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Uma experiência interdisciplinar ocorrida no curso de pedagogia da universidade la salle, onde as aulas e atividades que antes eram presenciais passaram a ser realizadas de forma remota devido à pandemia da covid-19. O relato descreve as estratégias adotadas pela universidade para a formação de professores na utilização de diferentes tecnologias digitais para a condução das aulas remotas, bem como a visão dos estudantes de graduação sobre essa modalidade de ensino. Além disso, o documento aborda o acolhimento ao sofrimento psíquico de discentes durante esse período e as inovações educativas adotadas pelo curso de direito da universidade de cruz alta. O texto também discute o desafio de impactar a comunidade em aulas virtualizadas, a partir da experiência do curso de direito da universidade do vale do taquari, e as relações internacionais abordadas em escolas do vale do taquari/rs por meio de um projeto de extensão da mesma universidade.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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(Orgs.)
Comung Conversa 2020.
Seminário de Práticas Docentes.
Do presencial ao virtual: experiências docentes no Ensino
Superior em tempos de pandemia
1ª edição
Lajeado, 2021
Comung Conversa 2020. Seminário de Práticas Docentes. Do presencial ao virtual: experiências docentes no Ensino Superior em tempos de pandemia
Realização
Rede de Formação de Professores do COMUNG
Organizadores
Ana Lúcia Buogo - UCS
Ana Carolina Zago - URCAMP
Daniel Eduardo Reimann - UCS
Edson Moacir Ahlert - UNIVATES
Eliara Riasyk Porto - UPF
Giana Diesel Sebastiany - UNISC
Hildegard Susana Jung - UNILASALLE
Joice Nunes Lanzarini - UNISC
Tiago Weizenmann - UNIVATES
Comissão Científica
Ana Lúcia Buogo
Ana Carolina Zago
Daniel Eduardo Reimann
Edson Moacir Ahlert
Eliara Riasyk Porto
Giana Diesel Sebastiany
Hildegard Susana Jung
Joice Nunes Lanzarini
Tiago Weizenmann
PREFÁCIO
O Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas – COMUNG, criado em 1996, é integrado por 14 Instituições Comunitárias de Educação Superior: FEEVALE, UFN, UNIVATES, PUCRS, LASALLE, UCPEL, URCAMP, UCS, UNICRUZ, UPF, UNISC, UNISINOS, UNIJUI, URI. Sem dúvida, é o maior sistema de Educação Superior Comunitária em atuação no Rio Grande do Sul. Formamos uma verdadeira rede de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação que abrange todas as regiões gaúchas, com presença em muitos municípios do nosso Estado.
Ao longo da sua existência, o COMUNG representa uma série de conquistas para as suas instituições: programas e experiências compartilhadas; avaliação institucional; intercâmbios de professores e de alunos; qualificação e capacitação de funcionários e professores; fórum de tecnologia da informação; integração entre diversos segmentos, como assessores jurídicos, administrativos, bibliotecários; Rede Prosa; Formação Pedagógica para Professores das Escolas da Rede Estadual e Municipal via COREDES e SEDUC; uma Rede de Formação de Docentes das próprias instituições do COMUNG na oferta de pós-graduação lato sensu; e Fórum de Pesquisa em Educação Superior. O COMUNG avança ainda para ações colaborativas na área de gestão, inovação, tecnologia e empreendedorismo, como as missões internacionais realizadas anualmente e o Fórum de Gestão e Inovação, na sua 8ª edição em 2020.
Como educadores, e como pertencentes a uma Universidade Comunitária, nos deparamos cotidianamente com novos e grandes desafios. Nos últimos meses, passamos por um contexto que jamais imaginamos viver. Em meio à ameaça silenciosa de um vírus desconhecido, uma pandemia se instalou no mundo e nos forçou a nos isolarmos nas nossas casas, nos distanciarmos fisicamente e mudarmos completamente a nossa rotina. No entanto, foi preciso manter a interação aluno/professor/ conhecimento, o ensino de qualidade para nossos estudantes,
reafirmando nosso compromisso com a educação. Aprendemos, em tempo recorde, a adaptar nossa prática didático-pedagógica a uma modalidade não presencial; aprendemos com agilidade a flexibilizar nossas aulas presenciais e passamos a uma prática de ensino-aprendizagem remota, o que não foi simples, nem fácil para os docentes e para os estudantes. No entanto, chegamos ao fim de 2020 com um legado de aprendizagens importantes e transformadoras, reinventando assim a prática docente universitária.
A Rede de Formação de Docentes do COMUNG evidenciou muito bem essa questão e possibilitou o compartilhamento de saberes e experiências, enriquecendo reflexões e debates, que podem ser comprovados com os relatos a seguir, e tornou real a formação em rede. A partir dessa vivência, sabemos que é viável e que dá certo o pensar e o fazer conjunto do professor universitário. Juntos somos mais fortes e podemos fazer mais, com maior eficiência, gerando a produção do conhecimento em educação superior nas Universidades Comunitárias do Rio Grande do Sul que constituem o COMUNG
Profª Carmen Lúcia de Lima Helfer Presidente do COMUNG e Reitora da UNISC
SUMÁRIO
EIXO: ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
EIXO: ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
EIXO: ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
EIXO: EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIOS VIRTUALIZADOS
EIXO: GESTÃO INSTITUCIONAL DO PROCESSO DE MUDANÇA
EIXO: INTERAÇÃO PROFESSOR X ESTUDANTE
EIXO: PRÁTICAS DE PESQUISA NO ENSINO SUPERIOR
EIXO: PRÁTICAS E PROJETOS DE EXTENSÃO
Projeto integrador no curso de Pedagogia da URCAMP - práticas interdisciplinares
Angela Suzana Jagmin Carreta angelacarretta@urcamp.edu.br Viviane Kanitz Gentil vivianegentil@urcamp.edu.br
Centro Universitário da Região da Campanha - URCAMP
Resumo: No Brasil, o ensino superior atravessa um momento de reflexão quanto ao seu real papel de formador (qualificador) de profissionais com competências e aderência às demandas da sociedade e com o perfil de um cidadão interlocutor do século XXI. Neste sentido, o uso de ferramentas pedagógicas voltadas ao estímulo do ensino contextualizado apresenta-se como uma eficiente estratégia de aproximação do graduando às reais demandas do mundo do trabalho, assim como de intervenções sociais. Dentre as iniciativas de práticas pedagógicas inovadoras, o Projeto Integrador (PI) destaca-se como uma estratégia curricular voltada à realidade do Ensino Superior. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar o impacto da implantação do PI como articulador entre prática de ensino, saberes, habilidades, matriz curricular e a realidade, bem como os benefícios para a formação dos futuros docentes, oriundos do curso de Pedagogia da Urcamp. Nesta perspectiva, utiliza como fonte de dados a Plataforma de Projetos Integrados - Sou i Urcamp, não apenas como um repositório, mas como um eficiente canal de comunicação entre os alunos e a comunidade, de modo que instituições interessadas se cadastrem e proponham um desafio, atitude que reafirma a Urcamp como uma IES comunitária. Cada projeto possui um professor orientador e um mentor, pessoa com notório saber na área e um coração generoso para partilhar o que sabe. Este relato traz à tona a experiência vivenciada na implantação, execução e acompanhamento dos PIs por dois docentes do curso de Pedagogia, que participam da referida proposta no biênio 2019-2020, balizada pela interdisciplinaridade e pela construção das competências pessoais e profissionais, requeridas pelo mundo do trabalho. Os PIs são organizados, semestralmente, com eixos curriculares distintos que agregam experiências no âmbito da educação formal e não formal. Neste momento contamos com a resolução de 36 demandas reais e 12 em fase de desenvolvimento. Como resultado, observa-se que o Projeto Integrador caracteriza-se como ferramenta de grande potencialidade de ações de extensão do curso, intervenções em diferentes âmbitos sociais, educacionais e da saúde, possibilitando aos acadêmicos estudos e vivências que extrapolem o currículo, formalmente organizado e, também permite a incorporação dos princípios da interdisciplinaridade, transpondo os limites até a transdisciplinaridade no currículo do curso de Pedagogia.
Projetos Sociais: produto de relevância para a comunidade desenvolvidos na CPP Desafios Contemporâneos da Sociedade
Clarisse Ismério clarisseismerio@urcamp.edu.br
Centro Universitário da Região da Campanha - Urcamp
Resumo: A componente curricular de Desafios Contemporâneos da Sociedade (disciplina curricular na antiga nomenclatura) visa refletir questões da atualidade como as étnico-raciais, racismo estrutural, movimentos sociais, consumo, protagonismo feminino, identidade de gênero, processos culturais, sustentabilidade ambiental e as representações simbólicas. E, diante dessa complexidade de temas trabalhados, tem como objetivo produzir um projeto social a partir da análise de um fato, aplicado à sua área de formação. Os projetos sociais se caracterizam por levar contribuições reais para a comunidade, empoderando-a para mudar sua realidade. Durante o 1º e 2° semestre de 2020, os acadêmicos dos cursos de Agronomia, Direito, Ciências Biológicas, História, Enfermagem, Farmácia, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia e Psicologia desenvolveram projetos sociais, de características multidisciplinar, visando a atender situações reais que observavam no dia a dia. Os projetos foram adaptados ao momento atual, de isolamento social, sendo desenvolvidos através de pesquisas em plataformas virtuais, questionários virtuais de pesquisa e acompanhamento em aulas síncronas. Os dados levantados foram e sistematizados nas etapas solicitadas no projeto (título, equipe, público alvo, proposta, metodologia, cronograma e referenciais) e apresentados para avaliação, mas não foram ainda implementados. Em todas as propostas desenvolvidas foi possível observar o comprometimento dos(as) acadêmicos(as) com as causas sociais e a certeza de que, através de sua área de atuação profissional, poderiam promover transformações significativas na comunidade.
Interdisciplinaridade no ensino remoto
Hildegard Susana Jung hildegard.jung@unilasalle.edu.br Douglas Vaz douglas.vaz@unilasalle.edu.br
Universidade La Salle
Resumo: O isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 obrigou as universidades comunitárias a se reinventarem, em menos de duas semanas, quando as aulas e atividades interdisciplinares, que antes se davam presencialmente, passaram a realizar-se de forma remota, exigindo uma postura que uniu tecnologias, criatividade e imaginação, em busca de uma aprendizagem ativa (NEVES, ALTMANN, JUNG, 2020).O objetivo deste trabalho consiste em relatar uma experiência interdisciplinar ocorrida no curso de Pedagogia da Universidade La Salle entre a disciplina Ação Docente e Educação Infantil 0 a 3 anos e a disciplina Tecnologias Digitais Emergentes e Ludicidade, ocorridas no primeiro semestre de
Para além da avaliação: trabalho coletivo e processual como estratégia de aprendizagem
Suzana Feldens Schwertner suzifs@univates.br Morgana Domênica Hattge mdhattge@univates.br
Universidade do Vale do Taquari - Univates
Resumo: O trabalho apresenta um relato de experiência acerca das estratégias de avaliação desenvolvidas na disciplina Discursos sobre inclusão e práticas de governamentalidade , ministrada no Programa de Pós-Graduação em Ensino da Univates em julho de 2020. Contando com a participação de 44 estudantes do Mestrado e do Doutorado, e sendo uma disciplina do regime modular (no caso, as 30 horas foram cursadas em uma semana), as docentes precisaram pensar em estratégias de avaliação condizentes com o tempo de desenvolvimento das aulas e com a virtualização das mesmas. Para tanto, discutiram sobre as possibilidades de uma avaliação processual, que se iniciou no primeiro dia e seguiu acontecendo até o sexto dia de aula. Com a proposta de estudar sobre os processos de in/exclusão na escola (FABRIS; KLEIN, 2013), a escola inclusiva e o currículo, a disciplina promoveu reflexões sobre as políticas de inclusão e as práticas de governamentalidade, problematizando os discursos sobre a inclusão escolar (LOPES; HATTGE, 2009). A avaliação propunha a elaboração de um texto analítico-teórico sobre uma cena do cotidiano de trabalho que contemplasse o processo de inclusão. Inicialmente cada estudante foi convidado a descrever uma cena relacionada ao tema de estudo. Na aula seguinte ocorreu o compartilhamento das cenas, com a seleção de uma delas nos onze grupos de trabalho. Esses grupos analisaram cada uma das cenas à luz dos estudos que paralelamente iam sendo propostos no decorrer das aulas, por meio de leituras prévias, dicas de filmes e livros, poemas e imagens. Na última aula cada grupo apresentou um panorama inicial de análise da cena. Por fim, os grupos entregaram o texto de até 5 laudas. Foi possível notar os movimentos de pensamento, os questionamentos e problematizações desenvolvidos no decorrer do estudo. Percebeu-se uma ampliação da concepção de inclusão que os estudantes traziam, uma vez que para muitos essa temática ainda não tinha sido estudada com maior profundidade. Além das leituras e das estratégias de ensino colocadas em ação pelas professoras, entende-se que os diálogos nos grupos foram extremamente potentes e mobilizadores para a (re) construção do conhecimento sobre o tema.
Práticas de avaliação em disciplinas de Física do Ensino Superior
Sônia Elisa Marchi Gonzatti soniag@univates.br
Universidade do Vale do Taquari - Univates
Resumo: Este trabalho apresenta diferentes práticas de avaliação desenvolvidas em duas disciplinas de Física de cursos de Engenharia da Univates. Dentre as práticas experimentadas, estão provas on-line, produção de blogs e memoriais como sistematização individual das aprendizagens, produção de vídeos e experimentos virtuais. Diferentes técnicas de feedback foram desenvolvidas, com destaque para as rubricas disponíveis no Google Sala de Aula. Os pressupostos teórico-metodológicos de referência para este trabalho envolvem estudos sobre práticas avaliativas com ênfase em avaliar para as aprendizagens. Segundo essa perspectiva, o feedback é fundamental, tanto do professor para o aluno, quanto do aluno para o professor, já que fornece indicadores concretos sobre a assertividade e eficiência das estratégias de ensino e aprendizagens desenvolvidas. As experimentações na avaliação são apresentadas aos estudantes, explicitando,previamente às tarefas, os critérios avaliativos e seus pesos na composição de notas. Em termos metodológicos, os resultados deste estudo estão apoiados em feedbacks e devolutivas dos estudantes, recolhidas durante as aulas, por escrito ou verbalmente. Uma estratégia testada e que foi muito bem recebida pelos estudantes foi o desenvolvimento de blog ou memorial como uma síntese individual das aprendizagens ao longo do trimestre ou semestre. Também foi aplicado, em setembro de 2020, um questionário on-line para que os estudantes de duas turmas de Física, uma ofertada em 2020/ e a outra em andamento no semestre atual pudessem se manifestar sobre a experiência vivenciada. Em uma das questões, os alunos manifestaram suas percepções sobre o uso de rubricas como instrumento de avaliação e de feedback. A maioria dos respondentes considerou que a rubrica é fundamental para acompanharem a própria aprendizagem e para saberem em que aspectos ou habilidades precisam melhorar. Outra questão solicitou que os alunos avaliassem a relevância dessas estratégias para a autorregulação e evolução da aprendizagem. Em geral, os alunos avaliaram as diferentes estratégias como relevantes ou muito relevantes para acompanhar sua própria aprendizagem, destacando sua pertinência para indicarem onde e em que aspectos devem melhorar. Outro resultado assinalado é que a variedade de estratégias e a explicitação dos critérios avaliativos torna o processo de avaliação mais transparente. Em termos gerais, percebe-que os alunos acolhem muito bem novas estratégias de avaliação, manifestando abertura para discutirem e participarem dessas experimentações.