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Guias e Dicas
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Aula 01 - Evolução da tomografia computadorizada, Notas de aula de Radiologia

Aula 01 - Evolução da tomografia computadorizada

Tipologia: Notas de aula

2011
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Compartilhado em 30/08/2011

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15/08/2011
1
Prof. AGUINALDO SILVA
Mestrando em Eng. Biomédica - UNB
Tecnólogo em Radiologia
aguinaldo.radiologia@gmail.com
1
AULA I Princípios básicos e Gerações da CT
AULA II O equipamento de CT
AULA III Tratamento digital da imagem tomográfica
AULA IV Meios de contraste em CT
AULA V Protocolos dos principais de exames de CT
AULA VI Outros métodos de imagem tomográfica
(PET/CT; CT odontológico; CT industrial, etc...)
AULA VII Proteção radiológica aplicada à tomografia
2
Era uma sexta-feira, 8 de
novembro de 1895, noite
chegando quando Wilhelm
Röentgen, decidiu repetir o
experimento realizado por
Lenard. Apagou a luz do
laboratório, acomodou os olhos
à escuridão e foi afastando a
tela até 2m do tubo. Ligou e
desligou o tubo e percebeu que
toda v ez que desligava a
luminescência desaparecida.
3
Wilhelm Röentgen (1845 1923)
1901 Prêmio Nobel em Física
Descoberta dos raios X
Durante a co locação de
uma das peças entre o tubo e
a tela, ele observou o
contorno dos ossos de seus
dedos. Conclui que aqueles
raios era parados pelos
ossos, da mesma forma que
por uma placa de chumbo.
No dia 22 de dezembro,
Röentgen radiografou a mão
da sua esposa Ana Bertha e
deveria ficar estática durante
15 minutos de exposição.
4
Ana Bertha Röentgen (1833 1919)
5
Os princípios básicos
matemáticos da tomografia
computadorizada foram
desenvolvidos por Johan Randon,
matemático austríaco em 1917.
“A imagem de um objeto
conhecido pode ser produzida se
a mesma tiver infinitas projeções
desse objeto”
Johan Randon (1887 1956)
6
Allan Comarck (1924 1998)
1979 Prêmio Nobel em
Fisiologia e Medicina
Desenvolvimento da CAT
Allan Comarck, físico sul-
africano, matemática
computacional e desenvolvimento
da CAT Tomografia Axial
Computadorizada.
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Prof. AGUINALDO SILVA Mestrando em Eng. Biomédica - UNB

Tecnólogo em Radiologia aguinaldo.radiologia@gmail.com 1 AULA I – Princípios básicos e Gerações da CT AULA II – O equipamento de CT AULA III – Tratamento digital da imagem tomográfica AULA IV – Meios de contraste em CT AULA V – Protocolos dos principais de exames de CT AULA VI – Outros métodos de imagem tomográfica (PET/CT; CT odontológico; CT industrial, etc...) AULA VII – Proteção radiológica aplicada à tomografia 2 Era uma sexta-feira, 8 de novembro de 1895 , noite chegando quando Wilhelm Röentgen, decidiu repetir o experimento realizado por Lenard. Apagou a luz do laboratório, acomodou os olhos à escuridão e foi afastando a tela até 2 m do tubo. Ligou e desligou o tubo e percebeu que toda vez que desligava a luminescência desaparecida. 3 Wilhelm Röentgen (1845 – 1923) 1901 – Prêmio Nobel em Física Descoberta dos raios X Durante a colocação de uma das peças entre o tubo e a tela, ele observou o contorno dos ossos de seus dedos. Conclui que aqueles raios era parados pelos ossos, da mesma forma que por uma placa de chumbo. No dia 22 de dezembro, Röentgen radiografou a mão da sua esposa Ana Bertha e deveria ficar estática durante 15 minutos de exposição. 4 Ana Bertha Röentgen (1833 – 1919) 5 Os princípios básicos matemáticos da tomografia computadorizada foram desenvolvidos por Johan Randon, matemático austríaco em 1917. “A imagem de um objeto conhecido pode ser produzida se a mesma tiver infinitas projeções desse objeto” Johan Randon (1887 – 1956) 6 Allan Comarck (1924 – 1998) (^1979) Fisiologia e Medicina – Prêmio Nobel em Desenvolvimento da CAT Allan Comarck, físico sul- africano, matemática computacional e desenvolvimento da CAT – Tomografia Axial Computadorizada.

7 Godfrey Hounsfield (1919 – 2004) Godfrey Hounsfield, engenheiro elétrico inglês, desenvolvimento da CAT – Tomografia Axial Computadorizada em 1971. 1979 – Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina Desenvolvimento da CAT Definição CT – procedimento radiológico de reconstrução matemática da imagem de um corte do corpo a partir de uma série de análises de densidades efetuadas pela rotação do conjunto tubo raios X e detectores. A TC como método de diagnóstico por meio de imagens surgiu no ano de 1971 , quando foram realizadas as primeiras imagens de crânio. No entanto, essa tecnologia só foi apresentada à sociedade científica no ano de 1972 por Godfrey Hounsfield. 8 9 10 Entre os principais aspectos da evolução deste método pode-se destacar: mudanças nas gerações dos equipamentos que eram acompanhadas de significativa redução nos tempos de exames. Um exame de crânio passou de mais de 1 hora para alguns segundos. 11 Durante a aquisição de um corte tomográfico, enquanto o tubo gira ao redor do paciente, um feixe de radiação é emitido, incidindo nos detectores que coletam as informações obtidas a partir de múltiplas projeções. 12

19 RESOLUÇÃO DE IMAGEM 20 O FOV (Field of View) ou o campo de visão, refere-se a área examinada pela tomografia. Normalmente o FOV é definido em centímetros. Assim, o tamanho do Pixel é dado pela razão entre FOV e MATRIZ que pode variar de 256 x 256 , 512 x 512 ou 1024 x 1024. 21 RESOLUÇÃO DE IMAGEM

PRIMEIRA GERAÇÃO

Após a primeira varredura, o tubo sofria uma rotação de 1 ° para iniciar nova varredura e coletar outros 160 feixes na nova projeção. Tempo de aquisição de um único corte podia chegar a cinco minutos e um estudo completo durava mais de uma hora. 22 23

PRIMEIRA GERAÇÃO

24

SEGUNDA GERAÇÃO

O equipamento de 2 ª geração trouxe como inovação a aquisição de dados a partir de um conjunto de detectores e não mais um único como era o equipamento de 1 ª geração. O feixe de RX passou a ser laminar (forma de leque) suficiente para cobrir o conjunto de detectores. 25 26

SEGUNDA GERAÇÃO

27

TERCEIRA GERAÇÃO

Nesses equipamentos, eliminou-se a varredura linear. A partir de então, os tubos mudaram do procedimento de varredura a cada grau e passaram a realizar movimentos de 360 º não contínuos. 28 29

TERCEIRA GERAÇÃO

30

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

O sistema utilizado é de rotação total da ampola, sendo que os detectores podem ser fixos ou móveis ( 3 ª e 4 ª ger.). Os cortes são obtidos com a mesa em movimento. Nas gerações anteriores a mesa do paciente movia-se após a ampola terminar a aquisição do corte. Com a capacidade computacional de novos tomógrafos, a aquisição de dados é contínua, de forma em que a ampola permanece girando enquanto a mesa permanece movimentando-se. 37 38

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

39 1 Segundo/Revolução 39 40

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

Com o advento da tecnologia helicoidal reduziu de forma drástica o tempo de realização dos exames e surgiram novas técnicas, que são:  Revolução  Pitch 41 42

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

Revolução

SEXTA GERAÇÃO – Sistema Helicoidal

Pitch: razão entre o deslocamento da mesa pela espessura de corte. Nas aquisições de imagens com Pitch 1 : 1 , observa-se que a mesa se desloca na mesma proporção da espessura do corte em cada revolução, “ou seja”, se os cortes forem de 10 mm, para cada imagem a mesa se deslocará 10 mm. 43

SÉTIMA GERAÇÃO – Helicoidal / Multidetector

Esses equipamentos passaram a apresentar múltiplos conjuntos de detectores, tornando-se possível a aquisição de dados simultânea de vários cortes de imagens por um tempo ainda menor. 44 45

SÉTIMA GERAÇÃO – Helicoidal / Multidetector

46

SÉTIMA GERAÇÃO – Helicoidal / Multidetector

47 0.25 Sec./Revolução

  • 1000 Imag./Vol. do Corpo Estudado 48

SÉTIMA GERAÇÃO – Helicoidal / Multidetector