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Impacto da Hidrelétrica de Belo Monte no Controle da Malária na Amazônia, Esquemas de Bioquímica

Atividades da Semana - TIC - Medicina - FADEP - 2023

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 07/04/2023

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rodrigo-luiz-dias 🇧🇷

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Acadêmico: Rodrigo Luiz Amaro Dias
Curso: Medicina | 3º Período
Data: 06/03/2023
TIC: Grandes Obras na Amazônia
1. Qual foi o impacto da ações estratégicas no controle da malária nos municípios impactados pela
construção da Hidrelétrica de Belo Monte?
A construção da Hidrelétrica de Belo Monte gerou grandes impactos ambientais que afetaram de maneira
direta a população residente nos municípios da região, principalmente no que tange a incidência de doenças
infecciosas. Nesse sentido, a malária poderia ser disseminada na região da Hidrelétrica de Belo Monte, uma
vez que espécies de mosquitos vetores estavam presentes e parasitas da malária, principalmente Plasmodium
vivax e Plasmodium falciparum, circulavam entre a população humana.
Para controle da malária foram disponibilizados recursos para o diagnóstico e tratamento precoce, além do
uso de mosquiteiros impregnados por pesticidas de longa ação. As medidas e estratégias aplicadas foram
bastante eficazes no controle da malária. Os principais impactos dessas ações foram:
1) Diminuição do número de internações: O número de internações hospitalares por malária diminuiu 80%
no período de 2011 à 2015.
2) Infraestrutura para diagnóstico e melhoria no acesso ao tratamento: A porcentagem média de
tratamento da malária em 48 horas após o início dos primeiros sintomas aumentou de 47,2% em 2011 para
89,3% em 2015. Além disso, diminuição do tempo de acesso ao diagnóstico e tratamento e a realização de
exames de hematoscopia nos poucos municípios com transmissão persistente da doença possibilitaram a
rápida interrupção do foco de infecção, principalmente pela detecção e tratamento de pacientes assintomáticos.
3) Redução do número de casos novos (incidência): Entre 2011 e 2015, a incidência de malária no Pará
caiu de 116.105 casos em 2011 para 9.583 em 2015 (redução de 91,7%).
4) Redução do número de óbitos pela doença: Municípios como Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador
José Porfírio e Vitória do Xingu, que foram afetados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte não
tiveram registro de óbitos entre 2011 e 2015.
Fonte: SIVEP-Malária
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Acadêmico: Rodrigo Luiz Amaro Dias Curso: Medicina | 3 º Período Data: 06/03/ TIC: Grandes Obras na Amazônia

1. Qual foi o impacto da ações estratégicas no controle da malária nos municípios impactados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte? A construção da Hidrelétrica de Belo Monte gerou grandes impactos ambientais que afetaram de maneira direta a população residente nos municípios da região, principalmente no que tange a incidência de doenças infecciosas. Nesse sentido, a malária poderia ser disseminada na região da Hidrelétrica de Belo Monte, uma vez que espécies de mosquitos vetores estavam presentes e parasitas da malária, principalmente Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum , circulavam entre a população humana. Para controle da malária foram disponibilizados recursos para o diagnóstico e tratamento precoce, além do uso de mosquiteiros impregnados por pesticidas de longa ação. As medidas e estratégias aplicadas foram bastante eficazes no controle da malária. Os principais impactos dessas ações foram: 1) Diminuição do número de internações: O número de internações hospitalares por malária diminuiu 80% no período de 2011 à 2015. 2) Infraestrutura para diagnóstico e melhoria no acesso ao tratamento: A porcentagem média de tratamento da malária em 48 horas após o início dos primeiros sintomas aumentou de 47,2% em 2011 para 89,3% em 2015. Além disso, diminuição do tempo de acesso ao diagnóstico e tratamento e a realização de exames de hematoscopia nos poucos municípios com transmissão persistente da doença possibilitaram a rápida interrupção do foco de infecção, principalmente pela detecção e tratamento de pacientes assintomáticos. 3) Redução do número de casos novos (incidência): Entre 2011 e 2015, a incidência de malária no Pará caiu de 116.105 casos em 2011 para 9.583 em 2015 (redução de 91,7%). 4) Redução do número de óbitos pela doença: Municípios como Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, que foram afetados pela construção da Hidrelétrica de Belo Monte não tiveram registro de óbitos entre 2011 e 2015. Fonte: SIVEP-Malária

5) Controle do vetor: Observou-se, com as ações empregadas, uma diminuição da densidade do vetor. Referência Bibliográfica: LADISLAU, J. L. B.; et al. Malaria control in area of hydroelectric construction on the Amazonian ecosystem can succeed? Rev Pan-Amaz Saude , Ananindeua, v. 7 , p. 115 - 122, dez., 2016. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232016000500115&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 06 de março de 2023.