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Programação de Controladores Lógicos Programáveis: Métodos e Aplicações, Resumos de Automação

Os métodos de programação de controladores lógicos programáveis (plc) utilizando exemplos de circuitos a relés e diagramas funcionais. Além disso, é apresentado um comparativo entre os métodos de diagrama de circuitos e diagrama funcional, bem como a vantagem de se utilizar um plc em relação aos circuitos a relés. O texto também aborda as linguagens de programação utilizadas nos plcs e os métodos de verificação de processamento e computação.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 24/11/2022

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mauro-santos-51 🇧🇷

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CPM – Programa de Certificação do Pessoal de Manutenção
Instrumentação
Automação Básica
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CPM – Programa de Certificação do Pessoal de Manutenção

Instrumentação

Automação Básica

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Índice

  • 1.1 – Tópicos da álgebra de Boole 1 – NOÇÕES DE CIRCUITOS LÓGICOS
  • 1.2 – Simplificação de circuitos lógicos
  • 1.3 – Montagem de circuitos com condições estabelecidas
  • 2.1 – Controle sequêncial 2 – PRÍNCIPIO DE CONTROLE SEQUENCIAL E CIRCUITOS BÁSICOS
  • 2.2 – Circuito sequêncial
  • 2.3 – Circuitos básicos
  • 3.1 – Introdução 3 – DIAGRAMAS DE COMANDO
  • 3.2 – Intertravamento de contatores
  • 3.3 – Sistemas de partida de motores
  • 3.4 – Comando de um contator por botões ou chaves
  • 3.5 – Reversão de rotação de motor trifásico com contator
  • 3.6 – Reversão de rotação de motor trifásico com contator e chaves fim de curso
  • 3.7 – Partida com comutação automática estrela-triângulo de um motor
  • 3.8 – Partida automática de motor trifásico com autotransformador
  • 3.9 – Partida com motor de rotor bobinado com comutação de resistência
  • 3.10 – Partida consecutiva de motores com relés temporizados
  • 3.11 – Partida automática e frenagem eletromagnética de motor trifásico
  • 4.1 – Surgimento do controlador programável 4 – O CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL
  • 4.2 – Introdução da tecnologia de controladores lógico programáveis – PLC’s
  • 4.3 – Arquitetura do controlador programável
  • 4.4 – Programação do controlador programável
  • 5.1 – Introdução 5 – ARQUITETURA DIGITAIS E INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
  • 5.2 – Sistema de aquisição de dados “DAS”
  • 5.3 – Sistema supervisório de controle “SPC”
  • 5.4 – Sistema de controle digital direto “DDC”
  • 5.5 – Sistema de controle com controladores programáveis
  • 5.6 – Sistema de controle digital distribuído – “SDCD”

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i) A = A j) A.B B.A

A B B A

k) A.(B.C) (A.B).C

A (B C) (A B) C

l) A.(A B) A

A A.B A

m) A.(B C) AB A.C

A B.C (A B).(A C)

n) A.(A B) A.B

A A.B A B

o) A.B A B

A B A.B

1.1.2 - Circuitos Sequenciais

a) Circuito Liga

Na figura 1.1, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0” ), a lâmpada X está apagada ( estado “0”). Quando a chave A está fechada ( estado “1” ), a lâmpada X está acesa ( estado “1”).

A equação deste circuito é A=X. Os possíveis estados de A e X são mostrados na tabela verdade 1.1.

Figura 1.1 (^) Tabela 1.

b) Circuito Desliga ( NOT)

Na figura 1.2a, temos a chave A e a lâmpada X. Quando a chave A está aberta ( estado “0”), a lâmpada X está acesa ( estado “1”). Quando a chave A está fechada ( estado “1”), a lâmpada X está apagada ( estado “0”).

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A equação deste circuito é A = X. Os possíveis estados de A e X são mostrados na tabela 1.2. Esta lógica é, geralmente, realizada com contato normalmente fechado, como mostrado na figura 1.2b.

Figura 1.2a Figura 1.2b (^) Tabela 1.

c) Circuito E (AND)

Na figura 1.3 temos as chaves A e B em série e a lâmpada X. Somente quando ambas as chaves, A e B, estão ligadas ( estado “1”) , a lâmpada X está acesa ( estado “1”).

A equação deste circuito é (^) A. B= (^) X. Os possíveis estados de A, B e X são mostrados na tabela 1.3.

Figura 1.3 (^) Tabela 1.

d) Circuito ou (OR)

Na figura 1.4 temos as chaves A e B em paralelo e a lâmpada X. Quando uma das chaves, A ou B, ou ambas, estão fechadas ( estado “1”), a lâmpada X está acesa (estado ”1”).

A equação deste circuito é A + B=X. Os possíveis estados de A, B e X são mostrados na tabela 1.4.

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1.2 - SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITO LÓGICOS

1.2.1 – Simplificação Utilizando a Álgebra de Boole

Aplicando os postulados e teoremas da álgebra de Boole, podemos simplificar expressões, o que implica em simplificação de circuitos.

Exemplo 01 :

Simplificar o circuito da figura 1.5.

Figura 1.

Solução :

A equação deste circuito é : L =A+(A+B).(A+B)

A B

A B.A

A A.B B.A

L A (A B).(A B) A A.A A.B B.A B.B

A figura 06 representa o circuito simplificado.

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A B C

A B.C B

A.B.C A B

L C.X Y C.(A B) A.B

A figura 08 representa o circuito simplificado.

Figura 1.

1.2.2 – Simplificação com Mapa de KARNAUGH

Quando utilizamos os teoremas e postulados Booleanos para simplificação de uma circuito lógico qualquer não podemos afirmar, que a equação resultante está na sua forma minimizada. Existem métodos de mapeamento de circuitos lógicos, que possibilitam a minimização de expressões com N variáveis. Um desse métodos é a utilização do mapa de KARNAUGH e é indicado para minimização de até 4 variáveis.

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Exemplo 1 :

Simplificar o circuito da figura 1.9.

Figura 1.9 Figura 1.

Solução:

A equação deste circuito é : L =A.B+A.B+A.B

Marcamos no mapa de Karnaugh, figura 1.11, as regiões correspondentes a cada parcela da equação do circuito.

Figura 1.

Tomamos o menor número de pares de parcelas vizinhas. A mesma região pode pertencer a

pares diferentes. As regiões 1 ( parcela A ) e 2 ( parcela B) correspondem à simplificação do circuito que é :

L =A+B

A figura 1.10 representa o circuito simplificado.

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1.3 – MONTAGEM DE CIRCUITOS COM CONDIÇÕES ESTABELECIDAS

1.3.1 – Método da Soma de Produtos

Devemos inicialmente preencher a tabela verdade nas condições do problema. Somam-se os produtos das entradas onde se tem a saída no estado “1”, sendo que as variáveis de entrada no estado “0” são barradas. A equação assim obtida é a solução do circuito.

Exemplo :

Montar o circuito que contém 3 chaves A,B e C e uma lâmpada na seguinte condição: quando pelo menos duas chaves estiverem ligadas, a lâmpada estará acesa.

Figura 1.15 Figura 1.

Solução:

As saídas ,, e  da tabela verdade, figura 1.15, atendem às condições do problema.

Então :

L =A.B.C+A.B.C+A.B.C+A.B.C

No mapa de KARNAUGH, figura 16, marcamos :

Região V, parcela A.B.C

Região V, parcela A.B.C

Região V, parcela A.B.C Região V, parcela A.B.C

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tomamos o menor número de duplas vizinhas.

As regiões 1 ( parcela A.B), 2 (parcela B.C) e 3 ( parcela C.A), correspondem à simplificação do circuito que é :

L =A.B+B.C+C.A

A figura 1.17 representa o circuito simplificado.

Figura 1.

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6- Quando o tanque esvaziar, fechar “V 3 ”.

Os passos de 1 a 6 são repetidos quantas vezes forem necessárias.

Este processo pode ser realizado automaticamente, figura 2.2, nesta sequência :

1- Apertando-se a botoeira de partida, o processo irá iniciar com a abertura da válvula solenóide “VS 1 ”, e a matéria prima chegará ao tanque.

2- Quando for atingido certo nível de matéria, a válvula solenóide “VS 1 ” irá fechar devido à atuação do sensor de nível “SN”.

3- Fechando-se a válvula solenóide “VS 1 ”, a chave de fluxo “CFC 1 ” irá abrir a válvula solenóide “VS 2 ” para aquecimento com passagem de vapor e também ligar o motor “M” do homogenizador para agitar a matéria.

4- Quando a matéria atingir certa temperatura, a válvula solenóide “VS 2 ” irá fechar, e o motor “M” irá parar devido à atuação do sensor de temperatura “ST”.

5- Fechando-se a válvula solenóide “VS 2 ”, a chave de fluxo “CFC 2 ” irá abrir a válvula solenóide “VS 3 ”, dando vazão à matéria e acionando um temporizador.

6- Após certo tempo, a válvula solenóide “VS 3 ”, irá fechar e acionará a chave fluxo “CFC 3 ”, que fará abrir a válvula solenóide “VS 1 ”, recomeçando o processo. Este processo será interrompido apertando-se a botoeira de parada quando a válvula solenóide “VS 3 ” estiver terminando de fechar.

Um número predeterminado de execuções do processo pode ser conseguido usando-se um contador.

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2.1.2 – Características do controle sequencial

O controle sequencial tem as seguintes características :

a) do sinal de entrada até o de saída a sequência de operações obedece uma ordem predeterminada;

b) durante a execução da sequência, o sinal de controle é transmitido obedecendo certas condições;

c) o passo seguinte é executado dependendo do resultado anterior;

Geralmente, o controle sequencial é o mais conveniente, indicado e utilizado em operações de atuação passo a passo, como, por exemplo, partida-parada, modificar condição de execução de manual para automático, etc.

2.1.3 – Diagrama de Blocos

Na figura 2.3 é mostrado o diagrama de blocos do comando sequencial.

  1. Um dispositivo de comando é acionado por um operador;

  2. Um sinal é transmitido para o dispositivo de processo que irá atuar de maneira predeterminada.

  3. O sinal de detecção, que significa a condição de processo, é enviado aos dispositivos de sinalização;

  4. Um sinal de controle, resultante de um sinal de processo e/ou detecção, é transmitido ao dispositivo de final de controle;

  5. O sinal transmitido do dispositivo de final de controle atua sobre o dispositivo controlado;

  6. Com a atuação dos dispositivos controlados, a variável controlada atinge uma condição predeterminada, e os dispositivos sensores e de proteção atuam.

  7. Um sinal de detecção, que significa condição da variável controlada, é enviado aos dispositivos de sinalização e/ou aos de processo, para a próxima sequência de operações.

  8. Os dispositivos de sinalização indicam as condições de processo e da variável controlada ao operador. Dependendo do resultado dessa sinalização, o operador poderá acionar o dispositivo de comando quando necessário.

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Exemplo :

Equações :

1 2 3

3 1 3 2

2 1

1 0

h d.d .d

d (d d ).d

d b

d b

O funcionamento do circuito da figura 2.4 é mostrado nos diagramas de tempo (figura 2.5a e 2.6a) e de transição (figura .2.5b e 2.6b).

a) Com acionamento de “b 0 ” em primeiro lugar:

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OBSERVAÇÃO:

No diagrama de transição, a indicação de um passo sem círculo representa um estado transitório. Por exemplo, na figura 2.5b, na posição 4, o relé “d 3 ” está na energização e em 1 está na desenergização. Na mesma figura as indicações “1” e “0” significam lâmpada “h” acesa e apagada, respectivamente.

b) Com acionamento de “b 1 ” em primeiro lugar:

Comparando os procedimento descritos anteriormente, verifica-se que a lâmpada “h” acende- se somente quando “b 0 ” é acionado em primeiro lugar.

2.2.3 – Montagem de circuito com condições estabelecidas

O circuito é montado a partir da equação que pode ser obtida do diagrama de tempo ou do diagrama de transição, com condições estabelecidas.

Exemplo :

Montar um circuito que contém duas botoeiras “b 0 ” e “b 1 ”, um contador auxiliar “d” e uma lâmpada “h”, de modo que :

 quando se apertar a botoeira “b 1 ”, a lâmpada “h” se acenda e permaneça acesa;

 quando se apertar a botoeira “b 0 ”, a lâmpada “h” se apague e permaneça apagada;

 quando se apertar as duas botoeiras “b 0 ” e “b 1 ” juntas , a lâmpada “h” permaneça acesa.