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Guias e Dicas
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Aula de Desenho Técnico primeira parte, Slides de Eletrotécnica

Aula de Desenho Técnico primeira parte

Tipologia: Slides

Antes de 2010

Compartilhado em 30/05/2022

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15/10/2020
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Leitura e Interpretação
de Desenho
Normas técnicas do desenho técnico
Num determinado tempo histórico, surgiu a necessidade de
reprodução de objetos que antes eram produzidos apenas por
conveniência de um grupo ou sociedade. Tão logo, as técnicas
produtivas precisavam de alguma forma vencer as barreiras do
espaço e do tempo, pois muitas outras pessoas deveriam ser
capazes de reproduzi-las, estando elas em lugares diferentes ou em
tempos diferentes.
A partir da necessidade de reprodução das técnicas, as sociedades
começaram a criar instrumentos de medidas calibrados com
padrões pré-estabelecidos, especificações e desenhos capazes de
garantir a reprodução dos objetos com as mesmas características.
Esse conhecimento passou a ser de grande importância para a
reprodução e até mesmo para o melhoramento de sistemas
produtivos, já que o conhecimento começou a ganhar forma e
passou a ser catalogado e guardado, podendo ser consultado e
utilizado por qualquer pessoa.
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Leitura e Interpretação

de Desenho

Normas técnicas do desenho técnico

  • Num determinado tempo histórico, surgiu a necessidade de reprodução de objetos que antes eram produzidos apenas por conveniência de um grupo ou sociedade. Tão logo, as técnicas produtivas precisavam de alguma forma vencer as barreiras do espaço e do tempo, pois muitas outras pessoas deveriam ser capazes de reproduzi-las, estando elas em lugares diferentes ou em tempos diferentes.
  • A partir da necessidade de reprodução das técnicas, as sociedades começaram a criar instrumentos de medidas calibrados com padrões pré-estabelecidos, especificações e desenhos capazes de garantir a reprodução dos objetos com as mesmas características. Esse conhecimento passou a ser de grande importância para a reprodução e até mesmo para o melhoramento de sistemas produtivos, já que o conhecimento começou a ganhar forma e passou a ser catalogado e guardado, podendo ser consultado e utilizado por qualquer pessoa.

Normas técnicas do desenho técnico

  • Essa transformação da sociedade levou ao surgimento da norma técnica. Os principais agentes causadores desse surgimento foram as crescentes exigências da indústria moderna e o próprio Estado, que comandava a relações econômicas e sociais da época, possibilitando a produção em série e, assim, oferecendo maior confiança na compra de produtos industrializados.
  • Com o avanço da tecnologia, novas técnicas de produção foram surgindo, paralelamente com a expansão do mercado mundial. Com isso, veio junto a necessidade de revisar as anotações das técnicas de produção, que ficavam obsoletas. Foi dentro desse contexto que surgiu a necessidade de se criar instituições que seriam as responsáveis pela elaboração e revisão das normas técnicas. No Brasil, a instituição responsável é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Normas técnicas do desenho técnico

  • A normatização surgiu dentro do contexto da revolução

industrial e, durante a formação do mercado

globalizado, esse cenário foi indispensável para a

manifestação da necessidade de harmonizar as

técnicas produtivas. Isso quer dizer que não havia

normas técnicas em períodos anteriores à revolução

industrial e à globalização dos mercados (ABNT, 2011).

  • Nos próximos itens, abordaremos as normas técnicas

mais importantes para representação do desenho

técnico, explicado um pouco sobre cada uma, e

abordaremos os pontos de maior interesse para sua

área de formação técnica.

NBR 10647: DESENHO TÉCNICO

  • Norma que apresenta as definições dos termos empregados em desenho técnico, objetivando padronizar a linguagem empregada em desenhos técnicos. Ela divide os desenhos, quanto ao aspecto geométrico, em dois grupos:
  • Projetivo: vistas ortográficas e perspectivas;
  • Não projetivo: diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas e gráficos.
  • Quanto ao grau de elaboração, temos os esboços, desenhos preliminares, croqui e desenho definitivo.

NBR 10068: FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E

DIMENSÕES

  • Esta norma define as características dimensionais das folhas a serem utilizadas em todos os desenhos técnicos. Os formatos padrão definidos por ela são os formatos da série “A” e estão apresentados no quadro a seguir, juntamente com suas dimensões:

NBR 10068: FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES

  • Outra coisa importante são as margens da folha (figura a seguir), pois são elas que limitam o espaço do desenho.

NBR 10068: FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E

DIMENSÕES

  • Cada formato de folha tem uma largura de margem específica, conforme quadro a seguir:

NBR 13142: DESENHO TÉCNICO, DOBRAMENTO DE

CÓPIA

  • Esta norma define as regras para que seja feito o dobramento das folhas dos desenhos, tendo como objetivo, ao final do dobramento, que as folhas A0, A1, A2, e A3 fiquem no formato A4. Elas devem ser dobradas de modo que fique visível a legenda (conforme vistos na figura anterior os locais padronizados para as legendas), além de possibilitar o arquivamento das folhas em pastas.
  • A seguir, veremos um quadro com dobramento de cada folha (as dimensões representadas estão em mm):

NBR 8402: EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA

DE DESENHO TÉCNICO

  • Esta norma estabelece as condições exigíveis para a escrita utilizada em um desenho técnico. Ela contempla as exigências mínimas para a compreensão e uniformidade da caligrafia. As letras, números e símbolos devem ser reconhecíveis, não existindo margens para interpretações erradas ou falsas leituras, podendo ser escritos na vertical ou inclinados em um ângulo de 15° para a direita com relação à vertical, conforme pode ser visto no quadro a seguir:

NBR 8402: EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA

DE DESENHO TÉCNICO

  • Esta norma estabelece as condições exigíveis para a escrita utilizada em um desenho técnico. Ela contempla as exigências mínimas para a compreensão e uniformidade da caligrafia. As letras, números e símbolos devem ser reconhecíveis, não existindo margens para interpretações erradas ou falsas leituras, podendo ser escritos na vertical ou inclinados em um ângulo de 15° para a direita com relação à vertical, conforme pode ser visto no quadro a seguir:

NBR 8403: APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS - TIPOS DE LINHAS

- LARGURAS DAS

LINHAS

  • Esta norma define os tipos de linhas que devem ser utilizadas em desenhos técnicos, sendo a espessura a sua principal característica e as mais utilizadas são as 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
  • As espessuras costumam variar de acordo com a profundidade do objeto que se deseja representar, assim, quanto mais próximo do observador estiver o objeto, mais grossa é a linha e quanto mais longe o objeto estiver do observador, mais fina é a linha.
  • Além das espessuras, as linhas representam outras informações, a depender da sua forma.

NBR 8196: EMPREGO DAS ESCALAS

  • Norma que define as regras para o emprego das escalas no desenho técnico, mostrando os tipos de escalas existentes e como as mesmas devem ser apresentadas no desenho. Esse conteúdo será visto mais à frente, no capítulo sobre escalas

NBR 10125: COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

  • Norma que determina os princípios gerais de cotagem dos desenhos técnicos.
  • A cotagem nada mais é do que uma representação gráfica das dimensões do elemento, representadas através de linhas, símbolos, notas ou o valor numérico (em uma dada unidade de medida).

NRB 6492: REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE

ARQUITETURA

  • Norma que estabelece os critérios exigíveis para a representação de projetos arquitetônicos, a fim de que haja uma perfeita compreensão destes. Ela apresenta as definições de cada projeto, descrevendo o que deve conter em cada um deles, exemplificando como devem ser representadas as legendas, escalas, caligrafias, indicações, cotas, numerações e títulos dos desenhos, entre outras informações. Utilizaremos essa norma quando estivermos estudando o capítulo sobre leitura e interpretação de desenho.

NBR 10067: PRINCÍPIOS GERAIS DE

REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO

  • Norma que estabelece as formas de representação utilizadas em desenho técnico, definindo as posições e os nomes das vistas relativas ao plano, a quantidade de vistas a serem executadas, além de definir os critérios para representar os cortes e seções dos elementos.