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O documento aborda o método de escrituração utilizado na contabilidade, especificamente o método das partidas dobradas. Este método, desenvolvido no século xv, consiste em registrar todos os itens de débito e crédito de forma que a soma de valores debitados seja igual à soma de valores creditados. O texto explica as origens, princípios e vantagens deste método, além de fornecer um exemplo de registro contábil.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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A palavra método, oriunda do Grego, significa caminho que leva a um objetivo. Na contabilidade, o método utilizado é o método das partidas dobradas. Esse método consiste em considerar que para todo e qualquer item que ingressa no patrimônio, há um lugar de onde ele é proveniente. Ou seja, não há geração espontânea de patrimônio, mas sim uma origem para todo elemento que se aplica no patrimônio, passando a integrá-lo. A partir desse método, são desenvolvidas técnicas, de escrituração e apuração de demonstrações contábeis, de análise de demonstrações e de verificação de correção das informações contábeis (auditoria), que resultam na aplicação prática da ciência.
O método das partidas simples ou método da unigrafia consiste no registro de operações específicas envolvendo o controle de apenas um elemento patrimonial (bens, direitos, obrigações e PL) ou apenas uma conta de resultado (receitas e despesas). Por exemplo, na conta Caixa, os registros contábeis visam apenas o controle das entradas e saídas de dinheiro, sem a preocupação de registrar os outros elementos patrimoniais.
Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também. Como é mais comum uma transação conter somente duas entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado". O Método das Partidas Dobradas também conhecido por Método Veneziano. Historicamente, as entradas de débito são registradas no lado esquerdo e as entradas de crédito no lado direito do razão. Em um modelo esquemático chamado no Brasil de “razonete”, as contas são chamadas de contas T devido a sua semelhança com a letra T quando a conta está vazia, conforme se observa pelo seguinte diagrama:
A legislação brasileira não impõe expressamente nenhum método de escrituração. Porém, o método adotado no Brasil é o método das partidas dobradas , sendo o método universalmente adotado. Partida é o registro onde um débito é sempre igual a um crédito de mesmo valor. É também conhecido por partida digráfica, pois o método baseia-se no princípio da contraposição de valores. A essência do método das partidas dobradas consiste no fato de que um registro a débito em uma ou mais contas (aplicação de recursos) deve corresponder a um crédito do mesmo valor (origem dos recursos) em uma ou mais contas, de tal maneira que a soma dos valores debitados seja sempre igual á soma dos valores creditados, ou seja:
O princípio compreende não apenas o princípio onde que todo débito corresponde a um crédito, mas também reúne certas exigências como, por exemplo: a) a conta devedora é sempre inscrita em primeiro lugar e a credora, em segundo; b) a conta devedora sempre ocupa as colunas da esquerda e a credora, as da direita; c) de uma forma mais conservadora, à qual a ESAF associa-se, a conta credora deve estar antecedida da preposição ou expressão “a”; d) o livro Razão é o que agrupa as contas sempre com lançamentos de débito e crédito; e) as somas dos valores do débito no Razão devem ser sempre iguais ás somas dos valores do crédito no mesmo livro; g) o livro Diário é o que reúne os fatos em ordem cronológica e todos os fatos nele transcritos devem ser passados, também, para o livro Razão ; h) o balanço, equilibrando débitos e créditos, é o ápice do processo, evidenciando o patrimônio; e i) no lançamento, debita-se a aplicação e credita-se a origem do recurso.
No primeiro caso, "D" e "C" significam débito e crédito, respectivamente. Já no segundo caso, o " a " sinaliza crédito, sem a necessidade de colocar a letra "D" antes da conta Estoque. Tem-se por mais usada a primeira opção. Débito é a aplicação de recurso, enquanto Crédito é a origem do recurso aplicado. Ou seja, quando um contador faz um lançamento a débito em uma conta, significa que o dinheiro, o bem ou o serviço destina-se àquela conta. Agora, quando ele faz um lançamento a crédito em uma conta, significa que o dinheiro, o bem ou o serviço teve origem naquela conta. Exemplo: Uma empresa comprou um terreno do valor de R$ 100. 000 , 00. Para pagar à vista, foi usado o dinheiro disponível no caixa da empresa. Lançamos o registro destas duas contas da seguinte forma: D - Imóveis (O terreno teve destino na conta em questão, já que faz parte dos imóveis da empresa.) C - Caixa (O lançamento teve origem na conta Caixa, já que foi pago à vista com o dinheiro da empresa.)