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Atividades desenvolvidas na disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Dos conteúdos trabalhados em aula.
Tipologia: Exercícios
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O desenvolvimento de Software Livre e de Código Aberto é considerado uma abertura da caixa-preta porque torna o processo de produção de software mais transparente e acessível. Enquanto o desenvolvimento de software proprietário é frequentemente um processo fechado e controlado por uma única empresa, o desenvolvimento de software livre e de código aberto envolve a colaboração de uma comunidade de desenvolvedores, que podem acessar e modificar o código-fonte do software. Dessa forma, a abertura da caixa-preta se refere à possibilidade de observar e compreender o processo de desenvolvimento de software que antes era opaco, restrito e controlado. Com o software livre e de código aberto, o processo se torna mais aberto, colaborativo e democrático, permitindo a participação de um maior número de pessoas e tornando possível a revisão e melhoria contínua do software. O texto aborda algumas controvérsias implicadas no processo de expansão do coletivo de desenvolvimento de software livre, que culminou na reivindicação da substituição do termo "Software Livre" por "Software de Código Aberto" em 1998. Essa reivindicação foi baseada na defesa da substituição das táticas de divulgação utilizadas pela FSF, de modo a desviar a atenção do discurso predominantemente político/ideológico de Stallman, para ganhar espaço no mercado a partir de uma estratégia de marketing, ou ainda, de um discurso “pragmático”. O ensaio de Eric Raymond "A Catedral e o Bazar" também gerou controvérsias, especialmente em relação à sua crítica ao estilo de desenvolvimento de software livre "catedral", que seria baseado em um planejamento central controlado por um pequeno grupo, em contraposição ao estilo de desenvolvimento "bazar" empregado por Linus Torvalds no desenvolvimento do kernel do Linux. Essas controvérsias geraram reflexões e mudanças na esfera institucional, como a decisão dos executivos da empresa do navegador de internet Navigator de adotar o modelo de código aberto. O autor considera a especificidade do desenvolvimento de Software Livre e de Código Aberto porque esse tipo de desenvolvimento envolve uma comunidade de desenvolvedores que trabalham colaborativamente em projetos de software, tornando o processo mais transparente e aberto. Essa abertura significa que as pessoas interessadas em um projeto de software livre e de código aberto podem acessar o código-fonte, estudá-lo, modificá-lo e distribuí-lo de forma gratuita.
O texto discute a controvérsia sobre o uso de código-fonte aberto ou fechado no desenvolvimento de software. O modelo hegemônico historicamente foi o desenvolvimento de software proprietário, com código-fonte fechado, sendo um exemplo o sistema operacional Windows da Microsoft. No entanto, modelos alternativos baseados em código-fonte aberto, como o software livre e de código aberto, estão se consolidando desde a década de 1980. O texto destaca que esta discussão ainda é relevante hoje em dia. O texto segue discutindo a conceituação do software proprietário. O texto também menciona a importância do contrato de licença de software, que estabelece os direitos e deveres do licenciado, e a distinção entre os modelos de produção e comercialização de softwares, que são estabelecidos a partir do contrato de licença. O texto destaca que a diferença entre softwares livres e proprietários está nos termos do contrato de licença, e não na essência técnica do software em si.
O texto discute o Software Livre/Código Aberto (SL/CA), que é um modelo de desenvolvimento de software baseado na colaboração e na liberdade de acesso ao código-fonte. Ele aborda o fato de que o software não é neutro, mas carregado de enunciados, práticas, experiências, associações, controvérsias, decisões, alianças, disputas, interesses, pessoas, ferramentas, instituições, etc. O texto também destaca a importância da Comunidade de SL/CA, que reabriu a caixa-preta e colocou em discussão a produção da tecnologia e a apropriação privada da informação e do conhecimento, propondo o desenvolvimento compartilhado, a colaboração em rede, a liberdade de usufruir de artefatos que são criados coletivamente. Além disso, o texto aborda a convivência do SL/CA com o software proprietário e destaca a tentativa de inserção no mundo do capital, mesmo que seja de uma maneira "alternativa". O autor também enfatiza que há muitas controvérsias em torno do SL/CA que não foram encerradas, e há muito a ser explorado e discutido por estudiosos de vários campos do conhecimento, incluindo questões de propriedade intelectual, direitos autorais, formas de produção, relações de trabalho, sociabilidades virtuais, formação de comunidade, redes sociais, etc. Por fim, o texto conclui que o SL/CA é um universo de significações que reafirma o quão a tecnologia não é neutra e que há muito o que ser enunciado, construído e traduzido nesse terreno.