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Guias e Dicas
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Artrópodes em animais domésticos: classe Insecta, ordem Diptera, Slides de Parasitologia

Este documento fornece informações detalhadas sobre dois gêneros de insetos da ordem diptera que podem afetar animais domésticos: gasterophilus sp e sarcophaga sp. Ele inclui descrições, classificação científica, características físicas e ciclos de vida. Além disso, discute como esses insetos podem causar miíases acidentais em animais e humanos, e como eles podem ser controlados.

O que você vai aprender

  • Quais são as características físicas de Sarcophaga sp?
  • Como controlar a infestação desses insetos?
  • Como esses insetos podem causar miíases acidentais?
  • Como é o ciclo de vida de Gasterophilus sp?

Tipologia: Slides

2021

Compartilhado em 10/05/2021

renia-thallita
renia-thallita 🇧🇷

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ARTRÓPODES QUE AFETAM OS ANIMAIS
DOMÉSTICOS: CLASSE INSECTA, ORDEM
DIPTERA (GASTERROPHILLUS SP E
SARCOPHAGA SP)
LORENA JORDANA DA SILVA MELO
RÊNIA THALITA DA SILVA
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ARTRÓPODES QUE AFETAM OS ANIMAIS

DOMÉSTICOS: CLASSE INSECTA, ORDEM

DIPTERA (GASTERROPHILLUS SP E

SARCOPHAGA SP)

LORENA JORDANA DA SILVA MELO

RÊNIA THALITA DA SILVA

Sarcophaga é um gênero de moscas verdadeiras e

as gênero tipo da carne-fly família

( Sarcophagidae ).

Sarcophaga

Sarcophaga nodosa, alimentando-se de carne em

decomposição

Moscas muito semelhantes a algumas das varejeiras

quanto aos aspectos e hábitos.

Pertencem à família Sarcophagidae e compreendem

espécies de tamanho médio ou grande (6 a 16 mm), corpo

eriçado de cerdas, cor cinza com faixas pretas formando

desenho xadrez no abdômen.

Os insetos adultos alimentam-se de fezes, animais

mortos e sucos de frutas.

As fêmeas são larvíparas e depositam suas larvas em

carcaças, excrementos e matéria orgânica vegetal em

decomposição.

No caso das larvas desenvolverem-se sobre cadáveres

humanos insepultos (crimes), o estudo da evolução larvária

é de interesse da medicina legal, podendo auxiliar no cálculo

do tempo decorrido desde a morte.

Podem raramente causar miíases acidentais,

implantando-se em úlceras e tecidos necrosados. A

terapêutica, neste caso, é a remoção das larvas com

anestesia prévia

Vista frontal da cabeça de Sarcophaga

crassipalpis Macquart, uma mosca de

carne. Fotografia de Lazaro A. Diaz,

Universidade da Flórida.

Vista dorsal da fêmea adulta de Sarcophaga

crassipalpis Macquart, uma mosca de

carne. Fotografia de Lazaro A. Diaz,

Universidade da Flórida.

Vista dorsal do macho adulto Sarcophaga

crassipalpis Macquart, uma mosca de

carne.

Vista ventral da fêmea adulta de Sarcophaga

crassipalpis Macquart, uma mosca de carne.

Pupa:

 A pupa varia em tamanho de 5 a 10 mm, e a cor

tende a ser relativa à idade da pupa. Em geral,

quanto mais escura a cor, mais avançada é a

mosca no desenvolvimento das pupas.

Vista dorsal de uma pupa

de Sarcophaga crassipalpis Macquart,

uma mosca de carne, com tamanho de

escala. A cabeça está à direita.

Escurecimento da coloração da pupa

em Sarcophaga crassipalpis Macquart, uma

mosca carnuda , indica desenvolvimento

avançado nesse estágio do ciclo de vida.

Adultos:

 As moscas da carne são ovovivíparas, o que

significa que os ovos não são depositados no

desenvolvimento completo. Em vez disso, as larvas

eclodem dentro do "útero" da mãe e são mantidas

até que um hospedeiro adequado seja encontrado.

 O termo usado para descrever a liberação das

larvas no hospedeiro é 'larviposição'.

Vista lateral do adulto Sarcophaga

crassipalpis Macquart, uma mosca de carne.

Anfitriões

 A diversidade de hospedeiros usados pelos

sarcófagos é quase tão grande quanto o número de

espécies dentro da família.

 Algumas espécies de mosca-da-carne são

parasitóides, atacando e se desenvolvendo dentro

de outros artrópodes, enquanto a maioria foi

encontrada em vários tipos de carniça: carcaças de

porco, cadáveres humanos e/ou animais selvagens.

 Embora S. crassipalpis seja conhecida como uma

espécie que habita carniça, eles foram relatados

como causadores de miíase em humanos.

 A miíase é uma condição parasitária na qual as

larvas infestam um hospedeiro vivo, neste caso um

ser humano, e se alimentam do tecido vivo ou

morto presente.

As fêmeas de Gassterophilus nasalis depositam seus ovos nos

pêlos do espaço intermandibular; Gasterophilus hemorroidalis nos

pêlos curtos circunjacentes aos lábios e comissura labial; e

Gasterophilus intestinalis , nos pêlos das patas dianteiras e áreas

escapular.

 As larvas de primeiro estágio de Gasterophilus

intestinalis podem ser encontradas em túneis no

epitélio que cobre a superfície dorsal dos dois terços

rostrais da lingua, e em bolsões entre os dentes

molares, onde ocorre a primeira muda.

 G. Intestinalis

 G. Nasalis

 As larvas de segundo estágio são encontradas em

bolsões interdentais, aderidas a raiz da lingua e a

parede do estômago. Sabe-se menos quanto as

migrações iniciais de outras espécies de outras

espécies de Gasterophilus.

CICLO BIOLÓGICO

 As Moscas adultas de Gasterophilus têm peças

bucais vestigiais, e não podem se alimentar; elas

vivem apenas o suficiente para realizar o cruzamento

e depositar seus ovos nos pêlos de um cavalo.

 As larvas que eclodem desses ovos penetram na

boca do cavalo por meio de táticas peculiares á

espécie e enterram-se nos tecidos orais.

TRATAMENTO

 O tratamento para as larvas gástricas é

tradicionalmente retardado até um mês após a primeira

onda de frio, para permitir que as larvas recentemente

adquiridas completem sua permanência nos tecidos orais

e que atinjam o estômago, onde serão mais acessiveis

ao ataque inseticida.Essa estratégica baseia-se no

pressuposto de que a aquisição da infecção cessa com o

advento do tempo frio.

 Entretanto, no caso de Gasterophylus intestinalis , os

ovos grudados aos pêlos das patas dianteiras

permanecem infectivos após o frio ter posto fim as

moscas adultas. Esses ovos precisam ser destruidos se

pretendemos resultados efetivos para a medicação anti-

larval. Esses ovos podem ser removidos dos pêlos com

um pente especial, de dentes bastante finos, porém o

processo é lento e trabalhoso, principalmente para

animais de campo em criação extensiva.

 O controle de Gasterophilus pode ser conseguido

com aplicação de Diclorvós, Triclorfon e

Dissulfeto de Carbono administrado por tubo

gástrico. Ivermectin sob forma de pasta na base

de 0,2 mcg/kg tem sido efetivo contra larvas

gástricas e estágios precoces migrando nos

tecidos da boca.

AGRADECEMOS

A ATENÇÃO!