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Aula 2 - Princípios físicos da CT - abordando vários tópicos... vale a pena conferir... CONTATOS: aguinaldo.radiologia@gmail.com
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Tecnólogo em Radiologia aguinaldo.radiologia@gmail.com 1 Produção dos RX em CT Interação da radiação com a matéria Formação da imagem em CT Escala de Hounsfield Janelamento Artefatos de imagem Aspectos de segurança em CT 2 Era uma sexta-feira, 8 de novembro de 1895 , noite chegando quando Wilhelm Röentgen, decidiu repetir o experimento realizado por Lenard. Apagou a luz do laboratório, acomodou os olhos à escuridão e foi afastando a tela até 2 m do tubo. Ligou e desligou o tubo e percebeu que toda vez que desligava a luminescência desaparecida. 3 Wilhelm Röentgen (1845 – 1923) 1901 – Prêmio Nobel em Física Descoberta dos raios X Durante a colocação de uma das peças entre o tubo e a tela, ele observou o contorno dos ossos de seus dedos. Conclui que aqueles raios era parados pelos ossos, da mesma forma que por uma placa de chumbo. No dia 22 de dezembro, Röentgen radiografou a mão da sua esposa Ana Bertha e deveria ficar estática durante 15 minutos de exposição. 4 Ana Bertha Röentgen (1833 – 1919) 5 Dentro da ampola de raios X, o filamento de tungstênio (catodo) ao ser aquecido libera elétrons que são acelerados e atraídos pela diferença de potencial (kV) em direção ao alvo (anodo). Nesse caso, não produzidos fótons de várias energias, em que a energia máxima depende do valor da kilovoltagem (kV). 6
7 Em física das radiações consideram-se sete interações da radiação com a matéria como importantes: Radiação de freamento ou Bremsstrahlung Raios X característico Efeito fotoelétrico Efeito Compton Produção de pares Espalhamento coerente Fotodesintegração 8 RADIAÇÃO DE FREAMENTO ou BREMSSTRAHLUNG Uma pequena fração dos elétrons incidentes no alvo aproxima-se dos núcleos dos átomos, que constituem o alvo. Eles podem perder de uma só vez, uma fração considerável de sua energia, emitindo um fóton de raios X. Logo, um fóton de raios X é criado quando um elétron sofre uma desaceleração brusca devido à atração causada pelo núcleo. Os raios X assim gerados são chamados de radiação de freamento e podem possuir qualquer energia, que depende do grau de aproximação do elétron do núcleo e da energia cinética do elétron. 9 RADIAÇÃO DE FREAMENTO ou BREMSSTRAHLUNG 10
Quando um elétron incidente no alvo remove um elétron da camada K, cria-se um buraco em seu lugar que é imediatamente preenchido pela transição de um elétron da camada mais externa. 11
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No efeito fotoelétrico, o fóton retira do átomo um elétron interno (> probabilidade das camadas K e L) e desaparece. Há produção de um íon excitado e transferência de toda a energia do fóton para o meio.
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Fotodesintegração é um processo no qual raios γ de alta energia interagem com o núcleo atômico e causam uma extrema excitação o qual induz a uma reação espontânea de fissão nuclear. 21
A criação da CT só foi possível devido ao desenvolvimento da matemática computacional por Allan Cormack. Esta matemática permite que as informações vindas dos detectores possam ser trabalhadas e deem origem às imagens de cortes transversais da anatomia do paciente. 22 Allan Comarck (1924 – 1998) 1979 – Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina Desenvolvimento da CAT PIXEL: BIDIMENSIONAL VOXEL: TRIDIMENSIONAL
Tanto na Radiologia Convencional como na CT, os RX atravessam o paciente e são absorvidos de diferentes formas pelos tecidos que compõem o corpo humano. As diferenças de atenuações são registradas nos filmes radiológicos ou por detectores para obtenção de imagens médicas analógicas ou digitais. O processo de formação da imagem em CT pode ser dividido em três formas: Aquisição de dados Reconstrução dos dados obtidos Apresentação da imagem 24
No processo de aquisição de imagens, são coletados dados de forma sistemática do paciente. Existem basicamente dois métodos de aquisição de imagens: AQUISIÇÃO AXIAL O conjunto tubo de RX e detectores giram ao redor do paciente e os dados são coletados. Em seguida, o movimento do conjunto é cessado e a mesa é deslocada para a posição do próximo corte. O segundo corte é adquirido. Esse é um processo contínuo até que toda região de interesse seja irradiada. 25
É utilizada uma geometria helicoidal ou espiral. O conjunto tubo de RX e Detectores giram ao redor do paciente simultaneamente com o deslocamento da mesa, adquirindo os dados de forma volumétrica de toda região de interesse. 26 27 Corte a Corte Conjunto tudo de RX e Detectores com rotação de 360 º não contínua, movimento não contínuo da mesa durante a aquisição. Corte em Volume Conjunto de tubo de RX e Detectores com rotação de 360 º contínua, movimento contínuo da mesa durante a aquisição das imagens. AQUISIÇÃO AXIAL AQUISIÇÃO VOLUMÉTRICA
O processo de reconstrução da imagem em CT é realizado por computador, onde, algoritmos matemáticos transformam os dados obtidos em imagem digital. O FOV (Field of View) ou campo de visão é o diâmetro máximo da imagem reconstruída, selecionado pelo profissional. A matriz de reconstrução, geralmente é de 512 x 512 ou 1024 x 1024 pixels. APRESENTAÇÃO DA IMAGEM A fase final é a conversão da imagem analógica para imagem digital, onde o profissional poderá utilizar todos os recursos disponíveis para edição da imagem. 28 29 30
37 38 O FOV (Field of View) ou o campo de visão, refere-se a área examinada pela tomografia. Normalmente o FOV é definido em centímetros. Assim, o tamanho do Pixel é dado pela razão entre FOV e MATRIZ que pode variar de 256 x 256 , 512 x 512 ou 1024 x 1024. 39 RESOLUÇÃO DE IMAGEM São^ imagens^ na^ radiografia^ que^ não^ correspondem^ as estruturas pertencentes ao corpo do examinado e que podem induzir ao médico a erros de avaliação. Materiais de Alta Densidade (Strike) – objetos metálicos produzem artefatos de alta densidade devido aos altos números atômicos. 40 Piercing Ruído da Imagem – aspecto que confere granulosidade às imagens, ocorre em função de feixes de baixa energia ou quando o objeto apresenta grandes dimensões, como pacientes obesos. É necessário aumentar a dose de exposição. 41 Granulosidade Artefatos de movimento – devido à movimentação do paciente produzindo linhas através da imagem. 42 Artefatos de movimento
ESPESSURA DO CORTE ou SLICE Está relacionado com a colimação do corte podendo ser de 0 , 5 mm; 1 mm; 1 , 5 mm; 2 mm; 3 mm; 5 mm e 10 mm. INCREMENTO ou INDEX ou GAP É o espaçamento (intervalo) entre os cortes, não ocorre aquisição de dados. 43
Field of View ou Campo de Visão serve para visualizarmos o campo de estudo. Eles variam de 14 cm à 48 cm, são diretamente proporcionais ao tamanho do objeto, por exemplo: Imagem grande FOV grande; Imagem pequena FOV pequeno. 44 Exemplos de Campos de Visão (FOV) Tórax 35cm Abdome 40cm Joelho 18cm Face 14cm ZOOM Aumento da imagem a partir de dados brutos adquiridos a partir de RAWDATA (dados brutos de aquisição de imagem). MAGNIFICAÇÃO Aumento da imagem já formada com perda de resolução. 45 ROI Serve para medir a densidade bem como calcular a área, número de pixels e desvio padrão. VARREDURA / ESCANOGRAMA / SCOUT Nesta imagem aplica-se as programações de cortes necessários para o exame, planejamento de cortes. FEET FIRST / HEAD FIRST Direção em que o paciente entra no grantry FF = pés / HD = cabeça. 46 ROI 47 48