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Uma aula sobre a anatomia radiográfica da região dento-maxilomandibular, abordando a radiopacidade e as estruturas anatómicas dos dentes e dos ossos da maxila e da mandíbula. O texto inclui descrições de esmalte, dentina, osso alveolar, espaço periodontal, canais nutrientes e outras estruturas relevantes.
Tipologia: Notas de estudo
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Aula 5: ANATOMIA RADIOGRÁFICA DENTO-MAXILOMANDIBULAR Autora: Profª. Rosana da Silva Berticelli Edição: Luana Christ e Bruna Thaís Reuter RADIOPACIDADE O grau de absorção dos Rx depende da composição, espessura e densidade do objeto radiografado. ( Eric Whaites, 2003) Radiopacidade Esmalte Lâmina Dura e crista alveolar Dentina e cemento Osso alveolar de suporte Câmara coronária e condutos radiculares Espaço periodontal A: gesso de paris B: Plástico Oco C: Metal D: Madeira
É o tecido mais mineralizado do dente e, portanto, o mais radiopaco. CEMENTO (RP) Tecido mineralizado que cobre as raízes dos dentes, com composição e radiopacidades semelhantes à dentina, não permitindo assim, a diferenciação de ambos radiograficamente. ESPAÇO PERIODONTAL ( RL) LÂMINA DURA ou Membrana Periodontal (RO) Representa a porção da parede do alvéolo onde se inserem as extremidades externas das fibras periodontais. Apresenta-se radiograficamente como uma linha radiopaca fina que se continua com as cristas ósseas alveolares. CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR ou Septo interalveolar (RO) A crista alveolar apresenta-se como uma linha radiopaca contínua, delgada e lisa, cobrindo, sem solução de continuidade, o osso esponjoso contido nas cristas e passando de um dente ao outro, sem interrupção. OSSO ALVEOLAR (RO) Chamado também de osso trabecular ou osso esponjoso. Apresenta-se como uma estrutura trabecular radiopaca, limitada por espaços medulares. CANAIS NUTRIENTES OU NUTRÍCIOS ( RL) Vistos como linhas radiolúcidas, que correspondem aos trajetos intra-ósseos das arteríolas ou veias. DENTINA ( RP) A dentina representa a maior porção dos tecidos duros dos dentes, sendo menos radiopaca que o esmalte.
Região de Canino Superior
Região de molares superiores 1.Assoalho de seio maxilar 2.Seio Maxilar 3.Túber da maxila 4.Processo Coronóide da mandíbula 5.Processo Zigomático da maxila Região de Pré-molares inferiores
Duas linhas radiolúcidas de forma ovalada, de largura e longitude variáveis, externamente delimitadas por duas outras linhas radiopacas, que são o registro de suas paredes laterais. FORAME INCISIVO ( RL) Situado à altura do rebordo alveolar, entre as raízes dos incisivos centrais superiores ou acima de seus ápices. Estes podem variar muito no tamanho e no formato, aparecendo como áreas radiolúcidas ovais, em forma de coração ou em forma de diamante. Y INVERTIDO DE ENNIS (RO) Representa interseção do assoalho da fossa nasal com a parede anterior do seio maxilar. Consiste em uma estrutura meramente radiográfica em decorrência de efeito de projeção. SEIO MAXILAR ( RL) É o maior dos seios paranasais, mostrando-se como uma área radiolúcida de forma arredondada, ovóide ou multiloculada e contornos bem definidos por uma linha radiopaca que o delimita, devido a uma maior densidade de suas paredes. SEIO MAXILAR - EXTENSÃO ALVEOLAR Atingem a crista intrerdental, com o soalho do seio contornando os dentes adjacentes. No paciente desdentado, a extensão pode ser tal que o soalho do mesmo constitui o próprio rebordo alveolar. SEIO MAXILAR - EXTENSÃO ANTERIOR Pode atingir, desde o canino, até o incisivo lateral.
São saliências ósseas localizadas na porção mediana da mandíbula, as quais dão inserção aos músculos milo-hióide e genioglosso, aparecendo nas radiografias periapicais como um anel radiopaco abaixo do ápice dos incisivos centrais, circundando a foramina lingual. FORAMINA LINGUAL ( RL) Trata-se de uma pequena área radioúcida, de forma circular, situada na linha média da mandíbula, abaixo do ápice dos incisivos centrais, aparecendo normalmente no centro das espinhas genianas.
É uma área de condensação óssea da mandíbula, vista na região de incisivos, de tamanho variável, que se estende desde a região de pré-molares até a sínfise, tendo a forma de uma pirâmide, cuja base corresponde à borda inferior da mandíbula. FORAME MENTUAL (RL) Área radiolúcida arredondada ou oval, de pequena extensão, localizado, na maioria dos casos, entre os ápices dos dois pré-molares. CANAL DA MANDÍBULA (RL) Espessa linha radiolúcida, delimitada por bordas radiopacas, abaixo das raízes dos molares e pré-molares, onde corre o feixe vásculo-nervoso dentário inferior. LINHA OBLÍQUA (RO) Continuação da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula. Apresenta- se como uma faixa radiopaca que cruza transversalmente o corpo da mandíbula à altura do terço médio das raízes dos dentes molares. LINHA MILOIOÍDEA( RO) Apresenta-se como uma linha radiopaca que se origina na porção média do ramo da mandíbula, cruza-o diagonalmente em direção ao corpo ao nível dos ápices dos molares. FÓVEA SUBMANDIBULAR (RL) É uma área côncava, resultante de um adelgaçamento do corpo da mandíbula, situada na sua face lingual, abaixo dos dentes molares, a qual aloja a glândula submandibular. Configura-se como uma área radiolúcida, pobremente definida. BASE DA MANDÍBULA (RO) Linha fortemente radiopaca, que é visível em função de um maior aprofundamento do filme, excesso de angulação vertical ou de uma grande reabsorção do rebordo alveolar.
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Bibliografia Haring JI, Lind LJ. Dental Radiography – Principles and Techniques. W.B. Saunders Company, 1996 Whaites E. Princípios de Radiologia Odontológica.3ª Ed.Artmed. Porto Alegre, 2003 Alvares ML, Tavano O. Curso de Radiologia Odontológica. 4ª Ed. Santos, Livraria e Editora; 1998. Mattaldi RAG. Radiologia Odontológica.2ª Ed., Buenos Aires, Mundi,1975. Pasler FA. Radiology: Color Atlas of Dental Medicine. Georg Thieme Verlag Sttuttgart. New York, 2006.