




Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Exemplo 2.2 Determine o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de y = f(x) = x2 − 4x, no ponto de abscissa (primeira coordenada) p.
Tipologia: Notas de aula
1 / 8
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Na aula anterior, o conceito de derivada foi apresentado atrav´es do conceito de velocidade instantˆanea. Veremos agora uma interpreta¸c˜ao geom´etrica da derivada, em rela¸c˜ao ao gr´afico da fun¸c˜ao y = f(x). Esta ´e uma id´eia de Fermat.
Figura 2.1. A derivada da fun¸c˜ao f, em x 0 , ´e a inclina¸c˜ao da reta t, tangente ao gr´afico de f em P 0.
Fixado um valor x 0 , sendo definido f(x 0 ), seja ∆x 6 = 0 um acr´escimo (ou de-
12 Aula 2
cr´escimo) dado a x 0. Sendo x 1 = x 0 + ∆x, temos que a raz˜ao
∆y ∆x
f(x 0 + ∆x) − f(x 0 ) ∆x
f(x 1 ) − f(x 0 ) x 1 − x 0
´e o coeficiente angular da reta r, secante ao gr´afico da curva y = f(x), passando pelos pontos P 0 = (x 0 , f(x 0 )) e P = (x 1 , f(x 1 )).
Observando os elementos geom´etricos da figura 2.1, temos que quando ∆x tende a 0 , o ponto P tem como posi¸c˜ao limite o ponto P 0 , e a reta secante P 0 P ter´a como posi¸c˜ao limite a reta t, tangente ao gr´afico de f no ponto P 0.
Na figura, temos ainda, da geometria anal´ıtica elementar,
tg β = tangente do ˆangulo β = coeficiente angular (ou inclina¸c˜ao) da reta secante P 0 P
=
∆y ∆x
tg α = tangente do ˆangulo α = coeficiente angular da reta t, tangente ao gr´afico de f, no ponto P 0.
Note aqui diferentes empregos (com diferentes significados) da palavra tangente: a tan- gente (trigonom´etrica) do ˆangulo α, nos d´a a inclina¸c˜ao, ou declividade, ou coeficiente angular, da reta t, que ´e (geometricamente) tangente ao gr´afico de f (ou que tangencia o gr´afico de f) no ponto P 0.
Quando ∆x tende a 0 , β tende a α, e ent˜ao ∆ ∆yx = tg β tende a tg α.
Da´ı, lim ∆x→ 0
∆y ∆x
= tg α.
Assim, com este argumento geom´etrico e intuitivo, interpretamos f′(x 0 ) = tg α como sendo o coeficiente angular (ou a inclina¸c˜ao) da reta t, tangente ao gr´afico de f (ou seja, tangente `a curva y = f(x)) no ponto P 0 = (x 0 , f(x 0 )).
Sabemos que a equa¸c˜ao de uma reta, de coeficiente angular m, passando por um ponto P 0 = (x 0 , y 0 ), ´e dada por
y − y 0 = m(x − x 0 ).
Assim sendo, temos que a equa¸c˜ao da reta t, tangente `a curva y = f(x) no ponto P 0 = (x 0 , y 0 ) = (x 0 , f(x 0 )) ´e dada por
y − y 0 = f′(x 0 ) · (x − x 0 )
Em geral, se queremos aproximar a fun¸c˜ao f(x), nas proximidades de x 0 , por uma fun¸c˜ao da forma g(x) = ax + b, tomamos g(x) = f(x 0 ) + f′(x 0 ) · (x − x 0 ). O gr´afico
14 Aula 2
Assim, a reta t, tangente `a curva y = x^2 no ponto P , tem equa¸c˜ao
y − 1 = (−2)(x − (−1))
ou seja, y = − 2 x − 1.
Para escrever a equa¸c˜ao da reta r, normal `a curva no ponto P , fazemos uso do fato de que a declividade da reta r ´e mr = − (^) m^1 t = 12.
Portanto, r tem equa¸c˜ao y − 1 = 12 (x + 1), ou ainda y = 12 x + 32.
Na figura 2.2 temos a representa¸c˜ao da curva y = x^2 e das retas t e r, respecti- vamente tangente e normal `a curva no ponto P = (− 1 , 1).
Exemplo 2.2 Determine o coeficiente angular da reta tangente ao gr´afico de y = f(x) = x^2 − 4 x, no ponto de abscissa (primeira coordenada) p. Em qual ponto a reta tangente ao gr´afico ´e horizontal?
Solu¸c˜ao. O coeficiente angular da reta tangente `a curva y = x^2 − 4 x, no ponto de abscissa p, ´e m = f′(p). Como f′(x) = 2x − 4 , temos m = 2p − 4.
No ponto (p, f(p)) em que a reta tangente ´e horizontal, temos m = 0, ou seja, f′(p) = 0. Logo, p = 2. Assim, o ponto procurado ´e (2, −4).
Regra 2.1 (Derivada de um produto)
(fg)′^ = f′g + fg′
Demonstra¸c˜ao. Temos
∆f = f(x + ∆x) − f(x), ∆g = g(x + ∆x) − g(x).
Portanto f(x + ∆x) = f(x) + ∆f, g(x + ∆x) = g(x) + ∆g.
Assim sendo
∆(fg) = f(x + ∆x)g(x + ∆x) − f(x)g(x) = (f(x) + ∆f)(g(x) + ∆g) − f(x)g(x) = f(x)g(x) + f(x)(∆g) + (∆f)g(x) + (∆f)(∆g) − f(x)g(x) = f(x)(∆g) + (∆f)g(x) + (∆f)(∆g)
Portanto
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivac¸˜ao 15
∆(fg) ∆x
= f(x)
∆g ∆x
∆f ∆x
g(x) +
∆f ∆x
(∆g)
= f(x) ∆g ∆x
∆f ∆x
g(x) + ∆f ∆x
∆g ∆x
∆x
E assim,
lim ∆x→ 0
∆(fg) ∆x
= lim ∆x→ 0
f(x)
∆g ∆x
∆f ∆x
g(x) +
∆f ∆x
∆g ∆x
∆x
= f(x)g′(x) + f′(x)g(x) + f′(x)g′(x) · 0 = f′(x)g(x) + g′(x)f(x)
Portanto, (f(x)g(x))′^ = f′(x)g(x) + f(x)g′(x).
Observa¸c˜ao 2.1 Para um valor espec´ıfico de x, digamos x = x 0 , temos
∆f = f(x 0 + ∆x) − f(x 0 ). Embora n˜ao tenhamos ainda mencionado, ´e fato que se podemos calcular o limite lim ∆x→ 0
∆f ∆x =^ f
′(x 0 ), ent˜ao temos lim ∆x→ 0
∆f = 0.
De fato, lim ∆x→ 0 ∆f = lim ∆x→ 0
∆f ∆x
· ∆x = f′(x 0 ) · 0 = 0.
Exemplo 2.3 Daremos um exemplo para ilustrar a regra da derivada de um produto, que acabamos de deduzir. Considere p(x) = (x^2 + x + 2)(3x − 1)
Expandindo p(x), obtemos p(x) = 3x^3 + 2x^2 + 5x − 2 , de onde obtemos p′(x) = 9 x^2 + 4x + 5.
Por outro lado, se aplicarmos a f´ormula da derivada de um produto, obtemos
p′(x) = (x^2 + x + 2)′(3x − 1) + (x^2 + x + 2)(3x − 1)′ = (2x + 1)(3x − 1) + (x^2 + x + 2) · 3 = 9x^2 + 4x + 5
Regra 2.2 Sendo g uma fun¸c˜ao deriv´avel, quando g 6 = 0 temos ( 1 g
g′ g^2
Demonstra¸c˜ao. Como na dedu¸c˜ao da propriedade 2.1, temos g(x + ∆x) = g(x) + ∆g.
Derivadas e retas tangentes. Novas regras de derivac¸˜ao 17
Solu¸c˜ao. Aplicando a f´ormula para a derivada de um quociente, temos
y′^ =
x^3 − 1 x^3 + 1
(x^3 − 1)′(x^3 + 1) − (x^3 + 1)′(x^3 − 1) (x^3 + 1)^2
=
3 x^2 (x^3 + 1) − 3 x^2 (x^3 − 1) (x^3 + 1)^2
=
6 x^2 (x^3 + 1)^2
(a) f(x) =
4 x − 5 3 x + 2
(b) f(z) =
8 − z + 3z^2 2 − 9 z
(c) f(w) =
2 w w^3 − 7
(d) s(t) = t^2 +
t^2
(e) f(x) =
1 + x + x^2 + x^3
(f) f(x) =
x^2 + 9x + 2 7
(fgh)′^ = f′gh + fg′h + fgh′
Dˆe um bom palpite (chute) sobre como seria a f´ormula para (f 1 f 2 · · · fn− 1 fn)′.
1 + x^2
, nos pontos P = (0, 5), Q = (1, 5 /2) e R = (− 2 , 1). Esboce (caprichadamente) o gr´afico dessa curva, plotando pontos com os seguintes valores de x: − 3 , − 2 , − 1 , 0 , 1 , 2 e 3. No mesmo sistema cartesiano, esboce tamb´em as retas tangentes `a curva nos pontos P , Q e R.
18 Aula 2
(b) f ′(z) =
− 27 z^2 + 12z + 70 (2 − 9 z)^2
(c) f ′(w) =
− 4 w^3 − 14 (w^3 − 7)^2
(d) s′(t) = 2t − 2 t^3
(e) f ′(x) = − 1 + 2x + 3x^2 (1 + x + x^2 + x^3 )^2
(f) f ′(x) =
2 x + 9 7 (Quando c ´e uma constante, temos a regra
( f c
)′ = f^
′ c )
n : y = − x 2 p
1 2