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Aula sobre o processo de individualização segundo Bauman, Slides de Filosofia

A projeção do individuo desde a modernidade provoca o surgimento do individualismo contemporâneo. A busca pela liberdade tem como consequencia a responsabilização do sujeito e a insegurança do mundo líquido.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 02/05/2024

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wesley-cristian-merces-teixeira 🇧🇷

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CENÁRIOS
CONTEMPORÂNEOS
A U L A 0 6 : P R O C E S S O D E
I N D I V I D U A Ç Ã O
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CENÁRIOS

CONTEMPORÂNEOS

A U L A 0 6 : P R O C E S S O D E

I N D I V I D U A Ç Ã O

Os indivíduos são incentivados a buscar a sua própria felicidade e satisfação, em vez de se conformarem às expectativas sociais ou institucionais Isso pode levar a uma maior autonomia, mas também pode resultar em um sentimento de isolamento e incerteza O Indivíduo na Modernidade Líquida Na Modernidade Líquida, há um foco crescente na libertação individual e na responsabilidade pessoal.

“A individualização é uma fatalidade, não uma escolha” (BAUMAN, 2014, p. 47) [OS INDIVÍDUOS] [...] se ficam doentes, supõe-se que foi porque não foram suficientemente decididos e industriosos para seguir seus tratamentos; se ficam desempregados, foi porque não aprenderam a passar por uma entrevista, ou porque não se esforçaram o suficiente para encontrar trabalho ou porque são, pura e simplesmente, avessos ao trabalho; se não estão seguros sobre as perspectivas de carreira e se agoniam sobre o futuro, é porque não são suficientemente bons em fazer amigos e influenciar pessoas e deixaram de aprender e dominar, como deveriam as artes da autoexpressão e da impressão que causam (BAUMAN, 2014, p. 47).

O INDIVÍDUO E O CIDADÃO O indivíduo não é um cidadão: O indivíduo preza por seus interesses e aspirações privadas O “espaço público” ocupado pelo indivíduo se converte em “extensão de sua privacidade” As pautas coletivas quase nunca se fazem presentes na preocupações do indivíduo A individuação gera a fragmentação social

LIBERDADE X MEDO O nosso tempo é um tempo de cadeados, cercas de arame farpado, ronda dos bairros e vigilantes, e também de jornalistas de tabloides ‘investigativos’” (BAUMAN, 2014, 53) Vivemos tempos de receios e medos em relação ao outro, cujas intenções e potencialidades desconheço e desconfio, uma vez que posso imaginar que, assim como eu, o outro indivíduo também agirá de maneira a buscar seus próprios interesses individuais. Deste modo, uma vez que o valor da cidade, como conjunto de pessoas que buscam, através da política e da cidadania um denominador chamado “bem comum”, vai, aos poucos, perdendo seu espaço para os interesses individuais e a sensação de desconfiança e medo passa a tomar conta de nossas cidades (TEIXEIRA, 2017, p. 9)