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Guias e Dicas
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Atmosfera Termoexpressivizada de recursos para Lubrificação, Esquemas de Ginecologia

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Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 14/06/2024

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paul-a-3 🇧🇷

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Baixe Atmosfera Termoexpressivizada de recursos para Lubrificação e outras Esquemas em PDF para Ginecologia, somente na Docsity!

UniABG Universidade do Grande ABC QUÍMICA INDUSTRIAL PRrorº Ms. AssEsiO FACHINI JUNIOR LUBRIFICANTES E LUBRIFICAÇÃO Antes de estudarmos a lubrificação e o lubrificador, estudaremos um pouco sobre a manutenção, pois, não há como separar 0 lubrificador da manutenção, pois este sempre esta em contato com algumas máquinas. MANUTENÇÃO São ações com a finalidade de evitar possiveis falhas e quebras em máquinas e instalações, ela é importante para dar confiabilidade aos equipamentos, melhorar a qualidade e até para diminuir desperdícios. TIPOS DE MANUTENÇÃO Manutenção corretiva - Como o próprio nome diz, este tipo de manutenção significa corrigir o problema. Mesmo quando a gerência decide deixar o equipamento funcionar até quebrar, essa pode ser planejada. Assim, a manutenção corretiva pode ser: planejada ou de emergência, * Manutenção corretiva não planejada (emergência) = É a manutenção que ocorre depois da quebra da máquina, * Manutenção corretiva planejada = É a troca de peças danificadas em tempo programado com a finalidade de evitar a parada do equipamento. Manutenção preventiva = São ações que visam evitar a quebra do equipamento, como: ajustes e lubrificação, através de um planejamento com intervalos de tempo definidos. Manutenção preditiva — Se baseia no monitoramento constante através de inspeções visuais e analises não destrutiva como: análise de óleo, vibração, temperatura, ruído, liquido penetrante, ultra som e raios-X, Manutenção produtiva total (Total Produciive Maintenance) (tpm) - É o tipo de manutenção onde o operador realiza inspeções e auxiliar o pessoal de manulenção em pequenas tarefas a fim de eliminar alguns defeitos evitando a quebra do equipamento, aumentando o tempo produtivo. À TPM tem como base o trabalho em equipe e a melhoria continua para prevenir quebras. ELEMENTOS DE MÁQUINAS São vários os elementos de máquinas, parém os que o lubrificador trabalha constantemente são; Mancais — São suportes de apoio para o eixo. Ele pode ser: de deslizamento ou de rolamento * Mancais de deslizamento = São Buchas ocas feitas de materiais de menor resistência. * Mancais de rolamento - São constituídos de dois anéis, entre os quais são colocados elementos rolantes. São classificados em função dos seus elementos rolantes. - Rolamento de esfera = Para rotações mais elevadas. - Rolamento de rolo — Para cargas maiores e velocidades menores. - Rolamento de agulha - São rolos de pequeno diâmetro e grande comprimento. Engrenagens - São elementos de contato direto usados para transmitir movimento. Correntes - São elementos com a finalidade de transmitir movimentos. Cabos de aço —- São elementos projetados para suportar cargas e transportá- las. Hastes guias — São elementos com a finalidade de guiar outro elemento ou uma peça EquiPAMENTOS Redutores — São equipamentos com a finalidade de reduzir velocidade e aumentar a força. Bombas — Fazem transferência através da força centrifuga Compressores — Servem para aspirar & comprimir um fluido ou gás Sopradores — Servem para soprar um gás Ventiladores! Exaustores - Servem para puxar um gás ou resfriar um liquido Motor elétrico — Serve para acionar várias tipos de máquinas. INTRODUÇÃO À LUBRIFICAÇÃO ORIGEM DO PETRÓLEO O petróleo é uma substância oleosa encontrada no interior de rochas porosas subterrâneas em estado pastozo. À leoria mais aceita diz que ele se formou ao longo de milhares de anos fruto da decomposição orgânica. Como o petróleo contém grande quantidade de hidrocarbonetos, o passo Inicial é a separação, molecular pelo processo de destilação. Nesse processo, são oblidos vários derivados de acordo com 6 lipo de base que pode ser parafínica, naftênica ou mista. OBTENÇÃO DOS LUBRIFICANTES A obtenção dos óleos lubrificantes é através da destilação a vácuo e completada com mistura adequada de aditivos para se obter a viscosidade correta. A HISTÓRIA DA LUBRIFICAÇÃO Dados histáricos confirmam que há mais de mil anos A.C. o homem já utilizava processos de diminuição de aírito, sem conhecer estes principios, como hoje, são conhecidos por lubrificação. CONCEITOS BÁSICOS ATRITO É a força de resistência que ocorre no deslocamento entre duas peças. O atrito causa vários problemas: aumento da temperatura, desgaste das superfícies, corrosão e formação de sujeiras. São classificados em: Sólido e fluido, Atrito Sólido — ocorre quando há o contato de duas superfícies entre si, É subdividido em: * Atrito de Rolamento — ocorra quando o deslocamento é através da rotação. * Atrito de Deslizamento — ocorre quando uma superfície desliza sobre outra. Atrito Fluido — ocorre quando uma pelicula fluida separando as superfícies. Tribologia - Ciência que estuda o atrito, desgaste e métodos de reduzilo ou eliminá-lo. Lubrificação - Procedimentos utilizados para reduzir o atrito entre as superfícies metálicas. Lubrificar - É a ação de aplicar uma substância entre duas superticies para reduzir o atrito. OBS: Uma boa lubrificação reduz o atrito, controla a temperatura e limpa o equipamento, A lubrificação se classífica em: * Lubrificação Hidrodinâmica — é aquela em que a pelicula se forma devido o movimento das superfícies. * Lubrificação Hidrostática = ocorre quando as superfícies estão imóveis formando uma a película espessa. LE fi CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADE Motor | I50 VG | Engrenagens Motor [ISO VG | Engrenagens 250 220 680 50 ao 140 150 460 40 85 w so 140 100 320 30 Bow 50 so 68 20 ow Classificação IS0 A classificação ISO define 18 graus de viscosidade, baseando-se na temperatura de 4OºC, por ser próxima a temperatura usual da aplicação dos lubrificantes. Os óleos automotivos possuem padronização da SAE dos EUA, baseando-se em temperaturas na faixa de operação normal desses lubrificantes (100 “C). TABELA ISO DE VISCOSIDADE - |S0 3448 LIMITES DA VISCOSIDADE LIMITES DA VISCOSIDADE 180 Grau DE CINEMÁTICA ISO Gray DE CINEMÁTICA VEEGEIDADE: MIN, MÉDIA max | VISCOSIDADE MIN, MÉDIA MAX I50 VGZ 1.58 2.20 242 | IS0VG6B 61.20 65.00 TA.BO ISO VG3 2.88 3.20 3.52 | I80 VG 100 90.00 100.00 110.00 IB0VvG 5 414 4.60 5.06 | ISO VG 150 135.00 150.00 165.00 IsovE? 612 E.8o TAB | |80 VG 220 198.00 220.00 242.00 150 VG 40 10.00 10.00 11,00 | ISO VG 320 288.00 320.00 352.00 I50 VG 15 13.50 15.00 15.50 | ISO VG 460 “414.00 450.00 506.00 Is0 VG 22 19.80 22.00 24.20 | 50 VG 680 612.00 680.00 748.00 50 VG 32 28.80 32.00 35.20 | IS0 VG 1000 900.00 1000.00 1000.00 I50 VG 46 41.40 46.00 50.60 | ISOVG 1500 1350.00 1500.00 1650.00 Índice de viscosidade - medida comumente usada na mudança de viscosidade com relação à temperatura. Quando maior for o índice de viscosidade, menor é a mudança relativa da viscosidade com a temperatura. Ponto de fulgor — é a temperatura em que um dleo inflama pór 5 segundos em contato com uma chama. Ponto de combustão — é a temperatura que o óleo fica queimado por mais de 5 segundos. Ponto de fluldez — é temperatura em que um óleo, ao ser esfriado, delxa de escoar Ilvremente, Ponto de fluxão - é a temperatura mais baixa a que um determinado óleo é capaz de se manter fluído. Dispersão - é a qualidade que permite ao óleo evitar as acumulações dos resíduos insolúveis. Demusiblidade - Capacidade que um óleo lubrificante possui em separar-se da água Emulsibilidade - Capacidade que um óleo lubrificante possui em se misturar com a água Libertação do ar - Propriedade que apresenta um óleo para eliminar o ar dentro do seu interior. ADITIVOS São agentes químicos que incorporados a um lubrificante, modificam suas caracteristicas técnicas melhorando seu desempenho e “performance” para diversos trabalhos. CLASSIFICAÇÃO DOS ADITIVOS: Detergente « Dispersante - São agentes químicos adicionados a óleos para motores de combustão intema, com a finalidade de limpar e manter em suspensão, a fuligem formada pela queima incompleta do combustivel e 05 produtos de oxidação do óleo. Anti-Oxidante - São agentes químicos que retardam oxidação do óleo. Anti-corrosivo - São agentes químicos que protegem as partes metálicas da ação corrosiva dos ácidos provenientes da oxidação do óleo. Anti-ferrugem « Impedir a ação do oxigênio e da umidade sobre os metais Anti-espumante - Faz com que as pequenas bolhas se juntam e se desfaçam na superficie. Extrema pressão - (EP) — São compostos contendo fósforo, enxofre e cloro que reagem com a superficie do metal, formando lubrificantes sólidos. O calor provoca a reação quimica que libera os compostos. Anti-dosgaste - São semelhantes aos de extrema pressão, tendo porém ação mais branda. Abaixador do ponto de fluidez - Estes aditivos têm a finalidade de envolver a estrutura enquanto a temperatura vai baixando, evitando que eles aumentem e se agrupem, o que impediriam a circulação do óleo. Inibidores de corrosão — Estes aditivos evitam que agentes corrosivos ataquem as superfícies metálicas. Aumentadores do Índice de Viscosidade — estes aditivos reduzem a variação de viscosidade, Emulstonantes — Este aditivo facilita a emulsão (mistura) do óleo na água. Antigotejante — Estes adilivos aumentam a adesividade, ou seja, a aderência do lubrificante. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DOS ÓLEOS NOS EQUIPAMENTOS Sistemas hidráulicos O óleo hidráulico, como é chamado, além de sua função principal como transmissor de força, deve lubrificar os componentes do sistema hidráulico, possuindo condições anti-desgaste, antioxidante, antiferrugam e antiespumante, Turbinas Os óleos de turbina devem ter viscosidade adequada, resistência à oxidação e formação de borra, prevenção contra ferrugem, resistência à formação de espuma e fácil separação da água Redutores industriais (engrenagens) Seus óleos são formulados com aditivos de extrema pressão aço ! aço. Apresentam estabilidade térmica, possuem inibidor de espuma, características antidesgastante e não corrosiva, além de excelente capacidade de separação da água, Gulas e barramentos Esses dleos são formulados a partir de básicos selecionados, enriquecidos com agentes de oleosidade, extrema pressão e adesividade, proteger as partes contra ferrugem. Óleos isolantes Os transformadores utilizam um fluido que além de ser isolante, deve também permitir boa troca de calor com o ambiente. Além dessas características devem possuir estabilidade quimica, alto ponto de fluidez, ausência de ácidos orgânicos e enxofre corrosivo, ou outros contaminantes que possam afetar 05 materiais usados nos transformadores. Óleos para compressores de refrigeração A principal caracteristica é o baixissimo ponto de fluidez. Óleos minerais naftenicos e alguns óleos sintéticos eiou semi sintéticos têm essas caracteristicas Bombas de vácuo Precisam apresentar elevada pressão de vapor, para evitar que 05 seus vapores leves sejam evaporados em serviço. Compressores Óleos de compressores em geral possui apenas antioxidantes e anti-corrosivos. Se quiser é possivel usar um mesmo óleo para compressores e para engrenagens industriais, desde que a viscosidade atenda Bos dois equipamentos. Sistemas pneumáticos Óleos para sistemas pneumáticos necessitam apenas de um aditivo anti-desgaste que em geral atende a aplicação. TABELA DE CONSISTÊNCIA; Consistância | rrabalhada (em dorso Trabalhada 0,10 mm) (em 0,10 mm) 000 Fluida daG-4TS Z Consistência média 265-295 Do Fluida 400-430 3 Consistência média 220-250 0 | Semi-fiuida 355-385 4 Consistância média 175-205 1 Semi - Íluicda 310340 506 Maior Consistência 130-160 COMPOSIÇÕES BETUMINOSAS São formuladas à base de asfalto com óleos ou solventes. São indicadas para engrenagens grandes. (atualmente já não é vantagem sua utilização devido a dificuldade de descarte, o que compromete o meio ambiente.) MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO A lubrificação pode ser realizada por parda total ou com reaprovollamento (selado). Lubrificação com perda total A lubrificação com perda total é aquela em que o lubrificante é utilizado uma única vez. DisPoSITIVOS PARA LUBRIFICAÇÃO POR PERDA TOTAL A almotolia e a bomba de óleo - Iubrificam pontos de óleo, com apenas algumas gotas de óleo. O pincel e a espátula - lubrificam os pontos abertos com graxa. Pistolas graxeiras - lubrificam os pontos com graxa através de pinos graxeiros ou alemites. Copos conta gota - lubrificam os pontos com o óleo gota a gota. Lubrificador por névoa - lubrificam os pontos com uma fina camada de óleo, semelhante a um gás, atingindo todas as superfícies, contudo, ele é poluente devido à parcela de névoa que escapa. Lubrificador hidrostático - É usado para a lubrificação dos cilindros e órgãos de distribuição das máquinas a vapor. O lubrificador hidrostático introduz o óleo na canalização de abastecimento do vapor, O vapor ao passar pela canalização pulveriza o óleo sobre as superfícies do cilindro. O reservatório fica também ligado ao encanamento, O mecanismo funciona com um pulverizador (venturi) que produz a névoa, Mancais com cavidado « Esses mancais trabalham em altas temperaturas, possuem cavidades nas quais é aplicada a graxa de bloco que ficam livres na cavidade, pois seu tamanho é ligeiramente menor que a cavidade. O calor do atrito das superfícies em contato (graxa e eixo) amolece a graxa e lubrifica o mancal, Lubrificação centralizada - É um sistema de lubrificação para graxa ou óleo, com a finalidade de lubrificar um elevado número de pontos, a partir de um distribuidor central. O sistema centralizado divide-se em três tipos: Linha simples - usado em máquinas de pequeno e médio porte. Linha dupla - Esse sistema dispõe de duas linhas principais, o sistema pode ser operado manual ou automaticamente, À ligação entre os dosadores e a linha principal é do tipo paralelo. Slstema progressivo - Consiste em uma bomba unida a um número variável de dosadores interligados. No sistema progressivo, os pistões encontram-se sempre na linha principal, ou seja, a ligação é feita em série. Copos graxelros, a graxa é forçada para dentro do mancal pelo aparafusamento da tampa do copo (tipo stauffer) ou pelo giro da alavanca (Tipo parafuso maritimo). Lubrificador mecânico - é um dispositivo que consiste de um reservatório de óleo e várias unidades de bombeamento individuais, que fornecem óleo, sob pressão, para os pontos de aplicação. Lubrificador de linha - serve para misturar o óleo ao ar comprimido, a fim de lubrificar as máquinas. LUBRIFICAÇÃO COM REAPROVEITAMENTO OU SISTEMA SELADO Nesse sistema o óleo lubrifica os componentes por várias vezes. Por não haver perdas, após certo tempo é necessário trocar o óleo, uma vez que os aditivos perdem sua eficiência, SISTEMA PARA LUBRIFICAÇÃO COM REAPROVEITAMENTO Lubrificador de nivel constante - O dispositivo constitui-se de dois reservatórios interligados. O primeiro é o alimentador transparente. O segundo é o reservatório, quando o nível do segundo reservatório baixa, o ar impulsiona o óleo do primeiro reservatório para o segundo, restabelecendo o nível, Lubrificação por banho de óleo - Às partes a serem lubrificadas mergulham total ou parcialmente no óleo. A seguir, o excesso de óleo colhido no banho é distribuido para outras partes. À lubrificação por banho é muito usada em caixas de engrenagens & redutores. Sistema circulatório — O lubrificante fica num reservatório, lubrifica as partes e retorna para o reservatório, Pode ser de dois tipos: Sistema circulatório gravidade ou Sistema circulatório por pressão. Sistema circulatório gravidade, o fluido é bambeado para um reservatório superior, e distribuido por gravidade aos pontos de lubrificação. Sistema circulatório por pressão, o óleo é aspirado por uma bomba e lavado aos órgãos em movimento. QUANTIDADE CORRETA DO LUBRIFICANTE A quantidade de lubrificante é muito importante, podemos dizer que o excesso e tão prejudicial quanto à falta. Mancais a graxa - À quantidade de graxa em volume deve ser de 1/2 a 2/3 do volume do mancal vazio, essa quantidade só pode ser realmente execulado se o mancal estiver parado, apenas o rolamento deve estar completamente cheio. O melhar mancal para realização deste serviço é o bipartido, Mancais a óleo - O áleo deve ser suficiente para mergulhar a esfera na posição imediatamente inferior. Redutores e caixas de engrenagens - À quantidade de óleo deve ser suficiente para mergulhar o dente imediatamente inferior da engrenagem inferior. OBS; A melhor maneira de garantir a quantidade correta de óleo da caixa de engrenagens, redutores ou caixa de mancal É sempre garantir nível correto, o óleo deve estar a 74 do visor quando o equipamento estiver parado. Em reservatórios de sistema circulatório ou hidráulico o nível deve ser sempre na marcação máxima do visor, quando o equipamento estiver parado. RELUBRIFICAÇÃO É a necessidade periódica de recolocação de lubrificante, de acordo com a inspeção realizada pelo profissional ou plano de lubrificação. ÓLeos: Completar Nível: Verificar nivel e completar conforme necessidade (vazamentos, consumo ou perda na operação). Trocar: seguir as orientações do plano de lubrificação, quando detectado contaminação pelo profissional ou pela analise ou quando for feito alguma intervenção pelas mecânicos. GRAxAS: Relubrificação: Seguir orientação do plano de lubrificação ou quando houver solicitação pelos mecânicos. Troca: Para mancais sem graxeiros seguir as recomendações do plano de lubrificação ou quando for feito alguma intervenção pelos mecânicos. Lembrar de retirar toda a graxa velha e introduzir a nova pressionando -— a contra os elementos rolantes até que passe de um lado para o ouiro, em seguida bombear graxa no mancal na parte inferior de um lado para o outro e virse versa até que não tem nenhum resíduo de graxa velha, CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO Para se falar no controle, vamos conhecer um pouco sobre a contaminação e os contaminantes. Contaminação é a mislura de um contaminante com o lubrificante. À contaminação pode ser intema ou extema. Contaminação interna — Ocorre quando já esta havendo desgaste em elementos da máquina. Contaminação externa — Ocorre quando há introdução de qualquer material na máquina. DEBS. À contaminação extema pode acontecer durante o complemento do nível de óleo ou quando há algum vazamento no equipamento, pols se hã espaço para a saida do óleo há condição de entrada de um contaminante, Contaminante é qualquer material que se mistura ao lubrificante que possa causar danos ao equipamento. Existem trás tipos de contaminantes: Sólido, Liquido e Gasoso. Contaminante sólido — São partículas de areia, cavacos do material dos elementos da máquina ou material proveniente do processo produtivo. Contaminante liquido — À água, o produto liquido que esta sendo produzido ou transportando ou outro tipo de óleo que não seja compativel com o óleo lubrificante do equipamento. Contaminante gasoso — O ar atmosférico com umidade ou qualquer gás que se misture com o óleo lubrificante. As graxas são mais dificeis de distribuir. É desaconselhável retira-la do vasilhame com pedaços de madeira, usar sempre uma espátula, O LUBRIFICADOR O homem-chave de toda a lubrificação é O LUBRIFICADOR, antigamente tratava-se de um profissional extremamente desvalorizado. Até pouco tempo, o lubrificador era aquele profissional considerado o faxineiro esforçado ou o mecânico que não deu certo. Felizmente este quadro está mudando, pois hoje o lubrificador é considerado peça chave nas estruturas de manutenção que têm enfoque proafivo. Atualmente há orgãos internacionais (ICML) e nacionais (Abraman e Nória Brasil) que já estão certificando profissionais com um perfil diferenciado, valorizando esses profissionais. À necessidade de ulilizar um profissional de lubrificação ou não vem da consciência que a empresa ou pessoas responsável pela manulenção, tem sobre Iub ando à conse AGES nto a 2 manute ORIGEM DO LUBRIFICADOR Até pouco tempo, o lubrificador era um faxineiro, um aposentado ou até um vigilante esforçado que atuava colocando óleo ou graxa nos equipamentos, por isso que foi denominado MELOSO ou ENGRAXADOR. Com a revolução industrial e a utilização da manutenção preventiva, passou- se a usar um auxiliar mecânico ou um mecânico que eles acreditavam não servir bem como mecânico para realizar a lubrificação enquanto os outros realizavam as demais intervenções. Com o passar do tempo percebeu- se que só intervir na lubrificação durante a parada do equipamento não estava dando resultado satisfatório, pois os equipamentos que trabalhavam com óleo não estavam tendo a devida atenção e os equipamentos lubrificados à graxa não tinham muito confiabilidade devido aos longos periodos existentes entre uma parada e outra, então resolveu- se utilizar o profissional para que ficasse diariamente verificando o nível de óleo dos equipamentos e verificando caso houvesse ruído aplicar graxa nos equipamentos, desse modo o auxiliar de mecânico passou a ser O MECÂNICO LUBRIFICADOR. Esse profissional após executar inadequadamente os serviços de lubrificação voltavasse para a realização dos serviços mecânicos, porém as falhas continuavam. Com a modernidade percebeu-se que para conseguir a redução das falhas nos equipamentos deveria ter um profissional com conhecimento, determinação e inteiramente atuante nos serviços de lubrificação e que agisse de modo a esta sempre atenta a qualquer anormalidade no equipamento, desse modo passou- se a adotar um profissional qualificado para exercer esse serviço, desse modo nasceu o LUBRIFICADOR INDUSTRIAL. HOJE em dia o lubrificador deve trabalhar não apenas com os olhos, mas também com os ouiros sentidos, ele deve VER, OUVIR E SENTIR O equipamento, além de usar atualmente equipamentos para a realização da rotina preditiva de lubrificação. (verificação da vibração e temperatura). Não é nada fácil ser um bom lubrificador, pois o serviço ganha aspectos diferentes a depender da empresa mesmo profissionais com anos de experiência, as vezes. não conhecem as regras básicas de lubrificação. O LUBRIFICADOR E A MANUTENÇÃO O trabalho do lubrificador esta direcionado totalmente para os três tipos de manutenção conhecidos, pois ele acompanhar diariamente os equipamentos. MANUTENÇÃO PREDITIVA É o primeiro tipo de manutenção que o lubrificador trabalha, pois ele esta sempre verificando os equipamentos que são relubrificávels, ou seja, trabalham com graxa ou óleo, avaliando o nivel de óleo, vazamentos de óleo ou produto, ruido entre outros, Há também a coleta de lubrificante que é feita pelo lubrificador para avaliar o equipamento ou a condição do equipamento ou e do lubrificante, Atualmente já esta utilizando equipamentos para a realização de medições nos equipamentos relubrificáveis, (verificação da vibração com Caneta de Medição e temperatura com PIRÔMETRO). MANUTENÇÃO PREVENTIVA É o terceiro mais não o menos importante tipo de manutenção usado pelo lubrificador, pois irata- se de troca de carga de lubrificante e lubrificação de mancais e rolamentos de acordo com tempo pré determinado no plano de lubrificação. MANUTENÇÃO CORRETIVA É o segundo tipo de manutenção usada pelo lubrificador, pois ao detectar nível de óleo baixo, ele deve imediatamente restabelece o nível, assim também quando for verificado um pequeno ruído em equipamentos que trabalham a graxa ele deve realizar uma pequena relubrificação, ou quando solicitado pela equipe de manutenção mecânica. Também quando detectado pela analise do lubrificante é feita a troca da carga de óleo, PERFIL DO LUBRIFICADOR Um bom lubrificador deve ter conhecimentos e habilidades que lhe permitam discemir entre o que é correio eo que é errado em lubrificação. O bom lubrificador deve: 10 Gostar da profissão, Ser bom observador, ser trabalhador; Ter noção dos lipos de manutenção Gostar de limpeza, manter as dependências do seior sempre limpas, organizadas. Não confiar somente na memória (montar registros escritos) Ter consciência que seu serviço pode ajudar ou prejudicar os outros; Gostar de estudar (ter hábito de ler os manuais dos fabricantes) .... ATITUDES DO LUBRIFICADOR Seguir os procedimentos para a execução dos serviços; Saber quais funções e principais características dos lubrificantes; Saber a forma certa de lubrificar um equipamento; Saber quais lubrificantes são utilizados na empresa, Saber quais 05 efeitos nocivos da mistura de lubrificante; Saber quais as consequências de uma contaminação; Saber qual a relação entre lubrificação e segurança pessoal; Saber quais os Impactos dos lubrificantes no meio ambiente; Não tentar corrigir problemas mecânicos, mudando tipos de lubrificantes; Saber como estocar, manusear e armazenar as embalagens dos lubrificantes; Saber evitar a contaminação, ter sempre consigo graxeiros novos. PROCEDIMENTOS DE SERVIÇOS DO LUBRIFICADOR NOS EQUIPAMENTOS Em sistemas pneumáticos: Garantir que o copo lubrificador esteja sempre cheio, Que esteja com o pescador conectado. Garantir que a regulam esteja correta (dependendo da recomendação do fabricante). Verificar vazamentos Em sistemas hidráulicos: Garantir que o óleo esteja sempre no nível correto, verificar vazamentos e ruídos Sempre que programado coletar a amostra de óleo (para reservatórios grandes) Sempre que programado substituir a carga de óleo Limpar o reservatório e substituir 05 elementos filirantes Em redutores e caixas de engrenagens: Garantir que o óleo esteja sempre no nível certo Verificar vazamentos, ruídos e vibração excessiva Sempre que programado coletar a amostra de óleo (para grandes quantidades) Substituir a carga de óleo de acordo com a programação Cabos de aço Limpar o resíduo do lubrificante antigo com escova metálica Inspecionar e Lubrificá — lo corretamente Acoplamentos de grade elástica Abrir plugs Acoplar em bico da propulsora Lubrificar por um dos plugs até que a graxa sala pelo outro ALGUNS DISPOSITIVOS USADOS PARA A LUBRIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA TRABALHAR COM ÓLEOS Vasilhames de 5 a 20 litros - Para transportes e adição de pequenas e médias quantidades de óleo, vale apena ressaltar que eles devem ser milimetrados para que haja o controle da quantidade colocada nos equipamentos Funis - Usados para auxiliar no abastecimento do óleo. Obs. mente já exi | m funil ri Unidade de transferência - Para grandes quantidades, possui a vantagem de filtrar o óleo. Propulsora pneumática de óleos - Utilizados para quantidade média de óleo Almotolias - Usadas para pequenissima quantidade de óleo Borrifadores - Usadas para lubrificar correntes, OBS: Atualmente já existe graxa em spray para a lubrificação das correntes Propulsora manual de óleo - Substitui o vasilhame e funil em algumas ocasiões Unidade de filtragem - Para grandes quantidades, elimina o custo com troca do óleo. “ Que 550PPM de água no óleo reduzem a vida útil de um rolamento em 70% Que 17ámg de poeira pode contaminar um sistema hidráulico ou um sistema de lubrificação com capacidade de 200 litros de óleo. A graxa perde sua eficiência quando perde 70% do óleo Que 100% das Escolas de Engenharia e Cursos Técnicos Mecânicos não possuem em sua grade, disciplinas que abordem conhecimentos de lubrificação? A graxa à base de litio é hoje a graxa de menor eficiência que existe; não tem estabilidade fisica, nem quimica, ou qualidade para tantas variedades de mancais A fórmula: O= 0,005 x D x B, apresentada em muitas apostilas como certa para calcular o volume de graxa necessário para lubrificar mancais e rolamentos, não é válida, pois, ela ignora regime de operação, tipo de rolamento, tipo de lubrificante, posição de montagem, ambiente de trabalho, condições operacionais, lipo de máquina ete. TERMOS TÉCNICOS ABSORÇÃO ATÔMICA - Técnica de análise química que determina a presença de metais e elementos presentes em óleos lubrificantes Bora - Substância pastosa oriunda da combustão NLGI - National Lubricating Grease Institute (Instituto Nacional de Lubrificação a Graxa) NÚMERO DE NEUTRALIZAÇÃO (TANITEN) - Teste que determina o caráter ácido ou básico de óleos. ABNT - Associação Brasileira Normas Técnicas AGMA - Associação Americana Fabricação Engrenagens SAE - Sociedade dos Engenheiros Automotivos API - Instituto do Petróleo Americano IS0/VG - Norma referente ao grau de viscosidade dos óleos pela Organização Internacional de Padronização SSU - Viscosidade Saybolt Universal SSF - Viscosidade Saybolt Fural cSt- Viscosidade Cinemática (CENTISTOKES) Ri - Viscosidade Redwod ASTM - Descrição do óleo básico estabelece métodos de ensaio e limites de desempenho. I50 4406 Norma refere - se ao nível padrão de limpeza óleos pela Organização Internacional de Padronização REFERÊNCIAS MOURA, R. 5. C. CARRETEIRO, R. P. Lubrificantes e Lubrificação. Rio de Janeiro: JR Editora Técnica, 1987. RUNGE, P. DUARTE, G. M. Lubrificantes nas Indústrias. São Paulo: LTC, 1980. SAITO, A. Lubrificação. São Paulo: Lubrin, 2000. SAITO, À, O milagre da lubrificação. São Paulo: Lubrin, 2000. 13