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Ausculta pulmonar, Notas de estudo de Enfermagem

Com Sons...

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 07/11/2010

carla-xavier-martins-10
carla-xavier-martins-10 🇧🇷

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AUSCULTA PULMONAR
CONCEITO :
Ausculta é o método semiológico básico no
exame físico dos pulmões realizada com o auxílio
de um estetoscópio.
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Baixe Ausculta pulmonar e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

AUSCULTA PULMONAR

CONCEITO :

Ausculta é o método semiológico básico no

exame físico dos pulmões realizada com o auxílio

de um estetoscópio.

OBS:

• A auscultação direta ou imediata, ou

seja, colocando-se o ouvido na

parede torácica, não se utiliza mais,

embora por intermédio dela seja

possível perceber também as

vibrações da parede

COMO AUSCUTAR???

  • (^) Para sua realização exige-se silêncio,

geralmente com o paciente sentado com o

tronco bem vertical. Deve ser feita de

maneira comparativa entre as regiões de

cada lado do pulmão. O estetoscópio deve

ser movimentado de um segmento

pulmonar a outro em cada hemitórax.

TÉCNICA DE AUSCUTA

Iniciar-se a ausculta, com o examinador

colocando-se atrás ou lateralmente ao

paciente

O paciente deve estar com o tórax

despido para perfeito acoplamento do

estétoscópio

Deve ser orientado a respirar pausada e

profundamente, com a boca entreaberta,

sem fazer ruído

SONS DE UMA RESPIRAÇÃO

NORMAL:

  • (^) A respiração produz turbulência aérea e

vibração das estruturas pulmonares

produzindo os sons da respiração.

SOM TRAQUEAL

  • (^) É o som produzido na traquéia pela

passagem do ar e é audível na região

anterior do pescoço sobre a traquéia.

Alguns autores dão o nome a este de som

bronquial, uma vez que é muito

semelhante e de praticamente mesma

sonoridade.

SOM VESICULAR

  • (^) O som vesicular é formado pela passagem

do ar pelo parênquima pulmonar (como

dos bronquíolos para os alvéolos). .É

caracterizado por uma inspiração de

intensidade de duração maior, bem

audível, suave, e, logo a seguir, uma

expiração curta e pouco audível. È

chamado de murmúrio vesicular e é ouvido

normalmente na maior parte do tórax.

SOM BRONCOVESICULAR

  • (^) Neste tipo de respiração, somam-se as

características brônquicas com do

murmúrio vesicular. Deste modo, a

intensidade e a duração da inspiração e

da expiração têm igual magnitude, ambas

um pouco mais fortes que no murmúrio

vesicular, mas sem atingir a intensidade

da respiração brônquica. È chamado de

murmúrio broncovesicular

Ronco

  • (^) O ronco é um ruido adventício

predominantemente inspiratório, podendo ser

audível também na expiração. Sua tonalidade é

grave, intenso, semelhante ao ronco observado

durante o sono, é modificado pela tosse.

  • (^) Corresponde movimentação de muco e de

líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente

brônquios de grosso calibre) ou a presença de

secreções espessas aderentes às paredes

brônquicas com consequente diminuição de seu

calibre. Indicam asma brônquica, bronquites,

bronciectasias e obstruções localizadas.

Sibilo

  • (^) São sons contínuos, musicais e de longa

duração. Os sibílos têm sua origem nas vias

aéreas e requerem o fechamento dos

brônquios para serem produzidos. Os sibilos

acompanham as doenças que levam à

obstrução de fluxo aéreo, como a asma e

DPOC, mas podem acontecer em inúmeras

outras doenças que acometem as vias aéreas.

É popularmente chamado de "Chiado".

SIBILOS POLIFÔNICOS

  • (^) É produzido pela compressão dos

brônquios centrais e é um sinal freqüente

da maioria dos tipos de doença obstrutiva

pulmonar crônica sibilo polifônico também

pode aparecer em indivíduos normais, nos

quais é chamado de sibilo da inspiração

forçada.

Estertores úmidos

  • (^) Os estertores com sons crepitantes

podem ser explosivos, agudos e de curta

duração, ocorrendo no final da inspiração.

São gerados principalmente pela abertura

dos alvéolos que se acham colapsados ou

ocluídos por líquido viscoso. Não se

modificam com a tosse****.

CREPITAÇÕES INSPIRATÓRIA

TARDIA

  • (^) São características dos pacientes com doença

pulmonar restritiva. São normalmente mais

numerosas que as precoces, variam com a posição

do paciente e normalmente são transmitidas à boca.

Parecem se originar nas vias aéreas periféricas,

cada crepitação representando a abertura abrupta

de uma única via aérea. Ocasionalmente, as

crepitações inspiratórias tardias estão associadas

com um sibilo curto no final da inspiração. Estas

crepitações são vistas nas seguinte doenças:

Fibrose Intersticial, Congestão Pulmonar da

Insuficiência Cardíaca, Sarcoidose Pulmonar,

Escleroderma, Pulmão Reumatóide.

Atrito pleural

  • (^) As camadas lisas e úmidas da pleura

normal movimentam-se fácil e

silenciosamente uma sobre a outra.

Entretanto, quando a superfície está

espessada por depósito de fibrina, por

celulas inflamatórias ou neoplásicas, o

deslizamento está impedido pela

resistência de fricção. O atrito de fricção foi

comparado ao ranger de um couro velho.