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Interpolação Inversa,. Fenômeno de Runge e os. Nós de Chebyshev. MS211 - Cálculo Numérico. Marcos Eduardo Valle. Departamento de Matemática Aplicada.
Tipologia: Notas de aula
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Marcos Eduardo Valle
Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas
Nas aulas anteriores, vimos o problema de interpolação que consiste em determinar um polinômio pn, de grau menor ou igual a n, tal que
pn(xk ) = yk , ∀k = 0 , 1 ,... , n,
em que (x 0 , y 0 ), (x 1 , y 1 ),... , (xn, yn) são dados.
Se yk = f (xk ), em que f é uma função com derivadas até ordem n + 1 contínuas, então
f (x)−pn(x) =
∏^ n
k= 0
(x−xk ) f (n+^1 )(ξ) (n + 1 )!
, ∀x ∈ [x 0 , xn] para ξ ∈ [x 0 , xn].
Além disso, o erro da interpolação polinomial satisfaz
En(x) ≤ Mn+ 1 (n + 1 )!
∏^ n
k= 0
(x − xk )
em que Mn+ 1 = max x∈[x 0 ,xn]
|f (n+^1 )(x)|.
A tabela das diferenças divididas pode auxiliar na escolha do grau do polinômio interpolador.
Especificamente, o polinômio de grau k aproximará bem a função se as diferenças divididas de ordem k são praticamente constantes ou se as diferenças divididas de ordem k + 1 são próximas de zero.
Considere a função f (x) =
x cuja tabela das diferenças dividas é:
x Ordem 0 Ordem 1 Ordem 2 1 1
1.01 1.005 0
1.02 1.01 -0.
1.03 1.0149 0
1.04 1.0198 0
1.05 1.
Dessa forma, dizemos que um polinômio de grau 1 fornece uma boa aproximação par f (x) =
x em [ 1 , 1. 05 ].
Se f (x) é inversível num intervalo contendo η, então podemos determinar o polinômio qn que interpola f −^1 em y 0 , y 1 ,... , yn e definimos ξ = qn(η).
Nesse caso, podemos usar as fórmulas anteriores para estimar o erro da interpolação inversa!
Uma condição para que uma função contínua f seja inversível em [x 0 , xn] é que ela seja monótona (crescente ou decrescente).
Dada uma tabela, admitimos que f é crescente se
y 0 < y 1 <... < yn,
e decrescente se
y 0 > y 1 >... > yn.
Considere a tabela
x 0 0. 1 0. 2 0. 3 0. 4 0. 5 y = ex^1 1.1052 1.2214 1.3499 1.4918 1.
Determine ξ tal que eξ^ = 1 .3165 usando interpolação inversa quadrática e apresente uma estimativa para o erro.
Sabemos que eξ^ = 1. 3165 ⇐⇒ ξ = ln( 1. 3165 ) = 0 .27498. Logo, o erro da interpolação inversa é
E 2 ( 1. 3165 ) = | ln( 1. 3165 )−q 2 ( 1. 3165 )| = 1. 0655 × 10 −^4 = 0. 0001.
Além disso, se g(y) = ln(y), então g′′′(y) = (^) y^23. Assim,
M 3 = max
y^3
Logo, da estimativa
E 2 (y) ≤ |(y − y 0 )(y − y 1 )(y − y 2 )
concluímos que
E 2 ( 1. 3165 ) ≤ 1. 0186 × 10 −^4 = 0. 0001.
Observe que 1. 0655 × 10 −^4 6 ≤ 1. 0186 × 10 −^4 pois estamos trabalhando com apenas 4 casas após a virgula!
Seja pn o polinômio que interpola f nos pontos
xk = a + b − a n k, k = 0 , 1 ,... , n,
igualmente espaçados do intervalo [a, b].
Será que obtemos aproximações melhores de f aumentando o número n de pontos? Em outras palavras, será que pn converge para f quando n → ∞?
Considere a função
f (x) =
1 + 25 x^2
, x ∈ [− 1 , + 1 ].
As próximas figuras mostram f e seu polinômio interpolador em nós igualmente espaçados no intervalo [− 1 , 1 ].
0
1
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 3.
-0.
-0.
0
1
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 4.
-0.
0
1
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 6.
0
1
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 7.
-0.
-0.
0
1
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 9.
-0.
0
1
2
-1 -0.5 0 0.5 1
f(x)
x
f p
Polinômio de grau 10.