de acolhimento e acompanhamento aos alunos; ampliação dos espaços de interação entre a comunidade externa, a instituição e a famí- lia; prevenção e orientação pelo serviço de saúde dos campi ; programa institucional de formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos cursos; entre outras. Através de projetos como o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes, o IFFar trabalha em prol do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES/2010).

3.3.1. Acompanhamento de Egressos

O IFFar concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao planejamento, definição e retroali- mentação das políticas educacionais da instituição, a partir da avaliação da qualidade da formação ofertada e da inte- ração com a comunidade. Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de for- mação continuada, com base nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da institui- ção o atendimento aos seus egressos. A instituição mantém programa institucional de acompanhamento de egresso, a partir de ações contínuas e articu- ladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de curso supe- rior, conforme resolução vigente.

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4.1. Perfil do Egresso De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2016), o profissional com formação supe- rior de tecnologia em automação industrial projeta e gerencia a instalação e o uso de sistemas automatizados de con- trole e supervisão de processos industriais. Supervisiona a implantação e operação de redes industriais, sistemas su- pervisórios, controladores lógicos programáveis, sensores e atuadores presentes nos processos. Vistoria, realiza perí- cia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação. Além disso, a formação ofertada no âmbito do IFFar - Campus Panambi possibilita aos estudantes: atuar na socie- dade de forma comprometida com o desenvolvimento regional sustentável; agir com base em princípios éticos e de- mocráticos, respeitando e valorizando a diversidade étnica, religiosa, de gênero, de sexualidade e as diferenças indivi- duais; reconhecer a importância do conhecimento científico, em suas diversas áreas, para a construção de soluções inovadoras com vistas na melhoria das condições de vida em sociedade; identificar o trabalho como atividade huma- na voltada a atender as necessidades subjetivas e objetivas da vida em sociedade; analisar criticamente as relações estabelecidas no mercado de trabalho de forma a identificar seus direitos e deveres como trabalhador, exercendo plenamente sua cidadania; e reconhecer-se como sujeitos em constante formação, por meio do compartilhamento de saberes no âmbito do trabalho e da vida social.

4.1.1. Áreas de atuação do Egresso

De acordo com o perfil do egresso e as Diretrizes Curriculares para o Curso, os profissionais egressos do Curso Su- perior de Tecnologia em Automação Industrial estarão preparados para atuar em diversas situações profissionais.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Campus

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O profissional Tecnólogo em Automação industrial pode ter as seguintes áreas de atuação: ● Empresas especializadas em automação industrial; ● Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos e assistência técnica; ● Indústrias com processos automatizados; ● Indústrias com setores de manutenção de processos contínuos; ● Institutos e Centros de Pesquisa; ● Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

4.2. Metodologia A organização curricular do Curso atende aos princípios do trabalho com a finalidade educativa e de flexibilidade, estando, portanto, a matriz curricular estruturada em disciplinas, levando-se em conta as habilidades e competências que o futuro profissional deve possuir para o desempenho satisfatório no mundo do trabalho. A flexibilização curricular acontece por meio de disciplinas eletivas e outros mecanismos de organização de estu- dos, como as práticas profissionais integradas, que contemplem conhecimentos relevantes, capazes de responder a demandas pontuais e de grande valor para comunidade interna e externa, respeitando os saberes e as experiências do estudante, mantendo contato com seu contexto de vida. Com base na perspectiva do currículo integrado, o curso desenvolve a articulação dinâmica entre trabalho/ensino, prática/teoria, ensino/pesquisa e ensino/extensão fortalecendo as relações entre trabalho e ensino. Nesse sentido, são sugeridas algumas práticas pedagógicas para a condução das disciplinas que visam estabelecer as dimensões in- vestigativas e interativas como princípios formativos, bem como a aproximação da teoria com realidade profissional. Entre elas: I – apoio à iniciação científica, a fim de despertar o interesse pela pesquisa e instigar os estudantes na busca de novos conhecimentos; II – atividades de pesquisa bibliográfica, utilizando-se do acervo da biblioteca e de consultas ao Portal de Periódi- cos da CAPES e a bancos de dados da área; III – exposição dos trabalhos de pesquisas desenvolvidos pelos acadêmicos (publicação de resumos, participação em seminários, congressos, simpósios e outros), incentivando a participação na Mostra Acadêmica Integrada do cam- pus e na Mostra da Educação Profissional e Tecnológica; IV – apoio ao trabalho acadêmico e a práticas interdisciplinares, sobretudo nos seguintes momentos: projeto inte- grador englobando as diferentes disciplinas; participação das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos Afro- Brasileiros e Indígenas (NEABI) como a Semana Nacional da Consciência Negra e demais atividades formativas promo- vidas em âmbito institucional; organização da semana acadêmica do curso; estágio extracurricular e atividades com- plementares; V – incentivo à participação em jogos de integração do IF, em oficinas de artes e músicas, entre outros; VI – abordagem de temas transversais que contemplem assuntos que não são específicos das disciplinas que com- põem a matriz curricular do curso, mas importantes para a formação pessoal e profissional dos educandos; VII – aulas práticas, em laboratórios nas instituições de pesquisa e extensão, bem como nas empresas públicas e privadas;