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Este documento discute a importância da estrutura física das escolas, o papel dos professores comprometidos e a relação entre política e educação no contexto da construção de cidadãos melhores. Além disso, ele aborda a importância da família na educação, o papel do estado na promoção da educação e o exemplo do professor paulo freire.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Nesta aula, vamos falar da importância que o investimento em uma educa- ção de qualidade e para todos tem na formação de uma nação.
Talvez a priorização da educação seja um dos únicos grandes consensos en- tre os países que obtiveram altos níveis de desenvolvimento social a partir da segunda metade do século 20.
Ultimamente fala-se muito sobre a importância da educação. No entanto, é importante ressaltar que pouco é discutido com relação aos parâmetros válidos para que esta educação seja considerada de qualidade, entendendo educação de qualidade como aquela capaz de construir um cidadão melhor, apto para a vida, o trabalho e o convívio social.
Primeiramente é preciso compreender que ampliar o espaço e o número de escolas, melhorando a infra-estrutura para que elas atinjam um maior núme- ro de pessoas, não é uma medida suficiente.
O crescimento do número de escolas é importante dentro do processo de disseminação de práticas educacionais. No entanto, o aspecto mais difícil de ser desenvolvido relaciona-se à questão da qualidade da educação. Este será o principal foco desta aula, isto é, como construir um sistema educacional que, além de estar disponível a toda população, também possa ser apontado como um sistema que realmente “eduque”. Uma estrutura que ofereça qua- lidade, e não meras estatísticas quantitativas quanto ao número de alunos atendidos pela educação pública.
Para que fique clara a necessidade da preocupação com os índices de qua- lidade da educação em nosso país, veja, a seguir, o parecer dos Parâmetros Curriculares Nacionais, um importante documento referente ao desenvolvi- mento da educação no Brasil, a respeito da situação do ensino fundamental no Brasil em 1997:
Mesmo os alunos que conseguem completar os oito anos do ensino fundamental acabam dispondo de menos co- nhecimento do que se espera de quem concluiu a esco- laridade obrigatória. Aprenderam pouco, e muitas vezes o que aprenderam não facilita sua inserção e atuação na sociedade. Dentre outras deficiências do processo de en- sino e aprendizagem, são relevantes o desinteresse geral pelo trabalho escolar, a motivação dos alunos centrada apenas na nota e na promoção, o esquecimento precoce dos assuntos estudados e os problemas de disciplina.
Retirado de: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais.
Fonte: www.sxc.hu/photo/
jayanta behera
Figura 9.1: A família tem papel fundamental na educação.
A família é a primeira responsável por apresentar à criança o papel funda- mental que escola, professores, livros e meios digitais possuem no processo de aprendizagem.
É também a família a primeira responsável por educar a criança no sentido de que, sem o processo de aprendizagem, a possibilidade de uma vida digna se torna muito difícil.
O principal motivo pelo qual a família é apontada como a base fundamen- tal para uma educação de qualidade deve-se ao fato de que os primeiros contatos que qualquer criança possui com o mundo são fornecidos por seu ambiente familiar.
Se no ambiente familiar a criança encontrar segurança, exemplos positivos, estabelecimento de regras e aprendizado de valores básicos, ela tende a crescer equilibrada, pacífica e aberta ao aprendizado.
No entanto, se o ambiente familiar expressar uma realidade violenta, instável e carente de valores e exemplos positivos, a criança tende a desenvolver um comportamento violento, desrespeitoso e fechado ao aprendizado.
Basicamente, o aprendizado é uma relação com aquilo que não se conhece ainda, com a diferença, com o “outro”.
Se a criança possui uma relação positiva com os membros de sua família, ela aprende desde cedo que o “outro” não é algo traumático, mas algo enri- quecedor e prazeroso.
Pelo contrário, se a criança encontra em seu ambiente familiar a instabili- dade e a violência por parte daqueles que deveriam ser seus protetores, ela desde cedo desenvolve um bloqueio ao “outro’. Isso gera uma dificuldade em reconhecer que a diferença pode ser uma experiência agradável.
É importante notar que a escola talvez seja o primeiro grande ambiente de “diferença” em que uma criança é inserida. Uma criança insegura, vinda de uma estrutura familiar precária, dificilmente poderá se adaptar ao ambiente escolar.
A criança aprende a se comportar como os exemplos que ela vivencia em seu ambiente familiar. Dessa forma, se na família não existir disciplina e or- ganização, a criança não aceitará com facilidade a disciplina e a organização necessárias na vida escolar e social.
Se na família não forem cultivados valores fundamentais e o interesse pelo aprendizado, a criança terá dificuldade em desenvolver valores e reconhecer a importância da escola para sua vida.
Como uma criança que não tem uma relação de respeito com seus familia- res pode manifestar respeito por seus professores? Como uma criança que nunca foi devidamente apresentada ao mundo da cultura em sua casa pode valorizar a biblioteca e os recursos de uma escola?
Muitas famílias “entregam” a responsabilidade de educar seus filhos às es- colas, e não percebem que o processo educativo envolve, necessariamente, família, escola e sociedade.
Quem encaminha ou não a criança até a escola, quem incentiva ou não a dedicação da criança à vida escolar é, primeiramente, a família. Por mais que uma escola se esforce em oferecer os melhores níveis de qualidade, esses precisam ser reforçados no ambiente familiar.
A tendência é que haja uma maior dificuldade, e mesmo uma impossibilida- de, de a criança se desenvolver segundo aquilo que é proposto no ambiente escolar se a estrutura familiar for precária.
riores, a desigualdade de renda medida entre 1995 e 2004 sofreu uma retração de quase 4,6%. Embora a disparidade ainda seja muito elevada, o Bolsa Família parece ajudar o Brasil a evoluir em um constante pro- cesso de redução da pobreza. O programa atende a mais de 11 milhões de famílias – acima de 46 milhões de pessoas – e abrange uma grande parte da popu- lação de baixa renda do País, tendo sido expandido recentemente como parte dos esforços públicos para proteger os mais pobres do processo de desacelera- ção econômica.
Retirado de http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/HOME- PORTUGUESE/EXTPAISES/EXTLACINPOR/BRAZILINPOREXTN/0,,me nuPK:3817185~pagePK:141132~piPK:141107~theSitePK: 67,00.html
É preciso lembrar sempre que programas assistenciais como o Bolsa Família não resolvem definitivamente o problema da pobreza. O ideal seria que o Estado criasse condições para que, por meio de uma educação de qualidade e de uma oferta de empregos suficiente, os cidadãos pudessem garantir sua dignidade por meio do seu trabalho direto.
É muito importante que o Bolsa Família exista para atender a uma necessi- dade emergencial da situação de miséria de milhões de brasileiros. No en- tanto, o ideal é que no futuro as pessoas beneficiadas estejam inseridas na estrutura social, de modo a não precisarem receber esse tipo de assistência do governo.
Atividade 1
Atende ao Objetivo 1
Pense e responda:
Qual é a grande dificuldade que a escola encontra se não puder contar com a família do aluno no processo educacional?
A escola Basicamente todos temos em mente que a escola é um lugar onde se dá o aprendizado.
O que raramente nos ocorre pensar é sobre as dificuldades relativas ao pro- cesso educativo. Não se trata apenas de uma “transferência” de conteúdos dos professores para os alunos.
Trata-se de uma relação muito complexa onde estão em jogo variações so- ciais, psicológicas e econômicas de jovens que estão começando sua relação com o mundo.
A estrutura física da escola deve ser ampla e apresentar limpeza e organiza- ção. A escola deve ser, dentre outras coisas, um lugar fisicamente agradável para o aluno.
É muito comum que estabelecimentos de ensino, principalmente públicos, apresentem paredes sujas, janelas e portas quebradas, banheiros sucatea- dos, bebedouros que não funcionam, falta de recursos didáticos etc.
Fonte: http://www.ivoti.rs.gov.br/_files/1497-site_email_ivoti_educacao_escola_25_julho.JPG Figura 9.2: A depredação das escolas é preocupante.
Fonte: http://www.pmf.sc.gov.br/ebmdonicia/escola.gif Figura 9.3: O ambiente físico da escola deve ser agradável e bonito.
O ambiente físico da escola nos inspira a respeitá-la ou não. E isso inclui o respeito aos profi ssionais da educação. O que estamos querendo dizer é que, do ponto de vista do aluno, o professor “faz parte da escola e a escola faz parte do professor”.
Se a escola se mostra como algo concretamente respeitável, o aluno também tenderá a valorizar mais as relações que se estabelecem dentro desse meio.
Existe um problema recorrente no Brasil quanto à manutenção das estrutu- ras físicas dos prédios públicos. Não existem investimentos de manutenção e ampliação sufi cientes para garantir a qualidade de instalações como escolas e hospitais. Frequentemente nos deparamos com prédios com vários proble- mas estruturais, sem os recursos necessários para a prática de uma educação de qualidade.
Dessa forma, a “estética” do ambiente educativo, ou seja, o conjunto de sen- sações que a escola causa em nossos sentidos, deve ser a melhor possível:
Talvez você possa estar pensando que ter como objetivo que as escolas pú- blicas tenham este nível de qualidade seja algo muito caro, que não é possí- vel fazer tais investimentos.
Concordamos que não são investimentos baratos, mas também é verdade que nosso país tem uma das maiores cargas de impostos do mundo, e que, dessa forma, já pagamos muito caro sem termos escolas devidamente estruturadas.
Fonte: http://www.sejusp.ms.gov.br/ShowPicture.php?id=
Figura 9.4: As escolas precisam ser suficientemente estruturadas.
Além do mais, é muito mais caro para o Estado ter uma população com uma educação de baixa qualidade, do que fazer investimentos maciços nessa área.
Atividade 2
Atende ao Objetivo 2
Pense e responda:
É justo exigir o mesmo interesse e empenho em frequentar a escola por par- te de jovens que estudam em escolas limpas, organizadas e confortáveis e de jovens que estudam em escolas depredadas, sujas e desorganizadas?
Infelizmente, em nosso país não existe uma valorização e nem mesmo um processo de contínua qualificação para os profissionais da área de educação.
A má remuneração e a falta de prestigio na sociedade contribuem para que essa classe profissional perca o estímulo e a condição de realizar seu trabalho com qualidade.
Valorizar o trabalho dos educadores, cobrar e dar condições para que os mesmos estejam sempre se aperfeiçoando é uma atitude política fundamen- tal para uma educação de qualidade.
É importante notar que quando nos referimos a uma necessária valorização dos professores, não estamos simplesmente insinuando que os salários da classe devem ser elevados. É preciso, também, estabelecer parâmetros de qualidade para que se eleve cada vez mais a capacitação do profissional de educação e, assim, sua melhor remuneração seja justificada.
A verdade é que existem muitos “maus” professores, assim como “maus” alunos, porque nosso sistema de educação pública como um todo é ruim. Valorizar o professor é, sobretudo, criar meios e exigências para que o mes- mo agregue valor ao seu trabalho.
Observe a citação retirada dos PCNs:
Além de uma formação inicial consistente, é preciso con- siderar um investimento educativo contínuo e sistemático para que o professor se desenvolva como profissional de educação. O conteúdo e a metodologia para essa forma- ção precisam ser revistos para que haja possibilidade de melhoria do ensino. A formação não pode ser tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Investir no desenvolvimento profissional dos professores é também intervir em suas reais condições de trabalho.
Retirado de Introdução aos parâmetros curriculares nacionais
O papel dos professores sempre é fundamental porque a estrutura profissio- nal inteira de nossa sociedade depende dos mesmos. Queremos dizer que médicos, advogados, políticos, juízes, artistas, engenheiros, policiais e todas as classes de profissionais são formadas através do trabalho dos professores.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/
Mary Gober
Figura 9.6: Todos os demais profissionais são formados por professores.
Desde o período mais básico de nossa formação, onde somos alfabetizados, até os níveis mais especializados da pós-graduação, o professor sempre está presente promovendo a capacitação e o desenvolvimento de todas as áreas.
Logo, se essa classe profissional é desvalorizada e despreparada, a sociedade terá seus jovens em uma situação de aprendizado sempre deficiente e até mesmo inviável.
É inadmissível que professores tenham que trabalhar em várias instituições de ensino simultaneamente para poder garantir uma remuneração digna. O professor precisa de um tempo suficiente para planejar suas aulas, avaliar a eficiência de sua própria prática pedagógica e atualizar-se constantemente através da leitura e do conhecimento de mídias.
A má remuneração do profissional de educação no Brasil chega a níveis ab- surdos. Assim, não é possível cobrar ou incentivar essa classe profissional a exercer seu trabalho da melhor maneira possível, com os parâmetros atuais de remuneração.
Isso sem falar no fato de que muitas pessoas que poderiam ser excelentes profissionais da área de educação, ao vislumbrarem campos que oferecem uma remuneração muito melhor, abandonam a área.
A área de educação no Brasil fica dividida em duas partes: uma minoria que consegue se estabelecer em instituições que fornecem condições dignas e uma maioria que não pode contar com condições suficientes para promover uma educação de qualidade.
Um último aspecto que é necessário apontar quanto ao trabalho do profes- sor é aquele que se refere à vocação.
Raramente se discute a questão do profissional ter que possuir vocação para este trabalho. Na verdade, qualquer área de trabalho exige que seus bons profissionais tenham vocação.
A desvalorização com a educação faz pensar que qualquer pessoa pode ser professor, que não existem qualidades específicas para alguém que queira ser professor.
Médicos que não podem ver sangue não podem ser cirurgiões, gerentes bancários desorganizados não serão bons gerentes, e professores, assim como qualquer outro tipo de profissional, precisam ter qualidades, inclina- ções e dedicações específicas.
Não é qualquer pessoa que pode ser professor, assim como não é qualquer pessoa que pode dirigir ou montar um espetáculo de teatro.
Professores precisam:
Em resumo, ser professor é uma profissão que, para ser bem executada, exi- ge talento e muitas capacitações. Tais capacitações, bem como a exigência do talento, tornam-se cada vez mais difíceis enquanto as políticas públicas não fazem da educação uma prioridade de fato.
Conheça o filme...
Atividade 3
Atende ao Objetivo 3
Leia atentamente e responda:
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, intelectual e pro- fessor durante maior parte de sua vida, deu a seguinte declaração:
“Se a pessoa não consegue produzir, coitado, vai ser professor. Então fica a angústia: se ele vai ter um nome na praça ou se ele vai dar aula a vida inteira e repetir o que os outros fazem.”
(Retirado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u7188.shtml )
a) Esta concepção de “ser professor” apresentada por Fernando Henrique Cardoso expressa justiça com relação ao papel do professor em uma sociedade?
Sessão pipoca!
O filme Sociedade dos poetas mortos mostra de maneira emocio- nante e poética o papel que o professor pode exercer no desenvol- vimento dos jovens.
O filme é fundamental para a compreensão do que pode e deve ser o comprometimento com a educação por parte de professores e expressa o talento necessário para lidar com o processo de edu- cação do ser humano.
Para se ter uma ideia do que estamos falando, o presidente da República Luís Inácio Lula da Silva pretendia, em seu primeiro mandato, erradicar a fome no Brasil através do projeto Fome Zero.
Houve grande avanço na diminuição da pobreza extrema nos últimos sete anos de governo. No entanto, a fome ainda é uma realidade em muitas regiões de nosso país. Isso levando em conta que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e, segundo o Banco Mundial, uma das 10 maiores economias. Como já dissemos, problemas estruturais não são resolvidos rapidamente.
Fonte: http://www.fomezero.gov.br/imagens/imagens-noticias/arquivo-1/socorro_vitimas_nordete_-_cestas_fome_zero
Figura 9.7: “Cestas” alimentares do projeto Fome Zero.
Dessa forma, um plano político que vise transformar de fato a questão da educação no Brasil tem que apresentar uma projeção de investimentos e medidas de quase duas décadas de duração. Ocorre que planejamentos des- sa natureza não ganham eleições, simplesmente porque a maior parte das pessoas pensa que a situação pode ser resolvida rapidamente.
Os políticos que levam a sério estas questões estruturais tendem a perder votos porque o que nosso povo quer ouvir, mesmo que seja impossível, é a promessa de que em quatro anos de governo ocorrerão revoluções sociais.
As transformações sociais nunca são rápidas porque envolvem muitos aspec- tos. Envolvem a construção de estruturas, expansão de condições e, sobretu- do, grandes e contínuos investimentos em educação.
Mas então você pode estar se perguntando: o que eu posso fazer a respeito dessa situação? Como pressionar politicamente meus representantes a in- vestir em questões estruturais como a educação de uma maneira efetiva?
Estaremos contribuindo para que, a médio e longo prazos, a educação no Brasil alcance níveis satisfatórios quando:
É importante admitir que é necessário um empenho contínuo entre a alter- nância de governos para que investimentos estruturais continuem sendo re- alizados de maneira maciça, independentemente de divergências políticas.
Atividade 4
Atende ao Objetivo 4
A alternância de poder entre políticos ocorre no Brasil de quatro em quatro anos.
Baseando-se nesta afirmação e no que foi visto nesta última seção da aula, responda:
É necessário que os partidos políticos entrem em acordo para desenvolver um plano estrutural comum que envolva educação, segurança e saúde? Por quê?