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TRABALHO SOBRE O DIABETES MELITUS
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Sumario
Introdução
Diabetes Mellitus DM
Diabetes Mellitus Tipo I
Diabetes Mellitus Tipo II
Diabetes gestacional
Diabetes insipidus
Como se desenvolve
Sintomas visuais:
Sintomas cardíacos:
Sintomas circulatórios:
Sintomas digestivos:
Sintomas urinários:
Sintoma renal
Doença Renal Crônica
Sintomas urinários:
Sintomas neurológicos:
Sintomas dermatológicos:
Sintomas ortopédicos:
Como o médico faz o diagnóstico
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Objetivos do Tratamento
Plano alimentar
Composição de o plano alimentar
Atividade física
Medicamentos, Hipoglicemiantes orais
Como se previne?
Descoberta da Insulina
Cuidados de enfermagem
Considerações finais
Referencias Bibliográficas
Existem doenças que acometem, limitam e expõem o paciente.
E necessário analisá-las para tomar medidas que ofereçam uma melhor forma de viver.
O diabetes é uma doença distinta, porém tratável, com importante interação, envolvimento e vontade da família no processo de melhoras.
Veremos qual o melhor tratamento, o diagnostico, sintomas da doença e principalmente, quais os cuidados indispensáveis para o bem estar e da pessoa com diabetes.
O diabetes tipo I é uma doença seria que exige tratamento medico. Se não for tratado prontamente, tende a agravar-se e pode levar a um estado de descompensação metabólica grave, com sério prejuízo a saúde e risco de morte.
Se os sintomas sugerirem diabetes, deve-se procurar o medico ou o serviço de saúde, a fim de realizar testes apropriados para a detecção e o tratamento precoce da doença. A pessoa diabética pode levar uma vida normal e participar de todas as atividades realizadas por outras pessoas, exemplo de atletas, artistas e músicos famosos que são diabéticos.
Bem controlado, o diabetes não chega a prejudicar a qualidade de vida. Porem, se a glicose do sangue não for mantida em níveis próximos aos normais, o diabético corre mais risco de apresentar complicações a longo prazo, que afetarão olhos, rins, coração e sistema nervoso.
Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção, O diabetes tipo II, requer tratamento diferente, a base de dieta, medicação oral e exercícios.
O tratamento incorreto, também leva a complicações de longo prazo, semelhante as do diabetes tipo I. Embora sejam doenças diferentes e requeiram tratamentos diversos, os diabéticos tipo I e II exigem acompanhamento medico regular.
Em qualquer caso, o medico especialista e sua equipe fornecerá todas as informações necessárias para que aprendam a controlar a doença e sejam capazes de tornar as decisões necessárias no dia-dia.
Quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.
Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.
Diabetes insipidus
Como se desenvolve?
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células betas). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - ANTIGAD, por exemplo) e anticorpos anti- insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.
freqüência)
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
Sintomas visuais:
O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas à catarata ou a alterações retinia nas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.
Sintomas cardíacos:
Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.
Sintomas circulatórios:
Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o “pé diabético”. O “pé diabético” envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida.
Sintomas digestivos:
queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite.
Sintomas dermatológicos:
Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.
Sintomas ortopédicos:
A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos (“Junta de Charcot”).
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce.
O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é, porém discutível.
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:
dias de vida,
bloqueadores)
Objetivos do Tratamento
Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.
O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes:
Plano alimentar:
É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, e. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócia econômico.
Composição de o plano alimentar:
A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumida uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Atividade física:
Todos os pacientes devem ser incentivados a pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardiocirculatórias que possam contra-indicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente.
Medicamentos, Hipoglicemiantes orais:
São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contra-indiciados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.
Como se previne?
A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido, porém com prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco é bem conhecida, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.
Assim é que pacientes com história familiar de DM devem ser orientados: Mudanças de estilo de vida, Redução de peso (entre 5 a 10% do peso), Manutenção do peso perdido, Aumento da ingestão de fibras, Restrição de gorduras, especialmente as saturadas, Aumento de atividade física regular, Manter peso normal, Praticar atividade física regular, Não fumar, Controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos).
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações.
Descoberta da Insulina
Em outubro de 1921, no laboratório de Mac Leod, em Toronto, o canadense Frederick Banting junto com seu colaborador Charles Best utilizando cães como cobaia consegue isolar uma
Considerações finais
É importante que o paciente e a família conheçam profundamente a doença e suas características e se familiarizem com seu manejo.
A educação e a responsabilidade são fundamentais para o sucesso do tratamento.
O diabetes é controlável, diagnosticável e com amplo tratamento para não expor, nem por em risco a vida de um paciente.